Oláááááá leitores! Ficaram com saudades? Não? Como não? Eu também não tá, só perguntei por educação... ¬¬
Loucuras à parte, contarei procês cuméquifoi a viagem para São Paulo. Quinta-feira a gente... é... ahn... ô memória. A gente chegou, descansou e foi prá colação de grau do meu primo o... o... *arranja apelido* Tomate. Ele não terminou o curso, ainda tem duas matérias, mas quis fazer a formatura com os amigos. A gente chegou mais de uma hora antes de começar o_O, tempo suficiente para conversar e morrer de sono. Mas a colação não foi tão maçante, apesar de um velhinho que fez um discurso enorrrme. Os formandos estavam com cartolinas e papéis com coisas escritas tipo 'vendo hp com cola', 'preciso de um emprego' e 'colei na prova do prof velhinho' e tinham buzinas e serpentinas.
Sexta-feira à tarde fomos ao Museu da Língua Portuguesa \o/! Emocionante a visita, se bem que eu acho que se tivesse uns 5 anos a menos ia achar muito mais legal. No primeiro andar tem a exposição temporária, que é a mesma desde que abriu, do Grande Sertão Veredas(Guimarães Rosa). É bem interativo: dá para ler todo o livro lá, mas para isso você tem que puxar os cartazes que estão contra-balanceados(ou algo do gênero) por saquinhos de 'terra do sertão', subir em lugares estranhos ou olhar de um ponto certo para as palavras ficarem organizadas, ler com um espelho na testa(???) os trechos que estão do contrário, olhar através de... de... como é o nome ? Lambe-lambe? Que tem a figura no fundo sabe... e também ler o que está escrito em tijolos, a parte mais fácil. Na minha juventude talvez eu tivesse lido o livro, mas fiquei lá só o tempo suficiente de tirar fotos&interagir um pouco com o lugar. Ah, e além disso tinha umas tvs no banheiro com depoimentos de pessoas sobre o livro... bizarro. O segundo andar (o que vale a pena, segundo o prof Faustilho) é o andar educativo. Tem um video passando num dos lados sobre alguma coisa não interessante, telas com palavraz cruzadas dos idiomas que influenciaram o português, a imprescindível linha do tempo das línguas e uma linha do tempo da formação do português. Mas tenta ser educativo demais mas sem se aprofundar e tentando valorizar as outras culturas. Então lá é dividido em 3 partes: da América, da Europa e da África. Mas só o da Europa fala propriamente da evolução da língua, os outros mostram sobre as culturas dos lugares, provavelmente para mostrar à massa ignara que os índios e os negros não eram de todo idiotas, pois sabiam fazer artesanato. Embaixo dos ahn, pôsteres, tinha umas telas com umas curiosidades tipo 'palavras que vieram do alemão' e até um com o 'internetês'. Mas o legal mesmo desse andar era a salinha da formação de palavras, com três mesas onde as pessoas ficam em volta e têm que juntar os trechos de palavras que ficam rodando. É difícil porque tem muita criança( e adulto) que não entende que não é para arrastar as palavras com o dedo, é para colocar a mão do lado oposto ao que se quer que vá a palavra. Lá dá para aprender, por exemplo, que biblioteca vem do grego e quer dizer caixa(theke)+ livro(biblion), que era onde se guardava os livros, e que clitóris vem do grego, mas não explica o que é em português(se querem censurar porque não tiram logo a palavra?). O terceiro andar é o que tenta impressionar através de telões. Eles passam um video de 10 minutos sobre a língua portuguesa, o 'idiomaterno', que não fala nada(também, foi feito pela grobo) e depois a tela vira, mostra que há algo do outro lado, as pessoas se sentam nos degras e poemas brasileiros famosões vão sendo falados enquanto alguma projeção nada a ver passa pelas paredes&teto e reflete no chão. E aí que vimos que o povo que vai lá é o que não tem formação academica mesmo, não conheciam nem quadrilha(o poema de x que amava y, lembram?). Tomara que se sintam estimulados a ler e a procurar mais&mais. Na saída do auditório, mais poemas famosos, alguns que já foram ouvidos e trechos de livros. Ao sairmos do museu, descobrimos que nem sempre a saída e a entrada coincidem. O Museu fica na estação da Luz, mas na saída dela. Lá só dá para entrar se quiser integrar com a cptm(dos trens). Depois de muito esforço descobrimos que teríamos de ir em outra rua na chuva e no frio (oh oh oh!) para voltar de metrô.
O post já tá enorme, depois continuo com minhas aventuras na cidade cinzenta.
Poema do século... ahn, XVI. Demonstra como na verrrdade os miguxos não estão acabando com a língua portuguesa, estão é retomando o estilo antigo, misturando moçárabe, árabe e hebraico.
segunda-feira, 8 de janeiro de 2007
Se vestir é cultivar o amor, se despir é ativar
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4 comentários:
Lendo seu post, eu lembrei do filme "O Casamento Grego": tal palavra vem do grego, esta palavra vem do grego... Como o pai da noiva. Hehehe!!!
Na minha formatura (e da Luty também!!!) não pode levar cartaz, buzina, nem nada que não seja o capelo nas mãos. A organizadora vai enfartar se tiver algo a mais.
é que a colação dele nom era da faculdade, eles qur organizaram!! eheh mas normalmente nom pode mesmo!!
aahu vc colocou a música Achou!! ahuuha
nossa, seu ost está enorme: nao lerei! hauhauhauhauahuahau
da hora este museu...... agora deu vontade de ir... me lembrei de uma curiosidade inútil: sabia que tem um gênero de planta chamda Clithoria, por causa do formato da flor? hahahahahaha
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