segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Procuro por prazer em lugares estranhos

Daí que nada de über emocionante me aconteceu na última semana, mas vim aqui postar para não ter que estudar agora à noite.
Bem, aproveitando o espaço, vamos para a seção 'a roda e a vida' de hoje. Como vocês sabem, fiquei algumas semanas de repouso, por causa dos meus ossos defeituosos. Para voltar, achei que ia ser pior, mas até consegui rodar sozinha uma vez. Estou bem, só que os outros obviamente estão melhores. Continuo com medo, e com consciência dele. Um professor disse para eu ir com bastante impulso, mas eu empaquei e pensei 'é porque você tem medo! Vai! Vai!'. Não fui com impulso o suficiente... ainda. E então todos aprenderam a ficar de pé na roda. Eu também, mas não soltei nem fodendo as mãos da roda. Não chega a ser dois metros acima do chão(ou é mais ou menos isso), mas eu já senti o choro vindo e o desespero na minha mente de pessoa com MEDO de altura. MEDO em caps lock porque certamente é patológico, já que rodas-gigantes me fazem chorar. Mas, porémcontudoentretantotodavia, em uma próxima oportunidade eu soltarei as mãos e vou tentar dar mais um passo em direção ao controle pessoal no descontrole da situação.
Vocês lembram de quando falei de Proust, e de como ele amava e se iludia? Então leiam isso.
Não é que de todas as pessoas do mundo só eu e Proust entendemos pistas erradas e fantasiamos com uma palavra ou um gesto. Mas não sei se é muito normal ficar só fantasiando e nunca se aproximar com medo de rejeição, ou imaginar que a pessoa vai te amar se você salvá-la da morte, ou você vai morrer e ela vai descobrir o que sente, esse tipo de loucura. Para piorar meu questionamento, comecei a prestar atenção no cd novo do Mika e fiquei ouvindo repetidamente as músicas tristes e bonitas, como essa: http://www.youtube.com/watch?v=NkZJ1I1NBJs .
O post já tá ficando chato, então paro por aqui na esperança de que algo realmente aconteça para vocês não terem que ler outro post emo aqui.


terça-feira, 20 de outubro de 2009

Estou esperando, odiando a todos

Atrasei o post, mas é tudo culpa da internet. A porcaria ficou intermitente o fim de semana inteiro, tivemos que achar o roteador e reiniciar várias vezes... o técnico da net veio, disse que não tinha certeza do que estava errado e reagendou para o dia seguinte. E claro que não apareceu. Só espero que a internet não morra de novo...

Semana passada não sei o que fiz além do usual, preciso realmente começar a anotar assuntos de posts. Ah, vi um concerto de cravo com flauta! No programa explicaram o início da música erudita como a conhecemos e, embora eu saiba que vocês tão nem aí, vou contar. De acordo com eles e com o 6, antes a música era só cantada, e então os músicos resolveram tirar as letras e para isso tiveram também que diminuir as notas, porque o canto gregoriano era composto de notas muito longas. Só que para compensar o tamanho, (e aí não entendi muito bem essa parte) começaram a fazer umas firulas com outras notas mas no mesmo acorde? Ou alguma coisa parecida. No começo era para imitar a voz humana, só de brinks, mas com o tempo foi ficando cada vez mais exibição de técnica e sons que só instrumentos fariam e tcha-nan, voilá música erudita.
No fim de semana, filmes, como sempre. Queria assistir Bastardos Inglórios com a Chel, mas ela é uma vaca e deu pra trás. Fui sozinha e cheguei atrasada, então decidi assistir outro filme antes, e acabou sendo Salve Geral, o filme brasileiro que querem indicar ao oscar. É aquelas coisas né, o rapaz classe média vai preso, tem toda aquela tragédia social das cadeias, a mãe acaba se envolvendo um pouco demais... eu gostei porque tem os dois lados, dos policiais e da sociedade e do pcc, e a Andreia Beltrão diz uma hora 'não quero ser a juíza de nada' e o filme tem esse clima mesmo.
Em seguida assisti Bastardos Inglórios, versão do Tarantino para a segunda guerra mundial. Assim como Kill Bill, é dividido em episódios, e tem mortes muito loucas, só que ao invés de sangue e membros voando, tiros, muitos tiros. O filme em si é uma grande vingança judia, desde o grupo de mercenários matadores de nazistas, até a operação Kino. As atuações estão realmente boas e eu invejo o Christopher Waltz por ele falar tão bem 4 línguas. Claro que não há grande dilemas de guerra, há uma e outra espetada sobre algum assunto, com muito humor, claro. Eu achei muito divertido, e adoro diálogos, cuja duração foi bastante criticada. Vejam! Não é a obra-prima, mas é Tarantino.
E em tempos de não-braço, assisti True Blood, as duas temporadas. Meldels, como odeio aquela protagonista! Nem sei como aguentei ver duas temporadas de uma série cuja protagonista é uma idiota completa. Ah sei, porque tinha muito sexo e homens pelados! Quer dizer, a série tem uma premissa boa de falar de preconceito e tudo o mais, mas no fim o que conta é isso, sexo. Falando nisso, taí um dos motivos para eu odiar a tal Sookie Stackhouse! Como ela é telepata, ficou até os 25 anos virgem porque sempre lia os pensamentos sujos dos homens. Mas o primeiro que ela não ouve ela já diz que ama e dá pra ele assim que pode, mas onde que isso quer dizer que ele não tinha esses pensamentos? E também na segunda temporada, como a existência de vampiros é possível, então tudo é, e até uma bacante aparece... imagina o que vão inventar pra terceira temporada. Torçam para alguma coisa interessante acontecer na minha vida para eu voltar a postar aqui em breve.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Não posso permitir que você manche meu orgulho

