E cá estou eu de volta da cidade cinzenta, após uma longa e emocionante semana(aham).
Festas de fim de ano são sempre a mesma coisa, parentes, presentes e comida. De vez em quando roupa nova também. É o tempo em que não sinto culpa de tomar litros de refrigerante e comer muito chocotone e carne. Além disso é a única semana em que jogo baralho até tarde também. Jogar buraco é a herança cultural da família da minha mãe. Também tenho que ouvir pessoas dizendo o quanto sou inteligente e desperdiço minha inteligência estudando(!!!!!!) quando poderia estar prestando concursos que são estáveis e pagam bem. Outra coisa sem noção é perguntarem se não canso de ler. Eles cansam de ver novela, por acaso?
Não passeei muito. Dia 27 fui ao bairro oriental comprar um presentinho pra chelvis com minha mã e minha irmã. Vimos um homem vestido com uma placa com escritos da bíblia em português e hebraico cantando em japonês, muito bizarro. Como a cidade cinzenta é a nova iorque brasileira, tinha um casal francês perdido na padaria do bairro oriental, e eu fui ajudar. Fui de tanta ajuda que confundi maçã(pomme) com batata(pomme de terre), e esqueci como era morango em francês. Se meu professor fica sabendo retira o 'excellent niveau' que me deu esse semestre. À noite montei espetinhos para o churrasco de ano novo, e não me machuquei. Em compensação, milhões de baratas saíram de uma rachadura no quintal dos meus tios, por causa da chuva. Gastaram muita vassoura e inseticida naquela noite... Na manhã seguinte, mais baratas e minha mãe e minha tia foram visitar uma tia em outra cidade. Meu tio tacou concreto na rachadura do quintal, e as baratas sumiram.
Dia 29 fui passear com a minha irmã querida. Fomos para a mais paulista das avenidas, como diriam os repórteres da rede globo. Primeiro a um cinema onde não se come pipoca(cinema de verdade, diria o sr.Pascoal) assistir a um filme alemão, Hanami, sobre um casal de idosos, seus filhos, e o que é importante na vida. Belas paisagens do Japão e algum choro. Em seguida fomos à Casa das Rosas, local belo e cheio de livros, ou seja, mais belo ainda. E igualmente caro! O salgado era sete reais, ou algo do tipo. À noite fui para a casa nova da Luty, um apartamento que ela divide com moças que não estavam lá. A ducha é tãão forte *-*! Pena que o ralo não aguenta, e acabei inundando o banheiro. Ainda bem que não tinha ninguém além de nós. No dia seguinte saí para fazer compras em um outlet da minha marca favorita e depois para acompanhar a Luty na busca de um presente para a sogra dela. Fomos para um shopping chique, onde uma loja da hstern vendia um colar liiindo por 170 mil(olha a dica hein pessoal). Assistimos A Princesa e o Sapo só para comer pipoca. É uma animação para crianças sobre princesas e sapos e amor, então nada de mais, só algumas cenas eram bem bonitas, como o sonho do restaurante e os vagalumes. Lá na área de lazer tinha um fliperama(sei lá se esse é o nome certo) de mario kart! Tinha até uma câmera que tirava foto para colocar no jogo. Pena que não deu para jogar junto, porque só tínhamos um cartão. De lá voltei de trem pra casa, quase me senti uma trabalhadora após um longo dia de labuta.
Dia 31 queimei meu dedo enquanto fazia creme pro pavê. Tinha esquecido o quanto arde! Afe, ainda bem que agora está bem melhor. E à noite comi rabanada feita pela minha tia e vi fogos, alguns muito bonitos, pareciam estrelas. Dia 1 foram poucos parentes(acho que a cada ano vai menos...) e devorei os corações de umas 50 vadias galinhas.
Para quem estava interessado(?), é isso. Volto antes da cirurgia da minha mãe.
domingo, 3 de janeiro de 2010
Nenhuma esperança perdida
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Tentamos ser fieis, mas estamos traindo
Quinta-feira vou à feira do livro na Cuspe, mas como hoje é o dia internacional do livro, que tal um post? Mesmo que vocês tenham sido todos putos e não comentado no post anterior.
Postado por M.D.O.M. às 9:43 PM 1 comentários
domingo, 23 de agosto de 2009
O que a natureza negligenciou o fruto da moderna ciência irá prover
Hoje o post vai sair bem grande, até pode parecer que minha vida é interessante de algum modo.Quinta-feira eu decidi ir à unipunk, mesmo ainda doente(ou não). Acordei cedo, fechei a porta do armário com uma fita e saí. Vi a primeira aula que verei de ouvinte esse semestre, almocei tapioca de legumes e fui para a roda ginástica. Depois comi outra tapioca de legumes, meia quesadilla e fiquei lendormindo até a hora de ir pro alemão. Não sei o que jantei nesse dia, acho que na verdade foi frutas... estar doente me deixou sem fome. Aí cheguei em casa e... ouvi um miado. Do meu armário. O que eu fechei com fita às 9h. MEU, EU SOU MUITO IDIOTA, COMO EU NÃO VI O GATO NO MEU ARMÁRIO E DEIXEI ELE TRANCADO O DIA TODO?????? Claro que ele fez xixi loucamente e arranhou bem a porta, mas pareeece não ter sofrido outros traumas. Sério, eu não nasci de modo algum para cuidar de outras vidas. Aí eu me afasto das pessoas e eu que tô errada. Pelo menos nunca prendi ninguém no armário sem comida e sem água e sem amor.
Sexta à noite, num surto de sociabilidade(ou preguiça de estudar, decidam) saí com vários homens(uau) e aprendi a jogar sinuca. Quer dizer, aprendi as regras. Eu podia jurar que o jogo era só acertar o maior número de bolinhas nas caçapas, nunca ia pensar em par/ímpar, não poder acertar a bola dos outros e depois de tudo acertar a bola 1. Fiz muita diferença no time adversário, acertei pra eles uma bola muito difícil! Grego é mais fácil que isso, aff. Aproveitando o surto, sábado fui assistir a um ensaio da banda de um deles. É tipos rock com blues, e na primeira parte um teremin e um violino tocaram junto, e o som ficou muito louco. Ao vivo o teremin perde um pouco da mágica(estar meio desafinado ajudou nisso), mas mesmo assim não me arrisquei a tentar fazer algum som, porque se quem sabia tocar tava fazendo um som de bexiga esvaziando/mosquito, imagina alguém que nem entende de música. Depois fui passear em livrarias e terminei a noite assistindo a Brüno. Achei mais engraçado que Borat(bem, não que isso seja a coisa mais difícil do mundo), embora seja basicamente o mesmo esquema: o ator interpreta um estrangeiro indo pros estados unidos e, sendo um idiota, mostra como o país é idiota. Supostamente não é armado, mas aquela parte em que ele encontra um terrorista no oriente médio e diz que o Bin Laden parece um papai noel sem teto é muito arriscada pra ser de verdade. Como fui acompanhada por dois músicos eruditos, eles não reconheceram o Sting, o Slash, o Snoop Dogg ou o cara do Coldplay e eu me senti muito... pop, sendo que nem conheço tanto assim também. Domingo saí para comprar tênis, já que a porra de tênis de trezentos reais que comprei ano passado durou o mesmo que os tênis de setenta reais que eu comprava. Usei o método 'estou com sorte' do google: entrei na primeira(ok, segunda, porque na primeira ninguém me atendia) loja que vi, pedi sugestão do vendedor e serviu comprei. Pelo menos um dos tênis tem cadarço roxo... e se é para estragar em 6 meses/1 ano ao menos que eu não passe pelo saco que é ficar procurando. Aproveitei a passada lá pra assistir O Contador de Histórias, filme nacional sobre o garoto de rua que passou 7 anos na febem, fugiu mais de 100 vezes, usava drogas, roubava, e foi 'salvo' por uma pedagoga francesa. Alguns de vocês podem estar torcendo o nariz pensando que é mais um filme de tragédia social brasileira, mas, embora a história seja não ficcional o enfoque é bem mais leve. Não que os fatos sejam minimizados, o menino sofre muito sim, mas ele também tem muita imaginação e o filme tem bastante humor. De irrecuperável a famoso contador de histórias que adotou 13 crianças de rua ele só precisou de amor. E dinheiro, claro, para sustentá-lo. Tem uma hora em que a diretora da febem fala que, se pudesse, seria uma mãe para todos os internos, mas o que ela está fazendo lá é lutar em uma guerra já perdida para a pobreza.
