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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Selva de concreto onde os sonhos são feitos

Daí que ontem à noite eu não tinha muita certeza se tinha tomado remédio ou não, então tomei e estou passando meio mal até agora. Acho que eu já tinha tomado os remédios sim.

Sonhei essa noite primeiro com a minha família toda, estávamos na rua ou algo assim e uma sorveteria estava muito lotada, e eu demorei quinze minutos só para ver o tamanho da fila. Daí corta pra casa, onde descubro que uma prima minha vai pra França no dia seguinte e não pode ficar para jantar. Pula para uma sala de aula do meu colegial. Duas meninas com quem estudei no primário vão ao banheiro, mas estão segurando um cachorro-quente. Elas cogitam entrar com a comida, mas acabam deixando do lado de fora. Eu como um pedaço e guardo o resto na geladeira da casa dos meus pais, e minha mãe perguntou de quem era aquela comida e eu menti. Quando eu cheguei de novo na sala de aula, as meninas perguntaram se era eu que tinha comido e eu disse que sim, porque achei que não era de ninguém. Daí elas me responderam com o absurdo 'se seu namorado vier aqui e não tiver etiqueta dizendo de quem é a gente vai poder comer ele também?' ao que eu respondi 'mas meu namorado pode falar que é meu, os sanduíches não' e elas riram, perguntando se eu tinha certeza. Também sonhei que estava atrasada para a prova do mestrado e que faltavam apenas dez minutos e eu não conseguia ligar para um táxi,mas isso é mais fácil de analisar.
Quinta passada o 6 ligou perguntando se eu queria ver o lançamento de uma revista multiartes lá na Lake House. Chegando lá os alunos ainda estavam arrumando as coisas e tinha um cara com um cofrinho GIGANTE arrumando os fios e na verdade a revista é meio antiarte. A primeira banda, cujo nome eu nem entendi, soava como legião urbana e a letra era ainda pior, meldels, e o cara uma hora gritou e eu achei que ele tava sendo desafinado de propósito, mas nem. Depois teve uma declamação que eu perdi porque estava do lado de fora, já que a música estava MUITO alta. Aí a dança. Vocês sabem que eu não sou chegada em dança contemporânea, essa em que as pessoas se jogam no chão ao som de músicas estranhas e se movem de um jeito mais estranho ainda. A primeira parte tinha um conceito até interessante, duas caixas de som em lados opostos da sala e as pessoas dançavam de acordo com a proximidade do som. Mas durou pouco. Logo todos tiraram a roupa, colocaram uns pedaços de pano e ficaram dando voltas pela sala, alguns fazendo movimentos cotidianos, outros só andando de um lado pro outro e talvez tivesse algum sentido, mas tudo estava meio sem direção. Finalmente todos colocaram as roupas de volta e saíram da sala. A última banda era boa, apesar de tocar apenas músicas de uma banda que pareciam todas iguais.
Ah, no fim de semana assisti Arsène Lupin, filme baseado numa série de livros francesa do início do século passado. Tem até um mangá sobre ele, e um filme dirigido pelo Miyazaki(O castelo de Cagliostro). A wikipédia diz que o personagem é tipo uma Carmen Sandiego mix com Robin Hood antagonista do Sherlock Holmes, ele rouba dos ricos, avisa dos roubos e nunca é pego. O filme mostra a história da vida dele e inclui um drama sobre o filho dele e uma feiticeira. O personagem é realmente engenhoso e bonitão e a Eva Green parece mais velha nesse filme.
Como vocês sabem, amanhã é o dia da qualificação do meu mestrado. Terça encontrei a Jayna e o Herr Rennó para treinar e só nisso já fiquei emocionamente abalada e eles perceberam, o que é ainda pior. A Luty sugeriu programação neurológica e o tio Dos Santos sugeriu beta bloqueadores, mas ninguém quis ficar me xingando para eu me acostumar com as críticas. Eu já disse isso no blog, mas vamos repetir agora que a guilhotina está próxima: sempre tudo foi fácil pra mim. Nunca precisei estudar muuuito para ir bem nas matérias, nunca achei que não fosse passar em alguma coisa. Aí vem a pós graduação e eu descubro que não sou boa nisso naturalmente, que preciso me esforçar. Mas eu não me esforço, me sinto culpada e vem a depressão, &c. Eu poderia ter escolhido parar e não me esforçar, mas eu quero terminar. Não sei o que vou fazer depois disso e nessas horas me alegro de não ter nascido numa família pobre, o que eu sei é que quero terminar o mestrado, mesmo que ele não saia lindo e maravilhoso como tudo que tenho feito até agora. Não vou desistir. E também não quero chorar na frente de todos como a criança que não consegue admitir críticas que sou. Vou aceitar todas as críticas e não me lamentar por não ter pensado naquilo antes. Vou melhorar o meu trabalho com a ajuda de outros, e isso não quer dizer que eu não tenha meu próprio mérito. Meu orientador não é meu pai, se meu trabalho está ruim ele não me odeia como pessoa. Eu demorei para buscar ajuda, mas eu busquei e consegui sair da letargia. Todo dia é um desafio sair de casa, decidir abrir o livro e estudar, comer coisas saudáveis. E eu posso não conseguir sempre, mas eu sei que tenho força para escolher o que é certo. Eu tenho pessoas que gostam de mim e em quem eu posso confiar. Eu vou morrer sozinha, mas isso não me impede de viver ajudando e sendo ajudada por outros. Eu não vou chorar amanhã, e não importa quantas críticas meu trabalho receba e eu tenha que refazer tudo, essa será minha vitória.
OPA tipos que acabei de saber que preciso solicitar online a qualificação e faltam menos de 24h e eu não fiz isso? Claaaaro que não posso culpar meu orientador por isso, só a mim mesma, apesar de eu não fazer a mínima ideia de que era preciso isso. Pronto, agora estou desesperada e desequilibrada de novo. Desejem me sorte para amanhã.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Há um homem solitário dizendo que seus amigos morreram

Incrivelmente nada aconteceu de muito terrível semana passada, o que me leva a pensar que algo muito terrível acontecerá nessa semana, justo a da qualificação.

Acordei cedo para estudar, mas mesmo após o café da manhã estou sonolenta. Ao invés de voltar para a cama, serei uma boa moça e vou postar sobre os filmes que eu vi.
Assisti ao último mestre do ar sem ter visto o desenho, e acho que foi melhor, porque muitas pessoas não gostaram da adaptação. Não que eu tenha gostado do filme, que é aquela coisa previsível e no meio dos esquimós sabe se lá porque tem gente loira de olho claro, mas eu adoro sobretudo reclamar de adaptações. Sei lá, só vá ver se você... quiser ver.
Solomon Kane é baseado em uma série de quadrinhos dos anos 30, e tem uma Europa Renascentista ainda com muita cara de Idade Média. Kane era um pirata muito foda, até que um dia o demônio vem buscar sua alma, e ele se converte. Até que um dia ele é expulso do templo lá onde ele vive e descobre que sua missão é matar os demônios que rondam o lugar. Tem também um drama por ele ter saído de casa e o pai ter feito um pacto com o demo para salvar o outro filho e uma mocinha bonita que ele salva mas não fica junto, porque é pra ter continuação. Até que foi divertidinho e o cara era bonitão.
Meu Malvado Favorito mostra que ser vilão está na moda. Mas não um vilão cruel, um meio bobo e com um grande coração. Gru quer roubar a lua, e seu plano malévolo inclui usar crianças para entrar na casa do inimigo que possui a arma encolhedora. Obviamente ele se apega às crianças, &c e tal. Interessante é mostrar a mãe dele sendo uma vaca, o que sugere que mães que nunca valorizam seu filho fazem com que eles se tornem pessoas do mal. Apesar de eu ter visto dublado e odiar crianças, até que gostei.
Por último, Topografia de um desnudo. É um filme brasileiro sobre um tema interessante, a matança de mendigos pela polícia a mando do governo no rio de janeiro nos anos 60. O mais interessante é que com a ditadura os casos foram arquivados e ninguém foi punido. Para uma suposta visita da rainha Elizabeth e construção de um edifício, os moradores de um lixão vão sendo assassinados. Até que um dia, uma jornalista de coluna social se envolve com a história e... bem, sem final feliz, já que foi baseado em fatos reais. O enredo tinha tudo para dar num bom filme, mas a diretora deve ser inexperiente e eles não deviam ter muito dinheiro pra produzir. Apesar de muitos atores da globo/famosos o filme, que é adaptado de uma peça, parece uma peça filmada. Acho que a diretora devia ter cortado umas partes meio surreais e não repetir quinze vezes o diálogo inicial. De qualquer modo, vejam se estiver passando aí na sua cidade, prestigiem o cinema nacional e a história do país &c.

sábado, 28 de agosto de 2010

Ninguém sabe onde eles vão acordar

Um grande *boom* nas faces de vocês por acharem que eu só voltaria em outubro. Prometi um post sobre filmes, e cá estou eu.