Daí que já é outubro e nem postei direito em setembro?

Mas agora que estou aqui, lá vamos nós contar essa história direito. Numa quinta-feira à noite meu pulso começou a doer enquanto escrevia. Achei que era só excesso de esforço- aula de manhã, roda na hora do almoço, aula à noite. Mas sexta piorou e fui ao pronto atendimento da unipunk, onde a muié disse que era tendinite e que eu precisava de repouso por alguns dias, &c &c. Marquei um ortopedista, que confirmou a tendinite e pediu mais exames. A dor melhorou e decidi escrever, aí a dor piorou, claro. Os exames mostraram que, na verdade, nem era tendinite, e sim síndrome do impacto ulno-carpal(que nome mais bonito não é minhas gentes); a ulna é menor do que deveria e a constante movimentação causou uma inflamação na cartilagem. Não tem cura(logo voltei ao computador e a escrever), a solução é fortalecer os músculos para que em breve o braço consiga fazer tudo o que deve sem doer. O médico disse até para eu voltar a fazer a roda alemã. Voltei e doeu pra caralho, acho que preciso de mais musculação antes...
Além disso, chegou o parecer do meu relatório. Antes de comentar o que está escrito nele e vocês rirem de mim, preciso contar a história de como o consegui e vocês poderão rir mais ainda. Bem, primeiro recebi uma carta avisando que meu orientador tinha recebido o parecer e que ele compartilharia o que fosse necessário(olha que terror isso). Só que eu lembrei que talvez ele não estivesse no país, e já fiquei com mil teorias de nunca poder ler o que acharam da tradução. Pedi ao Violinista que perguntasse quando ele estaria de volta(afinal, ele que foi avisado da viagem, não eu), mas ele também estava evitando nosso orientador por não ter passado na prova de mestrado. Na outra semana, encontramos o Professor-de-olhos-azuis-escuros que comentou inocentemente 'ah, eu conversei com o amado&idolatradodesorientadordevocês, ele ficou muito chateado por você não ter passado, e você sabe, ele viaja em dois dias porque a viagem dele atrasou &c &c', resolvendo nossos problemas de comunicação(eu sei, não posso ficar dependendo da sorte assim). Enviei um e-mail no mesmo dia pedindo o parecer, que foi enviado no dia seguinte. Agora respira povo, adivinha o que eu fiz no relatório parcial de mestrado? ERREI O TÍTULO. EM GREGO. Isso aí, podem apontar e rir e cair da cadeira e se perguntarem como algum dia acharam que eu era uma pessoa esperta. Sabe se lá como o relatório foi aprovado mesmo assim, e é isso aí, nada de dizer onde mais errei, o que precisa melhorar, &c. Agora que meu pulso está de volta(?) preciso revisar a tradução toda.
Ahn... filmes. Esqueci quais filmes assisti já. Lembro só de dois, Sequestro do Metrô 123 e Up!.
Sequestro do metrô 123 é bem, um filme de ação com uma pseudoreviravolta. Denzel Washington interpreta um funcionário comum do metrô, mas com uma arma na mão ele sempre vai parecer um policial, e o John Travolta sempre vai parecer um vilão louco. Como já esqueci o que queria dizer sobre o filme, sei lá, recomendo pra quem gosta de ação com uma meia história.
Up! é um filme que merece a atenção que está tendo. A história é aquele melodrama báááásico do velho rabugento que encontra a alegria de viver através de uma criança aleatória, com pitadas de humor, um vilão malvado e muita choradeira. Mas é bem feito, e as cenas do sol batendo nos balões e refletindo as cores e também as cores da Kevin são lindas! E a história, apesar de previsível e do início manipulador, é envolvente.
E... o template estava com problemas, mas a ajuda do blogger realmente ajudou e eu consegui arrumar. Porém, num momento de fúria apaguei os links, em breve refaço(aham). E é isso aí. No melhor estilo campanha de político, encerro o post prometendo posts mais frequentes e mais divertidos e com figuras e homens pelados.