Para encerrar o post... pensem em alguma coisa que só Lady Murphy faria por você num dia de chuva. Sim coleguinhas, perdi o guardachuva ¬¬! Fiquei tão revoltada que nem comprei outro... amanhã vejo como faço.
Depois de tanta coisa é capaz de eu passar umas duas semanas sem atualizar aqui. Ou não.O teremin foi tão agudo que quebrou um copo? Podia ser. Ia ser mais legal que um rapaz tropeçar num copo que estava na porta...
Postado por M.D.O.M. às 8:39 PM 3 comentários
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quinta-feira, 9 de julho de 2009
Eu já me coloquei em tantas situações caóticas
E cá estou eu quebrando minha palavra de novo! Como se vocês não soubessem que isso ia acontecer... mas agora o próximo que fizer minha mãe entrar no blog terá as tripas arrancadas pela boca com uma colher de chá, fiquem avisados. Por falar em gente entrando no blog, alguém comentou na minha caixa da verdade do orkut que eu sou emo, só reclamo e não faço nada. O que é estranho por dois motivos, um que é um perfil mezzo fake e eu só adiciono gente que conheci pela internet, e dois porque nunca passei o endereço do blog pra elas, então não teriam como saber do meu lado ultradramático. A Luty(uma das únicas a saber da existência do blog e do orkut) jurou que não foi ela, então não sei quem poderia ser, além de uma pessoa com um bom domínio do português. Mas também ó, foda-se, se eu só reclamo no blog pare de ler ok, beijos! Chega dessa vida de se diminuir pelos outros, quero(um dia, no futuro) superar meus traumas, não aumentá-los.
Enfim, minha über interessante vida. No fim de semana passado fui à cidade sanduíche para a festa de quinze anos da filha da minha prima. Foi uma festa bem tradicional, ou seja, tinha quinze meninas com o mesmo vestido fazendo par com quinze meninos com a mesma gravata, e toda aquela cerimônia. Falei pra minha mãe que foi bom eu ter ganho um nintendo 64 e não uma festa, porque que não teria quinze amigas para chamar, e de jeito nenhum ia chamar alguém de quem não gostasse. Lá no balcão de bebidas eles vendiam bebidas alcoólicas para os adolescentes, mas perguntaram pra a minha prima de vinte e quatro anos se ela tinha dezoito... eles deviam estar trabalhando bêbados. No fim da festa, depois das valsas e homenagens, começou a 'discoteca' e tocou aquela música 'piriguete'. Minha mãe, que nunca tinha ouvido a música, horrorizou-se, é claro. 'Que é isso?'- 'Música, mãe' - 'mas e essa letra???' - 'é tipo funk.'-'e não é funk?'- 'não, é reggaeton' -'é o que?' -'reggaeton. Deixa pra lá'. E ficou fazendo careta até a música terminar. Para sorte dela e azar da Luty fomos embora pouco tempo depois, no meio da Lady Gaga.
Minha família aproveitou e deu os presentes de aniversário já naquele fim de semana. Da minha tia e dos meus pais ganhei um pijama, quer dizer, ganhei um pijama de cada, totalizando dois pijamas fofos de frio. Da minha irmã ganhei um mensageiro dos ventos e a segunda edição do método de grego com catchup, cortesia do garçom da lanchonete árabe. Também escolhi no mercado o bolo mais doce e cheio de glacê, e a Luty comprou e fez brigadeiro em lata.
Nessa semana fiquei ainda mais de mal com a vida e enviei o famigerado relatório, além de resolver coisas relacionadas à casa nova.
Hoje acordei menstruando litros, odiando a tudo e a todos e querendo passar o dia jogando mahjong. A Rachelvis ficou insistindo para que almoçássemos fora, e como achei que ela queria me alegrar aceitei, para ela não passar o resto do dia tentando me animar com outras coisas. Estava tão mal que até saí mais arrumada. Chegando no centro, quem encontro no ponto de ônibus? Sim, herr Rennó estava lá nos esperando, e algum tempo depois, chega a Jayna! Palmas para a Chelvis, caros leitores, finalmente ela conseguiu mentir sem dar na cara! Almoçamos no Joaneti, famoso bar-restaurante da cidade. Comi um salmão tão gostoso *-*! E não paguei nada! E até ganhei um vale-pizza! Depois ficamos andando um pouco pelo centro, e de lá para o apartamento do namorido do Herr Rennó. Conversamos a tarde toda e depois a Jayna e o Jayno nos trouxeram até em casa. Ver os amigos funciona mesmo, estou menos mau humorada do que antes. Até posso pensar em passar o aniversário fazendo outra coisa além de chorar as pitangas por não ser metade do que eu poderia ser, &c, &c.
Culturalmente, queria ter terminado um livro grande e cheio dos assuntos, mas só consegui terminar um curto e não tão interessante com menos discussões. Chama-se 'o desertor' e é um poema heróico- cômico, em que situações mais 'baixas' são tratadas como se fossem épicas. Então tem os deuses ajudando as pessoas, uso de símiles, descrições das batalhas, &c. O enredo é engraçadinho: a Ignorância conduz universitários preguiçosos ao campo para trabalharem, por causa da reforma da educação do marquês de pombal.
Acho que é isso... posto ainda no fim de semana para comentar sobre meu emocionante aniversário.
Postado por M.D.O.M. às 10:05 PM 2 comentários
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terça-feira, 16 de junho de 2009
Matrimônio, matrimônio, isso é lá com Santo Antônio
Aproveitando a minha dor de cabeça, que tal um post no blog?