O primeiro é Salt, o famoso filme que era pra ser do Tom Cruise e acabou virando a Angelina Jolie. Logo, nada dela sensualizando nas cenas. É um filme de espião, em que a cada cena o espião está de um lado, e isso até que é interessante. Mas a ideia original, de um agente russo criando pequenos espiões sem alma da união soviética para um dia tomar conta dos eua é meio demais né. E o pior é a Angelina Jolie conseguir ser hm, des-hipnotizada, por ter descoberto o amor verdadeiro. Enfim, nada de pensar demais com esse filme.
A Origem não é um filme complicado como alguns tem dito. Num futuro nada distante há pessoas que vivem de roubar ideias das mentes dos outros durante os sonhos. Há modos de se defender também, seu subconsciente ataca os invasores com armas. Uma equipe é contratada para implantar uma ideia, algo bastante complexo, logo, precisam ter um plano cheio de detalhes também. O maior problema é que o líder do grupo ainda está abalado pela morte da esposa. É um filme bem engenhoso, e também cheio de tiros, e uma história de amor bem hollywoodiana.
E por último, os Mercenários, aquele que foi rodado no brasil mas fala da colômbia, ops de alguma ditadura latina que produz coca. Pra mim é uma comédia com explosões, mas o tio Dos Santos disse que segue a linha de Duro de Matar. O bom é que ele não se leva a sério, então tem o Stallone falando que o Schwarzenegger quer ser presidente, e o Jet Li reclamando que é menor que os outros.
Tá tarde. Volto depois para falar dos livros.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Sonhei que corríamos de flechas fulgurantes

Daí que quando se tem uma dor de cabeça que segundo o google é enxaqueca e muito, muito calor, apesar de parecer estar frio lá fora, o melhor a se fazer é postar no blog. Hoje meu corpo decidiu ficar contra mim. Além da dor de cabeça, toda vez que vinha sentar na frente do computador eu ficava com sono, e toda vez que ia deitar não conseguia dormir. Não é de se espantar que minha produtividade hoje tenha sido zero. Isso porque prometi que entregava o texto até o fim da semana, affff, e o Herr Rennó me ajudou a pensar em tantas coisas :( .
Mas enfim, as semanas passadas. Terminei de ler Intermitências da Morte, do José Saramago, e não gostei muito. Quer dizer, é tudo muito engenhoso, como ele conta o que aconteceria se a morte decidisse parar de trabalhar, mas a parte interessante mesmo são as páginas finais, e aí parece que ele podia ter ficado mais tempo nisso que no resto.
Assisti a vários filmes, como é de praxe. Primeiro foi Shrek para sempre, ou seja lá qual for o nome. É engraçadinho e só. Tem um esquema bem típico de comédia romântica e nenhuma transgressão ou coisa do gênero, só uma lição de moral bem boba.
À prova de morte, conhecido como homenagem do Quentin Tarantino aos filmes B dos anos 70, me divertiu bastante, apesar do tanto de sangue. Eu gosto dos diálogos longos dele, provavelmente porque estou acostumada a ler coisas longas. E as mulheres tem celulite, achei isso muito bom.
O Bem-Amado eu assisti para preencher a cota de incentivo ao cinema nacional. A novela é do tempo da minha mãe, e se o filme tivesse sido feito naquela época seria uma pornochanchada. Tem um prefeito corrupto, um líder da oposição não mais honesto, puxassacos e três irmãs se jogando no prefeito. Diverte mas não traz nenhuma denúncia importante ou coisa assim.
Ponyo veio para os cinemas daqui com doooois anos de atraso, sabe se lá porquê. Animação fofíssima da Ghibli baseada num livro ocidental. Na verdade tem uma hora que parece a lenda da pequena sereia, mas tirando isso é muito bom e bonito. Tem uma pequena mensagem sobre a poluição dos mares, mas é o máximo de realismo que o filme tem.
Agora o momento mimimi do blog. Cheguei à conclusão(com a ajuda da psicóloga risonha) que meus pais não são mais figuras paternas. Talvez nunca tenham sido, na verdade. Mas uma das coisas que motivou minha crise acho que foi isso, ter passado alguns meses cuidando da minha mãe e descobrindo que agora eu que devo cuidar dos meus pais, e não o contrário. É foda, porque aí vou correr e chorar nos braços de quem? Por outro lado, tá mais do que na hora de eu agir como uma pessoa adulta&responsável&e dona do próprio nariz, por mais que eu não queira.
De bônus, uma trágica história médica. A psiquiatra falou que eu deveria ir à ginecologista, para fazer exame de tireoide(qual o sentido disso eu não sei). Não sei se vocês lembram, mas da última vez que fui em uma ela me receitou sibutramina porque eu estava muito gorda. Dessa vez marquei em outra, mas estando ainda mais obesa é claro que não pude deixar de ouvir 'conselhos'. Mas ao invés de remédios semelhantes à anfetamina essa doutora ficou falando de Deus. Primeiro lá estava eu pelada com as pernas abertas e ele fica falando que a humanidade tá desse jeito porque os homens preferem ser filhos do macaco e não de deus. Depois ela disse que deus nos fez à semelhança dele, e não com tantos quilos a mais. Ela falou para eu ir a uma nutricionista e orar muito a deus e ler um capítulo do novo testamento por dia. Saí de lá querendo comer batata frita com refrigerante, mas por sorte tinha um restaurante de prato feito lá perto e eu pude ser saudável. Porra, eu sei que estou gorda, será que os médicos não podem tentar aconselhar de um jeito que não ofenda? Quanto mais me falam 'nossa, mas você está gorda mesmo' mais me dá vontade de comer chocolate e ficar na frente do computador. Sim, pai, estou falando para o senhor. Um dia falo ao vivo, por enquanto fica registrado no blog.
E por fim, parabéns à tia Josei, que, ao acertar a música título do post passado, ganhou um FABULOSO desenho feito por mim com o mouse.
Eu e tia Josei(com seu vestido hentai rosa) num belíssimo fundo arcoíris.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Do jeito que você quiser

Olá você cujo orientador pediu notícias do trabalho só para dizer que não tinha tempo para ler agora.
Nesses últimos tempos tenho me sentido bem melhor. Revisei a introdução da dissertação, lavei louças, aprendi a subir a carreira no crochê e finalmente terminei de ler o primeiro volume de Les Misérables. Vou falar dele quando tiver terminado o segundo volume.
Na sessão cinema, assisti ao Toy Story 3D e quase me emocionei, o que foi muito estranho. Parece até que eu tenho um coração agora. O 3d é bem dispensável e o Totoro não fala nada, mas é bem divertido o filme. Claro que a melhor parte é o Ken metrossexual. Ou o Sr batata tortilla?
Também assisti KickAss, um filme de meta-herói. Sobre qualquer um poder ser herói(ou não), embora eu ache que ficaria muito mais legal se fosse um kill bill da vida, com uma vingança sanguinolenta.
Agora é hora de reclamar. Semana passada Rachelvis disse que não sabia se estaria bem para comemorar meu aniversário. Como ela é uma pessoa de lua, essa semana já estava toda empolgada de novo. A Jayna pegou a gente em casa e deixou a Chelvis na unipunk para a aula dela. Ficamos conversando e voltamos lá uma hora depois, quando a aula supostamente terminaria. Ligamos, e ela diz que está assistindo a uma apresentação, mas já está no fim. 20 minutos depois, ligamos de novo e eu pergunto 'você quer sair com a gente ou quer ver a apresentação?' 'os dois' 'não. Escolha' 'Tá'. Então ela chega, com a cara fechada e diz que só foi ver a apresentação porque decidiu sair mais cedo da aula para ver a gente, mas nós não atendemos os celulares. E é claro que ao invés de falar que ficou chateada com a gente, ela decidiu dar o troco querendo ver uma apresentação de ginástica no horário em que tínhamos combinar de sair. Falei para passar em casa para pegar meu celular, e pergunto a Rachelvis se ela quer trocar de roupa ou deixar a mochila em casa. Ela responde fazendo manha e eu digo a ela que ela tá falando naquele tom. Ela disse que sim e daí, e falei que se fosse para ela ficar de mau humor era melhor nem ir, o que obviamente a fez entrar correndo na casa dela. Quando eu fui pegar minha carteira ainda tive que ouvir ela dizer que só precisava de cinco minutos para se acalmar no carro e nem isso eu dei a ela, como se todas as vezes que ela fizesse pirraça ela tivesse melhorado. Uma coisa é não saber disfarçar os sentimentos, outra é agir como uma criancinha quando as coisas não acontecem como o desejado. Enfim, saí com a Jayna, e conversamos e comemos comidas gostosas e nos divertimos, e ela me deu uma echarpe chiquérrima e roxa.
Volto novamente com notícias do casamento e do meu aniversário.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Talvez eu possa convencer o tempo a ir mais devagar, me dando mais tempo para virar adulta

