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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Nunca quis nada de você, exceto tudo que tinha e o que sobrou depois disso

Eu poderia vir aqui e fazer um post enorme sobre o fato de ter perdido shows que eu adoraria ter ido semana passada como Phoenix, Of Montreal, Mika e Scissor Sister e cantado e me acabado mas nãããão só fiquei sabendo deles em cima da hora aí nem tinha como ir e eles nunca mais vão voltar pra cá e eu vou morrer sem vê-los, mas não farei isso. Fiquem apenas com uma frase terrívelmente construída.

Vou reclamar de outra coisa na verdade. Vocês talvez lembrem que no fim de 2008 decidi entrar na academia, e lá fiquei até o fim de 2009, quando meu pulso deu um chilique. Daí veio a depressão e aí sim que nunca mais pensei em academia. Até semana passada, quando a moça da recepção me ligou perguntando por onde eu andava e se já tinha terminado a fisioterapia. Fiquei sem reação e obviamente botei toda a culpa no mestrado. Ela disse que ia me dar um tempo pra pensar e eu achei que ela ia esquecer. Mas nããão, lá vem ela ligar de novo e perguntar porque eu não voltava. E certamente eu podia simplesmente falar para ela cuidar da vida dela ou coisas assim, ou começar a falar da minha vida e chorar, ou anotar o celular e nunca mais atendê-lo. Claro que fiquei como uma tonta só concordando.
E é isso aí, um dia volto com notícias felizes.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Todos os seus sonhos estão a caminho.

Olá para você que comprou um chocolate sem açúcar para a irmã diabética e comeu tudo num momento de desespero só para depois cagar até o cu fazer bico. Melhor que isso só ficar resfriada e menstruada para dois casamentos, ou ter o e-mail mandando spam a todos, ou ter o relatório final de mestrado rejeitado. Ou tudo isso junto.

MASPORÉMCONTUDOENTRETANTO, passei da fase de ficar reclamando da vida(aham, senta lá), então vou contar alguns sonhos muito loucos que eu tive esses dias.
Num deles eu estava andando a pé até a unipunk pela avenida um, caminho que eu fazia quando ainda morava na república. Daí eu percebia que eu estava com dois bichos de pelúcia embaixo da blusa, e não podia aparecer assim lá. Parei na banca para comprar um jornal e pedir uma sacola(ia jogar o jornal fora e colocar os bichinhos na sacola), mas a vendedora disse que não tinha o jornal do dia e me ofereceu uma revista que tinha uma prima minha e duas tias, incluindo a tia que morreu em 2003. Daí eu acordei. E contei pra minha irmã sobre o sonho muito estranho que eu tive, com a nossa prima numa revista contando histórias da família e... eu acordei de novo. Estava na minha cama daqui e era 4 da manhã. Foi a primeira vez que duvidei da realidade.
Em outro sonho, meu pai tinha uma habilidade ninja de descobrir quem estava 'se transformando' em um zumbi, ou algo do mal. Essas pessoas tinham um troço amarelo no olho, e quando meu pai as encontrava, falava em voz alta e um monte de gente ia atrás deles. Corta pra eu, meu pai e um aleatório numa mesa dessas de bar. Eu vi nos olhos do aleatório a tal sombra amarela, e ele disse que tomava um remédio para combater os sintomas, e que meu pai e eu estávamos com isso também, e eu respondi que podia tomar esse remédio também. E os outros que tinham sido pegos? Bem, sem explicação. Na mesma noite, estavam dois caras praticamente iguais em uma espécie de calabouço. Era tipo o hellraiser mas sem os arames no rosto. O do bem estava meio preso, mas aí começou a desaparecer numa fumaça, e o do mal foi atrás. Quando ele entrou na fumaça ele começou a ver tudo duplicado. E quanto mais ele andava mais multiplicavam as coisas. Ele tinha um canivete na mão, e uma hora começou a chover canivetes nele(haaaaa) e a cortar a pele e os músculos e doía e ele continuava andando, até ele se tornar algo assustador e conseguir sair e se reconstruir e xingar o cara do bem.
Tem mais sonho mas esqueci? Bem, daí que depois de semana passada fiquei devendo uma explicação pro orientador né, e com a ajuda do Herr Rennó consegui escrever tudo que precisava falar e até treinei em casa. Fui falar com ele e o que ele diz? Que pelo lado pessoal ele gostou de eu ter essa iniciativa, mas pelo lado profissional foda-se, vamos trabalhar. O tio dos Santos disse que eu não deveria resumir as coisas(será que é por isso que escrevo mal?), então digo com as palavras do ómi que 'não adianta ficar procurando justificativas a posteriori, precisa melhorar o texto agora' porque afinal, COMO ASSIM EU TINHA MEDO DELE QUE SEMPRE FOI TÃO ABERTO NÃO É MESMO. Bem, na hora de trabalhar eu travei e chorei, mas isso fica pra outro post.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Não sou ovelha negra, nem qualquer menina da vida

Tanta, mas tanta coisa aconteceu, que a cada dia tenho menos vontade de postar um post gigante.

Mentira, quase nada aconteceu, eu que sou uma vagabunda mesmo.
Bem, já que vocês estão ávidos por novidades, aviso que minha qualificação já está marcada e nesse exato momento eu deveria estar revisando a dissertação ao invés de estar postando aqui/jogando tetris. Aliás, tudo deu errado para encontrar meu amado&idolatrado desorientador. Cheguei super cedo na unipunk para imprimir uma cópia do texto, só para encontrar impressoras quebradas. Corri pelos institutos e consegui imprimir, mas cheguei atrasada no encontro. No mesmo dia eu ia entregar o relatório final, quando descubro que não imprimi um dos arquivos. No outro dia, volto à universidade e esse arquivo não abre direito no computador. Ótimo. Um dos caras consegue arrumar e eu finalmente entrego tudo e fico liiiiiiivreeeeee de burocracias. Pelo menos por enquanto.
Um dia a faxineira veio aqui, mas eu estava com tanto, tanto sono, que disse a ela que tava meio doente e precisava descansar(não posso assumir a vadiagem assim pra todo mundo né). Só que os deuses estão sempre contra os preguiçosos, e na semana seguinte fiquei com faringite, tossindo os pulmões e quase sem voz. A médica disse para eu descansar e não sair de casa de modo algum, então aproveitei para viajar para a cidade sanduíche. Claro que não descansei o que devia, já que mamis não tem com quem conversar e aproveitou para fofocar de tudo que podia, além de sair comigo várias vezes para mandar fazer o meu vestido chiquérrimo red carpet e comprar coisas.
Ah sim, mandei fazer o vestido para o casamento do qual serei madrinha, que emoção. Quase me senti uma pessoa adulta e responsável ao receber a caixinha com o convite de madrinha e um bloquinho que parece biscoito.
Bem, volto em breve com um post de livros/filmes.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Sonhei que corríamos de flechas fulgurantes