Nesse feriado fui para a cidadessanduíche comer e dormir descansar e ver a família. Não fiz nada de útil, como sempre, mas estou com vontade de contar.
Sábado fomos a uma exposição de dinossauros que está tendo no cinema da estrada. Primeiro achei que era brinks, porque mew, como assim o nome científico do dinossauro é baurusuchus salgadoensis? Mas depois o MCDM foi perguntar o deus google e ele disse que uma criança na década de 80 que descobriu a ossada na cidade. Mas no fim era tudo pra vender bichos de pelúcia de dinossauro. Pena que não tinha de velociraptor, se não eu comprava.
Em casa fizemos fondue com um aparelho pobre e ganhado em bingo, tanto que a cerâmica queimou. Quer dizer, achamos que tinha queimado, mas era só fuligem, e dá para usar novamente. Se bem que eu duvido um bocado que meus pais vão fazer só pros dois...
O bolo de Santo Antônio da paróquia estava tão gostoso... e ninguém em casa achou medalhinha ou imagem do santo, embora certas pessoas coflutycof quisessem de todo o jeito, ahahaha!
Já na cidade dos ventos, assisti ao mais famoso filme de suspense de todos os tempos, Psicose. Achei que a cena do chuveiro era o ápice do filme, mas que nada, é só o começo! A música é realmente assustadora, do começo ao fim. Não tenho certeza, mas deve ser também o primeiro filme a focar no aspecto psicológico(ou melhor, o primeiro a fazer isso muito bem) do assassino(dã, se chama psicose né). A gente acha que é uma coisa, e daí, OH! É algo mais complicado e assustador. Gostei bastante, apesar de ter me dado dor de cabeça até agora...
Aproveitando a falta de assunto do post, vou divagar sobre um dos meus milhares de passatempos internéticos: distributedproofreaders(eu ia colocar link, mas tá fora do ar agora). Não lembro se já falei dele no blog(o vinho acabou com minha memória, como diria o tio Dos Santos), mas acho que ninguém liga se eu repetir. O project gutenberg vocês conhecem, é o que disponibiliza na internet textos de domínio público. Mas como ele transforma livros de papel em textos digitados? Via dp! Primeiro uma máquina 'lê' o livro e transforma em textos, porém, há livros antigos demais, ou com uma fonte diferente, e ela pode ler errado. E é aí que entram os voluntários, comparando uma página com a outra, corrigindo, eliminando números de página, &c. Se eu não me engano tem umas 4 fases até o 'smooth reading', que é quando uma pessoa lê o livro como lazer, para ver se acha algum erro, e depois ele é disponiblizado. Eu acho divertido ficar caçando erros da máquina nos textos... uma vez peguei um texto em alemão até, mas nem devia, porque as correções feitas pelos revisores vem com comentários no idioma do texto. Além disso tem uns textos em português antigo, e eu adoooro ficar comparando com o atual, de quais palavras a grafia está diferente, como se usava tal expressão, essas coisas de gente nerd maluca. Chega agora né! Até algum dia, leitores!
Postado por M.D.O.M. às 10:51 AM 3 comentários
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segunda-feira, 18 de maio de 2009
Mas mamãe não quer deixar
Aeeee! Voltei em uma semana! \o\ /o/
Quarta-feira passada também não fui para o alemão. Saí da aula, fiquei no ponto esperando o único ônibus e... e... ele passou do outro lado da rua! Fala sério! Fiquei puta e decidi voltar pra casa... e então... ele passou do meu lado da rua! Que raiva de mim mesma ¬.¬ !
Semana passada acabaram as temporadas de Lost e House, e essa semana acaba American Idol, o que me deixará órfã de séries e com menos opções para procrastinar. Falando nisso, vou deixar o post maior ainda falando sobre as demais séries que eu assisto. São três: Lie to Me, the Mentalist e The Listener. São todas meio parecidas, sobre uma pessoa com um talento/poder e que ajudam a polícia a investigar assassinatos/sequestros. Lie to Me é sobre um psiquiatra/psicólogo(?) que estuda as emoções demonstradas em microexpressões faciais, The Mentalist sobre um homem que se dizia leitor de mentes e médium até sua família ser morta e The Listener é sobre um rapaz que ouve e vê os pensamentos dos outros de verdade. Eles geralmente resolvem tudo sozinhos também, o que me deixa meio brava às vezes. Os EUA devem estar realmente descrentes da polícia para essas séries fazerem sucesso.
Terminei de ler Adventures of Huckleberry Finn. Não sei porque várias bibliotecas baniram esse livro alegando ser racista. Primeiro que o contexto histórico do livro tem que ser levado em conta e segundo que o livro é sobre os dois protagonistas procurando a liberdade e desenvolvendo uma grande amizade. Enfim, resumo básico: o pai do Huckleberry Finn volta pra cidade após descobrir que seu filho ganhou muito dinheiro. Como ele é o pai, o dinheiro pertence a ele, e ele fica enchendo a cara e batendo no filho, motivando este a forjar sua morte e fugir pelo rio. Logo no começo do livro ele encontra Jim, escravo que também está fugindo, por ter ouvido falar que ia ser vendido. Seu plano é ir para alguma cidade livre, arranjar um emprego e levar a família. Então a dupla do barulho segue tendo altas aventuras! De interessante no livro há o conflito de Huck, porque ele sabe que os negros não são gente(sic), mas se afeiçoa ao amigo e não quer denunciá-lo, achei bonitinho quando ele diz que se for assim que ele vá pro inferno, mas não vai vender o Jim. Uma parte engraçada é quando Tom Sawyer aparece e diz que vai ajudar o Huck a salvar o Jim, mas na verdade ele vai criando dificuldades, porque se não iria ficar muito fácil e o nome deles não ia entrar na história, como de muitos prisioneiros famosos, e o Huck acha que isso não serve pra nada. E então Tom Sawyer fica bravo e diz que ele não sabe de nada, porque tem que fazer tudo igual aos livros.
No fim de semana só passeei, se é que essa é a forma verbal correta. Sábado almocei no apartamento da A-lien, tipo um almoço de inauguração do lugar. Comemos muita massa e depois jogamos Wii. Fiquei por lá jogando até dar o horário da apresentação da Lu. Chegamos lá, compramos o convite e ficamos espremidos numa salinha até poder entrar no teatro, que era só um quarto maior. Pelo menos todos os menos que 30 lugares foram ocupados. Haha, usei um símbolo de menor, cortou o post e esqueci o que tinha escrito. Mas a apresentação foi aquelas coisas né, tecnicamente ruim(luz/som), palhaços fazendo coisas meh... mas não é que minha irmã dá pra palhaço?(rááá) Eu ia postar o video dela aqui, mas e se ela não gostar? Se bem que do jeito que é aparecida vai querer... vou deixar para vocês escolherem.