Daí que eu tava na fossa, me sentindo a gorda que todos apontam na rua e riem. Nas ruas do centro, voltando pra casa, ouvi alguém falar 'gordinha!' quando na verdade estavam chamando o guardinha perto de mim. Paranoia, a gente vê por aqui. Daí uma pessoa X me contou uma coisa que eu meio que esperava mas não queria que acontecesse, na verdade eu queria justamente o oposto. Como a pessoa X me pediu segredo de Estado, não posso contar aos leitores do blog, mas bem que eu tava com vontade ascfhdsiufh7833qer3jdeoiwsdcvh0rt34qrfwhbefnclsouhfgbh!!!!

Para controlar minha enorme ansiedade de sair espalhando isso por aí(sério, tô quase tendo espasmos), vou contar sobre os livros e filmes que vi nesses tempos de não postagem.
Começando pelos filmes. Assisti a vários, começando por... O Golpista do Ano, que na verdade deveria se chamar o golpista do século. Foi baseado na história de um prisioneiro dos eua que já fugiu diversas vezes e fazia vários golpes. O filme é mais sobre o relacionamento dele com um outro prisioneiro, e como ele conseguiu libertá-lo e fazer ele ser preso de novo. Podia ter sido um dramalhão, mas tem altas doses de comédia para compensar o romance. Recomendado.
O próximo filme é Princípe da Pérsia, baseado em algum jogo que certamente não é o que eu jogava no dos na casa dos meus primos. Tem bastante ação, alguma comédia e um enredo tão clichê que nem valeu a pena ter visto, apesar dos músculos do Jake Gyllenhaal.
Também assisti Esquadrão Classe A, sabe se lá por quê. É uma comédia de ação sobre um grupo militar muito foda e maluco que é enganado por um grupo paramilitar e planejam vingança. A única parte mais ou menos interessante é quando um deles diz ter se convertido na cadeia e não acredita mais na violência. Mas como é hollywood, ele descobre que há coisas pelas quais se deve lutar, quer dizer, matar.
Cartas para Julieta eu queria assistir por causa do Gael Garcia Bernal, mas ele aparece muito pouco e com um personagem chato. Em Verona, algumas mulheres respondem às dúvidas amorosas deixadas na suposta casa da Julieta Capuleto. A protagonista do filme responde uma carta de cinquenta anos atrás e a senhorinha chega na Itália com o neto para encontrar o amor de sua vida, enquanto o marido da protagonista tá num leilão de vinho, ou seja, nem preciso terminar de contar.
Comecei a ler na livraria francesa(que não é realmente a Livraria Francesa) o livro do Hugh Laurie, o Vendedor de Armas. É sobre um agente secreto que acaba por se ver envolvido em uma conspiração sobre a indústria das armas e das guerras. Achei bem engraçado e a toda hora tem alguma reviravolta. E foi escrito antes do 9/11, apesar de parecer que foi escrito por causa dele.
Também li a trilogia Millenium, do sueco Stieg Larsson. Como eu gostei do filme, achei que o livro ia ter mais detalhes, e tem mesmo. O primeiro, Os Homens que não Amavam as Mulheres, merece muito mais esse título do que o filme. Além do crime principal e o estupro da protagonista, as epígrafes dos capítulos são porcentagens da violência sexual na Suécia. Não conto mais do enredo porque é praticamente igual ao filme, exceto a parte em que o Mikael transa com quase metade das mulheres do livro.
O segundo livro mais parece um filme de ação que de crime policial: vários assassinatos são cometidos e a principal suspeita é a Lisbeth Salander. Tentando provar a inocência dela, o Mikael acaba se deparando com um complô de instituições secretas, governo, polícia e até gangues de motocicletas. Após muitos tiros e perseguições e pessoas sendo enterradas vivas, o segundo livro termina com a ambulância chegando.
O terceiro livro precisa limpar a bagunça do segundo, então em mais da metade dele Lisbeth está no hospital se recuperando dos ferimentos enquanto Mikael tenta arranjar documentos provando a inocência dela e agentes secretos tentam encobrir seus rastros. Ah sim, o tema da violência contra as mulheres continua nos outros livros: no segundo o repórter que morreu estava investigando a prostituição de jovens do leste europeu na Suécia e no terceiro uma amiga do Mikael é assediada por ser a nova chefa. Achei os livros bem envolventes, quem quiser ler eu empresto.
E é isso aí.
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terça-feira, 11 de maio de 2010

Quando será a minha vez?

Já estava planejando começar o post cheia de mimimi, mas parece que vocês leram minha mente e não deixaram o post vazio de comentários. De qualquer modo, já estou com o remédio em mãos e o post será apenas sobre... entretenimento.

Primeiro a série Drop Dead Diva, de apenas treze episódios e que eu acho que não chegou a passar aqui. Uma modelo estereotípica morre e volta no corpo de uma advogada gorda e inteligente, que por acaso trabalha com seu namorado(ex, já que ela morreu). É uma comédia com direito no meio, com alguns casos que parecem impossíveis, mas que são solucionados com a inteligência que restou da advogada e a inocência da modelo. Tem alguns coadjuvantes muito bons, como a modelo que continua sendo sua amiga, o anjo da guarda e a assistente sarcástica e eficiente. Parece que vai ter uma segunda temporada esse ano, eu recomendo.
Assisti a alguns filmes também. Date Night é uma comédia tipo sessão da tarde com algumas piadas engraçadas, mas que não salvam o filme. Homem de Ferro 2 é legalzinho, embora eu não tenha assistido ao primeiro e nem lido os quadrinhos. A trilha sonora é boa... mas o roteiro é bem sem graça: antiherói age de seu jeito peculiar, quase estraga tudo mas no fim salva o mundo e beija a namorada. E claro, já assisti ao filme novo da Alice. E tá bom que minha memória para alguns livros não é boa, mas o filme não parece nenhum dos dois, ficou muito... são e quase político.
Bem, aproveitando o espaço, meu mais novo vício, apresentado a mim pela Jayna, é o looklet.com(vide widget ao lado). Ficar vestindo as modelos com roupas chiques é o que há.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Para falar a verdade, estou mentindo

