Olá pra você cuja vizinha tem a cara de pau de deixar o despertador ligado de domingo às 6 da manhã e ainda apertando 'soneca' até às 8h.
domingo, 12 de setembro de 2010
Lá na rua tem violência e nenhum lugar pra pendurar as roupas
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sexta-feira, 30 de julho de 2010
Sonhei que corríamos de flechas fulgurantes

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quarta-feira, 16 de junho de 2010
Talvez eu possa convencer o tempo a ir mais devagar, me dando mais tempo para virar adulta
Daí que eu tava na fossa, me sentindo a gorda que todos apontam na rua e riem. Nas ruas do centro, voltando pra casa, ouvi alguém falar 'gordinha!' quando na verdade estavam chamando o guardinha perto de mim. Paranoia, a gente vê por aqui. Daí uma pessoa X me contou uma coisa que eu meio que esperava mas não queria que acontecesse, na verdade eu queria justamente o oposto. Como a pessoa X me pediu segredo de Estado, não posso contar aos leitores do blog, mas bem que eu tava com vontade ascfhdsiufh7833qer3jdeoiwsdcvh0rt34qrfwhbefnclsouhfgbh!!!!
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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Esconda qualquer traço de tristeza
Olá pra você que entra no blog pelo iPhone, pessoa rica e chique ou pobre com dívidas, quando puder deixe um comentário só para eu saber quem é porque tenho fixação anal e quero ter controle de tudo na minha vida.
Cá estou eu de volta, não porque coisas emocionantes tenham acontecido, mas porque estou enrolando para não estudar. Na cidade sanduíche, mamis está quaaaase lá, mas ainda tem um mês para se recuperar. A situação é bem tensa, e cada um lida de um jeito. Mamis tem estado emotiva, quase chorou pensando que não ia me ver envelhecer e chorou se perguntando porque tinha que passar por esse sofrimento. Papis transforma sua insegurança em nervosismo. Eu tenho que ser paciente e racional, quando na verdade, como vocês sabem, sou uma menininha chorona. Pelo menos eu tenho comida. E o blog. Não tenho mais mahjong nem tetris, porque meu pulso decidiu de vez que está de mal comigo.
Hoje fui à fisioterapia da unipunk, mas essa primeira sessão não teve nada de exercício. Não vou nem comentar que o rapaz já me chamou de gorda e vagabunda, falando que na próxima eu ia fazer X e Y, e poderia até fazer um pouco de bicicleta ergométrica, já que eu tinha tempo disponível. Mas hoje foi só um aparelho estranho de ondas curtas que supostamente ativam o metabolismo e fazem esquentar onde está inflamado.
Terminei de ler 'Cem Anos de Solidão', do Gabriel Garcia Marquez. O violinista disse que o livro era como essas sabrinas da vida, mas comprei porque era da edição de capa bonita da academia real espanhola, como o don quijote que eu já falei no blog em(google) março de 2007. Enfim, o livro narra a história da família Buendía, fundadora de um povoado e cheia das tragédias. Além de muito drama o livro é de realismo fantástico, então há fantasmas, pragas, pessoas ascendendo aos céus, &c. São sete gerações com nomes que se repetem, ainda bem que tem uma árvore genealógica no livro. Eu fui lendo achando que era só um relato descritivo de uma família com muita tragédia e sexo, mas até que o final fantástico dá um sentido ao livro. Recomendo, mas não muito, porque o livro não vai mudar sua vida, mas dá vontade de ficar lendo e saber o que acontece com todos.
Volto com mais mimimi em breve, aguardem.
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Quem sabe se é constante
Bom, só não cansei mais de reclamar sobre a minha vida do que da falta de comentários do blog apesar de saber que as pessoas leram, mas mesmo assim preciso postar, assim, de mim para eu mesma.
Vim para a cidade sanduíche para acompanhar a cirurgia de remoção de cisto do pé da minha mãe, com algumas roupas e um livro. Ela já tinha feito uma cirurgia parecida, só que na mão: tinha sido rápida e ela foi pra casa no mesmo dia, ainda sob efeito da anestesia. Então fomos eu e papis para o hospital, para uma cirurgia que ia começar às 7h. Deitamos em duas espreguiçadeiras e nem vimos o tempo passar. Minha irmã ficou ligando para perguntar da cirurgia, e a gente lá, morrendo de sono, sem se tocar. Lá pelo meiodia fui me informar e uma enfermeira disse que ainda estava em cirurgia. Às 14h passei por lá de novo e dessa vez disseram que ela estava acordando da anestesia. Minha mãe chegou no quarto lá pelas 15h, e passou o dia vomitando o que comia, devido a medicação. Na manhã seguinte o médico fez uma visita e disse que na verdade a cirurgia não foi só remoção do cisto, que ocupou metade de um osso e que ocasionou um enxerto de um osso perto do joelho. A culpa toda é de uma tendinite que ela tem há anos e nunca cuidou, logo, ferrou esse tendão e mais outros dois do pé, e a cirugia acabou mexendo em nervo e artéria também. Ela saiu do hospital em alguns dias, porque continuou vomitando até cortarem quase todos os remédios. Pausa no relato dramático para comentar sobre o que fiz enquanto ficava com minha mãe no hospital vendo a dormir e vomitar. Comer comida de hospital é fácil para quem tem anos de bandejão, e dormir em espreguiçadeira também, para quem dorme até em ford ka. Enquanto minha mãe dormia, terminei de ler As You Like It, comédia de Shakespeare, que deve ser famosa mais provavelmente por causa do discurso 'all the world's a stage'(que na verdade era o lema da companhia de teatro dele, e como todos sabemos é uma expressão famosa desde os tempos de Luciano). Aliás, o personagem melancólico é o melhor, o enredo da moça cujo rei perde o reino e se veste de homem e encontra quem a ama é meio blah. Também terminei de ler A Montanha Mágica, de Thomas Mann, sobre um rapaz que vai visitar seu primo doente em uma estância nas montanhas e acaba ficando por lá, aprendendo sobre psicanálise da doença, biologia e muita discussão filosófica humanista/medievalista. Achei o fim bem triste, e mais triste ainda é ler no hospital confortavelmente deitada em uma espreguiçadeira. Rolou toda uma identificação com o Hans Castorp, além do fato de estar fazendo companhia a alguém no hospital, também sinto que minha falta de decisão na vida é disputada por Settembrini(Herr Rennó e Mlle Torlay) e Nafta(tio Dos Santos).
Voltando ao relato dramático, fomos alugar cadeira de rodas. Já em casa, esse domicílio gigante e imensamente confortável, a cadeira mal passa pelas portas, e em alguns cômodos nem entra. Já tiramos várias lascas das paredes e toda hora minha mãe faz cara de preocupação porque acha que estamos estragando a cadeira alugada. Também somos muito bons em serviços domésticos: sempre tem louça na pia, ninguém está passando roupas e o arroz fica sem tempero. Um dia, de troco, provavelmente, minha mãe viu uma mosca no peru e disse que se quiséssemos continuar comendo tudo bem, mas ela não queria mais. No dia seguinte, larvas infestavam a carne no prato do meu pai(ECA). Agora minha mãe está aceitando alguma faxineira/cuidadora ou qualquer coisa assim, mas já chamamos três e todas estão nos enrolando? Como diria minha mãe, na minha época as pessoas gostavam de trabalhar. Bem, é isso, minha vida não tem sido muito além de ver se mamãe precisa de alguma coisa + ficar brava porque ela quer fazer as coisas sozinha + coisas de casa + internet no tempo livre ao invés de estudar.
Bem, comprei(er, meu pai me comprou) um celular novo estilo pobre querendo ser rico, que tira foto e toca música, já que meu velhinho voltará para a verdadeira dona(a chelvis) e um par de tênis com detalhes em lilás. E é só. Volto com mais histórias cheias de suspiros, angústia e dores quando alguém comentar OUVIRAM?
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terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Decore os salões com ramos de Ilex
Daí que hoje estou resfriada, menstruada e com estudos mega atrasados. Qual a primeira reação? Ir chorar na cama a tarde toda com um rolo de papel higiênico, é claro! Mas, como vocês sabem, decidi não ser mais uma criança mimada que chora sempre que as coisas não dão certo, e vim postar no blog para ter a ilusão de estar fazendo alguma coisa útil.
