quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Eu te conheço, você me dá nos nervos
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quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Selva de concreto onde os sonhos são feitos
Daí que ontem à noite eu não tinha muita certeza se tinha tomado remédio ou não, então tomei e estou passando meio mal até agora. Acho que eu já tinha tomado os remédios sim.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Assim devera eu ser se não fora não querer
Bem, e não é que com a qualificalçao por perto eu tenho ainda menos vontade de estudar? Pelo menos isso garante a vocês, leitores do blog, mais um post divertidíssimo &c.
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sexta-feira, 9 de julho de 2010
Às vezes acho que tenho sorte, às vezes acho que não
E daí que sábado passado foi o casamento da minha prima Pagodeira. E minha mãe cismou mque não ia pra cidade cinzenta sozinha, então lá fui eu da cidade dos ventos para a cidade sanduíche e de lá para a cidade cinzenta. Ficamos na casa da minha tia Malvada, que nem é tão longe ou tão grande como disseram. A Luty foi lá no sábado para todo mundo se arrumar junto e, entre piadas obscenas e risos minha maquiagem ficou parecendo a de uma prostituta vietnamita ao invés de uma dançarina de flamenco, como quis minha irmã. O casamento em si foi aquelas coisas de sempre, pessoas chorando, padre falando um monte de coisa senso comum e eu com dor no pé por querer usar o salto mais fino que tenho. Achei que a festa ia ser sem graça, mas obviamente eu me acabei de dançar na pista de dança. Se alguém achar um exercício físico que lembre dançar em baladas me avise.
Mamis queria vir comigo, mas eu rejeitei porque minha casa estava(bem, está) uma bagunça e eu não queria que ela fosse para arrumar a casa(porque ela é como o Monk em limpeza). Ela então me deu dinheiro para pagar uma faxineira, e lá vou eu em mais uma empreitada patrocinada por Lady Murphy. Primeiro que o site em que eu sempre vou não tinha nada, segundo que só tinha um anúncio no mercado e a mulher não me atendeu umas três vezes. Tentei online e achei uma empresa que cobrava 390 reais pra me achar alguém. Até comprei o jornal e pasmei, só tem seção de procura-se, não de ofereço serviços. O tio dos Santos disse que era um sinal divino para que eu arrumasse meu quarto, mas finalmente a mulher para quem eu tinha ligado segunda apareceu e virá semana que vem, kekekeke.
Entre outras coisas com final menos feliz, consegui rasgar minhas duas calças jeans... agachando. Elas nem estavam apertadas, mas sabe-se lá como o tecido estava bem desgastado. Sabe-se lá como também consegui entrar numa calça um número menor que estava no armário e não precisei sair por aí de moletoom. Passei no banco para transferir dinheiro da conta patrocinada pelo estado para a conta patrocinada pelo pai e no extrato me dou conta que passei um cheque sem fundo!!! O cheque caiu no mesmo dia do cartão de crédito, e aí já viu né(eu pago passagens de ônibus no cartão de crédito, antes que me chamem de consumista). O pior é que eu não lembro o que comprei. Na minha memória, não paguei nada nesse dia ou no anterior com cheque. MELDELS ACABEI DE LEMBRAR a loja de produtos naturais do lado de casa!!! Aff, até passei no Boticário perguntando se alguém tinha passado um cheque sem fundo lá AHUHUAHUAUHA, sério, só eu mesmo para fazer coisas assim.Bem, lembrem-me de passar lá segunda e pagar.
E é isso aí, pagamentos de dívidas e festas de aniversário no próximo post.
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segunda-feira, 24 de maio de 2010
E há tempestades que não conseguimos prever
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quarta-feira, 31 de março de 2010
Ei, isso não é jeito de dizer adeus
Postando rapidamente na última meia hora do mês só para ter pelo menos um post por semana no blog. No fim de semana fui para a cidade cinzenta, mesmo com o joelho dolorido. Encontrei a Luty, jantamos e fomos assistir a um filme em um cinema para onde as pessoas vão super chiques. Assistimos Os homens que encaravam cabras, comédia baseada num livro sobre o uso da paranormalidade pela inteligência militar dos EUA. O fime é uma sátira sobre fatos reais, mas bem mais zoada, e achei bem leve, no estilo de Queime depois de ler. Certamente o George Clooney é o que há de melhor, ah, e também a parte em que ele conta que a maior parte dos soldados não atira para matar, então porque não usar a paz para resolver a guerra? E aí eles usam alucinógenos e fazem ioga.
