sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Embora meus sonhos não sejam o que parecem

Enquanto espero o cara que vai arrumar a infiltração da Rachelvis e que já está uma hora atrasado, por que não um post com os sonhos ultra bizarros que venho tendo?

Ontem mesmo quase tive um sonho lúcido. Digo quase porque embora tenha afirmado em voz alta no sonho que estava sonhando, não consegui controlar muita coisa. Eu estava na universidade do pão de queijo, sendo que quem está na cidade é a Rachelvis. Bem, tento ligar para o 40>o, mas ele não atende. Daí ligo para o tio Dos Santos, e falo pra ele que estou sonhando. Mas nem em sonhos ele me leva a sério. Então fui para um metrô (tenho sonhado bastante com metrôs) e fiquei correndo e gritando na estação, afinal, era um sonho. Na hora de sentar todos os bancos ficaram muito pequenos, e eu acabei tendo que sentar em dois.
Corta para a casa do meu tio aqui na cidade dos ventos, que na verdade não é a casa dele.Eu e minha mãe estamos hospedadas há um tempo, mas mamãe não quer dormir na outra cama do meu quarto, ela disse que prefere a sala. Ela leva minhas roupas sujas de lá, inclusive uma calcinha com um absorvente, que horror. Saio com ela para regar as plantas da minha tia, que na verdade estão no quintal da cidade sanduíche. Tem um bicho gelatinoso e meio coelho meio rato entre as plantas, e ele parece gostar de mim e me seguir para a sala. Daí eu tenho um ataque, como se fosse uma barata atrás de mim e a dona, que parece morar com meus tios mas não é minha prima, fica chamando ele para eu poder sair. Corta para a cena final de um filme asiático. A mãe que abandonou a criança está arrependida, e é o momento de reencontrá-lo. Ele está parado na chuva, depois que a família do marido rico dessa mãe humilhou a criança. Ela abre a porta do carro e a criança entra, final feliz. Corta para todos na piscina, incluindo meus amigos da faculdade. Tem também vários peixes na piscina, e eu comento com o Herr Rennó que odeio a humanidade, mas prefiro pessoas a peixes nadando comigo.
O infeliz ainda não chegou, então dá mais tempo para eu falar que a minha psicóloga achou alguém que revisa textos acadêmicos e essa moça disse que dava para ver no meu texto que faltou orientação. Então aeee, não desisti, tô fazendo, ficando em solia, fazendo, solia, solia,escrevendo, solia. Mais detalhes... em breve.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Eu te conheço, você me dá nos nervos

Vamos começar o post com as boas novas da maratona dos casamentos. Talvez vocês não saibam, mas domingo casaram a A-lien e o Sephirot e meus primos que namoram há dez anos, um na cidade sanduíche e outro na cidade cinzenta, e eu e minha irmã comparecemos aos dois.
O primeiro casamento, na cidade sanduíche, era às 9h e o MCDM ia nos levar de carro mesmo sem saber o caminho. Apesar de uma bronca da Luty por eu ter impresso os mapas na versão texto e não na versão mapa conseguimos chegar com antecedência. O dia estava fresquinho, mas ficaram reclamando de estar muito frio. Bem, ventando estava, tanto que uma hora o vestido da noiva subiu, hihihi. Caham. Eu, Luty e Funny fomos madrinhas chiquérrimas e aguardamos sentadas e jogamos bolha de sabão no casal. A-lien entrou ao som de Yume no Naka e e Accidentally in love, belíssima com seu vestido retrô anos 60 meets gothic lolita meets sapato rosa. O pastor era uma mistura de jornalista com livro de autoajuda e eu quase dormi, mas até que foi rápido. Na verdade tudo foi rápido demais. Quando nos demos conta, já era hora de ir embora :(((((((((((((((((((! Só deu tempo de ve-los dançando a valsa ensaiada com passos de bon odori e o buquê, que a Luty não pegou ohohohohoho! Bem, fomos pra casa e o plano era papis nos levar ao aerporto da Prainha, só que obviamente ele esqueceu e não atendeu o telefone e queria almoçar antes de nos levar. Chegamos com meia hora de antecedência ao aeroporto, que não é tão longe, e me decepcionou um pouco porque imaginava aeroportos como coisas enoooormes cheias de gente chique com mala de rodinha. O avião não era tão apertado e eu senti um frio na barriga subindo e descendo. Só não deu pra dormir porque a viagem foi super curta.
Já na cidade cinzenta, almoçamos salgadinhos do restaurante dos 28 minutos e de lá para a igreja onde meu primo ia casar. A cerimônia não teve nada de interessante além da mamis com formiga na bu falando o tempo todo e querendo atravessar a igreja pra tirar foto. A festa teve salgadinhos bons, especialmente um de catupiry com bacon, e uma janta japonesa(eca) com um filé mignon bizarro empanado em massa folheada. Dancei até cansar e comi os deliciosos docinhos da festa.
E agora vamos para o drama do post e da minha vida. Sexta feira, a caminho da rodoviária, me liga meu orientador, para dizer que meu relatório final foi reprovado e que eu tenho um mês para fazer outro e que se esse for reprovado também terei que pagar a bolsa de volta(na verdade não, porque isso não está no contrato, mas isso não é o mais importante). Ele ia mandar por correio o parecer, mas eu disse que ia viajar, e ficou por isso. Depois ele mandou um e-mail falando que eu não me preocupava, e que eu tinha que ter consciência disso e eu só respondi que tinha dois casamentos e precisava viajar. Falei com o Herr Rennó e ele disse que eu não deveria ter ido ao casamento, porque eu preciso gastar todo meu tempo melhorando o texto que tá horrível e a vida adulta é feita de escolhas assim. Aí fiquei com vontade de desistir, porque nem pensei em não ir aos casamentos, não nasci pra vida acadêmica, só quero traduzir a vida toda não importa se pra isso terei que trabalhar numa coisa chata oito horas por dia. Essa pressão tá me deixando louca, e eu não consigo ver o apoio dos outros como um apoio porque todo mundo me acha tão inteligente e espera tanto de mim e eu estou desapontando a todos não sabendo fazer isso direito.Mas também não quero desistir agora e olhar pra trás depois e me lamentar porque eu não tentei fazer nada difícil nessa vida e sou fraca e covarde, além de incompetente e irresponsável. Só tenho vontade de chorar e comer chocolate, embora comer chocolate não tenha me deixado mais feliz. A casa tá suja, eu não tenho tomado banho e eu me odeio por ter consciência dos problemas mas não efetivamente a vontade de fazer alguma coisa. Mimimimimi mimimi mimimimimimi. Vou dormir que ganho mais (ou não, caso sonhe com professores me perguntando porque não vou fazer doutorado).