Daí que quando se tem uma dor de cabeça que segundo o google é enxaqueca e muito, muito calor, apesar de parecer estar frio lá fora, o melhor a se fazer é postar no blog. Hoje meu corpo decidiu ficar contra mim. Além da dor de cabeça, toda vez que vinha sentar na frente do computador eu ficava com sono, e toda vez que ia deitar não conseguia dormir. Não é de se espantar que minha produtividade hoje tenha sido zero. Isso porque prometi que entregava o texto até o fim da semana, affff, e o Herr Rennó me ajudou a pensar em tantas coisas :( .
Mas enfim, as semanas passadas. Terminei de ler Intermitências da Morte, do José Saramago, e não gostei muito. Quer dizer, é tudo muito engenhoso, como ele conta o que aconteceria se a morte decidisse parar de trabalhar, mas a parte interessante mesmo são as páginas finais, e aí parece que ele podia ter ficado mais tempo nisso que no resto.
Assisti a vários filmes, como é de praxe. Primeiro foi Shrek para sempre, ou seja lá qual for o nome. É engraçadinho e só. Tem um esquema bem típico de comédia romântica e nenhuma transgressão ou coisa do gênero, só uma lição de moral bem boba.
À prova de morte, conhecido como homenagem do Quentin Tarantino aos filmes B dos anos 70, me divertiu bastante, apesar do tanto de sangue. Eu gosto dos diálogos longos dele, provavelmente porque estou acostumada a ler coisas longas. E as mulheres tem celulite, achei isso muito bom.
O Bem-Amado eu assisti para preencher a cota de incentivo ao cinema nacional. A novela é do tempo da minha mãe, e se o filme tivesse sido feito naquela época seria uma pornochanchada. Tem um prefeito corrupto, um líder da oposição não mais honesto, puxassacos e três irmãs se jogando no prefeito. Diverte mas não traz nenhuma denúncia importante ou coisa assim.
Ponyo veio para os cinemas daqui com doooois anos de atraso, sabe se lá porquê. Animação fofíssima da Ghibli baseada num livro ocidental. Na verdade tem uma hora que parece a lenda da pequena sereia, mas tirando isso é muito bom e bonito. Tem uma pequena mensagem sobre a poluição dos mares, mas é o máximo de realismo que o filme tem.
Agora o momento mimimi do blog. Cheguei à conclusão(com a ajuda da psicóloga risonha) que meus pais não são mais figuras paternas. Talvez nunca tenham sido, na verdade. Mas uma das coisas que motivou minha crise acho que foi isso, ter passado alguns meses cuidando da minha mãe e descobrindo que agora eu que devo cuidar dos meus pais, e não o contrário. É foda, porque aí vou correr e chorar nos braços de quem? Por outro lado, tá mais do que na hora de eu agir como uma pessoa adulta&responsável&e dona do próprio nariz, por mais que eu não queira.
De bônus, uma trágica história médica. A psiquiatra falou que eu deveria ir à ginecologista, para fazer exame de tireoide(qual o sentido disso eu não sei). Não sei se vocês lembram, mas da última vez que fui em uma ela me receitou sibutramina porque eu estava muito gorda. Dessa vez marquei em outra, mas estando ainda mais obesa é claro que não pude deixar de ouvir 'conselhos'. Mas ao invés de remédios semelhantes à anfetamina essa doutora ficou falando de Deus. Primeiro lá estava eu pelada com as pernas abertas e ele fica falando que a humanidade tá desse jeito porque os homens preferem ser filhos do macaco e não de deus. Depois ela disse que deus nos fez à semelhança dele, e não com tantos quilos a mais. Ela falou para eu ir a uma nutricionista e orar muito a deus e ler um capítulo do novo testamento por dia. Saí de lá querendo comer batata frita com refrigerante, mas por sorte tinha um restaurante de prato feito lá perto e eu pude ser saudável. Porra, eu sei que estou gorda, será que os médicos não podem tentar aconselhar de um jeito que não ofenda? Quanto mais me falam 'nossa, mas você está gorda mesmo' mais me dá vontade de comer chocolate e ficar na frente do computador. Sim, pai, estou falando para o senhor. Um dia falo ao vivo, por enquanto fica registrado no blog.
E por fim, parabéns à tia Josei, que, ao acertar a música título do post passado, ganhou um FABULOSO desenho feito por mim com o mouse.
Eu e tia Josei(com seu vestido hentai rosa) num belíssimo fundo arcoíris.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Às vezes eu choro na cama, só pra esvaziar a cabeça

Olá pra quem enche o rabo de comida num buffet de padaria e depois tem que pegar táxi pra casa porque descobre que o banheiro de lá não tem papel higiênico, esse post é pra você.

Sim, fiquei muito tempo ausente. Não, não vou recontar tudo que aconteceu porque sou uma vadia preguiçosa.
No meu aniversário ganhei vários presentes e um bolo sem açúcar SENDO QUE A DIABÉTICA É A OUTRA FILHA. Enfim. Conversei com amigos da cidade sanduíche e vi como os anos passaram. Aliás, um prêmio pra quem acertar de qual música vem o título do post. A dica é que tem '25 years' na letra.
Tô com muita dor de cabeça.
Volto amanhã (?) para terminar de contar as coisas.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Às vezes acho que tenho sorte, às vezes acho que não

E daí que sábado passado foi o casamento da minha prima Pagodeira. E minha mãe cismou mque não ia pra cidade cinzenta sozinha, então lá fui eu da cidade dos ventos para a cidade sanduíche e de lá para a cidade cinzenta. Ficamos na casa da minha tia Malvada, que nem é tão longe ou tão grande como disseram. A Luty foi lá no sábado para todo mundo se arrumar junto e, entre piadas obscenas e risos minha maquiagem ficou parecendo a de uma prostituta vietnamita ao invés de uma dançarina de flamenco, como quis minha irmã. O casamento em si foi aquelas coisas de sempre, pessoas chorando, padre falando um monte de coisa senso comum e eu com dor no pé por querer usar o salto mais fino que tenho. Achei que a festa ia ser sem graça, mas obviamente eu me acabei de dançar na pista de dança. Se alguém achar um exercício físico que lembre dançar em baladas me avise.
Mamis queria vir comigo, mas eu rejeitei porque minha casa estava(bem, está) uma bagunça e eu não queria que ela fosse para arrumar a casa(porque ela é como o Monk em limpeza). Ela então me deu dinheiro para pagar uma faxineira, e lá vou eu em mais uma empreitada patrocinada por Lady Murphy. Primeiro que o site em que eu sempre vou não tinha nada, segundo que só tinha um anúncio no mercado e a mulher não me atendeu umas três vezes. Tentei online e achei uma empresa que cobrava 390 reais pra me achar alguém. Até comprei o jornal e pasmei, só tem seção de procura-se, não de ofereço serviços. O tio dos Santos disse que era um sinal divino para que eu arrumasse meu quarto, mas finalmente a mulher para quem eu tinha ligado segunda apareceu e virá semana que vem, kekekeke.
Entre outras coisas com final menos feliz, consegui rasgar minhas duas calças jeans... agachando. Elas nem estavam apertadas, mas sabe-se lá como o tecido estava bem desgastado. Sabe-se lá como também consegui entrar numa calça um número menor que estava no armário e não precisei sair por aí de moletoom. Passei no banco para transferir dinheiro da conta patrocinada pelo estado para a conta patrocinada pelo pai e no extrato me dou conta que passei um cheque sem fundo!!! O cheque caiu no mesmo dia do cartão de crédito, e aí já viu né(eu pago passagens de ônibus no cartão de crédito, antes que me chamem de consumista). O pior é que eu não lembro o que comprei. Na minha memória, não paguei nada nesse dia ou no anterior com cheque. MELDELS ACABEI DE LEMBRAR a loja de produtos naturais do lado de casa!!! Aff, até passei no Boticário perguntando se alguém tinha passado um cheque sem fundo lá AHUHUAHUAUHA, sério, só eu mesmo para fazer coisas assim.Bem, lembrem-me de passar lá segunda e pagar.
E é isso aí, pagamentos de dívidas e festas de aniversário no próximo post.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Talvez eu possa convencer o tempo a ir mais devagar, me dando mais tempo para virar adulta

Daí que eu tava na fossa, me sentindo a gorda que todos apontam na rua e riem. Nas ruas do centro, voltando pra casa, ouvi alguém falar 'gordinha!' quando na verdade estavam chamando o guardinha perto de mim. Paranoia, a gente vê por aqui. Daí uma pessoa X me contou uma coisa que eu meio que esperava mas não queria que acontecesse, na verdade eu queria justamente o oposto. Como a pessoa X me pediu segredo de Estado, não posso contar aos leitores do blog, mas bem que eu tava com vontade ascfhdsiufh7833qer3jdeoiwsdcvh0rt34qrfwhbefnclsouhfgbh!!!!