Na manhã do dia seguinte eu e Luty fomos a um bar com jogos para comemorar um aniversário. Tudo no cardápio tem nome de jogos, e o cardápio simula um baralho. Jogamos jenga(que eu nem sabia que tinha esse nome), detetive de simpsons, academia, pula macaco, quebrando o gelo e tabu. Muito divertido! Quero voltar lá mais vezes!
Bem, e é com um certo pesar misturado a um alívio que informo a saída de Diomedes, o caçador, daqui. Rachelvis não estava tendo tempo pro gato, e ele não tinha onde brincar, e ela não podia viajar por causa dele. Enfim, esse negócio de ser mãe/pai é muito complexo, tem que estar pronto pra isso. E não estávamos, e agora Didi vai morar no campo das minas gerais.
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terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Decore os salões com ramos de Ilex
Daí que hoje estou resfriada, menstruada e com estudos mega atrasados. Qual a primeira reação? Ir chorar na cama a tarde toda com um rolo de papel higiênico, é claro! Mas, como vocês sabem, decidi não ser mais uma criança mimada que chora sempre que as coisas não dão certo, e vim postar no blog para ter a ilusão de estar fazendo alguma coisa útil.
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sábado, 14 de novembro de 2009
Viu, mas não escreveu
É triste como as coisas mudam, mas nunca para melhor. Como o blog, por exemplo, tão abandonado e eu sempre dando desculpas por esquecer de atualizar...
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quinta-feira, 13 de agosto de 2009
O problema com abril, é o problema com maio, é o problema com junho e julho
Olha só como estou melhorando, dessa vez nem vou me lamentar por ter passado tanto tempo sem postar...
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segunda-feira, 13 de julho de 2009
Eu sou quem eu sou quem eu sou, bem, quem sou eu?
M, sua vadia, segunda não é mais final de semana! O que posso fazer, caros leitores, nunca se pode prever exatamente como as coisas serão.
Mas enfim, vamos falar da minha agitadíssima vida social em virtude do meu aniversário. Meu primeiro parabéns veio obviamente da Rachelvis, que ficou acordada até a meianoite só para poder finalmente entregar os presentes. Ganhei um cachecol roxo, um abajur de fibra ótica e um troço de bolinhas que ficam batendo, também conhecido como pêndulo de newton. Durante o dia de sábado recebi algumas ligações e muitos parabéns virtuais, claro. Almocei fora com a Chelvis, e depois ela fez um bolo com cobertura de brigadeiro. Descobrimos que bolo que acaba de sair do forno pode derreter velas de cera...
À noite a Jayna passou em casa com o Jayno para comer pizza e bolo. Tirei altas fotos do bolo, mas nenhuma ficou boa, infelizmente. Preciso achar o tripé para tirar fotos sem tremer.
Domingo eu e Chelvis fomos a uma festa junina tradicional, na rua da tia da Jayna. Tinha um monte de gente vestida a caráter, comida típica e até uma banda. Alugaram uma cama elástica também, mas não pude brincar. Comi demais e dancei quadrilha também. Nossa, fazia muuuito tempo que não dançava quadrilha! É muito divertido. Fiquei ajudando na brincadeira da bexiga ao alvo e até ganhei uma prenda no sorteio.
Domingo finalmente terminei de ler Jacques, o fatalista. Que saudade eu estava do Diderot! Gente, o ómi escreve muito bem, me diverti horrores com o livro! Diz a introdução (escrita pelo Bobby Ramone) que o livro foi muito criticado por ser uma cópia do Cândido de Voltaire. Bem, ambos trazem um protagonista que só se fode mas um acredita que vivemos no melhor dos mundos possíveis e outro que está tudo escrito lá em cima. Mas o papel do narrador de Diderot Voltaire nunca faria igual! Jacques está a cavalo com seu amo tentando contar a história de seus amores. Mas não sabemos de onde vem e para onde vão (e você sabe para onde vai, leitor?), e toda hora acontece alguma coisa que interrompe a história. O narrador até fala 'se isso fosse um romance a pessoa a cavalo ali seria o capitão de Jacques. Mas não é'. É lindo gentes, duzentas páginas que passam voando cheias de humor.
A música do título é 'Dancing Nancies', do Dave Matthews Band. Ela foi por um tempo minha música tema por causa do verso '23 and so tired of life, such a shame to throw it all away' e pode-se dizer que a marca dos meus 23 anos foi a minha emice indecisão com a vida. O refrão diz 'could I have been anyone other than me' e é basicamente sobre as escolhas da vida e como 'dark clouds may hang around me sometimes but I'll work out'. Não que oh, agora tenho 24 anos sou adulta, madura & responsável de um dia pro outro, mas é o que eu quero pro ano vindouro. Até os 25 anos quero ter defendido o mestrado e decidido o que fazer da vida depois dele. Ou não.