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Todos os seus sonhos estão a caminho.

Olá para você que comprou um chocolate sem açúcar para a irmã diabética e comeu tudo num momento de desespero só para depois cagar até o cu fazer bico. Melhor que isso só ficar resfriada e menstruada para dois casamentos, ou ter o e-mail mandando spam a todos, ou ter o relatório final de mestrado rejeitado. Ou tudo isso junto.

MASPORÉMCONTUDOENTRETANTO, passei da fase de ficar reclamando da vida(aham, senta lá), então vou contar alguns sonhos muito loucos que eu tive esses dias.
Num deles eu estava andando a pé até a unipunk pela avenida um, caminho que eu fazia quando ainda morava na república. Daí eu percebia que eu estava com dois bichos de pelúcia embaixo da blusa, e não podia aparecer assim lá. Parei na banca para comprar um jornal e pedir uma sacola(ia jogar o jornal fora e colocar os bichinhos na sacola), mas a vendedora disse que não tinha o jornal do dia e me ofereceu uma revista que tinha uma prima minha e duas tias, incluindo a tia que morreu em 2003. Daí eu acordei. E contei pra minha irmã sobre o sonho muito estranho que eu tive, com a nossa prima numa revista contando histórias da família e... eu acordei de novo. Estava na minha cama daqui e era 4 da manhã. Foi a primeira vez que duvidei da realidade.
Em outro sonho, meu pai tinha uma habilidade ninja de descobrir quem estava 'se transformando' em um zumbi, ou algo do mal. Essas pessoas tinham um troço amarelo no olho, e quando meu pai as encontrava, falava em voz alta e um monte de gente ia atrás deles. Corta pra eu, meu pai e um aleatório numa mesa dessas de bar. Eu vi nos olhos do aleatório a tal sombra amarela, e ele disse que tomava um remédio para combater os sintomas, e que meu pai e eu estávamos com isso também, e eu respondi que podia tomar esse remédio também. E os outros que tinham sido pegos? Bem, sem explicação. Na mesma noite, estavam dois caras praticamente iguais em uma espécie de calabouço. Era tipo o hellraiser mas sem os arames no rosto. O do bem estava meio preso, mas aí começou a desaparecer numa fumaça, e o do mal foi atrás. Quando ele entrou na fumaça ele começou a ver tudo duplicado. E quanto mais ele andava mais multiplicavam as coisas. Ele tinha um canivete na mão, e uma hora começou a chover canivetes nele(haaaaa) e a cortar a pele e os músculos e doía e ele continuava andando, até ele se tornar algo assustador e conseguir sair e se reconstruir e xingar o cara do bem.
Tem mais sonho mas esqueci? Bem, daí que depois de semana passada fiquei devendo uma explicação pro orientador né, e com a ajuda do Herr Rennó consegui escrever tudo que precisava falar e até treinei em casa. Fui falar com ele e o que ele diz? Que pelo lado pessoal ele gostou de eu ter essa iniciativa, mas pelo lado profissional foda-se, vamos trabalhar. O tio dos Santos disse que eu não deveria resumir as coisas(será que é por isso que escrevo mal?), então digo com as palavras do ómi que 'não adianta ficar procurando justificativas a posteriori, precisa melhorar o texto agora' porque afinal, COMO ASSIM EU TINHA MEDO DELE QUE SEMPRE FOI TÃO ABERTO NÃO É MESMO. Bem, na hora de trabalhar eu travei e chorei, mas isso fica pra outro post.