O que há de se melhor para fazer quando a preguiça impede de estudar? Atualizar o blog, é claro. Até fui ao cinema no fim de semana só para poder engordar o post. Assisti primeiro Como Treinar seu Dragão, filme bonitinho que não precisava muito ser 3D. Numa vila viking, os adultos estão tendo muito problemas com os dragões, que atacam suas plantações. Enquanto isso, o jovem Soluço deseja apenas que seu pai o aceite como é, ou seja, nada viking. Ele faz amizade com um dragão fofo que parece um pokémon e assim aprende a derrotar os dragões sem matá-los. Além disso ele descobre que os dragões não são malvados, eles roubam ovelhas para alimentar o dragão-rei (?). Essa parte foi meio tosca, mas enfim. O pai do protagonista e líder da vila(que não é nada estoico, ao contrário do seu nome) não o ouve e vai atacar o dragão gigante pobremente armado, e quando todos acham que é o fim, os adolescentes da vila(que são só 5, embora haja uns trocentos adultos) surgem montados em dragões para ajudar. Claro que a estrela e mártir do filme que ganha de todos. O melhor personagem do filme é o dragão fofo. E dessa vez vou poupar a todos(ou não) do meu discurso feminista, sem tocar no assunto do interesse romântico do mocinho, que é a mais forte e corajosa do grupo, mas obviamente é ofuscada e salva pelo homem da relação.
Também assisti ao Ilha do Medo, um bom filme de suspense e teorias da conspiração. Quando vi o trailer pensei que ia ser igual a Gothika, onde a protagonista começa a ver coisas estranhas numa instituição psiquiátrica e descobre que está internada lá. Nesse sentido realmente não é muito diferente, tem tiros e sustos, e no fim ele descobre que fez algo terrível, mas aqui 'sem justificativa'. As duas horas de filme anteriores a essa cena, em que ele é um policial investigando um desaparecimento no local, eram uma encenação do diretor, que esperava que assim ele voltasse à realidade(é, isso ficou forçado). Ele volta a si, mas parece que não por muito tempo, e decidem que ele precisa ser lobotomizado, pois é um louco violento. E aí vem a cena bonita do filme: enquanto ele caminha em direção aos médicos para a cirurgia ele diz 'o que é melhor... morrer como um homem bom ou viver como um monstro?'.
Bem, sabe se lá porquê, tenho lembrado de todos os meus sonhos nos últimos dias. Meu subconsciente anda se exercitando muito... primeiro ele quis me lembrar da conversa sobre vestidos que tive com minha irmã. Depois sonhei com uma moça da cidade sanduíche, e durante o dia lembrei que era aniversário dela. É claro que sonhos com artistas da globo, filmes pornô com anões e eu ficando cega de um olho são mais metafóricos, mas prefiro nem saber o que eles querem dizer.
Finalizando, voltei à fisioterapia, agora que o doutor voltou ao trabalho. Ele disse que minha postura está melhor do que antes por causa dos exercícios, mas aposto que tem muito mais a ver comigo assistindo america's next top model e rupaul's drag race e fazendo das ruas minha passarela.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Ei, isso não é jeito de dizer adeus

Postando rapidamente na última meia hora do mês só para ter pelo menos um post por semana no blog. No fim de semana fui para a cidade cinzenta, mesmo com o joelho dolorido. Encontrei a Luty, jantamos e fomos assistir a um filme em um cinema para onde as pessoas vão super chiques. Assistimos Os homens que encaravam cabras, comédia baseada num livro sobre o uso da paranormalidade pela inteligência militar dos EUA. O fime é uma sátira sobre fatos reais, mas bem mais zoada, e achei bem leve, no estilo de Queime depois de ler. Certamente o George Clooney é o que há de melhor, ah, e também a parte em que ele conta que a maior parte dos soldados não atira para matar, então porque não usar a paz para resolver a guerra? E aí eles usam alucinógenos e fazem ioga.
Na manhã do dia seguinte eu e Luty fomos a um bar com jogos para comemorar um aniversário. Tudo no cardápio tem nome de jogos, e o cardápio simula um baralho. Jogamos jenga(que eu nem sabia que tinha esse nome), detetive de simpsons, academia, pula macaco, quebrando o gelo e tabu. Muito divertido! Quero voltar lá mais vezes!
Bem, e é com um certo pesar misturado a um alívio que informo a saída de Diomedes, o caçador, daqui. Rachelvis não estava tendo tempo pro gato, e ele não tinha onde brincar, e ela não podia viajar por causa dele. Enfim, esse negócio de ser mãe/pai é muito complexo, tem que estar pronto pra isso. E não estávamos, e agora Didi vai morar no campo das minas gerais.

terça-feira, 16 de março de 2010

Você não pode tirar o céu de mim

Olá a todos que entram no blog sem ser para procurar obras de van gogh! Sei que não aguentavam mais esperar por posts de minha emocionante vida, mas... nada de EMOCIONANTE ocorre, nem livros ou filmes ou séries para salvar um post.
Quer dizer, assisti Wristcutters- a love story, só porque tem trilha do gogol bordello. Eu sei que o Eugene Hutz é foda e um personagem e tanto, mas acho meio tosco ter personagem baseado nele mesmo, e ainda com outro ator fazendo. Enfim, no filme os suicidas vão para uma espécie de 'paraíso' dos suicidas, que na verdade é igual à terra. Quer castigo pior do que se matar e não conseguir? O protagonista, Zia, se matou por causa da namorada, e quando descobre que ela está por lá também começa o road movie. Só que acabam colocando coisa demais e o filme termina superficial e todo romanticozinho.
Domingo o Violinista e o 6 me chamaram para um churrasco no prédio deles. Comi muito pão com alho e batata, e fiquei lá até depois do final ajudando a arrumar as coisas, já que o 6 passou mal. Entrei no apartamento deles e não achei tão bagunçado como eles disseram, só rola uma falta de vergonha na cara de recolher o que está no chão e dar uma arrumada.
E é isso aí. De resto, só fiquei olhando pra introdução da dissertação mais apagando que escrevendo e me desesperando por ser uma vadia procrastinadora que não consegue escrever nem sob pressão e ainda morre de medo de ser repreendida. Preparem-se para minha morte na quinta-feira, quando encontrarei meu amado&idolatrado desorientador.
Mas vamos terminar o post alegres com um teste de personalidade de america's next top model:

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Todos esses lugares só me afogam

Na época em que muita gente achava o blog procurando pela letra daquela música cover de thousand miles, a média de visitas era de 20 pessoas por dia. Para vocês verem como anda a decadência da humanidade, a principal pesquisa hoje em dia é 'obras de van gogh', e a média de visitas é de 7 pessoas.
Começando pela sessão cinema da semana, Percy Jackson e o ladrão de raios. Apesar da Chelvis me dizer que o filme não era lá muito fiel à mitologia grega, fui do mesmo jeito. O filme foi chamado de novo Harry Potter, por ter um protagonista que não sabe que tem poderes, dois amigos que o ajudam e uma escola/acampamento. Só que Harry Potter criou seu próprio mundo mágico, ao invés de apresentar aos jovens uma visão mega distorcida do mundo grego, por exemplo. No filme os deuses tem vários filhos com os humanos, até aí ok. Mas Zeus os proíbe de vê-los porque Poseidon estava quase abandonando seus deveres de deus porque amava muito sua família(!!!!). Mais brega impossível dizer que Zeus achava ruim agir como um ser humano. O que querem dizer com 'agir como humano'? Ter emoções? Mais que os deuses gregos tinham? E tratar o Hades como o inferno, com caveiras e música medieval foi demais, também. Quer dizer, é realmente o inferno, mas todos iam para lá. Além disso Perséfone era não era humana, e sim filha de Deméter, e seu rapto serve mais como metáfora para as estações do ano do que para mostrar a maldade de Hades. Enfim, nem mesmo se tivesse acertado na mitologia seria um bom filme, já que segue o esquema já conhecido de jovem corajoso com poderes que 'desobedece' ao professor para salvar vidas.
Ah, a fisioterapia. Pensei que ia ser aquela coisa entediante, uma massagem no pulso, choque talvez, muito repouso. Que nada! O homem é do tipo da Chelvis, um louco. Primeiro passei meia hora ou mais alongando os braços. Depois exercício com pesinho, e, depois, BICICLETA ERGOMÉTRICA. No que isso vai ajudar meu pulso, vocês se perguntam, e eu também. O cara acha que precisa melhorar a musculatura do corpo todo, não só do pulso. Tudo bem, faz sentido, exercitar desde o ombro, mas o que as pernas tem a ver? A única coisa que me deixou feliz quando meu pulso começou a doer foi ter uma desculpa pra abandonar a academia, e agora isso??? Quem é amadrinhada pela Lady Murphy nunca deixa de se surpreender.
Ontem o Violinista e o 6 me chamaram para almoçar, e eu imaginei que depois poderia ir ao cinema comer pipoca e voltar para casa e ter uma vida tranquila. Que nada. Depois do almoço fomos a uma praça do bairro, onde praticamos uma modalidade perigosa de gangorra 2 a 1. Em seguida fomos a uma lanchonete, e depois para o apartamento deles, porque ia ter uma peça de teatro à noite. Na verdade fiquei no lobby vendo livros de arte enquanto eles se arrumavam e nem ligaram para o fato de estar esfriando e eu estar de bermuda, mas ok. O teatro foi em um bairro distante e mal afamado da cidade, e até começar a peça nem sabíamos do que se tratava. Era uma alegoria sobre o amor, a loucura e jogos de palavras ambíguos com Ninguém. Porque uma hora parecia que a peça era sobre o ninguém que vira um alguém, depois era sobre toda a humanidade, porque quando ninguém ama a musa, ela desaparece, e coisas do tipo. Nada muito emocionante ou envolvente ou mesmo engraçado(embora as pessoas, principalmente as adolescentes atrás de mim, tenham rido bastante). Além disso a musa estava vestida como uma fada da floresta, super brega. Enfim, depois da peça achei que o sofrimento estava no fim, mas ele nem tinha começado. O dono do espaço, um diretor de teatro, convidou a todos para uma reunião nos fundos do galpão, porque a ideia dele é oferecer algo cultural e depois integrar as pessoas. Se tivessem me avisado antes eu nem ia, mas como estava lá e era minoria, tive que ficar no meio das pessoas desconhecidas me perguntando o que eu fazia da vida, enquanto tomavam cerveja e comiam um cozido. Um tempo depois o dono do lugar chamou-nos para discutir sobre a peça, e obviamente morri de vergonha e não disse nada. Ainda bem que os outros são pessoas eloquentes e expressaram o que eu queria dizer. A noite foi passando e todo mundo se socializando e eu lá, com a maior cara de cu possível. O Violinista me pediu desculpas várias vezes, mas eu sei que a culpa é minha por não ser nem remotamente normal e ter uma fobia social incontrolável. O ápice de vergonha e vontade de morrer foi quando o dono do lugar disse que se eu estivesse cansada podia dormir em um dos quartos ou nos colchões, porque a festa ia varar a noite. Lá pela uma da manhã finalmente decidiram voltar, e eu já estava com um humor maravilhoso, dor de cabeça, frio e fome(já que não comi nada lá). É isso aí, quando digo que sou antissocial não estou fazendo graça, realmente não consigo ficar à vontade em ambientes com... pessoas.
Fico por aqui prometendo um post emocionante sobre a volta às aulas, ou não.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Faça todo seu corpo falar