Domingo fui ao planetário com pessoas estranhas músicos, mas só boiei em 1/3 das conversas. Lá tem uma rua com 'lápides'(?) de astrônomos famosos e um salão enfeitado por cartazes em diversas línguas com um vidro que torna muito difícil tirar fotos. Na sala ao lado da sala de videos tem uma exposição de tudo, desde um vaso estilo grego que no início achamos que devia ser sobre a musa astronomia mas no fim era sobre 'fontes'(?) passando por minérios da terra e até uma miniatura de um avião da british airways e uma nave do star trek. O caminho até o telescópio é iluminado só por luzes vermelhas, e fiquei morrendo de medo de tropeçar. O astrônomo simpático ficou contando histórias de estrelas, mas nada tão assim interessante para eu contar aqui. Interessante mesmo era a lanterninha com a qual ele apontava pras estrelas e que ilumina 5km! Eu quero uma dessas de aniversário! Ah sim, uma coisa triste que ele falou foi que em 4 anos não vai dar mais para ver o vômito de Hércules a via Láctea do observatório por causa da iluminação das cidades, que segundo ele iluminam mais o céu do que o chão. Muito lindo ver o céu de lá *-* Pena que não sai em foto! E pena também que não tiraram a câmera de quem ficou tirando foto com flash >:U! Pelo telescópio vi Saturno e Alfa do Centauro, e... pareciam figurinhas mesmo! Quer dizer, Saturno parecia figurinha, a estrela parecia só... uma estrela. E eu podia jurar que com lente nada ia ficar embaçado, mas as luzes ainda tem um tipo de aura em volta. De lá fomos comer pão na casa do Malcom X, que mora em Golfinhos. Ele é uma pessoa legal porque gosta de tomar leite com toddy de colher. Não que eu conheça alguém que faça isso, muito menos faço o mesmo, claro.
Vou tentar atualizar os links do blog mais tarde... ou não.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Mais um post, para a alegria de vocês, caros leitores. Na verdade o blog é mais um diálogo de mim para mim mesma, mas tudo bem.
Domingo fui à cidade cinzenta para encontrar meus amigos virtuais do isk(não tenho vida e daí?). Marquei de encontrar primeiro a Chuchu, cheguei em cima da hora, a batata estava sem colher e na verdade ela estava em outro lugar, mas no fim deu tudo certo. Do shopis fomos para a casa de uma moça, onde já tinha um monte de gente. Assistimos ao jogo, tomamos sorvete, jogaram truco... sim, eu me diverti, mas não AMOOOOOO todo mundo nem queria que fosse assim todo fim de semana.
Bem, agora me dêem deem malditareformaortográfica licença para ser emo. Eu sei que é besta, mas é pra isso que serve o blog. Não para ser besta, mas para armazenar as minhas besteiras.
Daí que essa semana minhas lentes de contato ficaram prontas. Como iam sair mais baratas que óculos acabei fazendo só elas. Sim, eu enxergo melhor com elas, bem melhor, aliás. Estou vendo as letras no computador maiores, e no livro também. O contra é não poder esfregar os olhos, coisa que eu sempre fiz o tempo todo. No entanto, o problema emo da semana é que estou me sentindo muito feia sem os óculos. De verdade. E não venham com a miguxice de 'mdom, você é linda de todos os jeitos', por favor. Amigos sempre acham os amigos lindos, é um cu, como se ser sexualmente atraente fosse a única qualidade do mundo. Mas voltando: de óculos até que eu me achava bonitinha, dependendo do ângulo da câmera. Mas sem os óculos eu só pareço uma japonesa gorda de cara amassada, não adianta sorrir, piscar, tirar de cima pra baixo... pode ser que eu precise me acostumar, pode ser que eu na verdade os óculos sejam uma metáfora para alguma imagem que eu fazia de mim mesma, mas também pode ser que eu seja feia mesmo e não haja nada que eu possa fazer. Além de me lamentar no blog, é claro.
Postado por M.D.O.M. às 5:04 PM 5 comentários
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Porque se você for com todos, não é um traidor
Cá estou eu com mais um relato da minha mais que emocionante vida, porque estou com muito sono mas se dormir agora não durmo mais tarde para compensar a falta de assunto de 2008.
Minha querida irmã, Luty, veio me visitar nesse fim de semana, porque o namorado dela está trabalhando na terra das lhamas e ela não gosta de ficar sozinha (emo! emo! emo!).
Daí que isso quer dizer nada de estudos e muito de agitação, porque ela adora sair.
Sábado almoçamos na casa da amiga dela, que fez uma macarronada com molho caseiro. Depois fomos ao videokê/boliche perto da casa dela, e cantamos loucamente até dar a hora do cinema.
Assistimos o filme do Benjamin Button(esqueci o nome todo agora), que estava lotaaado.
O filme, baseado num conto de Fitzgerald, conta a história de Benjamin Button, que nasceu com o corpo de um velho e foi rejuvenescendo até morrer um bebê. Sem ver o filme nem ler o livro a gente já pode ter uma idéia dos temas: o que é a velhice/juventude, discriminação com pessoas diferentes &c. E até um 'nada é impossível' entra no filme também. É tudo muito bem feito, a maquiagem do Brad Pitt impressiona tanto quando ele está velho quanto quando ele parece um adolescente, e também fizeram um bom trabalho em relação à ambientação de época, já que o filme conta uma história por 80 anos. Mas é hollywood né, então foca bastante no romance 'impossível' e deveras romântico entre Benjamin e sua amiga de infância, e nessa coisa meiga de tudo é possível(como vocês vêem eu não acredito muito nisso...). A história do começo também é interessante, do relógio(posso contar ou é spoiler?).
Depois do cinema ainda fomos ao café do chico, onde Luty descobriu que não sabe enrolar psicólogas mwahuahuahuahua! E daí pra casa. Joguei ainda um pouco mais de nintendo DS(que na verdade é do meu cunhado) e dormi. No dia seguinte acordamos tarde e fomos com a Chelvis e o pai dela à Festa do Figo e Expogoiaba, aqui perto em valezinhos. Luty pegou uma fila que demorou umas três vezes mais que a fila que a Chel escolheu, e ainda tinha acabado o alface... Lady Murphy zela por nós. Também compramos uma goiaba gigaaante, e outras frutas. De lá Luty foi pra rodoviária da cidade dos ventos.
E hoje almoçamos com a tia Samir. Apesar de termos acordado, ou melhor, termos sido acordadas cedo, o almoço demorou e até a visita teve que ajudar. Estranhamente, a comida ficou boa e todas comemos e conversamos bastante.
Agora à noite íamos jantar com a Jayna, mas ela desmarcou, como sempre.
Para encerrar, template novo, bem simples. O desenho não foi feito por mim, vejam nos links.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Vou transformar todas as cobras em osso
Aproveitando que preciso tomar remédio daqui a quarenta minutos, vou chorar as mágoas aqui no blog.
