Deixe as nuvens tempestuosas expulsarem todos do lugar

E hoje, no maravilhoso diário de bordo da minha pessoa, fatos menos repugnantes.
Anteontem assisti ao Laranja Mecânica, um dos filmes famosões que eu nunca tinha visto. Infelizmente, sabe se lá porque, a legenda aparecia dois segundos antes das falas, o que, se não atrapalhou, pelo menos foi incômodo. Além disso, na segunda metade do filme a legenda acabou e eu não consegui carregar a segunda(@_@) e tive que acompanhar pelo script. Mas enfim, é um filme muito interessante sobre behaviorismo e a violência na sociedade &c, &c. A Luty tinha dito que era nojento, a Alegre disse que tinha medo e muita gente dizia que era um clááássico imperdível. Achei um filme bom sim, afinal, é do Kubrick, mas não entraria na lista dos meus favoritos, apesar do tema social e das cores.
E ontem terminei de ler A Guerra Contra os Fracos, de Edwin Black, recomendado pelo prof Bobby Ro. O tema principal é a eugenia, pseudo-ciência que deu origem à genética. Fala desde o seu início, e a formulação do termo por Galton até os dias de hoje e o controle genético previsto para dias não tão distantes. Todos Muitos Alguns de vocês devem associar eugenia ao que Hitler planejava fazer na Europa(e no mundo) e sim, estão certos! É isso mesmo. Mas o livro, em suas 700 páginas(mais umas cento e poucas de notas) descreve tudo o que foi feito para incentivar as pesquisas dos caras, a ligação com os eua(que é o berço da eugenia) e detalha as ações de alguns indivíduos. Os tios da eugenia dos eua diziam, misturando Mendel e Darwin de um jeito estranho, que a questão de sobrevivência no mundo era só uma questão de genética: por exemplo, se as pessoas morriam de tuberculose, era porque tinham genes(usavam outro nome, mas era isso) fracos. E, é claro, dos dois principais líderes um teve o filho que morreu de tuberculose e o outro tinha epilepsia(o que, para eles, era muito grave). Eles pregavam tudo o que o nazismo executou na segunda guerra: câmaras de gás, esterilizações, enfim, o extermínio do incapaz, o qual, para eles, era principalmente os não-nórdicos. Livro muuuuito interessante para interessados em história mundial e bioética.
É, e por hoje é só pessoal!