Você só percebe que está há muito tempo sem postar quando acha que o comentário novo é alguém pedindo por novidades, mas no fim é só um spam.
Mas então, o resto dos meus dias nas terras nobres da cidade dos ventos não teve nada de muito memorável, além, é claro, do meu pc ter voltado intacto e feliz da assistência técnica, pronto para gerar uma dissertação de mestrado.
Na minha sessão cinema assisti Amor Sem Escalas(nome horrível) e Nine. O primeiro é muito bom, apesar de eu não gostar de comédias românticas. É bom porque achei que balanceou bem os assuntos, fala de compromissos e relacionamentos mas também sobre consequências emocionais do desemprego. A melhor parte, é claro, é a falta de final 'feliz'. Nine é um musical inspirado pelo 8 1/2 do Fellini. Como não sou cult o suficiente não saberia comparar, mas até que algumas músicas são empolgantes. O filme em si é sobre um diretor de cinema enfrentando as consequências de uma vida um tanto desregrada e suas memórias das mulheres de sua vida(que aparecem cantando).
Já na cidade sanduíche, assisti ao melhor reality show de.todos.os.tempos. RuPaul's Drag Race é America's Next Top Model elevado ao próximo nível. Tem o desafio do episódio, e a prova eliminatória ao invés de foto temos aqui produção drag com algum tema, como Oprah ou roupas de brechó ou do patrocinador. Quem fica entre as duas últimas tem que dublar alguma música previamente escolhida. Como em ANTM, sempre tem uma vaca arrastada até o fim, uma vaca sem escrúpulos e drama, é claro. Está na segunda temporada nos eua.
Aqui mamis precisava dar uns ajustes no gesso do pé e o enfermeiro marcou para a segunda de carnaval. Mostrando que Lady Murphy amadrinha toda a família, chegamos lá no consultório e estava fechado. Do outro lado da rua estava um fusca, e dele saiu um senhor perguntando quem era a 'Mamis(ele disse o nome dela, claro)'. Ele era o pai do enfermeiro, que foi internado por pedras na vesícula. Tivemos então que ir atéééé o hospital fora da cidade onde mamis fez a cirurgia, só para dar o ajuste no curativo. Pelo menos conseguimos uma enfermeira para vir em casa todo dia trocar as gazes.
Enfim. Volto em breve, nem que seja para encher o blog de testes.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Sua história não é nada mais além do que as coisas que você viu

Além de estudar e arrumar a casa, outra coisa que sempre esqueço é o que postar no blog. Podia jurar que aconteceu alguma coisa essa semana que eu pensei 'oba, tenho assunto pra postar!', mas obviamente já esqueci.
Como previamente anunciado, fui ao cinema, e assisti a dois filmes de uma vez para satisfazer o vício.
O primeiro foi Fim da escuridão, filme de vingança policial e teoria da conspiração com o Mel Gibson. Ele é um policial honesto e certinho que vê sua filha ser assassinada, e muitos acham que o alvo era ele, mas ele vai descobrindo que não é bem assim, e que sua filha, engenheira nuclear(hinthint) estava envolvida em denunciar a empresa em que trabalha. Tudo bem tedioso e típico, se não fosse pelo melhor personagem do filme, Jedburgh. Ele é alguém contratado para 'limpar as coisas' com a imprensa e a polícia, e fica dividido em ajudar o policial e a empresa. Se o filme fosse só sobre ele seria bem melhor.
Assisti também ao pop Zumbilândia, mistura de comédia com terror sobre, bem, uma invasão zumbi. O protagonista é um jovem nerd que sobrevive nesse mundo graças a seu livro de regras rígidas que inclui ter condicionamento físico e usar cinto de segurança. Aí ele vai conhecendo seus companheiros de viagem e a mensagem final do filme é que sem pessoas nós somos zumbis, olha só que miguxice. Apesar de ter bastante humor e Bill Murray, o filme também tem sangue e zumbis sendo mortos, então protagonizei uma cena que só não foi mais ridícula porque estava sozinha na minha fileira. Em uma das vezes que um zumbi aparece do nada pulei da cadeira e o saco de pipoca que estava no meu colo jogou pipoca em todas as direções, do tipo videocassetada de vinte anos atrás que ainda passa no Faustão.
Como esqueci o que ia contar aqui, vou procurar por testes pela internet na vibe weblogger 2003.

You Are White Tea



You are quite delicate and very sensitive. You are easily overwhelmed.
Peace and serenity are important to you. You shy away from intensity of any sort.
You appreciate a simple quiet moment. You can relax easily without feeling bored.
You take the time to enjoy life. Even when things are busy, you make the time.

What Kind of Tea Are You?






You Are 41% Likely to Survive Another Great Depression



Your habits are pretty on par with the average person.
Unfortunately, this means your chances aren't good in another Great Depression.Start saving your money now. Living in debt isn't doing you any favors.

Also figure out how to live a little more cheaply. Every little bit you can trim will help.

Could You Survive Another Great Depression?



Which Glee Character Are You?

More on Glee. Created by BuddyTV


Odiei :(
Um abraço pra você que esquece o rg no banco e depois volta no dia seguinte no sol com uma mochila pesada para pegar ao invés de deixar para outro dia porque quem precisa de rg né.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Eu te vejo andando por um sonho