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quinta-feira, 9 de julho de 2009
Eu já me coloquei em tantas situações caóticas
E cá estou eu quebrando minha palavra de novo! Como se vocês não soubessem que isso ia acontecer... mas agora o próximo que fizer minha mãe entrar no blog terá as tripas arrancadas pela boca com uma colher de chá, fiquem avisados. Por falar em gente entrando no blog, alguém comentou na minha caixa da verdade do orkut que eu sou emo, só reclamo e não faço nada. O que é estranho por dois motivos, um que é um perfil mezzo fake e eu só adiciono gente que conheci pela internet, e dois porque nunca passei o endereço do blog pra elas, então não teriam como saber do meu lado ultradramático. A Luty(uma das únicas a saber da existência do blog e do orkut) jurou que não foi ela, então não sei quem poderia ser, além de uma pessoa com um bom domínio do português. Mas também ó, foda-se, se eu só reclamo no blog pare de ler ok, beijos! Chega dessa vida de se diminuir pelos outros, quero(um dia, no futuro) superar meus traumas, não aumentá-los.
Enfim, minha über interessante vida. No fim de semana passado fui à cidade sanduíche para a festa de quinze anos da filha da minha prima. Foi uma festa bem tradicional, ou seja, tinha quinze meninas com o mesmo vestido fazendo par com quinze meninos com a mesma gravata, e toda aquela cerimônia. Falei pra minha mãe que foi bom eu ter ganho um nintendo 64 e não uma festa, porque que não teria quinze amigas para chamar, e de jeito nenhum ia chamar alguém de quem não gostasse. Lá no balcão de bebidas eles vendiam bebidas alcoólicas para os adolescentes, mas perguntaram pra a minha prima de vinte e quatro anos se ela tinha dezoito... eles deviam estar trabalhando bêbados. No fim da festa, depois das valsas e homenagens, começou a 'discoteca' e tocou aquela música 'piriguete'. Minha mãe, que nunca tinha ouvido a música, horrorizou-se, é claro. 'Que é isso?'- 'Música, mãe' - 'mas e essa letra???' - 'é tipo funk.'-'e não é funk?'- 'não, é reggaeton' -'é o que?' -'reggaeton. Deixa pra lá'. E ficou fazendo careta até a música terminar. Para sorte dela e azar da Luty fomos embora pouco tempo depois, no meio da Lady Gaga.
Minha família aproveitou e deu os presentes de aniversário já naquele fim de semana. Da minha tia e dos meus pais ganhei um pijama, quer dizer, ganhei um pijama de cada, totalizando dois pijamas fofos de frio. Da minha irmã ganhei um mensageiro dos ventos e a segunda edição do método de grego com catchup, cortesia do garçom da lanchonete árabe. Também escolhi no mercado o bolo mais doce e cheio de glacê, e a Luty comprou e fez brigadeiro em lata.
Nessa semana fiquei ainda mais de mal com a vida e enviei o famigerado relatório, além de resolver coisas relacionadas à casa nova.
Hoje acordei menstruando litros, odiando a tudo e a todos e querendo passar o dia jogando mahjong. A Rachelvis ficou insistindo para que almoçássemos fora, e como achei que ela queria me alegrar aceitei, para ela não passar o resto do dia tentando me animar com outras coisas. Estava tão mal que até saí mais arrumada. Chegando no centro, quem encontro no ponto de ônibus? Sim, herr Rennó estava lá nos esperando, e algum tempo depois, chega a Jayna! Palmas para a Chelvis, caros leitores, finalmente ela conseguiu mentir sem dar na cara! Almoçamos no Joaneti, famoso bar-restaurante da cidade. Comi um salmão tão gostoso *-*! E não paguei nada! E até ganhei um vale-pizza! Depois ficamos andando um pouco pelo centro, e de lá para o apartamento do namorido do Herr Rennó. Conversamos a tarde toda e depois a Jayna e o Jayno nos trouxeram até em casa. Ver os amigos funciona mesmo, estou menos mau humorada do que antes. Até posso pensar em passar o aniversário fazendo outra coisa além de chorar as pitangas por não ser metade do que eu poderia ser, &c, &c.
Culturalmente, queria ter terminado um livro grande e cheio dos assuntos, mas só consegui terminar um curto e não tão interessante com menos discussões. Chama-se 'o desertor' e é um poema heróico- cômico, em que situações mais 'baixas' são tratadas como se fossem épicas. Então tem os deuses ajudando as pessoas, uso de símiles, descrições das batalhas, &c. O enredo é engraçadinho: a Ignorância conduz universitários preguiçosos ao campo para trabalharem, por causa da reforma da educação do marquês de pombal.