Para controlar minha enorme ansiedade de sair espalhando isso por aí(sério, tô quase tendo espasmos), vou contar sobre os livros e filmes que vi nesses tempos de não postagem.
Começando pelos filmes. Assisti a vários, começando por... O Golpista do Ano, que na verdade deveria se chamar o golpista do século. Foi baseado na história de um prisioneiro dos eua que já fugiu diversas vezes e fazia vários golpes. O filme é mais sobre o relacionamento dele com um outro prisioneiro, e como ele conseguiu libertá-lo e fazer ele ser preso de novo. Podia ter sido um dramalhão, mas tem altas doses de comédia para compensar o romance. Recomendado.
O próximo filme é Princípe da Pérsia, baseado em algum jogo que certamente não é o que eu jogava no dos na casa dos meus primos. Tem bastante ação, alguma comédia e um enredo tão clichê que nem valeu a pena ter visto, apesar dos músculos do Jake Gyllenhaal.
Também assisti Esquadrão Classe A, sabe se lá por quê. É uma comédia de ação sobre um grupo militar muito foda e maluco que é enganado por um grupo paramilitar e planejam vingança. A única parte mais ou menos interessante é quando um deles diz ter se convertido na cadeia e não acredita mais na violência. Mas como é hollywood, ele descobre que há coisas pelas quais se deve lutar, quer dizer, matar.
Cartas para Julieta eu queria assistir por causa do Gael Garcia Bernal, mas ele aparece muito pouco e com um personagem chato. Em Verona, algumas mulheres respondem às dúvidas amorosas deixadas na suposta casa da Julieta Capuleto. A protagonista do filme responde uma carta de cinquenta anos atrás e a senhorinha chega na Itália com o neto para encontrar o amor de sua vida, enquanto o marido da protagonista tá num leilão de vinho, ou seja, nem preciso terminar de contar.
Comecei a ler na livraria francesa(que não é realmente a Livraria Francesa) o livro do Hugh Laurie, o Vendedor de Armas. É sobre um agente secreto que acaba por se ver envolvido em uma conspiração sobre a indústria das armas e das guerras. Achei bem engraçado e a toda hora tem alguma reviravolta. E foi escrito antes do 9/11, apesar de parecer que foi escrito por causa dele.
Também li a trilogia Millenium, do sueco Stieg Larsson. Como eu gostei do filme, achei que o livro ia ter mais detalhes, e tem mesmo. O primeiro, Os Homens que não Amavam as Mulheres, merece muito mais esse título do que o filme. Além do crime principal e o estupro da protagonista, as epígrafes dos capítulos são porcentagens da violência sexual na Suécia. Não conto mais do enredo porque é praticamente igual ao filme, exceto a parte em que o Mikael transa com quase metade das mulheres do livro.
O segundo livro mais parece um filme de ação que de crime policial: vários assassinatos são cometidos e a principal suspeita é a Lisbeth Salander. Tentando provar a inocência dela, o Mikael acaba se deparando com um complô de instituições secretas, governo, polícia e até gangues de motocicletas. Após muitos tiros e perseguições e pessoas sendo enterradas vivas, o segundo livro termina com a ambulância chegando.
O terceiro livro precisa limpar a bagunça do segundo, então em mais da metade dele Lisbeth está no hospital se recuperando dos ferimentos enquanto Mikael tenta arranjar documentos provando a inocência dela e agentes secretos tentam encobrir seus rastros. Ah sim, o tema da violência contra as mulheres continua nos outros livros: no segundo o repórter que morreu estava investigando a prostituição de jovens do leste europeu na Suécia e no terceiro uma amiga do Mikael é assediada por ser a nova chefa. Achei os livros bem envolventes, quem quiser ler eu empresto.
E é isso aí.
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terça-feira, 1 de junho de 2010

Quero seu amor e a vingança do seu amado

Tudo começa na quinta. Faltei no alemão e à noite, crise de choro. Por sorte Chelvis estava voltando da aula e me ouviu(segundo ela parecia que eu estava rindo). Ela também me deu a excelente dica de chorar com o travesseiro abafando para os vizinhos não notarem. Mas enfim, ela me tirou da frente do computador, me deu água e disse para eu concentrar na respiração. Minha irmã, desesperada, decidiu tirar a sexta das horas extras para vir me ver. O que foi bom, porque ela varreu a casa e pagou o almoço e trouxe o ds que eu fiquei jogando na viagem. Opa, estou adiantando demais. Assim que ela avisou que vinha, fui comprar passagem para a cidade sanduíche para ela via internet. E não é que descubro que comprei errado pra mim mesma? Compro outra e vejo que o guichê não funciona mais às 23h. Paciência, ligo de manhã. De manhã ninguém atende e à tarde ligo para as agências das duas cidades e me informam que eu devo ver isso na rodoviária. No guichê da rodoviária dizem para eu conversar sobre a troca da passagem na cidade sanduíche. No guichê da rodoviária da cidade sanduíche o atendente me diz que eu deveria ir à sede da agência, que só abre de segunda à sexta. Segunda às 10h saio de casa, 10h30 sou atendida. Do guichê central para o marketing, e no marketing abrem um processo para ver se dá certo. Saio de lá 10h45 e compro a passagem para o ônibus das 11h às 10h57, praticamente um filme de hollywood. E é claro que o ônibus atrasa vinte minutos, e eu sou obrigada a ouvir um homem falar sobre o trabalho, a filha, a sogra e como os japoneses são honestos e em recife tem muita lésbica porque os homens são violentos.

Na cidade sanduíche, muita comida, ds do cunhado e festa de 80 anos da tia, onde tive que ouvir meu pai reclamar da minha escolha de curso e da minha falta de namorado. Pelo menos ganhei mais doce da tia *-*.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Uma cadeira é uma cadeira, mesmo quando não tem ninguém sentado nela

Daí que a minha vontade mesmo era de estar chorando pelos cantos comendo pizza de chocolate, mas decidi agir de modo mais maduro e vir reclamar no blog.
Mas vamos contar as coisas desde o começo. Como todos vocês sabem, nunca estive muito bem ou muito normal, e muito menos feliz comigo mesma. E as coisas foram se acumulando e se arrastando, até eu só ter vontade de chorar, não querendo nem matar o tempo na internet. A psicóloga do pronto atendimento da unipunk sorria muito, e disse que era muito triste eu não ter vida social. Ela recomendou que eu procurasse acompanhamento imediato e me deu uma lista com três nomes. Marquei com duas, em cujo endereço eu sabia(mais ou menos chegar). A primeira, vamos chamá-la de Risonha, sorri bastante e fica fazendo gracinhas para me animar, sem saber que EU ODEIO MUITO ISSO. Eu disse a ela que estava com problemas para terminar o mestrado, e ela falou para eu tentar aos poucos, primeiramente eu podia pegar o texto e corrigir. Desculpaê, mas eu não ACABEI DE FALAR que é justamente isso que com problemas para fazer? A segunda, vamos chamá-la de Mercenária, disse que eu deveria pagar as sessões de qualquer jeito, mesmo que eu avisasse com antecedência que iria faltar: daí o apelido. Ela sorri menos, o que é melhor, mas trabalha com associação livre, o que é bem pior. Eu tenho problemas para me expressar, então quando ela diz que é só eu ir falando o que penso sem me preocupar quando eu sei que não é só falar naturalmente e que ela está julgando cada palavra, nada sai. Então há vários daqueles momentos silenciosos bizarros, em que ela me olha com uma cara neutra e eu fico reparando na vela colorida que ela tem em cima da mesa, que não combina muito bem com a decoração vintage dela. Ela entrou no assunto delicado de namoros, e eu falei que a aparência era um obstáculo mas que a minha personalidade não é de deixar os outros se aproximarem também. Daí ela perguntou porque eu não emagrecia? E eu disse que isso não ia mudar muita coisa, porque eu não quero ninguém que só vá me querer pela minha aparência. E ela teve a audácia de dizer que eu devia tentar, vai que muda alguma coisa. Tô falando que não quero ninguém superficial, mulher! E psicologicamente o caminho é inverso, primeiro a pessoa se sente bem consigo mesma, depois ela decide emagrecer ou não. Quem está se odiando não vai fazer algo que seria bom para si mesmo.
Enfim, mas me falaram esperar mais um pouco. Pelo menos até eu ir ao psiquiatra e tomar os remédios que vão me curar (que as psicólogas leitoras do blog não se ofendam, mas praticamente todos por aqui, incluindo meu orientador, sugeriram ou terapia nenhuma ou psiquiatras). A dra. do Herr Rennó está ocupada até o ano que vem, então marquei com outra em cujo consultório consigo chegar. A raiva do dia é porque hoje era dia de consulta com a Mercenária, e eu, logo antes de sair de casa, percebo que meu tênis está com os amortecedores do pé esquerdo estraçalhados. Será que a dor na perna vinha disso? Daí lá vou eu procurar outros calçados. Poderia ir de sandália, mas aí teria que colocar a bermuda. Como Murphy me ama, o zíper estava quebrado. Colocar calças com sandália então, mesmo achando que não combina e a calça arrastando no chão. Obviamente já perdi o ônibus nessa hora, e vou ver táxis. Nenhum carro. Nos dois pontos. Mas vejam só que evolução: parei pra chorar no meio da rua? Não, voltei pra casa e ainda postei no blog! Agora vou sair para comprar tênis e quiçá o presente de dia das mães.
Próximo post: coisas mais felizes (?).