Bem, eu disse que estaria de volta antes da cirurgia e cá estou eu, correndo para escrever o post nos 45 minutos restantes que tenho aqui na lan house.
Durante essa semana que passou o maior acontecimento(além da conexão intermitente que quase me fez chorar) foi o cartão do banco dos servidores paulistas. Meu cartão estava inválido, e a moça da agência do centro disse que novos já tinham sido emitidos. Fui à minha agência, a qual não existe mais e foi englobada por outra do outro lado do campus. Lá o rapaz me informa que os cartões ainda não foram feitos e que a única coisa que eu poderia fazer era tirar dinheiro direto do caixa, mas isso poderia fazer na agência do centro. Novamente no centro a moça do caixa diz que não é possível retirar dinheiro ali, já que eles não tem a minha assinatura. Volto à minha nova agência distante e mais informações contraditórias: os cartões já foram feitos e quem não tem ainda deve com urgência falar com o atendimento. Consegui pagar o aluguel no caixa, pelo menos, e quando voltar eu peço o cartão de novo. Que bagunça, só não reclamo(mais) porque é o dinheiro da bolsa e em julho encerro a conta lá.
Bem, também vi alguns filmes em noites(dias?) de não conexão.
Primeiro vi o queridinho do povo, Avatar, em 3D. Tinha uma fila imeeeeensa, e no shopis imperial estavam até avisando por altofalante quais sessões estavam esgotadas. Como bem disse tio Dos Santos, fui vítima do marketing, porque o filme é realmente como parodia South park no episódio Smurfs. Tem coisas bonitas, claro, como algumas paisagens e a natureza que brilha no escuro à noite, mas a história é tão... tão... tosca. Se quiserem ver um filme bonito e com mensagem ecológica de verdade assistam ao filme francês Home, que é bem melhor.
The Killing, ou o Grande Golpe, é o terceiro filme do Stanley Kubrick, e, para mim, é um predecessor de Onze Homens e um Segredo. No filme, um ex-presidiário planeja um roubo milionário em um hipódromo, cheio de detalhes, mas nada dessas coisas tecnológicas de filme novo. Uma inovação(dizem os outros sites) é a narrativa não-linear, e o desfecho é realmente surpreendente e bom.
Sherlock Holmes é um filme divertido, embora não tenha o mesmo clima dos livros. Aqui o detetive também deduz coisas incríveis de pistas que passam desapercebidas, mas tem muito mais ação e explosões e até um interesse romântico(o que, obviamente, diminui o filme pra mim). Os diálogos são bem feitos e lembram House, é claro(preciso reler os contos, Watson parece ter um papel menor neles). Outro ponto positivo é a trilha sonora, com Haydn, Mozart e The Dubliners.
E mais uma para a seção 'coisas que só acontecem comigo', ou como Herr Rennó diria 'isso é Lei de Dummy, não Lei de Murphy'. Sempre compro passagens de ônibus online, porque é mais prático. Mas na hora de pegar a passagem, ó da digitação, meu nome nunca está na lista X. Sempre está X^yz, e eu sempre esqueço de mudar no cadastro(se é que isso é possível, preciso achar um link). Então os atendentes da empresa procuram pelo nome sem o acento e não acham. Então procuram com trema, acento agudo, acento grave, barra invertida, barra, e nada. Um deles me perguntou 'qual tecla a senhora usou' e eu 'a do acento circunflexo, do lado do cedilha'. 'essa?' {NÃO ESSA LETRA É P, E NÃO CEDILHA} 'não senhor, a de baixo' 'essa?' {MEU ESSA É DOIS PONTOS!!!!} 'não, a de cima' . Um até conseguiu fazer o til, mas nada de circunflexo. Aí vai chamando os outros atendentes, e todos errando, e eu me perguntando se deveria indicar onde fica o shift e o acento circunflexo. Finalmente, decidem imprimir pelo número da minha poltrona. SE PODIA FAZER ISSO PORQUE NÃO FIZERAM DEPOIS DAS PRIMEIRAS CINCO TENTATIVAS???? Sério, me controlei loucamente para não xingá-los ou corrigir o poster que dizia 'dás 6h ás 11'.
Fico por aqui. Volto quando acontecer outra coisa além da cirurgia.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Nenhuma esperança perdida

E cá estou eu de volta da cidade cinzenta, após uma longa e emocionante semana(aham).
Festas de fim de ano são sempre a mesma coisa, parentes, presentes e comida. De vez em quando roupa nova também. É o tempo em que não sinto culpa de tomar litros de refrigerante e comer muito chocotone e carne. Além disso é a única semana em que jogo baralho até tarde também. Jogar buraco é a herança cultural da família da minha mãe. Também tenho que ouvir pessoas dizendo o quanto sou inteligente e desperdiço minha inteligência estudando(!!!!!!) quando poderia estar prestando concursos que são estáveis e pagam bem. Outra coisa sem noção é perguntarem se não canso de ler. Eles cansam de ver novela, por acaso?
Não passeei muito. Dia 27 fui ao bairro oriental comprar um presentinho pra chelvis com minha mã e minha irmã. Vimos um homem vestido com uma placa com escritos da bíblia em português e hebraico cantando em japonês, muito bizarro. Como a cidade cinzenta é a nova iorque brasileira, tinha um casal francês perdido na padaria do bairro oriental, e eu fui ajudar. Fui de tanta ajuda que confundi maçã(pomme) com batata(pomme de terre), e esqueci como era morango em francês. Se meu professor fica sabendo retira o 'excellent niveau' que me deu esse semestre. À noite montei espetinhos para o churrasco de ano novo, e não me machuquei. Em compensação, milhões de baratas saíram de uma rachadura no quintal dos meus tios, por causa da chuva. Gastaram muita vassoura e inseticida naquela noite... Na manhã seguinte, mais baratas e minha mãe e minha tia foram visitar uma tia em outra cidade. Meu tio tacou concreto na rachadura do quintal, e as baratas sumiram.
Dia 29 fui passear com a minha irmã querida. Fomos para a mais paulista das avenidas, como diriam os repórteres da rede globo. Primeiro a um cinema onde não se come pipoca(cinema de verdade, diria o sr.Pascoal) assistir a um filme alemão, Hanami, sobre um casal de idosos, seus filhos, e o que é importante na vida. Belas paisagens do Japão e algum choro. Em seguida fomos à Casa das Rosas, local belo e cheio de livros, ou seja, mais belo ainda. E igualmente caro! O salgado era sete reais, ou algo do tipo. À noite fui para a casa nova da Luty, um apartamento que ela divide com moças que não estavam lá. A ducha é tãão forte *-*! Pena que o ralo não aguenta, e acabei inundando o banheiro. Ainda bem que não tinha ninguém além de nós. No dia seguinte saí para fazer compras em um outlet da minha marca favorita e depois para acompanhar a Luty na busca de um presente para a sogra dela. Fomos para um shopping chique, onde uma loja da hstern vendia um colar liiindo por 170 mil(olha a dica hein pessoal). Assistimos A Princesa e o Sapo só para comer pipoca. É uma animação para crianças sobre princesas e sapos e amor, então nada de mais, só algumas cenas eram bem bonitas, como o sonho do restaurante e os vagalumes. Lá na área de lazer tinha um fliperama(sei lá se esse é o nome certo) de mario kart! Tinha até uma câmera que tirava foto para colocar no jogo. Pena que não deu para jogar junto, porque só tínhamos um cartão. De lá voltei de trem pra casa, quase me senti uma trabalhadora após um longo dia de labuta.
Dia 31 queimei meu dedo enquanto fazia creme pro pavê. Tinha esquecido o quanto arde! Afe, ainda bem que agora está bem melhor. E à noite comi rabanada feita pela minha tia e vi fogos, alguns muito bonitos, pareciam estrelas. Dia 1 foram poucos parentes(acho que a cada ano vai menos...) e devorei os corações de umas 50 vadias galinhas.
Para quem estava interessado(?), é isso. Volto antes da cirurgia da minha mãe.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Decore os salões com ramos de Ilex

Daí que hoje estou resfriada, menstruada e com estudos mega atrasados. Qual a primeira reação? Ir chorar na cama a tarde toda com um rolo de papel higiênico, é claro! Mas, como vocês sabem, decidi não ser mais uma criança mimada que chora sempre que as coisas não dão certo, e vim postar no blog para ter a ilusão de estar fazendo alguma coisa útil.