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quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Sua presença domina os juízos feitos de você
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sábado, 12 de setembro de 2009
Enquanto viver, brilhe
É incrível como eu sempre penso 'agora vou fazer tudo diferente' e acabo fazendo sempre a mesma merda. Digo que vou estudar e não estudo, que vou fazer exercício e não faço, que vou postar no blog e esqueço dele por duas semanas. E a desculpa é que no tempo livre(?) de postar no blog eu fiquei assistindo America's next top model no youtube. É isso aí, sintam vergonha alheia...
Mas nesse meio tempo aconteceram coisas, as quais já foram quase todas esquecidas.
Fui pra cidade sanduíche no feriado, mas não saí para quase nenhum lugar porque a Luty estava doente, e geralmente ela que me arrasta para todos os lugares. Comprei um guardachuva novo chiquérrimo com bolinhas e renda e temerariamente cortei o cabelo da minha mãe.
Terminei finalmente de ler Eu sou um gato, do Natsume Soseki. Estava lendo na livraria francesa, e ao chegar ao quase fim das 400 e muitas páginas vi que tinha página trocada. Quase morri, porque não tinha visto outro exemplar na... na... gôndola? estante? Mas um mocinho que trabalha lá achou outro livro e consegui terminar. Gostei bastante, sabe como é, adoro sátiras a acadêmicos. Quem quiser me dar, agradeço.
Também terminei(pulando alguns capítulos) um livro de História... aprendi coisas interessantes, outras nem tanto, mas o maior problema é que dá vontade de ler outros livros/artigos para pode citar com mais propriedade, e aí já viu, vou ficar presa a detalhes que no fim talvez nem sejam tão importantes.
E como sempre, vi filmes.
Tempos de Paz: filme nacional baseado em uma peça, sobre um imigrante polonês que intriga os oficiais brasileiros e precisa provar que não é um nazista. O filme vai indo mais ou menos, mas o final é bom, e compensa o ingresso.
Tempos Modernos: O famoso filme do Chaplin em que ele sai apertando todos os parafusos, imaginários e reais. O filme é meio mudo, meio falado, e há várias reviravoltas, quer dizer, nos filmes de hoje há um assunto e pronto, e nesse há várias coisas acontecendo, tipo novela mexicana. Gostei bastante, quero ver os outros dele também.
Uma Prova de Amor: Menina quer processar os pais por ter sido criada para ceder órgãos para a irmã mais velha, que tem leucemia. Se fosse isso tava bom, mas aí no fim toca muita música manipulativa e a razão é outra e vira um dramalhão, e não uma discussão sobre o assunto. É baseado num livro, e no livro o final é diferente mas não deixa de ser um drama. Veja se quiser chorar.
O post já está grande, mas como eu sei que não vou postar no meio da semana, falo agora mesmo. Na seção 'a roda e a vida' de hoje, o desespero. Porque na roda, assim como na vida, somos colocados em situações onde não temos o controle, e isso nos desespera(ou pelo menos a mim). E devemos aprender a ter calma e fazer o que deve ser feito, não chorar ou se desesperar achando que tudo está perdido. Eu fui a única a cair da roda, e foi justamente quando pensei que não ia conseguir, e então me soltei(inconscientemente?). Semana passada aprendemos a girar sentados na roda, cada um de um lado. E aí já sabem né, eu sou a mais pesada da turma e na hora da 'gangorra' ficava sempre no chão. Treinei depois com um professor, porque ele tinha todas as técnicas e conseguiu me deixar no alto. É claro que dava para ver claramente todo o esforço que ele estava fazendo, quase com a língua de fora. E antes que me venha uma magrela(i.e., Luty) dizer que se isso me incomoda eu devo emagrecer, já aviso que se fosse fácil desse jeito tava bom... geralmente pessoas que descontam as infelicidades da vida em comida se deprimem mais com situações assim, ao invés de usar para mudar. Mas o que eu queria mesmo é não me deixar afetar por isso e me aceitar como sou, &c, mimimi, &c.
Ah, preciso contar, sexta eu praticamente substituí o cravista num ensaio de música barroca, ehehe! Eu tinha ido assistir só e sentei do lado do cravo, claro. Então o violoncelista me pediu um 'lá'. E eu 'oi, não sei tocar nada?'. Ele me indicou onde ficava no teclado, é a terceira tecla das quatro que ficam embaixo das três teclas brancas de cima(não sei se é só naquele cravo, mas as teclas são pretas e as menores em cima são brancas, ao contrário do piano). E então eu fiquei apertando a tecla pelo resto do ensaio para que os músicos afinassem seus instrumentos. Até descobri que ir pra direita no teclado é aumentar as oitavas! Deveras emocionante.
eu lego. Preciso descobrir o que aconteceu com a coluna lateral do blog...
sábado, 29 de agosto de 2009
Prometa que quando a luz estiver se apagando você irá me salvar
E o que eu disse minhas gentes? Nada de novo em Zefir, além do básico de eu ter que estudar e arrumar a casa &c. E é por isso que eu já deixei um assunto para essa semana, olha só que menina mais precavida!
E aí que nesse semestre decidi fazer uma atividade extra interessantíssima e maluca: roda ginástica/roda alemã. Também conhecida como 'brincar de hamster' ou 'cirque du soleil' ou 'gaviões da fiel carnaval 2009'. E por que eu escolhi justamente isso? Oras, coleguinhas, é porque tenho medo dessa atividade. Já contei aqui da confraternização do kung fu da Rachelvis quando fomos brincar sem autorização nos aparelhos ginásticos... todo mundo girou uma vez, e foi assustador ficar de ponta cabeça. Pode parecer maluquice(além da usual) escolher uma atividade justamente por ter medo dela, mas a resposta exige apenas psicologia básica. Não quero mais ser tão medrosa com a vida. Tenho medo de altura, de escuro, de bichos, de mostrar os sentimentos, de não ser aceita, de tudo. Só que eu cansei disso. Quero ter coragem pra enfrentar as coisas do dia a dia sem pensar em chorar. Queria ter orgulho de ser eu mesma ainda nessa vida. Voltando às aulas, primeiro a gente treinou o balanço, ir de um lado pra outro. Depois ir maaais pro lado, com o professor girando, até ele te fazer dar uma volta. Em seguida, dar uma volta por si mesmo, e ainda dar uma meia volta e parar de ponta cabeça. Claaaaaaro que eu tava me cagando de medo, minha mão suava loucamente e eu até caí da primeira vez, mas a questão toda é não ter medo e segurar firme. Bem, não tão simples assim, já que eu saí toda moída da aula. Mas conforme o semestre for passando, espero conseguir dar mais voltas sem morrer de medo de cair, e que isso reflita em outras áreas da minha vida também.
Mas como Lady Murphy não consegue ficar muito tempo longe da minha vida, claro que coisas ruins aconteceram na semana. Quarta era o aniversário do meu papis, e eu pensei em fazer uma coisa diferente, tipo mandar um telegrama. Nos Correios, o rapaz diz que se eu mandar antes das 15h chega no mesmo dia, e não no outro, mas que eu podia pagar na hora que ele mandava mais tarde. Tudo bem então, e fui dormir empolgada, pensando que meu pai ligaria agradecendo e eu daria mais parabéns. E daí que obviamente nem pensei nisso na quarta; só na quinta, quando mamis ligou perguntando porque eu não tinha ligado que eu me toquei. Olhando no site, vi que os carteiros tentaram 3 vezes, mas sempre o destinatário estava ausente... mamis diz que não, que sempre tinha gente, mas eu sei lá em quem acreditar. Só sei que da próxima vez não vou inventar nada.