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Lá fora está frio, com neblina, e chovendo

E cá estou eu, num humor completamente fleumático, atualizando o blog.
Não lembro muito bem dos últimos dias, ou nada aconteceu, ou estou com mais problemas do que pensava.
Sexta foi dia de voltar para a cidade sanduíche, e eu ia pegar carona com uma moça de ascendência nipônica bem típica: baixa, magra, calma, fala igual a uma amiga minha, estuda exatas. Íamos pegar ainda um rapaz perto da universidade religiosa perto da unipunk, mas ela não sabia muito bem como chegar. O rapaz deu umas indicações meio confusas de virar à esquerda, à direita, padaria, &c, e dissemos que íamos ligar quando estivéssemos perto para ele explicar melhor. É claro que Lady Murphy resolveu nos ajudar e, além de nos perdermos o rapaz não atendia o celular de modo algum. A menina deve ter ligado umas vinte vezes, e nada. E ela também foi ficando cada vez mais brava, entrou numa contramão, quase bateu, e xingou o cara várias vezes, ela até se desculpou por ter ficado tão brava. No fim, o rapaz ligou meia hora depois para dizer que nem ia mais, porque tinha surgido um problema na empresa dele, ha-ha-ha.
Essa mudança de tempo me deixou, além de muito feliz, muito resfriada(donde o 'fleumático' supracitado. Fleuma = catarro). A mesa do computador está cheia de papel, meu nariz já está todo sensível e espirro cada vez que a)troco de roupa b) venta c)vou comer. Ainda bem que comprei sopa semana passada. Tá bom que a primeira era ruim, e essa vem numa caixinha dessas de leite, mas tudo é melhor que cozinhar. O que me lembra que essa semana chegou ao fim quase e nem chamei uma faxineira. Vou ter que pelo menos varrer(e levantar mais pó, logo espirrar) o monte de cabelos (ok, ok, detalhes demais). Ah sim, comprei colombas pascais, aproveitando o preço muito barato delas. Ovo de páscoa não vale a pena, mas colombas pela metade do preço... nham-nham!
Faz tempo que não falo dos meus sonhos aqui! Não sei se é o frio, ou o resfriado, ou dormir tarde, mas tenho tido uns sonhos bem movimentados. Um dia sonhei que estava na cidade cinzenta(que era bem mais bonita no sonho) e não queria voltar para cá, então fui pegar metrô para ir ao cinema. Na verdade fui parar em algum tipo de congresso ou conferência, para a qual eu não tinha me inscrito. Inesperadamente, meus ex-colegas de faculdade estavam lá, inclusive o tio Dos Santos, embora eu não pudesse vê-lo, já que ele estava em um de seus momentos de questionar a realidade. A palestrante era uma mistura de uma professora minha do pré com uma da quinta série, e perguntou o que eu fazia lá, porque eu não me inscrevera. Eu disse que queria vê-la, e ela me passou o e-mail. Para deixar a história ainda mais louca, fomos todos dormir na cada de drag queens, e não tinha cama ou cadeira para todos. No dia seguinte sonhei que estava fazendo compras com a Luty, em uma loja bem... minimalista em termos de decoração, digamos. Ela estava pensando em comprar uma bolsa, e eu fiquei olhando os outros produtos, todos muito baratos. O vestido, por exemplo, ia sair por sessenta reais, mas eu fiquei com medo de não servir em mim. Duas coisas que merecem ser ditas a respeito do sonho: primeiro que eu nunca consigo ler nada nos sonhos, e nesse consegui ler os preços, parabéns inconsciente pelos detalhes! A outra é que nessa semana mesmo disse à Luty que não ia na formatura do nosso primo por não ter roupa e ela disse que existia sim vestido de festa barato. Parece que no fundo eu queria ir...


Até o próximo post, no qual os humores devem estar balanceados...

sexta-feira, 26 de março de 2010

Como eu deveria demonstrar se eu nem sei?

Olá leitores que sentiram muitíssimo a minha falta! Quando eu fico mais de uma semana sem postar vocês devem imaginar que estou muito ocupada, dedicando-me aos estudos. O que ocorre é o contrário, na verdade. Quando fico muito tempo sem postar é preguiça, e quem tem preguiça de postar, porque não teria de estudar? Mas enfim, cá estou, para dividir com vocês e o mundo os últimos acontecimentos emocionantes da minha vida. Ou apenas reclamar, como sempre.
Quinta passada me encontrei com meu amado&idolatrado desorientador, e estava morrendo de medo, por ter que encarar as consequências de minha vagabundagem. É claro que a paranoia nunca se reflete na realidade(ainda bem) e ele foi muito atencioso e bonzinho comigo, como se lesse o blog soubesse que tenho problemas para ser prolixa escrever.
GAH!
A energia acabou aqui e comeu metade do post. Resumindo: na correção ele disse que fui sintética demais. Hoje descobri que estou com inflamação no joelho e vou tomar um remédio cuja prescrição é retida na farmácia. E agora cai o mundo aqui. Bjs.

sexta-feira, 5 de março de 2010

A barata não pode andar mais, porque lhe faltam as patas de trás.