Vou esquecer de algumas coisas no meio do caminho, mas vamos lá.
Fui à feira do livro na cidade cinzenta, e nem comprei muita coisa, considerando que dois livros eu já li mas queria ter em casa e dois outros são presente. Encontrei e conversei com o magnânimo Herr Rennó, que ainda pegou um livro para mim na biblioteca(sim, eu só me aproveito dos meus amigos).
Na terçafeira(agora escreve junto?) seguinte foi a apresentação de roda de hamster. Fiquei nervosa mas no fim deu tudo quase certo. Um dos meninos foi pro lado errado numa hora, só que ficou parecendo que eu é que tinha errado. Perguntei ao Violinista se tinha sido tão ridículo quanto ele esperava, e ele respondeu 'muito mais' e que, no entanto, fora a melhor da noite. Fiquei até o fim, já que as apresentações da rachelvis foram todas no final, e sofri demais com as apresentações alheias, principalmente com as de pular corda, que o povo errou tudo. Também, quem é monitor dessa atividade né chelvis...
No fim de semana voltei à cidade cinzenta para o aniversário de uma pessoa palhaça que visita o blog e nunca comenta, portanto não darei parabéns nem muitos detalhes aqui. O que importa é que fomos ao boliche e eu, mesmo com problemas no pulso e não devendo jogar, joguei e fiz um strike e um spare \o/! Dormi no apartamento de uma moça que sempre cede a casa ao povo e fui embora domingo.
De filme, acho que vi mais coisa mas não lembro? Então o review ou resenha ou resmungo de hoje vai para Do começo ao fim, polêmico filme brasileiro sobre o incesto de dois irmãos. E só. Nenhuma atuação memorável, roteiro sem graça de filme romântico e buenos aires parece uma cidade sem graça. Até as bee que estavam no cinema falaram 'cabô? assim?' quando acenderam as luzes. Claro que é um filme inovador por tratar desse assunto como se fosse um filme romântico qualquer, mas essa virtude é o erro do diretor também. Sem tensão, sem história e tem aquelas coisas óbvias como falar do collor pra mostrar que hoje em dia eles são adultos, aí eles passam por um cemitério e a babá não quer deixar entrar porque morte não é coisa de criança e meses depois alguém morre, e uma hora a criancinha fala pra mãe nunca deixar prenderem eles numa gaiola, embora não se toque no tema do preconceito. O pior de tudo, porém, é quererem que eu acredite que os irmãos só se tocaram depois que a mãe morreu, quando o mais velho devia ter uns 27 anos. Enfim, só valeria a pena se as cenas deles pelados tivesse um com o pau duro ou algo assim.
Li Eterno Marido, do Dostoievski, pelo meu projeto de ler tudo que ele escreveu. É sobre um marido que vai visitar o amante quando a esposa morre. O título vem da descrição que o amante dá do cara, que ele é desses que nasceu para ter uma esposa e aguentá-la e sustentá-la. Pode parecer um drama, mas na verdade tem muito suspense, e os personagens não são óbvios. Duzentas páginas que passaram voando, recomendo.
Agora sim posso ir pra cama chorar e ter dó de mim mesma. Ou posso sair na chuva e comprar o chá de vick que minha mãe sempre fala para eu tomar quando estou resfriada. Ou posso jogar mahjong...


segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Tentamos ser fieis, mas estamos traindo

Quinta-feira vou à feira do livro na Cuspe, mas como hoje é o dia internacional do livro, que tal um post? Mesmo que vocês tenham sido todos putos e não comentado no post anterior.

Enfim. Aproveitei o feriado para terminar umas tarefas e coisas do mestrado, e também fui assistir 500 dias com ela, cuja trilha sonora possui duas (boas) músicas da Regina Spektor. A propaganda do filme é que não é uma comédia romântica, já sabemos de cara que o romance não vai dar certo, &c. Não acreditem(e aí vem spoilers). Basicamente o cara se apaixona, namora, mas a menina não tá assiiiim apaixonada e acaba. Ele fica arrasado, mas supera e termina conhecendo outra garota, fim. O amor ainda existe e é lindo e se não dá certo era porque não era a pessoa certa. Meigo demais pra mim, e além disso é aquela velha história da moça bonita conquistada pelo cara legal. Morram todos.
Além disso fui visitar com a Chelvis a Jayna e o Jayno na casa deles. Almoçamos em um restaurante vegetariano que não tinha lá muita opção em salada e de sobremesa algo igualmente saudável, chocotone com sorvete. Conversamos, vimos foto, tiramos foto, e fomos embora.
Hoje, lendo um artigo, me irritei demais. A moça escreveu 'AUTOR, op. cit.', mas não tinha citado nenhuma obra dele antes. Devia ter recortado de algum capítulo da tese e não se tocou. Grrr! Pelo menos tem uma bibliografia.
Assisti a mais filmes esses dias. O primeiro é 'A onda', filme feito para a televisão e que inspirou o filme alemão do ano passado Die Welle. Na verdade ele foi baseado em um 'experimento' feito por um professor de história dos eua. Os alunos ficavam perguntando como foi possível que os alemães deixassem hitler matar milhões de judeus, e como que não eram todos nazistas mas apoiavam o nazismo, &c. Então ele teve a ideia de disciplinar os alunos, e fazê-los sentirem como se fossem parte de um grupo. E o povo aceita muito facilmente e gosta, e convida outros alunos, até que começam a bater em quem não é do grupo e agir como os fascistas. Então o professor avisa aos participantes da onda que tudo é parte de um projeto maior e que irão conhecer o líder em breve. E o líder, tchanan, é um filme do Hitler, e assim ele ensina aos alunos. Só fiquei triste pelo aluno excluído que ia voltar a ser excluído. A moral da história(real) é que ninguém presta mesmo... ficam falando mal de hitler como se fosse o demônio, mas se estivessem no lugar dele fariam o mesmo, matariam/deixariam morrer qualquer minoria.
Assisti também Hedwig and the Angry Inch(cuja título aqui ficou 'rock, amor e traição', mais brega impossível), refilmagem de um musical meio cult. A história é cômica e dramática e principalmente bizarra. Hedwig é uma cantora(?) de punk(?)/glam que vai contando sua história através das músicas em pequenos shows de restaurante. Ela na verdade é Hansel, um rapaz que morava na Alemanha oriental, até conhecer e se apaixonar por um militar americano, que casa com ele e leva pro eua. Mas para casar, ele força o jovem a fazer uma cirurgia de mudança de sexo. A cirurgia não dá muito certo e ele acaba ficando com uma polegada de pênis(ahn-ahn)e é abandonado pelo marido. Em seguida se apaixona por um adolescente que o larga e ainda rouba suas músicas. Parece um dramalhão, mas é engraçado e tem boas músicas, como a abaixo. Além disso tem inspiração em uma parte do Banquete de Platão e Hedwig diz que foi chutado da universidade depois de apresentar um trabalho chamado 'You, Kant, always get what you want'.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Sua presença domina os juízos feitos de você

Daí que essa semana foi a semana da primeira vez. Fiz altas coisas pela primeira vez.
Em ordem cronológica: segunda cortei o cabelo do Violinista, porque ele não queria pagar um cabeleireiro. Ele só estava com uns mullets horríveis, então taquei a tesoura de cortar papel e cortei. Até que ficou bom por ter sido a primeira vez, ele só reclamou de umas duas coisas depois. Depois, indo à unipunk bandejar de carona no carro do Seis, um carro bateu atrás, anotamos a placa e depois da janta fui pela primeira vez a uma delegacia. Como já era noite estava bem vazia e não muito emocionante, mas aprendi que policiais não gostam de piada nem sabem português.
Já na terça eu fiz biscoitos alemães, e eles ficaram bons! Ou as pessoas foram educadas. A opinião da Chelvis não conta porque ela é uma avestruz... Os biscoitos foram para a minha apresentação, já que na semana anterior eu faltei para ir ao show e tive a cara de pau de dizer que estava estudando(primeira vez que minto assim para uma escola também).
Bem, essa semana também assisti o primeiro Fama, para comparar com o segundo. O esquema do filme é o mesmo, mostrar a evolução dos alunos em pequenas cenas e terminar com a formatura. Só que aqui tem mais... problemas, eu diria. Tem o gay, o que não sabe escrever, aborto... e a cena do 'teste do sofá' acontece mesmo. Em compensação, tem uma cena gratuita de peitos e as histórias não são muito bem desenvolvidas também. Pelo menos a música tema toca durante o filme.
E na aula de tragédias o professor passou duas versões de Édipo Rei. A primeira tem texto do Yeats e é dos anos 50. O futuro capitão Kirk faz parte do coro e o Hal-2000 é o mensageiro de Corinto, olha que chique! A montagem é meio tradicional meio modernosa, todos usam máscaras e roupas no estilo antigo, mas o Édipo é todo dourado e a Jocasta prateada, e os que sabem da verdade usam branco, contrastando com o coro, que usa cinza/marrom. Achei lindo! A segunda montagem tem música do Stravinski e texto em latim que foi adaptado do grego primeiramente para o francês. Além disso o interlúdio(?) é na língua de quem estiver montando, como foi encenado no Japão, toda hora aparece uma japonesa muito louca e malvada que parece estar rindo do Édipo. E o mensageiro usa roupa de samurai, muito bizarro.
Finalmente terminei de ler La Disparition! É um livro francês cuja maior peculiaridade é não ter a letra 'e'. Às vezes o autor rouba e usa uma ou outra expressão em inglês, ou abrevia cortando o 'e', e em outras ele humilha, fazendo uma enumeração enorme, ou criando textos em inglês e em alemão. Mas o texto em si é sobre a Danação, ou melhor, começa com Anton Voyl(brincadeira com voyelle, vogal) desaparecendo e seus amigos se reunindo para saber o que aconteceu. Com o passar do tempo(ou das páginas) mais pessoas vão desaparecendo e vamos sabendo de uma história que parece irrelevante, mas não é. Vale bastante a pena! Não encontrei nenhuma tradução para o português, mas tem uma para o inglês, se não me engano.
E é isso aí. Post já está grande, vou poupá-los de minhas reclamações costumeiras de como nunca nada muda em mim e nunca vou conseguir ter uma alta autoestima.

sábado, 14 de novembro de 2009

Viu, mas não escreveu

É triste como as coisas mudam, mas nunca para melhor. Como o blog, por exemplo, tão abandonado e eu sempre dando desculpas por esquecer de atualizar...