Só para não parecer que não fiz nada na semana(o que é a verdade), vou falar da tragédia que terminei de ler, Aias(ou Ájax), de Sófocles. Resumo rápido: Na guerra de Troia, após a morte de Aquiles, Aias fica enfurecido pelo fato de as armas de Aquiles irem para Odisseu e não para ele mesmo, que era o segundo melhor. Então ele tenta se vingar, atacando-os à noite. Só que Atena intervem, e faz o guerreiro atacar um rebanho. Quando ele acorda da loucura, percebe que o suicídio é a única forma heroica de lidar com a situação e se mata. Basicamente(e a interpretação obviamente não é minha) é sobre como se deve agir o homem, essa tragédia. Aias é punido pela deusa por se achar bom demais para precisar da ajuda dela. Odisseu é ajudado por sempre confiar na deusa e planejar as coisas com cuidado. Ele nem fica com raiva de Aias, como os outros, porque ele sabe que a vida humana é assim, inconstante, e que poderia ser ele em seu lugar.
E é isso aí, tô com sono, tchau.
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quinta-feira, 13 de agosto de 2009
O problema com abril, é o problema com maio, é o problema com junho e julho
Olha só como estou melhorando, dessa vez nem vou me lamentar por ter passado tanto tempo sem postar...
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segunda-feira, 13 de julho de 2009
Eu sou quem eu sou quem eu sou, bem, quem sou eu?
M, sua vadia, segunda não é mais final de semana! O que posso fazer, caros leitores, nunca se pode prever exatamente como as coisas serão.
Mas enfim, vamos falar da minha agitadíssima vida social em virtude do meu aniversário. Meu primeiro parabéns veio obviamente da Rachelvis, que ficou acordada até a meianoite só para poder finalmente entregar os presentes. Ganhei um cachecol roxo, um abajur de fibra ótica e um troço de bolinhas que ficam batendo, também conhecido como pêndulo de newton. Durante o dia de sábado recebi algumas ligações e muitos parabéns virtuais, claro. Almocei fora com a Chelvis, e depois ela fez um bolo com cobertura de brigadeiro. Descobrimos que bolo que acaba de sair do forno pode derreter velas de cera...
À noite a Jayna passou em casa com o Jayno para comer pizza e bolo. Tirei altas fotos do bolo, mas nenhuma ficou boa, infelizmente. Preciso achar o tripé para tirar fotos sem tremer.
Domingo eu e Chelvis fomos a uma festa junina tradicional, na rua da tia da Jayna. Tinha um monte de gente vestida a caráter, comida típica e até uma banda. Alugaram uma cama elástica também, mas não pude brincar. Comi demais e dancei quadrilha também. Nossa, fazia muuuito tempo que não dançava quadrilha! É muito divertido. Fiquei ajudando na brincadeira da bexiga ao alvo e até ganhei uma prenda no sorteio.
Domingo finalmente terminei de ler Jacques, o fatalista. Que saudade eu estava do Diderot! Gente, o ómi escreve muito bem, me diverti horrores com o livro! Diz a introdução (escrita pelo Bobby Ramone) que o livro foi muito criticado por ser uma cópia do Cândido de Voltaire. Bem, ambos trazem um protagonista que só se fode mas um acredita que vivemos no melhor dos mundos possíveis e outro que está tudo escrito lá em cima. Mas o papel do narrador de Diderot Voltaire nunca faria igual! Jacques está a cavalo com seu amo tentando contar a história de seus amores. Mas não sabemos de onde vem e para onde vão (e você sabe para onde vai, leitor?), e toda hora acontece alguma coisa que interrompe a história. O narrador até fala 'se isso fosse um romance a pessoa a cavalo ali seria o capitão de Jacques. Mas não é'. É lindo gentes, duzentas páginas que passam voando cheias de humor.
A música do título é 'Dancing Nancies', do Dave Matthews Band. Ela foi por um tempo minha música tema por causa do verso '23 and so tired of life, such a shame to throw it all away' e pode-se dizer que a marca dos meus 23 anos foi a minha emice indecisão com a vida. O refrão diz 'could I have been anyone other than me' e é basicamente sobre as escolhas da vida e como 'dark clouds may hang around me sometimes but I'll work out'. Não que oh, agora tenho 24 anos sou adulta, madura & responsável de um dia pro outro, mas é o que eu quero pro ano vindouro. Até os 25 anos quero ter defendido o mestrado e decidido o que fazer da vida depois dele. Ou não.
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quarta-feira, 1 de julho de 2009
Nunca me falaram do fracasso que eu ia me tornar
Eu juro que não é minha intenção postar no blog só quando não estou de posse completa das minhas faculdades mentais, mas fazer o quê, de tempos em tempos(ou quase sempre) eu faço alguma besteira enorme e preciso desabafar em algum lugar. Mas, vamos retroceder e falar sobre livros primeiro.
˙ɹɐƃnl ɯnƃlɐ ɯǝ ɹɐɟɐqɐsǝp osıɔǝɹd ǝ ǝɯɹouǝ ɐɹıǝʇsǝq ɐɯnƃlɐ oçɐɟ nǝ (ǝɹdɯǝs ǝsɐnb no)sodɯǝʇ ɯǝ sodɯǝʇ ǝp 'ênb o ɹǝzɐɟ sɐɯ 'sıɐʇuǝɯ sǝpɐplnɔɐɟ sɐɥuıɯ sɐp ɐʇǝldɯoɔ ǝssod ǝp noʇsǝ oãu opuɐnb ós ƃolq ou ɹɐʇsod oãçuǝʇuı ɐɥuıɯ é oãu ǝnb oɹnɾ nǝ
Respirem fundo porque o post de hoje é grande!
Da lista de 'livros para ler no banheiro', terminei um livro de poesias do Vinícius de Moraes, que também está na lista 'nunca é tarde para conhecer a literatura brasileira'. Não tenho muitos comentários sobre o livro, gostei de alguns poemas, de outros nem tanto, e tem aqueles que vocês todos conhecem, como a rosa de hiroshima, desculpemmeasfeiasmasbelezaéfundamental, era uma casa muito engraçada, &c &c. Meu favorito, claro, é o soneto do gato morto(google nele gentes, o post já está bem grande).
Da lista de livros de fora da faculdade, finalmente terminei a heptalogia Em Busca do Tempo Perdido, de Proust. O sétimo livro, O Tempo Redescoberto, é e não é um encerramento típico de romance. Porque o autor conta como estão todos os personagens da obra, quem morreu, quem acabou casando com quem... mas também ele encerra o livro descobrindo sua vocação de escritor e descrevendo seu método de escrita(o qual, segundo os críticos, é o que ele fazia mesmo). Uma das notas de uma tradução diz que fizeram um estudo (!!) e viram que as frases dele são mesmo duas vezes mais longas que as frases dos outros romances. Alguns podem pensar que as milhares de páginas são uma enrolação, mas ele tem um jeito muito envolvente, ao menos para mim. Além das belíssimas descrições de paisagens, as descrições psicológicas são bastante detalhadas, o que é o mais divertido, porque ele sempre acha uma razão escondida para as pessoas fazerem as coisas. Um trecho bastante interessante é quando, na primeira parte, dedicada à descrever a primeira guerra mundial, ele comenta sobre os salões das senhoras da época, todas muito politizadas. Na aparência, é claro, pois(deixe-me ver se consigo citar de cabeça) estavam mais preocupadas com a falta de um tipo de bolinho do que com a invasão da França pela Alemanha, e, ao ler o jornal, preocupadas, comentando sobre as últimas notícias, um sorriso deixava ver que no fundo ela estava mais preocupada com o bolinho que conseguira. Ah, na minha cabeça soava mais bonito. Imaginem isso, mas escrito por um escritor, não por uma blogueira 'querido diário'.
Nossa, dá pra fazer postagens inteiras sobre os livros, a visão dele de amor, de como ele foi o primeiro procrastinador da história, ou de como ele suspeita que todos sejam gays no livro, porque ele mesmo era na vida real. Para encerrar, já que vocês(exceto o Herr Rennó) nem vão ler os livros mesmo, digo que ele redescobre o tempo no passado. Nas pessoas, nas lembranças que elas tem das coisas, aí está o tempo puro, e a literatura serve como tradução disso.