Sim, o post de hoje será dedicado ao maior acontecimento dos últimos tempos nessa semana: a invasão das baratas no meu armário. Tudo começou na sexta à noite, quando vi uma barata IMENSA andando na minha gaveta de meias. Bem, podia ser uma barata só, então deixei pra lá. Domingo vejo novamente uma barata, dessa vez menor, e o desespero bate. Como sou medrosa esperei a Chelvis ter um tempo livre para me ajudar, e como ela é mega ocupada, só podia ser na terça. Pois bem, lá fomos nós duas com a cara e a coragem e um inseticida nas mãos tirar as gavetas do armário e descobrir de onde saíam as baratas. Tiramos todas as roupas e gavetas e jogamos inseticida. Logo sai uma baratinha, depois uma baratona e outra baratinha. Para descansar do cheiro ficamos na casa da Chel por um tempo, depois voltamos e jogamos mais inseticida, e matamos mais baratinhas. Fizemos isso por umas duas horas, e decidimos ligar para a imobiliária. Após algumas horas de espera, eles deram o telefone de uma empresa de dedetização e disseram que o dono não ia pagar. Como eu não ia esperar mais dias com baratas em casa acabei chamando do mesmo jeito. Lady Murphy, não satisfeita fez com que eles só pudessem vir bem na hora do meu alemão. Eles acharam ainda dezenas de baratas no meu armário, e nem pisavam nelas! Eles só diziam 'elas vão morrer, pra que matar?' e pegavam com a mão, ecaecaeca! Mas o pior foi ter descoberto um ninho de baratas embaixo da pia. Assim que mudei pra cá, a imobiliária disse que ia mandar alguém para consertar a madeira podre debaixo da pia, mas como eu nunca precisei do espaço também não reclamei. Mas deveria, porque lá só tinha barata enorme! Uma delas subiu no pano de prato e se eu não tivesse gritado o rapaz nem teria tirado ela de lá. Tá bom que grande parte do meu medo é pura histeria e os caras estão acostumados com esses seres nojentos, mas no pano de prato não né? Eles foram embora e a Chelvis me ajudou a varrer, ainda que ela mesma estivesse horrorizada e me xingando por ter dedetizado minha casa. Como se a culpa fosse minha que o armário fechado por semanas tenha se tornado um ambiente propício para a instalação de baratas! As da pia eu tenho culpa vai, por ter esquecido que existia e não ter aberto em meses. Enfim, depois da limpeza me toquei que elas tinham passado e deixado seus cocôs que eu achei que era só poeira em todas as minhas roupas. Fui para o shopping comprar calcinhas e meias, e aproveitei e comprei calça jeans também. Na manhã seguinte, Chelvis me lembra que não comprei blusas. VDM, como diriam por aí. Coloquei a blusa suja do dia seguinte e fui à loja aqui do lado comprar qualquer coisa. Só não poderia imaginar que lá eles vendiam blusas de seda de 400 reais e mesmo a blusa que eu acabei comprando, embora a mais barata da loja e com 30% de desconto, foi a roupa mais cara que já comprei na vida, e nem é roxa ou laranja ou ultra fashion. Com esse tempo, a primeira baciada de roupas lavadas só ficou seca mesmo hoje, e finalmente tenho roupas de novo. Deixei o armário aberto até hoje também, e joguei montes de veja para tentar desinfetar.
Ai, e hoje, mais tristeza na minha vida. A Luty está com meus pais agora, e diz ela que eles começaram a perguntar se a gente bebia (nem vou discorrer sobre os pais não terem ideia se as filhas fazem isso ou não). Daí que mamis, ainda traumatizada por ter lido o blog, fala que um dia eu misturei bebidas aqui e desmaiei? Mas só bebi porque aqui fico muito sozinha, o que foi uma escolha minha, já que poderia ter feito faculdade lá. S-O-C-O-R-R-O-!. Certamente vocês não lembram de uma história dessas, e é porque ela está distorcendo o post em que contei que bebi um copo (embora a chelvis diga que tenha sido menos) do vinho dela e fiquei vermelha, mas nem fiquei muito louca. E provavelmente estava triste por causa do mestrado, o que é bem frequente.
Enfim. Espero voltar no fim de semana com notícias mais felizes, ou menos desgraçadas.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Todos esses lugares só me afogam

Na época em que muita gente achava o blog procurando pela letra daquela música cover de thousand miles, a média de visitas era de 20 pessoas por dia. Para vocês verem como anda a decadência da humanidade, a principal pesquisa hoje em dia é 'obras de van gogh', e a média de visitas é de 7 pessoas.
Começando pela sessão cinema da semana, Percy Jackson e o ladrão de raios. Apesar da Chelvis me dizer que o filme não era lá muito fiel à mitologia grega, fui do mesmo jeito. O filme foi chamado de novo Harry Potter, por ter um protagonista que não sabe que tem poderes, dois amigos que o ajudam e uma escola/acampamento. Só que Harry Potter criou seu próprio mundo mágico, ao invés de apresentar aos jovens uma visão mega distorcida do mundo grego, por exemplo. No filme os deuses tem vários filhos com os humanos, até aí ok. Mas Zeus os proíbe de vê-los porque Poseidon estava quase abandonando seus deveres de deus porque amava muito sua família(!!!!). Mais brega impossível dizer que Zeus achava ruim agir como um ser humano. O que querem dizer com 'agir como humano'? Ter emoções? Mais que os deuses gregos tinham? E tratar o Hades como o inferno, com caveiras e música medieval foi demais, também. Quer dizer, é realmente o inferno, mas todos iam para lá. Além disso Perséfone era não era humana, e sim filha de Deméter, e seu rapto serve mais como metáfora para as estações do ano do que para mostrar a maldade de Hades. Enfim, nem mesmo se tivesse acertado na mitologia seria um bom filme, já que segue o esquema já conhecido de jovem corajoso com poderes que 'desobedece' ao professor para salvar vidas.
Ah, a fisioterapia. Pensei que ia ser aquela coisa entediante, uma massagem no pulso, choque talvez, muito repouso. Que nada! O homem é do tipo da Chelvis, um louco. Primeiro passei meia hora ou mais alongando os braços. Depois exercício com pesinho, e, depois, BICICLETA ERGOMÉTRICA. No que isso vai ajudar meu pulso, vocês se perguntam, e eu também. O cara acha que precisa melhorar a musculatura do corpo todo, não só do pulso. Tudo bem, faz sentido, exercitar desde o ombro, mas o que as pernas tem a ver? A única coisa que me deixou feliz quando meu pulso começou a doer foi ter uma desculpa pra abandonar a academia, e agora isso??? Quem é amadrinhada pela Lady Murphy nunca deixa de se surpreender.
Ontem o Violinista e o 6 me chamaram para almoçar, e eu imaginei que depois poderia ir ao cinema comer pipoca e voltar para casa e ter uma vida tranquila. Que nada. Depois do almoço fomos a uma praça do bairro, onde praticamos uma modalidade perigosa de gangorra 2 a 1. Em seguida fomos a uma lanchonete, e depois para o apartamento deles, porque ia ter uma peça de teatro à noite. Na verdade fiquei no lobby vendo livros de arte enquanto eles se arrumavam e nem ligaram para o fato de estar esfriando e eu estar de bermuda, mas ok. O teatro foi em um bairro distante e mal afamado da cidade, e até começar a peça nem sabíamos do que se tratava. Era uma alegoria sobre o amor, a loucura e jogos de palavras ambíguos com Ninguém. Porque uma hora parecia que a peça era sobre o ninguém que vira um alguém, depois era sobre toda a humanidade, porque quando ninguém ama a musa, ela desaparece, e coisas do tipo. Nada muito emocionante ou envolvente ou mesmo engraçado(embora as pessoas, principalmente as adolescentes atrás de mim, tenham rido bastante). Além disso a musa estava vestida como uma fada da floresta, super brega. Enfim, depois da peça achei que o sofrimento estava no fim, mas ele nem tinha começado. O dono do espaço, um diretor de teatro, convidou a todos para uma reunião nos fundos do galpão, porque a ideia dele é oferecer algo cultural e depois integrar as pessoas. Se tivessem me avisado antes eu nem ia, mas como estava lá e era minoria, tive que ficar no meio das pessoas desconhecidas me perguntando o que eu fazia da vida, enquanto tomavam cerveja e comiam um cozido. Um tempo depois o dono do lugar chamou-nos para discutir sobre a peça, e obviamente morri de vergonha e não disse nada. Ainda bem que os outros são pessoas eloquentes e expressaram o que eu queria dizer. A noite foi passando e todo mundo se socializando e eu lá, com a maior cara de cu possível. O Violinista me pediu desculpas várias vezes, mas eu sei que a culpa é minha por não ser nem remotamente normal e ter uma fobia social incontrolável. O ápice de vergonha e vontade de morrer foi quando o dono do lugar disse que se eu estivesse cansada podia dormir em um dos quartos ou nos colchões, porque a festa ia varar a noite. Lá pela uma da manhã finalmente decidiram voltar, e eu já estava com um humor maravilhoso, dor de cabeça, frio e fome(já que não comi nada lá). É isso aí, quando digo que sou antissocial não estou fazendo graça, realmente não consigo ficar à vontade em ambientes com... pessoas.
Fico por aqui prometendo um post emocionante sobre a volta às aulas, ou não.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Faça todo seu corpo falar