No fim de outubro fui para a casa dos meus pais, dormir e comer. Assisti ao filme do Michael Jackson com a Luty e não achei graaaandes coisas. É como pagar para ver um dvd... tem uns extras de bastidores, Michael dizendo que precisa poupar a voz, enfim, só que a gravadora certamente vai ganhar mais dinheiro assim do que se fosse vender os dvds direto. Além disso também tivemos um bondencontro especial de halloween, com bexigas laranjas e copos pretos, no qual comemos e conversamos sobre a vida. Ó da vida adulta, pessoas já falando de empregos e casamentos e eu aqui vivendo de mestrado&internet só observando as pessoas normais e suas complicações, sem saber se um dia estarei completamente adaptada à vida em sociedade.
Daí que não é porque não apareço aqui que estou necessariamente muito ocupada na 'vida real'. As louças estão empilhadas, a casa uma sujeira... e eu posso culpar tudo no meu pulso dolorido! Olha só que fácil! No entanto, não parei de ir às aulas de roda ginástica, das quais terei que desistir inevitavelmente(talvez na próxima ida ao médico).
Assisti a versão nova de Fama nos cinemas. Sabem do que se trata né, um colégio especial de artes performáticas: dança, música, teatro. O filme tenta fazer um super panorama, desde as audições até a formatura na vida de uns 10 alunos, e nem preciso dizer que não dá certo. Fica tudo muito rápido, não vemos como eles superam seus problemas, só que superam(ou não). Além disso mudaram o cabelo de alguns, mas todos ficam com a mesma cara nesses 4 anos. O ingresso só vale pela Karen de Will&Grace, interpretando aqui uma professora de canto.
Além de não postar no blog e não arrumar a casa, quis ser ultra rebelde e fazer coisas irresponsáveis. Decidi na segunda-feira ir a um show na terça na cidade cinzenta, sem saber como ir ou como voltar. Graças ao meu perfil semifalso de orkut consegui gente pra me acompanhar de metrô/trem. Meia noite achei mais pessoas da cidade para ir junto. Terça de manhã consegui carona de carro. Quisera eu fazer algo emocionante e perigoso, mas quiseram os deuses que eu não me arriscasse nem matasse minha mãe do coração. Bem, a intenção é o que conta, não é mesmo? Chegamos lá uma hora antes de começar e estava bem vazio, até consegui ficar na grade. Às 22h começou Super Furry Animals, o pessoal não se empolgou, mas eu gostei de algumas músicas. Tocaram uma hora e saíram, e a esse ponto, a casa já estava mais cheia, mas ainda vazia. E então, Gogol Bordello! \o/! Gentes, cês não sabem o que é um show se não viram isso. Todo mundo pulando e cantando o tempo todo, as músicas todas emendadas e eles correndo de um lado pro outro do palco por duas horas! Valeu muito a pena, de novo! E ainda no fim do show os integrantes foram pro espaço entre o palco e a grade agradecer o público e pegar nas mãos do povo *-*! Quando saímos, a rua estava toda escura. Claro, era a noite do famoso apagão, e apesar do vocalista ficar falando que lá fora estava escuro mas que nós tínhamos luz eu nem me toquei que poderia ser isso. A casa de shows era o único lugar com gerador das redondezas, e após alguns minutos de filme de terror a luz já estava voltando em algumas ruas, e quando chegamos em Zefir a energia tinha voltado completamente.
Para completar a semana, mais música ontem, mas dessa vez clássica e em Pequenínea, com carona certa de ida e de volta. O foda de ir com músicos é que não tem com quem discutir se foi bom ou não. Para mim é tudo sempre lindo, mas para eles uns foram melhores que outros, um foi muito ruim, não sei o quê de não sei qual movimento é lindo, &c, &c.
E é isso aí. Vou ver se tomo vergonha na cara essa semana e arrumo a casa e ajeito os links.
Ahhhhhhhh sim. Estou no google wave e é a coisa mais inútil e divertida dos últimos tempos. Por enquanto só tenho editado &re-editado mensagens da Rachel. Se quiserem um convite(metade dos leitores já tem, mas enfim), mandem mensagem no msn, ou no plurk, ou e-mail, ou me segue e dá RT no post(ha).


terça-feira, 20 de outubro de 2009

Estou esperando, odiando a todos

Atrasei o post, mas é tudo culpa da internet. A porcaria ficou intermitente o fim de semana inteiro, tivemos que achar o roteador e reiniciar várias vezes... o técnico da net veio, disse que não tinha certeza do que estava errado e reagendou para o dia seguinte. E claro que não apareceu. Só espero que a internet não morra de novo...

Semana passada não sei o que fiz além do usual, preciso realmente começar a anotar assuntos de posts. Ah, vi um concerto de cravo com flauta! No programa explicaram o início da música erudita como a conhecemos e, embora eu saiba que vocês tão nem aí, vou contar. De acordo com eles e com o 6, antes a música era só cantada, e então os músicos resolveram tirar as letras e para isso tiveram também que diminuir as notas, porque o canto gregoriano era composto de notas muito longas. Só que para compensar o tamanho, (e aí não entendi muito bem essa parte) começaram a fazer umas firulas com outras notas mas no mesmo acorde? Ou alguma coisa parecida. No começo era para imitar a voz humana, só de brinks, mas com o tempo foi ficando cada vez mais exibição de técnica e sons que só instrumentos fariam e tcha-nan, voilá música erudita.
No fim de semana, filmes, como sempre. Queria assistir Bastardos Inglórios com a Chel, mas ela é uma vaca e deu pra trás. Fui sozinha e cheguei atrasada, então decidi assistir outro filme antes, e acabou sendo Salve Geral, o filme brasileiro que querem indicar ao oscar. É aquelas coisas né, o rapaz classe média vai preso, tem toda aquela tragédia social das cadeias, a mãe acaba se envolvendo um pouco demais... eu gostei porque tem os dois lados, dos policiais e da sociedade e do pcc, e a Andreia Beltrão diz uma hora 'não quero ser a juíza de nada' e o filme tem esse clima mesmo.
Em seguida assisti Bastardos Inglórios, versão do Tarantino para a segunda guerra mundial. Assim como Kill Bill, é dividido em episódios, e tem mortes muito loucas, só que ao invés de sangue e membros voando, tiros, muitos tiros. O filme em si é uma grande vingança judia, desde o grupo de mercenários matadores de nazistas, até a operação Kino. As atuações estão realmente boas e eu invejo o Christopher Waltz por ele falar tão bem 4 línguas. Claro que não há grande dilemas de guerra, há uma e outra espetada sobre algum assunto, com muito humor, claro. Eu achei muito divertido, e adoro diálogos, cuja duração foi bastante criticada. Vejam! Não é a obra-prima, mas é Tarantino.
E em tempos de não-braço, assisti True Blood, as duas temporadas. Meldels, como odeio aquela protagonista! Nem sei como aguentei ver duas temporadas de uma série cuja protagonista é uma idiota completa. Ah sei, porque tinha muito sexo e homens pelados! Quer dizer, a série tem uma premissa boa de falar de preconceito e tudo o mais, mas no fim o que conta é isso, sexo. Falando nisso, taí um dos motivos para eu odiar a tal Sookie Stackhouse! Como ela é telepata, ficou até os 25 anos virgem porque sempre lia os pensamentos sujos dos homens. Mas o primeiro que ela não ouve ela já diz que ama e dá pra ele assim que pode, mas onde que isso quer dizer que ele não tinha esses pensamentos? E também na segunda temporada, como a existência de vampiros é possível, então tudo é, e até uma bacante aparece... imagina o que vão inventar pra terceira temporada. Torçam para alguma coisa interessante acontecer na minha vida para eu voltar a postar aqui em breve.