Acho que é isso... posto ainda no fim de semana para comentar sobre meu emocionante aniversário.
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sábado, 20 de junho de 2009
Não quero realmente conhecer alguém que foi feito para este mundo
Esses dias estava revirando os arquivos do blog, e me senti mal por dois motivos. O primeiro e mais óbvio é porque eu vi que desde sempre reclamo de procrastinar as coisas e não estudar o suficiente. E não é modéstia, é porque realmente não faço isso. O segundo é que mesmo assim eu postava quase todo dia em 2006! Sério, minha vida já foi mais emocionante... ou eu já fui mais falante.
Bem, quanto a minha semana, a única coisa mais postável foi a festa junina dos educadores físicos, nessa quarta, à qual fui obrigada a comparecer pela Rachelvis, uma das responsáveis pela barraca dos doces. Tínhamos combinado de ir com a Jayna, mas como esta é uma vaca préhistórica, disse que só podia ir e ficar uns 5 minutos. Mas vocês sabem como é festa da unipunk, nada começa na hora, e ficamos esperando a Rachelvis jogar truco, depois a barraca(que na verdade era só uma mesa) chegar... no fim a Jayna foi embora sem comer os bolos(aliás sua coisa, vi que você entrou no blog e não comentou, trate de comentar ou não estarei na festa da pipoca). Quando finalmente a mesa chegou nem pude comer bolo, porque ninguém pensou em pegar troco e eu tive que sair por aí trocando dinheiro. Aproveitei pra mandar correio elegante cantado pra Rachelvis... durou uns 20 segundos e ela não se irritou, mas pelo menos passou uma pequena vergonha em público. Antes que me mandassem trocar mais notas de dez reais, parei para conversar com amigos de amigos, olha só que poço de sociabilidade eu estava naquela noite! Descobri que a) só gente estranha se relaciona com gente estranha e b) sou um dos 'caras' mesmo. Passou uma menina peituda e os rapazes ficaram olhando um pro outro por um tempo, até que eu disse 'podem falar na minha frente, não ligo' e eles 'porra, que peitão! e é magra a menina!'. Não ligo mesmo, se tivesse passado um ómi bão por lá eu também comentaria... e é claro que não passou, só tinha adolescente por lá, nem parecia festa de universidade. Lady Murphy devia estar dormindo naquela noite, já que quando os moços foram embora Chelvis tinha terminado também de vender os bolos, e fomos para casa.
Como vocês provavelmente não estão interessados nas notas de rodapé da minha tradução, vou falar sobre a memória, esse trem esquisito. Sempre confiei muito na minha, já que há diversos fatos dos quais lembro detalhadamente mesmo que contenham coisas que me envergonhem( e olha que tem tanta coisa assim minhas gentes, mais ainda do que eu posto). Daí a Luty me lembra do dia em que bati a cabeça no telescópio do observatório e faço ele mudar de lugar, tudo bem que já faz uns... 15/14 anos, mas eu esqueci! Claro que não sou Funes(do conto do Borges, leiam que é bom), mas coisas assim eu geralmente lembro. E nessa semana o Violinista disse que já me deu um toblerone, e que eu me espantei porque era um chocolate caro(que coisa de pobre, achar toblerone caro). Mas q/ mew, como posso ter esquecido que já ganhei um chocolate caro, ou melhor, como posso ter esquecido que já comi um chocolate caro de graça? (antes que venham com comentários engraçadinhos, disse-me ele que o presente foi por causa daquela história[preguiça de achar o link, só sei que foi em 2006] do carinha que me pagou uma hora de monitoria em chocolates) Fui ver no blog, e não postei isso, mas até aí, tem muita coisa que acontece e eu não posto(ha!). O que suscita outra questão: porque não postei sobre isso na época? Não consigo lembrar. Dizem que você é o que lembra, o que é uma pena, porque queria ser uma pessoa que ganha chocolates caros por saber grego clássico.
Para encerrar, trivia do blog: quando os títulos dos posts viraram letra de música?
Postado por M.D.O.M. às 9:58 AM 5 comentários
sábado, 30 de maio de 2009
O que estou tentando dizer não vai sair como eu quero falar
Parem de rir da minha cara ¬.¬ eu sei que às vezes, muuuito de vez em quando, eu solto um drama aqui, mas é para vocês me apoiarem e chorarem comigo, oras!
É claro que deu tudo certo na quarta, porque eu sou uma gênia e tive uma idéia muitoa boa pro trabalho dei sorte. Depois da aula o professor até me fez pagar um café pra ele, olha só as intimidades. Parece que o povo sempre se encontra depois da aula e fica conversando.