Já de livros da área, li as traduções do meu amado&idolatrado desorientador das Electras de Eurípedes e Sófocles. Não sei se estou ficando menos burra mais esperta, mas não achei tão difícil de ler como achei as outras traduções. Enfim, vocês conhecem a história(principalmente quem conhecer a síndrome de Electra). Agamêmnon caçou na terra errada e teve que sacrificar a filha para conseguir ganhar na guerra de Tróia. Sua esposa, Clitemnestra, se aproveitou para fazer o amante matá-lo, dizendo que era por causa da filha. A outra filha, Electra, ficou contra a mãe, e mandou o irmão pra longe, para que ele não fosse morto pelo padrasto, e esperou ele voltar para vingar o pai. Já falei da saga no blog, incluindo as Erínias e... peraí, acho que foi no weblogger, não aqui. Mas enfim, são duas belas tragédias, e embora digam que não é para comparar, prefiro a força e o drama de Sófocles.
E agora, preparem os olhos para o mimimi.
Tem o mestrado. E tem a tradução do mestrado. E tem eu enviando aos poucos pro meu orientador. Daí tem o relatório. E a tradução, inteira, no relatório, sem ter mandado pro professor antes. Ok, podem chamar de idiota agora. Se antes eu já pensava que ele me achava uma burra, agora tenho certeza que deve me achar burra e... não sei, sem noção. Não que ele esteja redondamente enganado nas duas instâncias, mas nunca é legal que alguém que você admira pense isso de você, e com razão ainda por cima. Toda vez que eu acho que eu posso melhorar e fazer as coisas direito eu faço alguma coisa errada. E hoje, enquanto comia um bolo trufado sabor sensação, tive uma epifania: não comi porque o bolo ia me dar um grande prazer e eu ia esquecer a imbecil que sou, comi como uma punição, só pra depois eu me culpar por não caber nas calças. Mas como constatar sem agir é praticamente inventar desculpa para errar, vou mudar. Mesmo. Mas só depois que essa barra de chocolate branco acabar...
(Por outro lado, boas notícias! Em breve o blog vai mudar... aguardem)
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sexta-feira, 5 de junho de 2009
Vou tentar ficar, mas é em vão quando você está longe
Bem, hoje teremos um post sobre um assunto quase nunca comentado no blog: livros.
Quase nunca comentado por vocês, claro, porque eu sempre comento o que leio.
O primeiro deles é o sexto livro da heptalogia(?) Em Busca do Tempo Perdido, de Proust. Caso vocês tenham esquecido, no último livro o protagonista estava vivendo com Albertina em sua casa, não porque a amasse, mas porque sentia ciúmes loucamente da menina. Já no começo do sexto livro(eu poderia avisar que tem spoilers, mas vocês nem tão lendo) ela foge da casa(supostamente por não aguentar mais viver numa prisão) e... morre. É baseado em fatos reais, dizem os críticos, porque parece que o Proust teve um amante que ele amava muito e morreu do nada num acidente de avião(aqui ela morre a cavalo). Aí tem os tempos de ele ficar chocado, sofrer lembrando, e não muito tempo depois ele já começa a deixar de amar e as lembranças que ficam são só as boas. Interessante quando ele diz que só consegue dizer que perdeu uma pessoa querida quando não a ama mais mesmo. Outro ponto interessante é que o autor é gay, mas no livro ele é heterossexual e todo o resto que é gay. Enfim, só falta mais um livro para terminar e não se se fico triste ou feliz com isso.
Para a disciplina da unipunk li Rei Lear(eu sei, é vergonhoso não conhecer tudo de Shakespeare). Como o ómi é bão! Conta a história do Rei Lear e suas três filhas, duas delas bajuladoras e uma sincera. Então o rei divide o reino entre as duas bajuladoras e expulsa a sincera. Mas o rei não se toca depois que não é mais rei, e continua tentando reinar, e as duas filhas ficam com raiva e se unem(será?) contra ele. No fim os maus são punidos e metade do elenco morre, claro. Na discussão em sala falaram que a peça foi exibida no natal, e que isso poderia querer dizer que antes da vinda de Jesus o mundo estava em caos porque não tinha mais um rei direito. Bem, mais do que uma peça sobre os malefícios de se dividir um reino e fazer os filhos brigarem por poder, também é um belo discurso a favor da honestidade.
Para encerrar, um livro que eu comprei na loja do sorriso amarelo e com um selo de autoestima na capa, Baltazar Gracián, Manual de Prudência. Comprei porque já foi citado em sala como um livro de conduta 'cavalheiresca' do século XVII. É um dos livros que você vê que a editora não prestou muita atenção, principalmente por ter classificado como autoajuda. Além de se contradizer demais(primeiro diz que boa sorte e má sorte não existem, o que existe é prudência ou imprudência, depois diz que há alguns dias de má sorte e devemos aguenta-los, aí diz para usar de todo e qualquer meio para ser o primeiro, para depois dizer que não se deve trair o caráter por isso), o livro dá umas dicas que eu acho que não é muito autoajuda... do tipo 'a multidão nunca sabe de nada', 'seja uma pessoa diferente com cada um que você encontra', 'arranje um terceiro para fazer as coisas vis por você porque o povo sempre culpa a ferramenta e não o autor'. Gostei do livro, pena que não são todos os aforismas.
Não que eu goste de fazer drama(ha, eu!), mas ó da vida viu. Já estava me sentindo mal por não conseguir escrever um mísero texto de francês(não pelo francês, por não saber me expressar), aí quarta teve prova oral de alemão. Eu estava tranquila, porque sou uma Sprachengenie e falo melhor que, oi, todos. Daí o Herr Rennó faltou por motivos pessoais, e eu mudei de dupla. Só errei uma coisa(ok, errei várias vezes e é uma coisa simples), enquanto a menina errou isso, outras coisas e falou pior, e ficamos com a mesma nota, oito.
SIM ESTOU RECLAMANDO POR UM OITO OK, DEIXEM ME SER NERD, BJS.
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segunda-feira, 18 de maio de 2009
Mas mamãe não quer deixar
Aeeee! Voltei em uma semana! \o\ /o/
Quarta-feira passada também não fui para o alemão. Saí da aula, fiquei no ponto esperando o único ônibus e... e... ele passou do outro lado da rua! Fala sério! Fiquei puta e decidi voltar pra casa... e então... ele passou do meu lado da rua! Que raiva de mim mesma ¬.¬ !
Semana passada acabaram as temporadas de Lost e House, e essa semana acaba American Idol, o que me deixará órfã de séries e com menos opções para procrastinar. Falando nisso, vou deixar o post maior ainda falando sobre as demais séries que eu assisto. São três: Lie to Me, the Mentalist e The Listener. São todas meio parecidas, sobre uma pessoa com um talento/poder e que ajudam a polícia a investigar assassinatos/sequestros. Lie to Me é sobre um psiquiatra/psicólogo(?) que estuda as emoções demonstradas em microexpressões faciais, The Mentalist sobre um homem que se dizia leitor de mentes e médium até sua família ser morta e The Listener é sobre um rapaz que ouve e vê os pensamentos dos outros de verdade. Eles geralmente resolvem tudo sozinhos também, o que me deixa meio brava às vezes. Os EUA devem estar realmente descrentes da polícia para essas séries fazerem sucesso.
Terminei de ler Adventures of Huckleberry Finn. Não sei porque várias bibliotecas baniram esse livro alegando ser racista. Primeiro que o contexto histórico do livro tem que ser levado em conta e segundo que o livro é sobre os dois protagonistas procurando a liberdade e desenvolvendo uma grande amizade. Enfim, resumo básico: o pai do Huckleberry Finn volta pra cidade após descobrir que seu filho ganhou muito dinheiro. Como ele é o pai, o dinheiro pertence a ele, e ele fica enchendo a cara e batendo no filho, motivando este a forjar sua morte e fugir pelo rio. Logo no começo do livro ele encontra Jim, escravo que também está fugindo, por ter ouvido falar que ia ser vendido. Seu plano é ir para alguma cidade livre, arranjar um emprego e levar a família. Então a dupla do barulho segue tendo altas aventuras! De interessante no livro há o conflito de Huck, porque ele sabe que os negros não são gente(sic), mas se afeiçoa ao amigo e não quer denunciá-lo, achei bonitinho quando ele diz que se for assim que ele vá pro inferno, mas não vai vender o Jim. Uma parte engraçada é quando Tom Sawyer aparece e diz que vai ajudar o Huck a salvar o Jim, mas na verdade ele vai criando dificuldades, porque se não iria ficar muito fácil e o nome deles não ia entrar na história, como de muitos prisioneiros famosos, e o Huck acha que isso não serve pra nada. E então Tom Sawyer fica bravo e diz que ele não sabe de nada, porque tem que fazer tudo igual aos livros.