Você só percebe que está há muito tempo sem postar quando acha que o comentário novo é alguém pedindo por novidades, mas no fim é só um spam.
Mas então, o resto dos meus dias nas terras nobres da cidade dos ventos não teve nada de muito memorável, além, é claro, do meu pc ter voltado intacto e feliz da assistência técnica, pronto para gerar uma dissertação de mestrado.
Na minha sessão cinema assisti Amor Sem Escalas(nome horrível) e Nine. O primeiro é muito bom, apesar de eu não gostar de comédias românticas. É bom porque achei que balanceou bem os assuntos, fala de compromissos e relacionamentos mas também sobre consequências emocionais do desemprego. A melhor parte, é claro, é a falta de final 'feliz'. Nine é um musical inspirado pelo 8 1/2 do Fellini. Como não sou cult o suficiente não saberia comparar, mas até que algumas músicas são empolgantes. O filme em si é sobre um diretor de cinema enfrentando as consequências de uma vida um tanto desregrada e suas memórias das mulheres de sua vida(que aparecem cantando).
Já na cidade sanduíche, assisti ao melhor reality show de.todos.os.tempos. RuPaul's Drag Race é America's Next Top Model elevado ao próximo nível. Tem o desafio do episódio, e a prova eliminatória ao invés de foto temos aqui produção drag com algum tema, como Oprah ou roupas de brechó ou do patrocinador. Quem fica entre as duas últimas tem que dublar alguma música previamente escolhida. Como em ANTM, sempre tem uma vaca arrastada até o fim, uma vaca sem escrúpulos e drama, é claro. Está na segunda temporada nos eua.
Aqui mamis precisava dar uns ajustes no gesso do pé e o enfermeiro marcou para a segunda de carnaval. Mostrando que Lady Murphy amadrinha toda a família, chegamos lá no consultório e estava fechado. Do outro lado da rua estava um fusca, e dele saiu um senhor perguntando quem era a 'Mamis(ele disse o nome dela, claro)'. Ele era o pai do enfermeiro, que foi internado por pedras na vesícula. Tivemos então que ir atéééé o hospital fora da cidade onde mamis fez a cirurgia, só para dar o ajuste no curativo. Pelo menos conseguimos uma enfermeira para vir em casa todo dia trocar as gazes.
Enfim. Volto em breve, nem que seja para encher o blog de testes.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Eu te vejo andando por um sonho

Bem, eu disse que estaria de volta antes da cirurgia e cá estou eu, correndo para escrever o post nos 45 minutos restantes que tenho aqui na lan house.
Durante essa semana que passou o maior acontecimento(além da conexão intermitente que quase me fez chorar) foi o cartão do banco dos servidores paulistas. Meu cartão estava inválido, e a moça da agência do centro disse que novos já tinham sido emitidos. Fui à minha agência, a qual não existe mais e foi englobada por outra do outro lado do campus. Lá o rapaz me informa que os cartões ainda não foram feitos e que a única coisa que eu poderia fazer era tirar dinheiro direto do caixa, mas isso poderia fazer na agência do centro. Novamente no centro a moça do caixa diz que não é possível retirar dinheiro ali, já que eles não tem a minha assinatura. Volto à minha nova agência distante e mais informações contraditórias: os cartões já foram feitos e quem não tem ainda deve com urgência falar com o atendimento. Consegui pagar o aluguel no caixa, pelo menos, e quando voltar eu peço o cartão de novo. Que bagunça, só não reclamo(mais) porque é o dinheiro da bolsa e em julho encerro a conta lá.
Bem, também vi alguns filmes em noites(dias?) de não conexão.
Primeiro vi o queridinho do povo, Avatar, em 3D. Tinha uma fila imeeeeensa, e no shopis imperial estavam até avisando por altofalante quais sessões estavam esgotadas. Como bem disse tio Dos Santos, fui vítima do marketing, porque o filme é realmente como parodia South park no episódio Smurfs. Tem coisas bonitas, claro, como algumas paisagens e a natureza que brilha no escuro à noite, mas a história é tão... tão... tosca. Se quiserem ver um filme bonito e com mensagem ecológica de verdade assistam ao filme francês Home, que é bem melhor.
The Killing, ou o Grande Golpe, é o terceiro filme do Stanley Kubrick, e, para mim, é um predecessor de Onze Homens e um Segredo. No filme, um ex-presidiário planeja um roubo milionário em um hipódromo, cheio de detalhes, mas nada dessas coisas tecnológicas de filme novo. Uma inovação(dizem os outros sites) é a narrativa não-linear, e o desfecho é realmente surpreendente e bom.
Sherlock Holmes é um filme divertido, embora não tenha o mesmo clima dos livros. Aqui o detetive também deduz coisas incríveis de pistas que passam desapercebidas, mas tem muito mais ação e explosões e até um interesse romântico(o que, obviamente, diminui o filme pra mim). Os diálogos são bem feitos e lembram House, é claro(preciso reler os contos, Watson parece ter um papel menor neles). Outro ponto positivo é a trilha sonora, com Haydn, Mozart e The Dubliners.
E mais uma para a seção 'coisas que só acontecem comigo', ou como Herr Rennó diria 'isso é Lei de Dummy, não Lei de Murphy'. Sempre compro passagens de ônibus online, porque é mais prático. Mas na hora de pegar a passagem, ó da digitação, meu nome nunca está na lista X. Sempre está X^yz, e eu sempre esqueço de mudar no cadastro(se é que isso é possível, preciso achar um link). Então os atendentes da empresa procuram pelo nome sem o acento e não acham. Então procuram com trema, acento agudo, acento grave, barra invertida, barra, e nada. Um deles me perguntou 'qual tecla a senhora usou' e eu 'a do acento circunflexo, do lado do cedilha'. 'essa?' {NÃO ESSA LETRA É P, E NÃO CEDILHA} 'não senhor, a de baixo' 'essa?' {MEU ESSA É DOIS PONTOS!!!!} 'não, a de cima' . Um até conseguiu fazer o til, mas nada de circunflexo. Aí vai chamando os outros atendentes, e todos errando, e eu me perguntando se deveria indicar onde fica o shift e o acento circunflexo. Finalmente, decidem imprimir pelo número da minha poltrona. SE PODIA FAZER ISSO PORQUE NÃO FIZERAM DEPOIS DAS PRIMEIRAS CINCO TENTATIVAS???? Sério, me controlei loucamente para não xingá-los ou corrigir o poster que dizia 'dás 6h ás 11'.
Fico por aqui. Volto quando acontecer outra coisa além da cirurgia.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Estou esperando, odiando a todos

Atrasei o post, mas é tudo culpa da internet. A porcaria ficou intermitente o fim de semana inteiro, tivemos que achar o roteador e reiniciar várias vezes... o técnico da net veio, disse que não tinha certeza do que estava errado e reagendou para o dia seguinte. E claro que não apareceu. Só espero que a internet não morra de novo...