Quinta-feira foi um bom dia. Na hora do almoço vi uma apresentação da orquestra sinfônica da unipunk com o coral oficial, e tinha um cravo acompanhando. Depois fiquei estudando e à noite mais cravo, dessa vez numa apresentação de um trio de música barroca. Vi uma corda de violino 'quebrar', fez um barulho estranho. Vai ver é porque é feita de tripas.
Já sexta foi bizarro, os funcionários estão em greve na universidade, mas as aulas continuam. Não sei de quem foi a idéia de levar um videokê para o ciclo ácido... claro que nem deu pra estudar naquelas mesinhas. Fiquei num banco, mas começou a ventar bem frio, e decidi ir ao centro burocrático. Lá estava vazio, tão vazio que os funcionários decidiram ver funk no youtube. Entre frio e funk, nem precisamos pensar né? Terminei a leitura no ciclo ácido de novo, o videokê tinha acabado.
Hoje fui ao shopis terminar de ler o que devia, e aproveitei para ir ao cinema comer pipoca. Assisti 'um ato de liberdade', tipos um lista de schindler alternativo. É baseado em uma história real também, sobre bielorrussos que montam uma espécie de comunidade de judeus na floresta, e tentam sobreviver à segunda guerra. Muito bem feito, e o Liev Schreiber tá praticamente fazendo de novo o dente de sabre, só que com sotaque russo. Pra quem gosta de tiros e drama do holocausto(que é um tema batido, convenhamos), boa pedida.
Para quem me ama e é rico(ok, nenhum de vocês leitores, mas vamos fingir que sim), me apaixonei por um livro na loja francesa de livros! 'Eu sou um gato', de Natsume Soseki, sobre um gato que vai morar com um professor, e tece os mais divertidos comentários sobre a humanidade. Li as primeiras 80 páginas, o que é pouco, considerando que o livro tem umas 400.
Postado por M.D.O.M. às 10:16 PM 2 comentários
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segunda-feira, 11 de maio de 2009
Tem um zumbi no gramado... não queremos zumbis no gramado
Tem umas coisas que a gente só percebe quando está tarde demais. Eu, por exemplo, só faço as coisas quando são absolutamente necessárias. Como comprar calças, por exemplo. Só agora percebi que a maior parte delas está rasgando. E é claro que não comprarei outras até essas rasgarem de vez. Ler notícias também é algo que eu deveria fazer mais, mas só pensei no assunto quando cheguei no terminal de ônibus e um funcionário me disse que estavam em greve. Logo, não fui pro alemão, mas vejam por esse lado, me animei a escrever no blog após muuuito tempo.
Eu devia ter um caderno da bondade/maldade à la Mundo Bizarro para anotar assunto para os posts, porque agora já esqueci de praticamente tudo que fiz.
Fui pra cidade cinzenta conhecer a virada cultural e pessoas do plurk. A virada é aquelas coisas né, cheia de gentes mais interessadas em balada e festa que em cultura, virgens gritando no cinema e filas enorrrmes. Cultura mesmo falta... se bem que a popular nem faltava, tinha várias estátuas de rua, um cara cantando música ruim com carro de som na rua, artistas de circo, &c.
Assisti dois filmes, ainda não bons, mas menos ruins.
Um foi 'eu te amo, cara', que é meio comédia romântica para homens. Um rapaz decide casar, mas se desespera ao descobrir que não tem amigos para serem os padrinhos, enquanto a namorada tem váárias amigas. Daí vem a série de piadas né, ele conhece um cara fanático por futebol, um que acha que ele é gay, um velhinho... e a amizade de verdade vem com um cara que ele conhece por aí. E mais piadas comparando o relacionamento deles com um namoro. Melhor que a média, principalmente por ter o Rush tocando no filme!!!111!!!!1
Outro foi Wolverine. Sim, é um monte de cenas de ação com um romance ultra piegas(meldels o que era aquela explicação do nome...), mas eu gostei. Principalmente por ter o Hugh Jackman pelado, claro(podem chamar de çafada ok). Além disso(spoiler?) não sabia que o Wolverine e o Dente de sabre(que é feito por um ator meio fraco para ser ele) eram irmãos!! Por onde estive??
Terminei de ler A Prisioneira, quinto livro de sete de Em busca do Tempo Perdido. O autor conta sua vida praticamente conjugal com Albertina, aquela que ele só quis casar quando soube que ela tinha caso com outras. O protagonista tenta vigiá-la de todas as formas e quando pensa em se separar dela porque ficou tedioso, descobre que ela pode estar vendo alguma moça escondido e fica todo desesperado. O final do livro é muito bom também, novamente emocionante e motivando a ler o próximo. Minha visão do amor fica cada vez menos romântica a cada livro que termino...