No fim de semana só passeei, se é que essa é a forma verbal correta. Sábado almocei no apartamento da A-lien, tipo um almoço de inauguração do lugar. Comemos muita massa e depois jogamos Wii. Fiquei por lá jogando até dar o horário da apresentação da Lu. Chegamos lá, compramos o convite e ficamos espremidos numa salinha até poder entrar no teatro, que era só um quarto maior. Pelo menos todos os menos que 30 lugares foram ocupados. Haha, usei um símbolo de menor, cortou o post e esqueci o que tinha escrito. Mas a apresentação foi aquelas coisas né, tecnicamente ruim(luz/som), palhaços fazendo coisas meh... mas não é que minha irmã dá pra palhaço?(rááá) Eu ia postar o video dela aqui, mas e se ela não gostar? Se bem que do jeito que é aparecida vai querer... vou deixar para vocês escolherem.
Domingo fui ao planetário com pessoas estranhas músicos, mas só boiei em 1/3 das conversas. Lá tem uma rua com 'lápides'(?) de astrônomos famosos e um salão enfeitado por cartazes em diversas línguas com um vidro que torna muito difícil tirar fotos. Na sala ao lado da sala de videos tem uma exposição de tudo, desde um vaso estilo grego que no início achamos que devia ser sobre a musa astronomia mas no fim era sobre 'fontes'(?) passando por minérios da terra e até uma miniatura de um avião da british airways e uma nave do star trek. O caminho até o telescópio é iluminado só por luzes vermelhas, e fiquei morrendo de medo de tropeçar. O astrônomo simpático ficou contando histórias de estrelas, mas nada tão assim interessante para eu contar aqui. Interessante mesmo era a lanterninha com a qual ele apontava pras estrelas e que ilumina 5km! Eu quero uma dessas de aniversário! Ah sim, uma coisa triste que ele falou foi que em 4 anos não vai dar mais para ver o vômito de Hércules a via Láctea do observatório por causa da iluminação das cidades, que segundo ele iluminam mais o céu do que o chão. Muito lindo ver o céu de lá *-* Pena que não sai em foto! E pena também que não tiraram a câmera de quem ficou tirando foto com flash >:U! Pelo telescópio vi Saturno e Alfa do Centauro, e... pareciam figurinhas mesmo! Quer dizer, Saturno parecia figurinha, a estrela parecia só... uma estrela. E eu podia jurar que com lente nada ia ficar embaçado, mas as luzes ainda tem um tipo de aura em volta. De lá fomos comer pão na casa do Malcom X, que mora em Golfinhos. Ele é uma pessoa legal porque gosta de tomar leite com toddy de colher. Não que eu conheça alguém que faça isso, muito menos faço o mesmo, claro.
Vou tentar atualizar os links do blog mais tarde... ou não.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Tem um zumbi no gramado... não queremos zumbis no gramado
Tem umas coisas que a gente só percebe quando está tarde demais. Eu, por exemplo, só faço as coisas quando são absolutamente necessárias. Como comprar calças, por exemplo. Só agora percebi que a maior parte delas está rasgando. E é claro que não comprarei outras até essas rasgarem de vez. Ler notícias também é algo que eu deveria fazer mais, mas só pensei no assunto quando cheguei no terminal de ônibus e um funcionário me disse que estavam em greve. Logo, não fui pro alemão, mas vejam por esse lado, me animei a escrever no blog após muuuito tempo.
Eu devia ter um caderno da bondade/maldade à la Mundo Bizarro para anotar assunto para os posts, porque agora já esqueci de praticamente tudo que fiz.
Fui pra cidade cinzenta conhecer a virada cultural e pessoas do plurk. A virada é aquelas coisas né, cheia de gentes mais interessadas em balada e festa que em cultura, virgens gritando no cinema e filas enorrrmes. Cultura mesmo falta... se bem que a popular nem faltava, tinha várias estátuas de rua, um cara cantando música ruim com carro de som na rua, artistas de circo, &c.
Assisti dois filmes, ainda não bons, mas menos ruins.
Um foi 'eu te amo, cara', que é meio comédia romântica para homens. Um rapaz decide casar, mas se desespera ao descobrir que não tem amigos para serem os padrinhos, enquanto a namorada tem váárias amigas. Daí vem a série de piadas né, ele conhece um cara fanático por futebol, um que acha que ele é gay, um velhinho... e a amizade de verdade vem com um cara que ele conhece por aí. E mais piadas comparando o relacionamento deles com um namoro. Melhor que a média, principalmente por ter o Rush tocando no filme!!!111!!!!1
Outro foi Wolverine. Sim, é um monte de cenas de ação com um romance ultra piegas(meldels o que era aquela explicação do nome...), mas eu gostei. Principalmente por ter o Hugh Jackman pelado, claro(podem chamar de çafada ok). Além disso(spoiler?) não sabia que o Wolverine e o Dente de sabre(que é feito por um ator meio fraco para ser ele) eram irmãos!! Por onde estive??
Terminei de ler A Prisioneira, quinto livro de sete de Em busca do Tempo Perdido. O autor conta sua vida praticamente conjugal com Albertina, aquela que ele só quis casar quando soube que ela tinha caso com outras. O protagonista tenta vigiá-la de todas as formas e quando pensa em se separar dela porque ficou tedioso, descobre que ela pode estar vendo alguma moça escondido e fica todo desesperado. O final do livro é muito bom também, novamente emocionante e motivando a ler o próximo. Minha visão do amor fica cada vez menos romântica a cada livro que termino...
Outra coisa que me impediu de postar esses tempos foi o jogo Plants vs Zombies. Lembrem-me de não jogar mais nada que me recomendarem. Pelo menos não enquanto preciso terminar coisas do mestrado... Bem é um típico jogo de defesa, você é o dono de uma casa que está sendo invadida por zumbis e, por sorte, tem plantas que podem defender seu jardim/quintal/telhado. Não é muito difícil(tanto que eu já zerei), e depois de ganhar o jogo ainda aparecem diversos minijogos. Tentador demais... Assistam ao video, e se acharem legal baixem/comprem o jogo.
Troquei de header de novo, e o resultado é mais um exemplo para a campanha anti-inclusão digital. Ok, assumo que usei photoshop, mas a maquiagem é de verdade.
Sabem a letra de música de dois posts atrás? Está fazendo o blog ter umas 15 visitas por dia! Não que isso faça alguma diferença, já que não tem nenhuma postagem über interessante para que os fãs de Stefhany comentem ou favoritem o blog. Quase me sinto mal por conseguir visitas assim...
Mas por hoje é só. JURO que volto em breve.
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quinta-feira, 23 de abril de 2009
Os políticos mudam, mas eles nunca vão mudar isso
Não morri nem desisti do blog. Só entrei em uma fase deveras preguiçosa. Eu poderia me desculpar, mas não é como se vocês estivessem sentindo aquela falta dos meus textos como eu sinto dos episódios de Lost.
Por onde começo? Bem, tem a história da passagem de ônibus... eu falo muito da Lady Murphy aqui, porque ela é minha fadamadrinha/anjadaguarda. Mas o Herr Rennó disse que muitas coisas acontecem por causa da Lady Dummy, e a história a seguir é uma delas. Queria ir para a cidade-sanduíche na páscoa, e comprei a passagem via internet para 7 da manhã de quinta. Quase perco o ônibus, porque nem dormi e quando saí de casa esqueci dos ovos, e tive que achar um táxi correndo. Chego na rodoviária, ómi do guichê me diz que meu nome não está na lista de reservas? -mas eu fiz moço! -'não está aqui, e agora o ônibus está cheio, vai ter que comprar outra' -'masmasmas- -'só dá para resolver isso lá, não aqui'. E nem com o meu extrato do banco dizendo que eu comprei uma passagem lá o cara aceita. E lá fui eu jogar pelos ares 40 reais, comprando a passagem com dinheiro. Na cidade sanduíche, meus pais me lembram que nem sabia o nome do cara que me atendeu, e logo, de que adianta o extrato? Enfiei o sorvete na testa e bati a cabeça na parede, mas não resolvi nada, é claro.