Lembrei que não contei aqui da pseudo-cigana que me cercou na rua, curiosamente no mesmo dia do show do Gogol Bordello. Pois bem, lá estava eu, indo para o banco, quando uma senhora de dentes cinza e vestuário à la cigana me pára na rua e diz que vai ler a minha mão sem cobrar nada. Vocês sabem que eu não acredito nessas coisas, mas a mulher me cercou e ainda tinha duas delas por perto, então aceitei ouvir as abobrinhas. Ela disse que eu tinha um homem moreno e um branco que gostavam de mim mas eu não tinha nenhum porque uma velha gorda estava fazendo macumba contra mim e por isso nada na minha vida dava certo. Porém, se eu pagasse dez reais, ela ia desmanchar a macumba e me arranjar um homem. Claro que eu disse que não tinha nem dez, nem cinco nem dois, mas não podia sair sem dar nada(vai que ela aumentava a macumba) e deixei minhas moedas com ela. Fiquei com muita raiva disso! Porque, ela achar que eu sou feia e não tenho homem, tudo bem, eu entendo. Mas além disso achar que sou tonta o suficiente para acreditar que isso é por macumba e que pagando dez reais tudo vai se resolver... ah não!
Enfim, domingo fui ao pedalinho com a Rachelvis realizar nosso sonho turístico. Foi tudo lindo e divertido, até a hora de sair do pedalinho. Uma perna foi e a outra não queria ir, e acabei batendo-a com força. Ficou um roxo horrível, mas até que não está doendo mais agora.
Segunda eu assisti Última Parada 174, filme baseado no documentário Ônibus 174, que por sua vez é baseado em fatos reais, no caso o sequestro do ônibus no Rio de Janeiro em 2000 por um rapaz que acabou sendo morto pela polícia antes de chegar na delegacia. Última Parada 174 parece mais um filme de hollywood que um filme tragédia-verdade-pobreza brasileiro. Há muitas coincidências na vida sofrida dos personagens, e principalmente no final que anuncia boa coisas. Além disso, o protagonista tem muitas chances de mudar e levar uma vida fora das ruas, mas ele não quer isso, como se a natureza dele fosse ser assim. Ponto positivo: um dos atores de Tropa de Elite aparece aqui como um representante do Bope que não consegue negociar com o sequestrador, bem irônico.
Terça-feira foi um dia bem tumultuado, saímos para almoçar com a secretária da escola onde a Chel trabalha e, no caminho, ouvimos miados de gato. A Chelvis reparou que saíam de uma caixa de sapato, e lá estava um filhotinho de gato preto chorando. Passamos a tarde toda procurando um lugar onde ele pudesse ficar para ser doado, mas ninguém quer gatos de rua, só cachorros de marca raça. À noite jantamos com a Jayna numa lanchonete tipo EUA anos 60.
Quarta acordei com gripe, provavelmente pelo sorvete do dia anterior(mas eu vi no yahoo que é comum ter gripe na primavera). Nem fui nas aulas, mas tive que pegar o gato e decidir sobre a vida dele, já que a pet shop não ia mantê-lo lá por mais uma noite. A Chelvis, über dramática, disser que era melhor sacrificar o gato do que deixá-lo na unipunk passando fome e frio. Mas às vezes é preciso apostar na sorte, e eu acabei deixando ele numa praça perto de outros gatos, talvez ele fosse aceito entre eles... ser responsável pelo destino de alguém é cruel demais... não quero ter esse tipo de poder de novo.
Hoje acordei ainda gripada, e não fiz nada o dia todo além de sair pra almoçar com a Chel e tomar o remédio que tirou minha febre momentaneamente. Já estava emo antes porque a minha vida acadêmica(na verdade minha única parte da vida onde acontece alguma coisa) ia mal, agora que nem isso eu consigo(essa moleza da gripe me deixa preguiçosa demais) estou pior ainda. E o mundo não vai me pegar no colo e dizer que tudo passa e que um dia vou ser feliz, tenho que aguentar e sair dessa porra de situação sozinha. Eu entendo isso perfeitamente, e concordo que estamos todos sozinhos com as nossas decisões perante a vida. Mas isso não quer dizer que eu não tenha momentos de fraqueza em que eu preciso disso. O que, por sua vez, não quer dizer que eu goste desses momentos.
E, a pedidos, encerro o post com Gogol Bordello \o/!
Essa é a minha música favorita deles:
God-like
E essa é a mais famosa:
Start wearing purple
Postado por M.D.O.M. às 12:15 AM 9 comentários
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sexta-feira, 2 de maio de 2008
Panquecas para uma pessoa só são deprimentes
Quanto tempo sem postar... vamos ver se eu lembro de contar tudo.
Segunda-feira fui pegar meu cartão universitário de mestranda, enfrentando uma fila de quase uma hora. Estranhei tamanha demora, e, para minha surpresa(ou não) o ex-banco do estado estava lá oferecendo seus serviços enquanto entregava o cartãozinho. 'Oi, seu nome é... m... m do que? mdom... aqui, mestrado em lingüística. Você gostaria de abrir uma conta no Santander? Ah, porque fechou a sua? Hm, deixa eu ver se tem alguma pendência no cartão provisório... então, as taxas do outro banco são mais baixas? Ah, não tem pendências não...' e por aí vai. Quem se interessa pode abrir conta lá mesmo(e ganhava garrafinha e estojo), atrasando os outros pobres estudantes ingressantes na unipunk interessados somente em receber o documento que lhes faltava. Enfim, é a a universidade pública e as propagandas que somos obrigados a engolir, em troca de... uma bolsa no exterior por instituto?
Voltando à minha vida, descobri que no feriado teria uma visita MTO LEKAU E IZBEZIAL, a minha irmã favorita, estragando mudando todos os meus planos de estudo. Ela chegou quarta à noite, e fiquei esperando-a uma hora no terminal, após ter feito aquela prova muitofácilpqp de alemão.
Na quinta-feira tivemos uma sucessão da demonstração do poder de Lady Murphy. Primeiro que o fast food mexicano tava fechado, e tivemos que esperar mais para almoçar. Depois, já no shopis, a fila do cinema estava imeeeensa e decidimos pegar a fila do cartão. Esperamos mais de meia-hora para a máquina não aceitar ¬¬! Desistimos de ver qualquer coisa, e, apesar de apenas poucas lojas estarem abertas conseguimos comprar um presente adequado de dia das mães. Quando voltamos pra Zefir, Rachelvis Spears ainda estava fazendo suas trufas diet. Elas só ficaram completamente prontas no dia seguinte, e ficaram muito boas!
Hoje conseguimos almoçar no mexicano, e depois fomos dar uma volta.
Agora ela já se foi para a cidade do namorado.
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domingo, 16 de dezembro de 2007
É duro fazer as coisas boas durarem
E a preguiça de contar as coisas? Mas, fazer o quê, é para isso que eu faço as coisas, para depois postar no blog.
Quinta-feira fui novamente para o curso do prof alemão bundudo, ops, pro curso de linguística. Agora tá menos difícil para entender, porque o foco está mais no grego.
Sexta-feira fiquei procurando casa com a Chelvis, que coisa chaaaataaaa de se fazer! Ó da vida burguesa, a gente só reclama que o governo devia dar moradia a todos quando vê o preço dos alugueres, não quando vê as pessoas sem teto.
Sábado eu fui ao cinema para ficar no ar condicionado novamente.