Outra coisa que me impediu de postar esses tempos foi o jogo Plants vs Zombies. Lembrem-me de não jogar mais nada que me recomendarem. Pelo menos não enquanto preciso terminar coisas do mestrado... Bem é um típico jogo de defesa, você é o dono de uma casa que está sendo invadida por zumbis e, por sorte, tem plantas que podem defender seu jardim/quintal/telhado. Não é muito difícil(tanto que eu já zerei), e depois de ganhar o jogo ainda aparecem diversos minijogos. Tentador demais... Assistam ao video, e se acharem legal baixem/comprem o jogo.
Troquei de header de novo, e o resultado é mais um exemplo para a campanha anti-inclusão digital. Ok, assumo que usei photoshop, mas a maquiagem é de verdade.
Sabem a letra de música de dois posts atrás? Está fazendo o blog ter umas 15 visitas por dia! Não que isso faça alguma diferença, já que não tem nenhuma postagem über interessante para que os fãs de Stefhany comentem ou favoritem o blog. Quase me sinto mal por conseguir visitas assim...
Mas por hoje é só. JURO que volto em breve.
Postado por M.D.O.M. às 8:07 PM 5 comentários
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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Rapidamente passa o velho ano, Fa-la-la-la-la, la-la-la-la
Daí que estou morrendo de preguiça de contar tuuuudo que aconteceu na viagem. Ha! Quem lê pensa que foi über emocionante e cheio de altas aventuras.
Sábado de manhã deixamos o Diomedes no hotel e fomos de carona com dois caras da unipunk. Paramos para almoçar em algum lugar de beira de estrada, e já era em minas, porque o pão de queijo estava muito gostoso. Encontramos uma atriz famosa que está na novela das 6 agora... mas eu só reconheci quando vi bem de perto... é a atriz de amarelo manga.
Chegamos super cedo e já fomos para a casa de campo da Chelvis. Os dias lá podem ser resumidos em comida e arrumação. Eu e a Chelvis ofereceremos serviços de faz-tudo aqui no bairro nobre: montar camas, churrasqueiras, assentos de privada. Ah, também aprendi a jogar truco mineiro!
Para a parte interessante da viagem: o evento. A universidade federal do pão de queijo é graaaaande, e feia como a universidade da cidade cinzenta. A faculdade de letras é meio perdida, mas deu pra achar a sala fácil. Almoçamos e esperamos... e esperamos... apresentei meu projeto 2.0, e, para minha surpresa, lá estava o maior especialista no autor que eu estudo com uma versão impressa e corrigida acompanhando. A Chelvis disse que eu só gaguejei uma vez, o que é uma coisa boa. E o professor vai me mandar um artigo que eu quero ler, outra coisa boa. Ele também fez várias críticas construtivas e disse que o trabalho estava bom. Agora é hora de re-escrever para deixar melhor.
E é isso aí. Preciso sair do pc para me dedicar de verdade à prova de sexta.
Postado por M.D.O.M. às 3:35 PM 3 comentários
sábado, 25 de outubro de 2008
Estou voltando para destruir tudo que nos ensinaram errado
Claro que todos vocês estão curiosos para saber sobre o tim festival, mas é claro que preciso contar as coisas menos interessantes antes para manter a expectativa.
Daí que terça chegou uma caixa de coisas para a Chelvis. E cá estava eu no computador quando ela veio mostrar o incrível artefato que reúne colher, garfo e faca numa coisa coisa, tipo um canivete. Eu obviamente nem estava prestando atenção, até que vejo-a correndo e dizendo que se cortou. Até aí, bem acidentes acontecem, fazer o quê. Mas um tempo depois ela disse que não parava de sangrar e que deveríamos ir para o centro de saúde aqui perto. Chamamos um táxi e ela foi com o dedo envolto em guardanapos. No fim ela só fez um ponto falso e levou uma dolorosa vacina contra tétano. Mas o doido foi quando voltamos pra casa e reparemos que tinha sangue dela no chão, no armário e até no xerox em cima da mesa do computador. Ugh!
Hoje fui comprar tênis no shopis com a Chelvis, e acabamos também vendo um filme cujo título em português é tão nada a ver que nem vou falar. Dan in Real Life é uma comédia romântica com todos os elementos típicos: apaixonar, não pode dar certo, alguma briga, dá certo, lição de moral do tipo 'só agora vejo a verdade' e, obviamente, final feliz com direito a casamento. Bem sessão da tarde/filme fofo, e a trilha sonora, do Sondre Lerche, é muito boa.