Semana passada não sei o que fiz além do usual, preciso realmente começar a anotar assuntos de posts. Ah, vi um concerto de cravo com flauta! No programa explicaram o início da música erudita como a conhecemos e, embora eu saiba que vocês tão nem aí, vou contar. De acordo com eles e com o 6, antes a música era só cantada, e então os músicos resolveram tirar as letras e para isso tiveram também que diminuir as notas, porque o canto gregoriano era composto de notas muito longas. Só que para compensar o tamanho, (e aí não entendi muito bem essa parte) começaram a fazer umas firulas com outras notas mas no mesmo acorde? Ou alguma coisa parecida. No começo era para imitar a voz humana, só de brinks, mas com o tempo foi ficando cada vez mais exibição de técnica e sons que só instrumentos fariam e tcha-nan, voilá música erudita.
No fim de semana, filmes, como sempre. Queria assistir Bastardos Inglórios com a Chel, mas ela é uma vaca e deu pra trás. Fui sozinha e cheguei atrasada, então decidi assistir outro filme antes, e acabou sendo Salve Geral, o filme brasileiro que querem indicar ao oscar. É aquelas coisas né, o rapaz classe média vai preso, tem toda aquela tragédia social das cadeias, a mãe acaba se envolvendo um pouco demais... eu gostei porque tem os dois lados, dos policiais e da sociedade e do pcc, e a Andreia Beltrão diz uma hora 'não quero ser a juíza de nada' e o filme tem esse clima mesmo.
Em seguida assisti Bastardos Inglórios, versão do Tarantino para a segunda guerra mundial. Assim como Kill Bill, é dividido em episódios, e tem mortes muito loucas, só que ao invés de sangue e membros voando, tiros, muitos tiros. O filme em si é uma grande vingança judia, desde o grupo de mercenários matadores de nazistas, até a operação Kino. As atuações estão realmente boas e eu invejo o Christopher Waltz por ele falar tão bem 4 línguas. Claro que não há grande dilemas de guerra, há uma e outra espetada sobre algum assunto, com muito humor, claro. Eu achei muito divertido, e adoro diálogos, cuja duração foi bastante criticada. Vejam! Não é a obra-prima, mas é Tarantino.
E em tempos de não-braço, assisti True Blood, as duas temporadas. Meldels, como odeio aquela protagonista! Nem sei como aguentei ver duas temporadas de uma série cuja protagonista é uma idiota completa. Ah sei, porque tinha muito sexo e homens pelados! Quer dizer, a série tem uma premissa boa de falar de preconceito e tudo o mais, mas no fim o que conta é isso, sexo. Falando nisso, taí um dos motivos para eu odiar a tal Sookie Stackhouse! Como ela é telepata, ficou até os 25 anos virgem porque sempre lia os pensamentos sujos dos homens. Mas o primeiro que ela não ouve ela já diz que ama e dá pra ele assim que pode, mas onde que isso quer dizer que ele não tinha esses pensamentos? E também na segunda temporada, como a existência de vampiros é possível, então tudo é, e até uma bacante aparece... imagina o que vão inventar pra terceira temporada. Torçam para alguma coisa interessante acontecer na minha vida para eu voltar a postar aqui em breve.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Não posso permitir que você manche meu orgulho

Daí que já é outubro e nem postei direito em setembro?

Mas agora que estou aqui, lá vamos nós contar essa história direito. Numa quinta-feira à noite meu pulso começou a doer enquanto escrevia. Achei que era só excesso de esforço- aula de manhã, roda na hora do almoço, aula à noite. Mas sexta piorou e fui ao pronto atendimento da unipunk, onde a muié disse que era tendinite e que eu precisava de repouso por alguns dias, &c &c. Marquei um ortopedista, que confirmou a tendinite e pediu mais exames. A dor melhorou e decidi escrever, aí a dor piorou, claro. Os exames mostraram que, na verdade, nem era tendinite, e sim síndrome do impacto ulno-carpal(que nome mais bonito não é minhas gentes); a ulna é menor do que deveria e a constante movimentação causou uma inflamação na cartilagem. Não tem cura(logo voltei ao computador e a escrever), a solução é fortalecer os músculos para que em breve o braço consiga fazer tudo o que deve sem doer. O médico disse até para eu voltar a fazer a roda alemã. Voltei e doeu pra caralho, acho que preciso de mais musculação antes...
Além disso, chegou o parecer do meu relatório. Antes de comentar o que está escrito nele e vocês rirem de mim, preciso contar a história de como o consegui e vocês poderão rir mais ainda. Bem, primeiro recebi uma carta avisando que meu orientador tinha recebido o parecer e que ele compartilharia o que fosse necessário(olha que terror isso). Só que eu lembrei que talvez ele não estivesse no país, e já fiquei com mil teorias de nunca poder ler o que acharam da tradução. Pedi ao Violinista que perguntasse quando ele estaria de volta(afinal, ele que foi avisado da viagem, não eu), mas ele também estava evitando nosso orientador por não ter passado na prova de mestrado. Na outra semana, encontramos o Professor-de-olhos-azuis-escuros que comentou inocentemente 'ah, eu conversei com o amado&idolatradodesorientadordevocês, ele ficou muito chateado por você não ter passado, e você sabe, ele viaja em dois dias porque a viagem dele atrasou &c &c', resolvendo nossos problemas de comunicação(eu sei, não posso ficar dependendo da sorte assim). Enviei um e-mail no mesmo dia pedindo o parecer, que foi enviado no dia seguinte. Agora respira povo, adivinha o que eu fiz no relatório parcial de mestrado? ERREI O TÍTULO. EM GREGO. Isso aí, podem apontar e rir e cair da cadeira e se perguntarem como algum dia acharam que eu era uma pessoa esperta. Sabe se lá como o relatório foi aprovado mesmo assim, e é isso aí, nada de dizer onde mais errei, o que precisa melhorar, &c. Agora que meu pulso está de volta(?) preciso revisar a tradução toda.
Ahn... filmes. Esqueci quais filmes assisti já. Lembro só de dois, Sequestro do Metrô 123 e Up!.
Sequestro do metrô 123 é bem, um filme de ação com uma pseudoreviravolta. Denzel Washington interpreta um funcionário comum do metrô, mas com uma arma na mão ele sempre vai parecer um policial, e o John Travolta sempre vai parecer um vilão louco. Como já esqueci o que queria dizer sobre o filme, sei lá, recomendo pra quem gosta de ação com uma meia história.
Up! é um filme que merece a atenção que está tendo. A história é aquele melodrama báááásico do velho rabugento que encontra a alegria de viver através de uma criança aleatória, com pitadas de humor, um vilão malvado e muita choradeira. Mas é bem feito, e as cenas do sol batendo nos balões e refletindo as cores e também as cores da Kevin são lindas! E a história, apesar de previsível e do início manipulador, é envolvente.
E... o template estava com problemas, mas a ajuda do blogger realmente ajudou e eu consegui arrumar. Porém, num momento de fúria apaguei os links, em breve refaço(aham). E é isso aí. No melhor estilo campanha de político, encerro o post prometendo posts mais frequentes e mais divertidos e com figuras e homens pelados.

domingo, 27 de setembro de 2009

A paz e eu somos estranhos faz tempo

Eu sei que não deveria estar aqui, mas vou tentar resumir o que tem acontecido comigo nessas últimas semanas.

Expoflora/filmes/livros/parecerdorelatório/filmes/ópera/livros.
E, é claro, tendinite, que agora parece ter atacado o outro braço, e nem se eu quisesse poderia ficar mais de meia hora na internet.
Quando estiver boa eu volto e... sei lá, posso postar coisas vergonhosas da minha pessoa para compensar a ausência de posts. Por ora vocês podem me ajudar indicando nos comentários o que eu posso fazer agora que tudo que eu gostava de fazer(ler&escrever&ficar no computador) dói.