Primeiro assisti Deu a Louca na Cinderela, que apesar do nome lembra mais Shrek que Deu a Louca na Chapeuzinho, embora tenha a graça do último. É sobre uma revolta dos vilões, liderados pela madrasta má da Cinderela. Aí o príncipe é um tosco também, e o herói do filme mesmo é o lavador de copos que sempre amou a Cinderela. Engraçadinho, mas também dispensável.
Depois vi Conduta de risco, filme novo do George Clooney. É sobre um advogado(?) que resolve pequenos problemas sujos numa graaaande firma de advocacia, tem problemas com jogo, com dinheiro e um dia precisa arrumar a sujeira de seu amigo, que finalmente percebeu a sujeira que é ser advogado de uma empresa que intoxicou centenas de fazendeiros. Muuuuuito bom! Recomendadíssimo. Li em alguma crítica que quiseram fazer o filme depois que descobriram que a GM não quis implantar uma tecnologia para dar mais segurança nos carros porque era mais barato pagar as despesas pelas mortes... o.O
Hoje fui para a cidade cinzenta passear com a minha irmãzinha querida. Como sempre gastamos muito dinheiro, mas pelo menos agora tenho uma bolsa muito fofa do mele cat *-*! Nossa gentem, a gente foi almoçar num restaurante japonês lá que tava com uma fila enorme, e tinha 238943274 tipos de sushi e o kilo era muito, muito caro. E tinha música, quer dizer, um carinha tocando então é natal no teclado. À tarde ainda fomos pro shops comprar as coisas de cama que ela queria.
Acabei de descobrir que consegui um 10 numa disciplina de filosofia, a última da minha graduação! Tá bom que o professor foi bonzinho com todo mundo né, mas achei que nem assim fosse conseguir. Será que nesses 5 anos eu evoluí pelo menos um pouco na escrita? Será que eu termino o semestre com 10 em todas(as três) matérias que fiz? Será que esse 10 vai me deixar metida e eu vou estudar menos ainda semestre que vem?
Não sei. Mas deixo vocês com uma foto ruim da chuva na qual eu andei na semana retrasada.
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domingo, 2 de dezembro de 2007
Não paro para soluçar, chorar não adianta
Olha só, um post seguido do outro! Assim até parece que eu tenho uma vida emocionante. Mas, como sempre, meu sono fará o post ficar pior do que quando eu me esforço.
Sábado de manhã acordei poucas horas depois de ter ido dormir e fui para a cidade cinzenta com a Chelvis. Lá trocamos uma passagem que a mãe da Chelvis não tinha usado, depois fomos para a famosa e lotada rua 253 comprar roupas para os parentes dela. De lá para o bairro livre, onde almoçamos com a Daidalia em um restaurante da máfia chinesa, onde fomos servidas mal-educadamente e sem direito a melancia por causa de nossa ascendência. Mas a comida é muito boa! Comi pato pela primeira vez e adorei o tofu com legumes. Depois passamos no sebo onde está(va?) o dicionário Moraes, o dicionário recomendado pelo meu amado& adorado desorientador. Não fui feliz nem por um átimo: o sebo estava fechado. Vou ter que passar lá nas festas de fim de ano. À tarde a Daidalia foi para o curso de desenho e eu fui fazer compras com a Chelvis. Viciei-a no sorvete de melão(ei isso não é melão- é sim, melão japonês) e como eu comprei para ela um panda ela me comprou um hipopótamo, que é muito fofo mas parece comigo.
Depois fui para o famoso bairro de ápolis, com seus 4 mcdonalds e seu próprio corpo de bombeiros, onde mora a Daidalia. Vimos livros, fofocamos, fofocamos mais um pouco, comemos, fofocamos e no dia seguinte saímos tarde para o show de graça da Diana Krall. A Luty, que já estava lá com a Phanie, ligou para dizer que estava quente e cheio, mas não poderíamos imaginar quanto. Tava muuuuuuuuuito quente, e não tinha nem uma árvore sequer. Os dois shows antes da Diana foram pontuais e as pessoas foram civilizadas. Mas como nada é perfeito, logo antes do show começar, todos ficaram de pé e aí foi impossível ver a mulher, e ouvimos muito baixo.
Almoçamos no consulado mineiro e depois fomos comprar livros e tomar sorvete(e aqui vemos que já estou ficando com sono). Voltei e percebi o quão vermelha fiquei. Espero que não arda amanhã.
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terça-feira, 13 de novembro de 2007
Eu não gostaria nunca de ser jovem de novo
Sexta-feira eu e a Chel queríamos assistir a Loja Mágica de Brinquedos, mas ainda não tinha estreado, e, para não perder a viagem, decidimos assistir Tá dando onda, animação com pinguins e surfe. Tecnicamente eu achei bem feito, tem umas cenas onde o céu tá muito bonito. A história é bem básica, um pinguim adolescente idolatra um cara que morreu, vai para o campeonato em memória a ele, no começo é humilhado pelo atual campeão, que é um idiota, mas no fim aprende mas perde para salvar a vida de um amigo. O filme é da Sony, então tem um monte de artista famoso na trilha sonora, mas é claro que o destaque vai para a Lauryn Hill, com uma música nova e que eu posso jurar que não ouvi no filme. Depois fomos comemorar menos o meu mestrado e mais o fato de a Luty ter arranjado um emprego \o/\o/\o/\o/!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Sim pessoas, finalmente a minha irmã conseguiu alguma coisa! Foi chamada na cidade do peixe que salta, um lugar religioso, e o emprego dela será com um grupo de jovens que fazem arte sacra.
E no domingo fui até Sampa encontrar minha mamis e ela. Almoçamos na casa da tia Maga Patológica e depois eu e a Luty fomos até a Liberdade encontrar a Phanie. Lá comi okonomiyaki(acho que é assim que se escreve) que tava lá como pizza japonesa, mas acho que parece mais um omelete, e também provei o takoyaki, o bolinho de polvo, que tem um molho muito bom. Também comi o famoso sorvete de melão! Hm, muito bom também! Comida *-*
Bem, e agora estou gripada, com dor no ouvido garganta corpo e com voz de doente. Vou descansar e ficar sem entrar na net(será?).
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terça-feira, 16 de outubro de 2007
Está anoitecendo e não posso ver se é realidade ou ilusão
Domingo fomos tomar sorvete na sorveteria barata e cheia de sabores da cidade-sanduíche, e chamamos nosso papis. Depois fomos dar uma volta no shopping(o que não é muito, porque é pequeno) e então voltamos para casa.