Ganhei muitos ovos de páscoa, mas não enjoeei de chocolate... e só passei mal com o ovo diet. Porque sempre esqueço que o adoçante diet em excesso dá diarréia? Acho que não posso reclamar muito de como ninguém nunca aprende, já que eu mesma vivo repetindo meus erros.
Só vi filme ruim, e faço questão de falar mal de todos no blog e ocupar preciosas linhas em que poderia desenvolver melhor a análise dos livros que vem a seguir.
Presságio é um filme de suspense em que uma menina há 50 anos parece ter previsto todos os acidentes que mataram um significativo número de pessoas no mundo/estados unidos. No fim(spoiler!), é mais um filme de alien matando a humanidade. Vocês estão se perguntando agora porque eu achei o filme ruim... ora, a humanidade é sim destruída, mas os aliens fazem uma nova arca de noé para recomeçar do zero em outro planeta de cg ruim. Os seres humanos vamos fazer tudo de novo e os aliens vão ter que voltar para matar-nos mais uma vez. Pfff! Além disso esses aliens pareciam mais vampiros que aliens, e sussurravam como o monstro de fumaça de Lost. Só vejam o filme se gostarem de metrôs colidindo, aviões caindo e pessoas pegando fogo.
Outro filme foi Street Fighter- A lenda de Chun Li. Nem vou comentar a escolha da atriz, que além de ser mestiça, não tem as coxas da lutadora. O bizarro é que tudo bem, colocaram uma mãe ocidental para dar uma disfarçada, mas ela criança é feita por uma chinesa que não tem olho claro! O roteiro do filme parece coisa de filme policial ruim: menina tem o pai levado por bandidos que querem a ajuda deles para fazer negócios, ela cresce, aprende a lutar, enfrenta o bandidão e vence, fim. Tem a dupla de policiais que não faz muita coisa, uma bonitona e um gostosão que deviam ser personagens de SF também, mas são tão meh que nem parecem.
O último filme ruim dos últimos tempos é Dragon Ball evolution. Como disse o tio Dos Santos, evolution quer dizer que vão mudar tudo na história. E mudaram mesmo: Goku, além de ser um ocidental ¬¬, vai ao colégio, é humilhado e gosta da menina mais popular da escola. Aí o vô morre e ele descobre que tem que salvar o mundo, e para isso precisa ter fé em si mesmo. Só não é pior porque tem algumas piadas infames, provavelmente tudo que Toriyama pode fazer para salvar seu filme. Tantos clichês... e a primeira fase do anime era tão divertida!
Hoje é o dia do livro segundo a unesco, mas isso não quer dizer que li mais ou melhor.
Terminei The adventures of Tom Sawyer, do Mark Twain. Todos conhecem a história do menino que apronta todas mas no fundo tem um bom coração... ela tem sido utilizada largamente por mangás. É bem divertido mesmo, e é desses livros que o autor aproveita para fazer comentários sarcásticos sobre os adultos e a sociedade da época. Recomendo.
Também li O Jogador, do Dostoiévski. São as notas de um jogador, explicando o que se passou para que ele chegasse aonde está. Tem mais críticas e comentários aos estrangeiros&russos que alta jogatina, mas o vício certamente tem destaque na trama, além de ser muito bem descrito. Muitos dizem que é autobiográfico, porque o autor foi um tempo um jogador ativo de roletas. O final é surpreendente e um tanto aflitivo. A parte que mais gostei foi quando ele entra em uma espécie de delírio, me lembrou o Memórias do Subsolo.
Encerrando a seção literária do post, temos o Discurso da Servidão Voluntária, de Etienne de la Boétie. Não gosto muito de comentar os textos que leio para a faculdade, mas esse é bem curto e não cheio de jargões. O autor discute a questão da tirania se perguntando porque o povo se permite ser dominado. Há dois motivos principais: o costume, porque a natureza, mesmo amando a liberdade, pode se acostumar facilmente a ser dominada; e o fato das pessoas trocarem favores com quem está no poder. Num parágrafo muito interessante ele diz que o tirano não é sustentando por milhões, e sim por quatro ou cinco, dos quais dependem seiscentos, e deles seis mil, todos intrincados numa rede de favorecimentos. No fim, há tantas pessoas para quem a tirania ajuda quantas a quem só prejudica. Uma coisa interessante do texto é que o autor só da exemplos da antiguidade, assim como o Montaigne. É realmente como se a Idade Média fosse uma era das trevas mesmo, e o mundo para os renascentistas começasse na Grécia Antiga, passasse pelo Império Romano e puft, século XV.
Já que o post ficou enorme mesmo, vamos lá falar das minhas inutilidades.
Essa semana meu favorito saiu do American Idol! Que coisa, o outro que foi salvo semana passada canta muito pior! Mas vou continuar assistindo, é claro... tão triste não ter ninguém com quem falar isso, o pessoal pela internet gosta do cara que grita com a língua de fora.
No meu tempo livre(não que eu tenha um, eu deixo de estudar para isso na verdade) viciei no poupée. Site para menininhas pra fazer upload de fotos de coisas 'fashion' e em troca você ganha items para vestir sua boneca, ou lacinhos, a moeda do site. Lendo as regras, vi que um dos itens podia ser 'book covers', o que para mim significa capas de livro. E lá fui eu fotografar meus livros, muito melhor que fotografar minhas roupas. Daí surgiu a dúvida se 'book cover' na verdade não se referia a capas frescas feitas para os livros pelas pessoas. Só que aquela porcaria não tem e-mail de contato caso a FAQ não responda o que foi perguntado. Eu sei que capas de livro não são itens fashion como jóias, sapatos ou bolsas, mas se tá lá que pode... acho que ficarei na dúvida eternamente.
Eu também tinha altas reflexões sobre a vida, mas elas ficarão para o próximo post(se eu lembrar, é claro).
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quinta-feira, 26 de março de 2009
Não pense que a cabeça aguenta se você parar
Mais um post sobre a minha über interessante vida!
Essa semana terminei de ler Cândido, do Voltaire. Esse é outro livro que eu tinha começado há algum tempo mas parei, porque o francês era avançado demais pra mim na época. Em português comecei a ler Zadig, que é basicamente um protagonista bom moço que vai se fodendo na vida, depois as coisas melhoram, daí no começo do capítulo seguinte pioram e assim sucessivamente. Claro que não aguentei mais de cem páginas disso. Cândido segue basicamente o mesmo esquema, só que ao invés de enaltecer as qualidades morais do personagem é uma sátira à filosofia de Leibniz, que, num resumo bem resumido(até porque nunca li) diz que vivemos no melhor dos mundos possíveis. Então a cada capítulo ele se fode de um jeito, e daí quando as coisas melhora um pouco ele diz algo do tipo: 'foi preciso que estuprassem a srta Cunegunde e ela fosse levada por um judeu para que nos encontrássemos hoje, de onde se conclui que estamos no melhor dos mundos possíveis'. E no fim, uma resolução à la Rousseau de cultivar o jardim.
Por falar em otimismo, recebi um e-mail do meu amado&idolatrado desorientador comentando a minha tradução.