E agora, preparem-se para um longo relato repleto de momentos histéricos: Tim Festival 2008! \o/
Assim que a Luty me contou que Gogol Bordello estava na lista dos possíveis artistas desse ano já me preparei para pagar quanto fosse para ir. Por sorte, o ingresso saiu por apenas 30 reais. Mas e para achar modo de ir? Nenhuma caravana, nenhum conhecido, nada. Daí a Luty disse que ia junto e a gente voltava de táxi mesmo sem saber se era longe ou perto da casa do Cunhado. A uma semana(ou menos) do show achei uma caravana, ou melhor, uma caravana me achou, e a Luty nem precisou ir mais. Sexta-feira, aulas devidamente canceladas por um motivo tão nobre e lá vou eu ao shopis-parque esperar a van. Esperamos quase uma hora até a menina dos pequenos vales chegar e enfrentamos congestionamento na cidade cinzenta, chegando umas duas horas depois do que esperávamos. O que não fez muita diferença, já que tinha só umas quinze pessoas na nossa frente na fila. Assim que os portões se abriram, uma parte do grupo foi pegar autógrafo do Dan Deacon, que estava jantando(e que foi muito simpático com eles e até desenhou no ingresso). Conseguimos chegar à grade e quando o rapaz voltou com a cerveja disse que estavam dando pingentes de celular com a ameba símbolo do evento. Duas moças da grade se empolgaram e quiseram ir lá pegar, pedindo para que guardássemos os lugares delas na grade. Só que elas nunca voltaram, liberando mais espaço para nós *-*! Não demorou muito e começou o show do Junior Boys. E antes a gente tava 'nossa, que merda, vamos ter que aguentar essa rave antes do Gogol' mas aí eles começaram a tocar e nos surpreenderam, porque os músicos são muito bons! Eu gostei bastante da apresentação deles! E teve uma hora que um dos meninos da excursão escreveu num papel 'take us backstage', mas o vocalista disse ' why do you want to go there? the backstage is boring'. Depois foi o Dan Deacon, amiguinho do pessoal da van. Ele fez o show no meio do público, bem na nossa frente! Mas na frente mesmo, com os fotógrafos quase empurrando a gente pra conseguir tirar foto dele e com um dos meninos segurando a caixa de som pra ele e até great show conseguimos falar pra ele. E a música dele é bem dançante mesmo, e ele toca e canta dançando no meio do povo, todo empolgado, subindo na mesa e tudo o mais. E ele todo interativo também, fazendo o povo dançar no meio da pista e organizando praticamente um túnel de quadrilha. Muito bom! Quando ele vier de novo tô lá, nem que seja nessas raves que duram o dia todo. O terceiro e über aguardado show foi do Gogol Bordello. Gentes, que coisa linda! Cantei até doer a garganta e dancei o máximo que as pessoas me empurrando permitiram. O ponto alto foi Start Wearing Purple. Antes de começar a música propriamente dita ele cantou um pedaço de Morena Tropicana *o* e ficou tomando vinho. Durante a música ele ficou pulando de um lado pro outro com a garrafa, jogando vinho nas pessoas da grade, tipo eu. Nunca mais lavo minha bolsa, só para poder dizer 'essa mancha é do vinho do Eugene Hütz' tiete eu magina? Pena que só durou uma hora! Agora que o vocalista tá morando no Rio bem que eles podiam fazer show só deles... Ah, em uma das músicas o rapaz que estava ao meu lado(e que era da excursão) ficou falando que amava uma das backing vocals. No fim, na hora dos agradecimentos, ela disse que amava ele também e deu uma set list pra ele, e a outra pro outro menino da caravana. Além disso o pessoal também conseguiu pegar baqueta e palhetas. E ainda o vocalista passou no vão entre o palco e a grade dar um oi e deu pra vê-lo mais de perto ainda! Pena que não deu pra agarrar, mas uma outra menina mais pro lado conseguiu driblar os seguranças e abraçá-lo. Depois do show, comprar muita água e camiseta deles e ir embora no meio do outro show do Dj que parecia mais uma balada normal. Ainda tentamos ir até os camarins, mas os seguranças ficavam falando que não era naquela portaria u_U. Por fim, um deles disse que duas meninas conseguiram entrar antes, e que provavelmente não tinham deixado a gente porque estávamos em muitos. Mas valeu a pena só o show e ter cantado e dançado loucamente.
Fiquem com Eugene e sua bermuda com cinto arco-íris e anti-nazismo e o vinho:
Postado por M.D.O.M. às 11:32 PM 5 comentários
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terça-feira, 21 de outubro de 2008
Eu viajei o mundo procurando entender os tempos de hoje
Eu poderia postar sobre como nada nessa vida dá certo e como eu gostaria de jogar minha tradução pela janela, mas vou poupá-los do drama desnecessário.