sábado, 29 de agosto de 2009

Prometa que quando a luz estiver se apagando você irá me salvar

E o que eu disse minhas gentes? Nada de novo em Zefir, além do básico de eu ter que estudar e arrumar a casa &c. E é por isso que eu já deixei um assunto para essa semana, olha só que menina mais precavida!
E aí que nesse semestre decidi fazer uma atividade extra interessantíssima e maluca: roda ginástica/roda alemã. Também conhecida como 'brincar de hamster' ou 'cirque du soleil' ou 'gaviões da fiel carnaval 2009'. E por que eu escolhi justamente isso? Oras, coleguinhas, é porque tenho medo dessa atividade. Já contei aqui da confraternização do kung fu da Rachelvis quando fomos brincar sem autorização nos aparelhos ginásticos... todo mundo girou uma vez, e foi assustador ficar de ponta cabeça. Pode parecer maluquice(além da usual) escolher uma atividade justamente por ter medo dela, mas a resposta exige apenas psicologia básica. Não quero mais ser tão medrosa com a vida. Tenho medo de altura, de escuro, de bichos, de mostrar os sentimentos, de não ser aceita, de tudo. Só que eu cansei disso. Quero ter coragem pra enfrentar as coisas do dia a dia sem pensar em chorar. Queria ter orgulho de ser eu mesma ainda nessa vida. Voltando às aulas, primeiro a gente treinou o balanço, ir de um lado pra outro. Depois ir maaais pro lado, com o professor girando, até ele te fazer dar uma volta. Em seguida, dar uma volta por si mesmo, e ainda dar uma meia volta e parar de ponta cabeça. Claaaaaaro que eu tava me cagando de medo, minha mão suava loucamente e eu até caí da primeira vez, mas a questão toda é não ter medo e segurar firme. Bem, não tão simples assim, já que eu saí toda moída da aula. Mas conforme o semestre for passando, espero conseguir dar mais voltas sem morrer de medo de cair, e que isso reflita em outras áreas da minha vida também.
Mas como Lady Murphy não consegue ficar muito tempo longe da minha vida, claro que coisas ruins aconteceram na semana. Quarta era o aniversário do meu papis, e eu pensei em fazer uma coisa diferente, tipo mandar um telegrama. Nos Correios, o rapaz diz que se eu mandar antes das 15h chega no mesmo dia, e não no outro, mas que eu podia pagar na hora que ele mandava mais tarde. Tudo bem então, e fui dormir empolgada, pensando que meu pai ligaria agradecendo e eu daria mais parabéns. E daí que obviamente nem pensei nisso na quarta; só na quinta, quando mamis ligou perguntando porque eu não tinha ligado que eu me toquei. Olhando no site, vi que os carteiros tentaram 3 vezes, mas sempre o destinatário estava ausente... mamis diz que não, que sempre tinha gente, mas eu sei lá em quem acreditar. Só sei que da próxima vez não vou inventar nada.
Só para não parecer que não fiz nada na semana(o que é a verdade), vou falar da tragédia que terminei de ler, Aias(ou Ájax), de Sófocles. Resumo rápido: Na guerra de Troia, após a morte de Aquiles, Aias fica enfurecido pelo fato de as armas de Aquiles irem para Odisseu e não para ele mesmo, que era o segundo melhor. Então ele tenta se vingar, atacando-os à noite. Só que Atena intervem, e faz o guerreiro atacar um rebanho. Quando ele acorda da loucura, percebe que o suicídio é a única forma heroica de lidar com a situação e se mata. Basicamente(e a interpretação obviamente não é minha) é sobre como se deve agir o homem, essa tragédia. Aias é punido pela deusa por se achar bom demais para precisar da ajuda dela. Odisseu é ajudado por sempre confiar na deusa e planejar as coisas com cuidado. Ele nem fica com raiva de Aias, como os outros, porque ele sabe que a vida humana é assim, inconstante, e que poderia ser ele em seu lugar.
E é isso aí, tô com sono, tchau.

domingo, 23 de agosto de 2009

O que a natureza negligenciou o fruto da moderna ciência irá prover

Hoje o post vai sair bem grande, até pode parecer que minha vida é interessante de algum modo.Quinta-feira eu decidi ir à unipunk, mesmo ainda doente(ou não). Acordei cedo, fechei a porta do armário com uma fita e saí. Vi a primeira aula que verei de ouvinte esse semestre, almocei tapioca de legumes e fui para a roda ginástica. Depois comi outra tapioca de legumes, meia quesadilla e fiquei lendormindo até a hora de ir pro alemão. Não sei o que jantei nesse dia, acho que na verdade foi frutas... estar doente me deixou sem fome. Aí cheguei em casa e... ouvi um miado. Do meu armário. O que eu fechei com fita às 9h. MEU, EU SOU MUITO IDIOTA, COMO EU NÃO VI O GATO NO MEU ARMÁRIO E DEIXEI ELE TRANCADO O DIA TODO?????? Claro que ele fez xixi loucamente e arranhou bem a porta, mas pareeece não ter sofrido outros traumas. Sério, eu não nasci de modo algum para cuidar de outras vidas. Aí eu me afasto das pessoas e eu que tô errada. Pelo menos nunca prendi ninguém no armário sem comida e sem água e sem amor.
Sexta à noite, num surto de sociabilidade(ou preguiça de estudar, decidam) saí com vários homens(uau) e aprendi a jogar sinuca. Quer dizer, aprendi as regras. Eu podia jurar que o jogo era só acertar o maior número de bolinhas nas caçapas, nunca ia pensar em par/ímpar, não poder acertar a bola dos outros e depois de tudo acertar a bola 1. Fiz muita diferença no time adversário, acertei pra eles uma bola muito difícil! Grego é mais fácil que isso, aff. Aproveitando o surto, sábado fui assistir a um ensaio da banda de um deles. É tipos rock com blues, e na primeira parte um teremin e um violino tocaram junto, e o som ficou muito louco. Ao vivo o teremin perde um pouco da mágica(estar meio desafinado ajudou nisso), mas mesmo assim não me arrisquei a tentar fazer algum som, porque se quem sabia tocar tava fazendo um som de bexiga esvaziando/mosquito, imagina alguém que nem entende de música. Depois fui passear em livrarias e terminei a noite assistindo a Brüno. Achei mais engraçado que Borat(bem, não que isso seja a coisa mais difícil do mundo), embora seja basicamente o mesmo esquema: o ator interpreta um estrangeiro indo pros estados unidos e, sendo um idiota, mostra como o país é idiota. Supostamente não é armado, mas aquela parte em que ele encontra um terrorista no oriente médio e diz que o Bin Laden parece um papai noel sem teto é muito arriscada pra ser de verdade. Como fui acompanhada por dois músicos eruditos, eles não reconheceram o Sting, o Slash, o Snoop Dogg ou o cara do Coldplay e eu me senti muito... pop, sendo que nem conheço tanto assim também. Domingo saí para comprar tênis, já que a porra de tênis de trezentos reais que comprei ano passado durou o mesmo que os tênis de setenta reais que eu comprava. Usei o método 'estou com sorte' do google: entrei na primeira(ok, segunda, porque na primeira ninguém me atendia) loja que vi, pedi sugestão do vendedor e serviu comprei. Pelo menos um dos tênis tem cadarço roxo... e se é para estragar em 6 meses/1 ano ao menos que eu não passe pelo saco que é ficar procurando. Aproveitei a passada lá pra assistir O Contador de Histórias, filme nacional sobre o garoto de rua que passou 7 anos na febem, fugiu mais de 100 vezes, usava drogas, roubava, e foi 'salvo' por uma pedagoga francesa. Alguns de vocês podem estar torcendo o nariz pensando que é mais um filme de tragédia social brasileira, mas, embora a história seja não ficcional o enfoque é bem mais leve. Não que os fatos sejam minimizados, o menino sofre muito sim, mas ele também tem muita imaginação e o filme tem bastante humor. De irrecuperável a famoso contador de histórias que adotou 13 crianças de rua ele só precisou de amor. E dinheiro, claro, para sustentá-lo. Tem uma hora em que a diretora da febem fala que, se pudesse, seria uma mãe para todos os internos, mas o que ela está fazendo lá é lutar em uma guerra já perdida para a pobreza.
Para encerrar o post... pensem em alguma coisa que só Lady Murphy faria por você num dia de chuva. Sim coleguinhas, perdi o guardachuva ¬¬! Fiquei tão revoltada que nem comprei outro... amanhã vejo como faço.
Depois de tanta coisa é capaz de eu passar umas duas semanas sem atualizar aqui. Ou não.
O teremin foi tão agudo que quebrou um copo? Podia ser. Ia ser mais legal que um rapaz tropeçar num copo que estava na porta...