-suspense-
Ele gostou! Quer dizer, não está perfeito, lógico, mas está bem melhor que as versões anteriores, e com cara de texto em português, não cheio de vícios de tradução. Até encontrei-o na unipunk no dia seguinte para ele me dar seu livro novo *-* , Filoctetes, de Sófocles. Essa tragédia mais desconhecida(em comparação à trilogia do Édipo) baseia-se na lenda/mito/história do personagem-título(dã!), em que ele teria ido à Ílion guerrear, mas foi abandonado numa ilha deserta após ser picado por uma cobra que deixou seu pé soltando um 'pus purulento' e com muita dor. Acontece queeee, dez anos depois, eles estão perdendo a guerra de Tróia e o 'adivinho' diz que precisam do Filoctetes e do arco que ele ganhou de Héracles. A tragédia então é o Odisseu fazendo o filho do Aquiles enganar o pobre coitado do Filoctetes e o jovenzinho escolhendo entre pegar as armas e fugir ou ajudar o doente. E é claro que Filoctetes quando descobre não gosta, ele é um homem de princípios e prefere morrer sozinho a ter a companhia daqueles que o abandonaram. E ele tá certo!!! Eu adoro o Odisseu, mas até que gostei do plano dele não dar certo nesse livro. Que lutar pelo bem da Hélade o quê, largaram o coitado e agora que precisam mesmo tem mais é que negar e mandar flechada certeira. Claro que no fim baixa um deus e manda ele ir(metáfora de mudança psicológica), mas o que importa é a intenção.
Mas olha, não vou dizer que me surpreendi com o comentário do meu orientador, no fundo a gente espera o pior porque sabe que não vai acontecer de verdade, mas eu me emocionei de verdade. Eu já disse isso no blog, mas como ele é meu posso até falar toda semana que sou fã do hanson que ninguém vai poder reclamar. Mas não é isso que eu ia dizer, claro, eu ia dizer(como já disse) que desde a minha juventude ir bem na escola sempre foi fácil. Nunca precisei passar as tardes estudando para ir bem nas provas. Não que eu seja uma gênia, sempre tive uma boa memória para armazenar coisas. E até a faculdade isso bastou para eu nunca ter que me esforçar, e tudo foi sempre tranquilo. Até o mestrado e as críticas merecidas. Eu fiquei muito abalada, porque nunca precisei melhorar nada, nunca refiz trabalhos ou nada do tipo. Passei bastante tempo me odiando e sendo emo... mas então eu decidi que ia mudar. E li mais livros, traduzi com atenção e consegui melhorar. Vou ser a melhor na área? Não. Mas estou melhor do que antes, e vou me esforçar para terminar melhor ainda. Porque eu consigo.
Entretanto aquele ditado popular 'alegria de pobre dura pouco' não está na boca do povo à toa. Hoje peguei da caixa do correio um aviso de que se não pagássemos a conta, a água seria cortada. Mas tipos que eu paguei a conta certinho né, e quando fomos conferir adivinhem? Paguei a conta da casa da frente!!!!!! As contas não vem nos nossos nomes, vem nos nomes dos donos da casa, que começam com a mesma letra. E o número do hidrômetro é quase igual! A conta de luz vem com 'casa 2' e 'casa 1' pelo menos... as meninas da frente disseram que não pagaram a nossa, e sim a delas(de novo) pegando um boleto na internet. Fui lá no departamento responsável e o que ouço 'olha, é melhor você prestar mais atenção da próxima vez, porque os entregadores não entregam mesmo e não tem nada que a gente possa fazer'. Claro, faz todo o sentido do mundo eles não darem a mínima se a conta chegou ou não, porque eles podem dizer que o usuário é quem deve correr atrás. Ainda bem que a multa era de alguns centavos, mas eu fiquei muito brava com a situação toda... e quando eu fico brava eu choro, porque não sei controlar minhas emoções direito. Não, não chorei na frente da funcionária, embora tenha sentido vontade. Mas segurei, porque chorar na frente dos outros por bobagens assim parece querer inspirar piedade, e eu não quero dó de ninguém. Engoli o choro e pensei em modos de não fazer isso de novo, e é assim que eu tenho que reagir >:U! Por isso que tem essa frase descaradamente roubada do postscret no header do blog... a cada dia mais forte.
Para completar o dia, quando voltei do concerto de cravo da unipunk, fui deitar na cama para ler e... o gato fex xixi nos bichinhos que acabaram de voltar da lavanderia! Faaaala sério! Sinto-me como o Cândido, para cada coisa boa, trocentas ruins. Mas no fim temos mesmo é que cuidar do nosso jardim...
Postado por M.D.O.M. às 9:46 PM 3 comentários
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domingo, 22 de março de 2009
Seu mundo nada mais é do que as pequenas coisas que deixou pra trás
Olá blog! Já faz um tempinho... -assovia-
Bem, sem mais delongas vamos ao post. Começando pelas tradicionais seções de livros e filmes.
Finalmente terminei de ler o quarto livro da heptalogia(?) Em busca do tempo perdido. Não me canso de dizer o quanto o cara é bom, então vamos lá dizer pela quarta vez: ele é muito bom! Sério, melhores digressões que eu já vi. O que ele fala do homossexualismo é tão bonito, com flores e natureza! Uma curiosidade do livro é que, embora ele seja escrito como uma autobiografia, não é bem a vida do autor mesmo. Proust era gay,mas no livro é hetero, e dizem os críticos que a Albertina do livro é um taxista que ele namorou e até levou pra casa dele... com a esposa. Então no livro como ele retrata? Dizendo que sempre desconfiou que Albertina tivesse essas inclinações viciosas! O final do livro é emocionante também, altas reviravoltas de novela.
Outro que finalmente terminei é Ética demonstrada à maneira dos geômetras, do Spinoza Espinoza Spinosa Espinosa. Eu comecei a lê-lo há muitos anos, mas ele tentanto provar que deus existia... nunca engoli isso. Mas o tempo passou, entendi que filósofos partem dos pressupostos mais doidos para seguir numa argumentação lógica e daí acham que estão certos. Mas enfim, superei meu trauma com o livro e voltei a ler. E não é que é um tratado muito interessante de ética? Gosto de autores que falam mal da humanidade, ehehe! Falando nisso, ele diz antes de Schopenhauer que o desejo é a essência do ser humano. Gostei do livro, apesar dos pesares.
Vamos aos filmes assistidos então.
Começando por O olhar de Ulisses, filme über cult com o Harvey Keitel. Tipos que o filme começa com citação de Platão e termina com citação de Homero, além de incluir cenas beeeem longas de paisagem(que são, aliás, muito bonitas). O ápice do pseudismo sobre um diretor de cinema que volta à Grécia para divulgar seu filme e procurar o primeiro filme produzido na grécia e nos balcãs. Descobri que não sei nada de geografia depois de ver o filme... nem imaginava que a Grécia fazia fronteira com a Albânia ehehe! Bem, o filme é uma espécie de jornada de si mesmo(com direito a ter uma única atriz para todos os papéis femininos) e também de unificação dos países, porque no fim todos são iguais &c. Absurdamente pretensioso, mas tem umas cenas muito bonitas também.
Assisti Jogo entre ladrões, filme sobre... ladrões e seus planos espetaculares. Se fosse só isso até que seria maizomeno, mas que mania de encher de romance! E como assim, perder a cabeça por uma moça que ele conhece numa semana e nem conversou direito! Como diriam por aí, isso é que é chá de buceta.
Também vi Gran Torino, filme de/sobre/para/com Clint Eastwood, também conhecido como 'meu pai se ele não fosse japonês'. Assim que a esposa morre e vizinhos chineses se mudam para o bairro a vida de Walter Kowalski dá um giro de 180°, ou algo parecido poderia ser a sinopse. Tem umas cenas bem engraçadas, e um dos temas principais é o preconceito, então os vizinhos são chineses(na verdade são Hmong, mas deixa pra lá), o barbeiro é italiano, as gangues são latinas/negras/chinesas e a atendente do médico é muçulmana. Um belo filme de drama, apesar dos estereótipos de família tradicional.
Na minha vida, nada de muito diferente. Domingo a amiga rica da Chelvis veio aqui com o cachorro de marca para deixar o convite do casamento. E não é que o cão fez xixi no pote de comida do gato???????!?!!()!(*&!%#$@$&¨??? E é claro, quem teve que limpar? A dona deste blog!!!!!! Vê se pode minahs getns! Dona Chelvis podia ter chego atrasada no trabalho, mas nããão, eu que tive que limpar quando voltei! E ainda teve a cara de pau de dizer que não contou pra amiga sobre isso e que era a mesma coisa que o nosso gato de rua ir fazer xixi no jardim de outras pessoas. Para dar o troco(sim, maturidade pra quê) não lavei a louça por vários dias.