E hoje de manhã foi a temida entrevista para o mestrado. E o dia começou bem: esqueci onde ia ser. Fui ver no site e, olhem só, era o único site da unipunk que não estava funcionando. Fiquei completamente desesperada e quase não fui, mas consegui me controlar para não ficar chorando pelos cantos. Chegando lá, encontrei meu amado& idolatrado desorientador, o qual também não sabia onde seriam as entrevistas. Na secretaria me mandaram para o corredor dos professores e fiquei lá esperando com o povo da área. Eles estavam chamando em ordem alfabética, e eu fui a última, e tive que esperar das 9h às 11h15. E, e, e, adivinhem quem estava na minha banca? Sim, ele mesmo, o professor que sabe cirílico e não vai com a minha cara. E é claro que Lady Murphy me ama, e eu citei na monografia o autor que ele estuda como se não tivesse importância na área, mas na verdade ele tem um livro sobre o assunto e olhe como fui injusta, e eu falei que não conhecia o autor, apenas segui o autor em que me baseei. Depois do puxão de orelha, ele ainda me perguntou onde ficava o acento do nome do autor, porque onde já se viu né, uma palavra de quatro sílabas sem acento! Disse que tinha usado edições em inglês e francês e nelas o nome não é acentuado mas o fato é que é esqueci mesmo de colocar, nem as pessoas que leram nem o desorientador nem ninguém percebeu isso. Mas é claro que o professor da banca percebeu. Mas foi só isso a entrevista. Quer dizer, pediram para eu explicar sobre o que era, o que mais queria conhecer na área, se sabia grego(?), mas nada de detalhes sobre a minha formação ou sobre o trabalho. É claro que a minha paranóia entrou em ação por ter tido a menor das entrevistas e ainda com os outros dois professores mudos e ZOMFG Q VAI ACONTESE SE NAÜM ENTRO MESTRADO mas me disseram para ficar calma e eu vou tentar. Não com muito empenho, mas vou.
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domingo, 6 de maio de 2007
Você tá me deixando muito louco cara
Olá pessoas. *respira*
O posto tava quase pronto, mas aí veio a Chel(sempre ela!) com um cd de filme(disse ela) aí meu pc reiniciou do nada e o windows XP apareceu com um perfil temporário(sabe-se lá o que é isso). Procurei na net e isso tem a ver com alguma coisa de memória virtual. Bem, está funcionando e é isso que importa.
Aiai, o que eu tinha escrito mesmo?
Quinta foi dia de descobrir que o livro que o meu amado&idolatrado&supimpa desorientador me mandou ler não tem nada a ver com o que eu quero pesquisar... é a vida!
Sexta teve a prova de latim, fui bem, acho, só uma palavra lá que eu não sabia como traduzir na frase. E minha queridíssima irmã veio para cá para prestar a prova em Apoio, mas sexta ela saiu à noite com a Alegre.
No sábado, após uma tarde de estudos fomos ao shopis lotaaaadooo jantar e comprar o presente de dia das mães. Voltamos umas 22h e pouco, mas fomos dormir lá pela meia-noite, para acordar 4h40 e pegar o ônibus das 6h para lá.
Luty fez o concurso enquanto eu lia e depois fomos tentar voltar a pé para a rodoviária. Adivinhem! Conseguimos voltar para a frente da escola! Mas desistir, nunca! Após andar metade da cidade e perguntar para três pessoas chegamos lá!!!! No meio do caminho achamos um museu, tirei tantas fotas!!! *___*! É claro que só se salva uma delas XD, mas o que vale é a intenção. Lá tinha de tudo das cousas de época, até uma carruagem e diversas máquinas fotográficas antigas, sem contar a escarradeira e talheres chiques. Almoçamos num restaurente come e beba por 6,90! Depois de nos enchermos voltamos para cá e a Luty foi-se.
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segunda-feira, 26 de março de 2007
Você vai ficar esperando prá sempre se for esperar a hora certa
Ahn... desde quando eu não posto mesmo? Bem, não importa.
Assisti O número 23, filme novo do Jim Carrey. A história seria de um suspense: Walter Sparrow começa a ler um livro cujo personagem se parece muito com ele, e começa a ter medo. Ah, claro, e o personagem é doido pelo número 23 e tudo parece se relacionar a isso até, bem, o final, que não é lá muuuito emocionante, mas pelo menos é para parecer um final real. O interessante é que o número 23 é realmente alvo de uma conspiração, muito cultuada pelos discordianos(Hail, Eris!). Também comi as amêndoas do bávaro doido, não sabia que eram tão gostosas.
Domingo teve a missa do segundo ano de morte da vó. Gravei toda a missa com a câmera, mas acho que não dá para ouvir a monja/madre/muié falando. Como sempre, à missa seguiu-se uma grande comilança, se bem que eu nem comi muito, já que tinha comido um pão na casa da tia e fandangos no ônibus.
De lá fomos eu a Luty para o Memorial da América Latina encontrarmos a Phanie para ver a exposição do Botero. Descobrimos que ele ainda está vivo(e tem a idade do papis!) e que a exposição era sobre a violência na Colômbia. Botero ainda desenha pessoas gordas e o quadro que mais gostei foi o da Igreja caindo, porque ele é todo torto e dá uma sensação de tontura. Como sempre, erros de português! E s/ é sobre, não sem. Então fomos dar uma passadinha no resto do memorial, para saber como era. No Pavilhão da Criatividade estava anunciada uma exposição de apetrechos de festas populares, todos nada organizados, só jogados lá no espaço. Gostei da roupa de Maracatu e do boi bumbá... gosto de coisas bem coloridas! Mais para trás(ou frente, ou depois) havia uma exposição da arte dos latinoamericanos, desde o México até o Peru. Eu gostei dos candelabros über trabalhados dos mexicanos e dos talheres com chifres dos peruanos. Tirei muitas fotas lá, huauhhuahuahua!
Já em Zefir, ó vida! Uma infestação de formigas apareceu no meu quarto, e não é por causa dos doces que andei comendo por aqui. Quando fui estender as roupas, mal pude ficar com os dois pés no chão, de taaanta formiga. Nem sei como a gata conseguiu comer com as formigas andando pelo corpo dela! Ugh! No meu quarto a Chelvis passou sbp e limpou depois, e lá fora a Carolpsita disse que tinha uns troços que espantavam inseto e que ia trazer.
Acho que por ora é só.
terça-feira, 20 de fevereiro de 2007
Pode até me faltar o amor, isso eu até acho graça
Olá pessoas... estou tãããão animada o quanto é possível uma pessoa menstruada, morrendo de calor e a uma semana de voltar para Zefir e notar que não estudou nada nas férias. Mas tudo bem, o post de hoje é sobre coisas felizes.
Domingo o semi-falecido Bonde do Tachão foi ao semi-falecido Recanto Rahanoshi, peculiar opção de saída com parquinho, árvores, churrasqueira, derivados do milho e videokê. Claaaaaro que fomos lá para cantar! Depois de tomar um sorvete, claro. Cantamos(as 4) o sol, mamma mia e i wanna hold your hand, e a JennyPhanie cantou sozinha uma música japonesa porque ela é a cantora com curso de canto do grupo. Nossa, e o povo lá só canta umas músicas assim, de uma qualidade duvidosa... exceto os tios que ficaram cantando TODAS as marchinhas de carnaval da pasta. E enquanto estávamos escolhendo, o tio que cuida de lá perguntou porque estávamos demorando muito e falamos que queríamos alguma música mais animada e então ele perguntou se não gostávamos de sertanejo... o.O
Bem, ontem, depois de muitos telefonemas decidiu-se ir à sorveteria que tem o meu nome às 20h30, porque vai que lá fecha cedo, e a A-lien depois ainda ia sair e ver o namorado &c,&c. Chegamos, pedimos sucos&crepes de pão de queijo, e conversa vai, conversa vem, meu nada nervoso Cunhado liga e nos avisa que já está tarde, tipo, meia-noite! o.O
E então voltamos. Com fome, nham...