Quarta-feira, na feirinha da unipunk, consegui almoçar de graça! Toda semana vou à barraca de comida árabe e peço um prato. Nessa semana tudo acabou mais cedo, e a moça me deu os restos e disse que eu não precisava pagar. Como sou pobre sem orgulho aceitei mesmo e daí? Essa semana espero ter comida pra mim...
Quinta-feira fui à primeira aula de dança de salão para pagar mico em público. Não tenho ritmo e a professora disse para eu não ir tão automática nos movimentos, mas enfim, um dia isso muda. A Chelvis disse que eles costumam sair para praticar as coisas da aula, daí eu me toquei que não sei bem porque estou fazendo isso, se não planejo ir dançar forró nem em baile da terceira idade.
Pode ter acontecido mais coisa, mas agora já cheeeeeega. Post grande demais, e não necessariamente bom.
Postado por M.D.O.M. às 11:02 PM 1 comentários
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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Não ajuda se você chorar
É... uma semana sem postar, por pura preguiça.
Mas agora vamos contar a todos num post enorme como tem sido meus dias.
Filmes: assisti A Dúvida e o Leitor, ainda na onda oscar. A dúvida, cujos 4 atores principais estão indicados, é um belo filme cujo título é um perfeito resumo. A madre superiora desconfia que o padre é pedófilo, e tenta de todos os modos desmascará-lo. Quanto a nós, cada um que imagine se ele é culpado ou não... o Leitor está mais para um romance se usando do nazismo para ser mais dramático do que um drama nazista com romance no meio. O protagonista tem um caso na adolescência com uma mulher mais velha, que no fim descobre ter sido uma guarda em um campo de concentração. Bem, mais que isso é spoiler, então só posso dizer que chorei litros na parte das fitas.
Livros: finalmente terminei o terceiro livro da heptalogia 'Em busca do tempo perdido'! Cada livro tem um tema, e o desse foi a nobreza e os salões da época. Diversas partes muito boas, mas uma para ilustrar é quando ele pensa na gentileza da Duquesa de Guermantes. Porque quando ele a visita, ela é solícita e tenta agradá-lo de todas as formas, mas se ele fosse pedir qualquer pequeno favor que fosse, ela ia negar e achar um abuso... quanto mais 'nobre' a pessoa, menos preconceituosa ela tenta parecer.
Outro livro lido foi 'the importance of being earnest' do Oscar Wilde. É uma comédia que chamariam de costumes, sobre jovens amigos que inventam amigo/irmão para poderem fugir de suas obrigações cotidianas. É um livro bem curto e não vou dar mais detalhes para não contar o final, mas posso dizer que o humor provem principalmente da inversão de valores, como, por exemplo, quando Jack diz 'oh todo esse tempo estive falando a verdade' e Gwendolen responde que ainda há tempo para ele se recuperar.
Além disso viciei, hm, quero dizer, nos intervalos dos meus estudos, conheci dois jogos bem divertidos. Um é o super stacker, um jogo de equilíbrio. Consegui ganhar todos \o\ e só roubei em uma fase, olha só que orgulho! Outro é o Ragdoll cannon, jogo que lembra o Physics crayon(eu postei sobre ele faz um tempo já). Nele você direciona o canhão para um sinal onde se lê 'here', jogando seu boneco de pano. Claro que não é tão simples, a cada fase há um desafio diferente, em uma a placa cai rapidamente e você tem que direcionar o canhão pra baixo.
A última parte do post é dedicada ao meu karma, velhinhos que gostam de conversar. Sério, deve estar escrito na minha testa 'confidente de idosos' assim como na da Chelvis está escrito 'amiga dos gays'. Lá estava eu, fone no ouvido, olhando pro nada na fila do caixa automático, quando vejo a senhora da frente mover os lábios. Tiro o fone e percebo que ela está falando comigo 'é tanto medo nos dias de hoje né... a sua geração, do meu filho, é um perigo! Porque quando eu tinha a sua idade, minha vó me levava aos bailes, e a gente voltava 5h a pé pro bairro rico! Hoje em dia vai ficar no portão de casa às 5h!' e então era a vez dela, e ela parou de falar. Depois, andando na rua, bati o pé para tirar uma pedra do tênis, mas o senhor da casa da frente achou que eu estava brigando com o cachorro do vizinho dele e começou a falar dos cachorros da vizinhança, e como um correu atrás dele até a igreja. Concordei com tudo e voltei pra casa. Sinceramente não sei porque as pessoas acham que eu gosto de ouvi-las. São os óculos? A gordura? A cara de tonta? Enfim, também não tenho coragem de cortar a conversa antes do fim(só faço isso com jovens ha ha), então no fim parece que estou gostando de ouvir. Mas não estou, que fique bem claro.
E agora chega. Até o próximo post!
Postado por M.D.O.M. às 10:34 PM 2 comentários
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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Não culpe o brilho do sol, não culpe a luz da lua
Antes de tudo: odeio insetos. Assim, MUITO. Quem eles pensam que são? Eu sei que nessa vida eu tenho matado muitas galinhas, peixes e bois para me alimentar, mas eu matei sabe, não deixei eles se coçando! Não aguento mais ser picada por pernilongos...
Bem, vamos lá resumir mais filmes:
Barry e a banda das minhocas: animação em 3d dinamarquesa, sobre minhocas fracassadas na vida que descobrem o que é diversão e amor através da música disco. Siiim, música disco! Nem preciso dizer que eu e Rachelvis cantamos e dançamos loucamente. O filme não tem nada de mais, mas me divertiu bastante. A animação é bem mais ou menos e tem uns erros de continuidade, como guitarras que mudam de cor ou personagens com uma roupa e depois outra. Recomendado para quem gosta de boogie.
Foi apenas um sonho: drama com Kate Winslet e Leonardo DiCaprio sobre o que é ser adulto e a falta de perspectiva de uma vida medíocre. Porque na juventude todos acham que devem trabalhar no que gostam e vão se dar bem nisso, e que será alguma coisa diferente dos pais e dos outros. Mas no fim casa, tem filhos, fica num escritório metade do dia e é isso. É um filme bonito...
Além dos filmes, livros! Terminei um de teoria da tradução, que tinha bem cara de estudo acadêmico. 80 páginas de introdução ao tema para 3 páginas de respostas em cima do muro às perguntas iniciais. O outro é uma tradução de uma sátira/pastiche de poemas épicos em geral. O estudo é bem interessante, e novamente a introdução começou beeeeeeem genérica para chegar numa conclusão que não concluía muita coisa. Acho que estou começando a entender como isso funciona...
Bem, é claro que vocês querem saber como anda a minha vida pessoal e já cansaram de ler sobre o tanto de filme que eu tenho visto. O que mudou nesses últimos dias é que agora sou fã de Ed Begley Jr!!!! Pelo nome talvez vocês não lembrem, mas ele fez aquele filme que todos já viram na sessão da tarde, She-devil/Ela é o diabo, sobre uma esposa gorda de desajeitada que é trocada pela Meryl Streeep e decide se vingar do marido em 4 fases. Segundo a Chel essa mulher também funda uma associação de mulheres, ou algo assim. Não é por esse filme que eu me tornei fã do ator, e sim pelo reality show da vida dele, Living with Ed. A série conta a vida dele e de sua esposa jovem e bonitona na casa ecologicamente correta dele. Ao invés dos outros astros de Hollywood, Ed mora numa casa pequena de dois quartos, com uma cerca feita de embalagens de leite, carro elétrico, painéis solares... além de ser vegan e dedicar seu tempo livre a causas ambientalistas e humanistas. Ele também tem uma bicicleta que gera energia para a casa, e no episódio que eu vi ele queria instalar jarros para aproveitar a água da chuva. Invejei demais aquela casa.
E por hoje é só, pessoal!
Postado por M.D.O.M. às 7:08 PM 2 comentários