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segunda-feira, 8 de janeiro de 2007
Se vestir é cultivar o amor, se despir é ativar
Oláááááá leitores! Ficaram com saudades? Não? Como não? Eu também não tá, só perguntei por educação... ¬¬
Loucuras à parte, contarei procês cuméquifoi a viagem para São Paulo. Quinta-feira a gente... é... ahn... ô memória. A gente chegou, descansou e foi prá colação de grau do meu primo o... o... *arranja apelido* Tomate. Ele não terminou o curso, ainda tem duas matérias, mas quis fazer a formatura com os amigos. A gente chegou mais de uma hora antes de começar o_O, tempo suficiente para conversar e morrer de sono. Mas a colação não foi tão maçante, apesar de um velhinho que fez um discurso enorrrme. Os formandos estavam com cartolinas e papéis com coisas escritas tipo 'vendo hp com cola', 'preciso de um emprego' e 'colei na prova do prof velhinho' e tinham buzinas e serpentinas.
Sexta-feira à tarde fomos ao Museu da Língua Portuguesa \o/! Emocionante a visita, se bem que eu acho que se tivesse uns 5 anos a menos ia achar muito mais legal. No primeiro andar tem a exposição temporária, que é a mesma desde que abriu, do Grande Sertão Veredas(Guimarães Rosa). É bem interativo: dá para ler todo o livro lá, mas para isso você tem que puxar os cartazes que estão contra-balanceados(ou algo do gênero) por saquinhos de 'terra do sertão', subir em lugares estranhos ou olhar de um ponto certo para as palavras ficarem organizadas, ler com um espelho na testa(???) os trechos que estão do contrário, olhar através de... de... como é o nome ? Lambe-lambe? Que tem a figura no fundo sabe... e também ler o que está escrito em tijolos, a parte mais fácil. Na minha juventude talvez eu tivesse lido o livro, mas fiquei lá só o tempo suficiente de tirar fotos&interagir um pouco com o lugar. Ah, e além disso tinha umas tvs no banheiro com depoimentos de pessoas sobre o livro... bizarro. O segundo andar (o que vale a pena, segundo o prof Faustilho) é o andar educativo. Tem um video passando num dos lados sobre alguma coisa não interessante, telas com palavraz cruzadas dos idiomas que influenciaram o português, a imprescindível linha do tempo das línguas e uma linha do tempo da formação do português. Mas tenta ser educativo demais mas sem se aprofundar e tentando valorizar as outras culturas. Então lá é dividido em 3 partes: da América, da Europa e da África. Mas só o da Europa fala propriamente da evolução da língua, os outros mostram sobre as culturas dos lugares, provavelmente para mostrar à massa ignara que os índios e os negros não eram de todo idiotas, pois sabiam fazer artesanato. Embaixo dos ahn, pôsteres, tinha umas telas com umas curiosidades tipo 'palavras que vieram do alemão' e até um com o 'internetês'. Mas o legal mesmo desse andar era a salinha da formação de palavras, com três mesas onde as pessoas ficam em volta e têm que juntar os trechos de palavras que ficam rodando. É difícil porque tem muita criança( e adulto) que não entende que não é para arrastar as palavras com o dedo, é para colocar a mão do lado oposto ao que se quer que vá a palavra. Lá dá para aprender, por exemplo, que biblioteca vem do grego e quer dizer caixa(theke)+ livro(biblion), que era onde se guardava os livros, e que clitóris vem do grego, mas não explica o que é em português(se querem censurar porque não tiram logo a palavra?). O terceiro andar é o que tenta impressionar através de telões. Eles passam um video de 10 minutos sobre a língua portuguesa, o 'idiomaterno', que não fala nada(também, foi feito pela grobo) e depois a tela vira, mostra que há algo do outro lado, as pessoas se sentam nos degras e poemas brasileiros famosões vão sendo falados enquanto alguma projeção nada a ver passa pelas paredes&teto e reflete no chão. E aí que vimos que o povo que vai lá é o que não tem formação academica mesmo, não conheciam nem quadrilha(o poema de x que amava y, lembram?). Tomara que se sintam estimulados a ler e a procurar mais&mais. Na saída do auditório, mais poemas famosos, alguns que já foram ouvidos e trechos de livros. Ao sairmos do museu, descobrimos que nem sempre a saída e a entrada coincidem. O Museu fica na estação da Luz, mas na saída dela. Lá só dá para entrar se quiser integrar com a cptm(dos trens). Depois de muito esforço descobrimos que teríamos de ir em outra rua na chuva e no frio (oh oh oh!) para voltar de metrô.
O post já tá enorme, depois continuo com minhas aventuras na cidade cinzenta.
Poema do século... ahn, XVI. Demonstra como na verrrdade os miguxos não estão acabando com a língua portuguesa, estão é retomando o estilo antigo, misturando moçárabe, árabe e hebraico.
quarta-feira, 6 de dezembro de 2006
Zeus era um mulherengo sempre na ativa, mas geralmente Hera punia aquela que Zeus pegava
Éééé! E mais um dia emocionante de féééééérias!!! \o/
Hoje de manhã fiquei andando por Barão até me perder e voltar. Mas é claro que do jeito que sou perdida nunca voltaria(hoje pelo menos), então fui com alguém doido o suficiente para me acompanhar e com um bom senso de direção, o tio Dos Santos. Fomos para algum lugar que não é na direção da unicamp, nem da rhodia, nem da saída de barão, mas tem vários parques abandonados e parece cidadezinha de interior. Meus pais podiam se mudar para lá...
Fui picada por formigas do mal em 5 lugares na perna! A natureza seria muito mais bela se os insetos só passassem por nós sem nos ver! Grrrrr!!!
Finalmente me resolvi com a diretoria acadêmica: sou uma bacharelanda! Não uma ahn, licencianda(???). Mas é muito estranho, porque a mocinha não pediu meu cartão universitário nem nada, só me deu uma ficha para preencher. Vou lá alterar o curso de todo mundo XD!
E, à noite, recebi a visita de um aluno de grego que precisava ter entregue o trabalho sexta passada, o Sr.Geladeira. E como é de praxe com alunos de grego desesperados, ele pagou a janta. Acho que agoooora nada mais acadêmico tenho eu a resolver! Estou livre! Para estudar alemão... -_-!
Segue abaixo um presépio francês à la Luis XV! Sério! Parece que é uma proposta daqui da cidade de ter presépios de todos os países!!! Bizarríssimo e ainda meio tosco. Cliquem para ver ampliado.
Cadê o José? XDDDD
Postado por M.D.O.M. às 10:33 PM 2 comentários