Esses tempos terminei de ler As Moscas, do Sartre. É uma peça encaixando a filosofia dele na tragédia do Orestes(vocês sabem né, o pai sacrificou a filha, a esposa e o amante mataram o pai e o filho(Orestes) mata a mãe. Eu já falei dessa história e das Erínias em algum lugar do blog. Ou foi no weblogger?). Eu gostei porque a moral da história é que quem é livre e se responsabiliza por seus atos não tem porque ter remorso do que faz, bem existencialista mesmo.
Na mesma área cultural mas no extremo oposto de qualidade, vou comentar sobre a série do Mortal Kombat. Sim, há uma série para a televisão do jogo, centrada na rivalidade entre Shang Tsung e Kung Lao e só tem uma temporada. A série até tenta ser legal, com algumas piadas, Rayden tentando ser divertido, aquelas coisas de dualidade da pessoa e termos que enfrentar nosso lado ruim mas... não dá gentes. Além da série ter efeitos muito toscos por ter sido feita no fim dos anos 90, todas as mulheres na série usam roupas curtas e apertadas e se insinuam pros protagonistas, o enredo não anda, o vilão tem muitos poderes mas não consegue de modo algum matar o mocinho ou seus amigos... e tem umas cenas ótemas, como quando Kung Lao vai encher o cantil de água, fala umas bobagens e tampa como se tivesse enchido(só se for de ar). Street Fighter- the later years é muito melhor...
E nesse fim de semana foi dia de cozinha aqui em casa. No sábado fizemos salada de fruta com 7 frutas e no domingo gelatina colorida(que obviamente não deu certo) e alcachofra com chilli. Tudo muito gostoso e até que saudável.
E antes de encerrar o post, uma notícia boa(finalmente): consegui uma caravana para ver o Gogol Bordello sexta \o\ /o/!
Por fim, admirem a beleza de um terço de alcachofra com chilli.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Há muitos entre nós que sentem que a vida é só uma piada
Depois de... dez dias? sem postar cá estou eu de novo para alegria de meus leitores. Bem, tá bom que os fiéis são uns... dois ou três, mas sempre tem uma dúzia de malucos que entram pelo google.
Bem, vamos começar falando do que todos querem ler: o evento About us, em São Paulo.
Já começou com as minhas famosas trapalhadas: depois de vinte minutos no ponto de ônibus eu e Luty decidimos ir ao terminal, de onde o ônibus tinha acabado de sair e o próximo sairia em 24 minutos. (Mais tarde a Chel nos contaria que o ônibus que esperávamos não passa de fim de semana) Então, fazer o quê, fomos de táxi. Chegamos lá no ponto de encontro em cima da hora, mas ainda tivemos que esperar um carinha ¬¬ seria melhor ter ido de ônibus.
Enfim, aí chegamos lá né, evento super ecológico sobre sustentabilidade e... não podia entrar com comida! Até aí a gente entende, no mundo moderno capitalista neo-liberal se eles tão vendendo comidas a preços caríssimos lá dentro não podemos entrar com comida de fora. Mas o que eles faziam com a comida de fora? JOGAVAM NA LIXEIRA!!!!!!!!!!!!!! Como pode um evento que prega a sustentabilidade, o cuidado com o mundo e &c fazer uma coisa dessas??? Como diria meu pai, desperdiçar comida é pecado, então comi meu chocolate correndo para não ter que jogá-lo fora. Lá dentro, vários estandes sobre reutilização de objetos, outro sobre os media(como diria prof Faustilho, mídia é coisa de Pato Donald), até uma árvore feita de metal que diziam transformar em cor as mensagens de celular enviadas pra ela, ou algo do tipo.
As barracas de comida vendiam comida orgânica e saudável e sanduíches a NOVE reais, além das barracas de cerveja e refrigerante, que nada têm de saudável mas dão lucro. Falando em coisas não saudáveis, estavam dando um porta-bituca pro povo fumar e não sujar a grama. Claro que no fim do show tava tudo sujo né, mas enfim, isso de tentar educar o povo através de música não dá muito certo a não ser que seja lavagem cerebral com crianças.
Enfim, os shows. Chegamos no show do nx0, cujas músicas sem rima e sem ritmo duraram apenas meia hora, para alívio dos nossos ouvidos. Depois foi o Seu Jorge, que foi legal mas nada tão empolgante. E aí a Vanessa da Mata, que canta bem mesmo, e que só foi cantar Good Luck no show do lindo maravilhoso Ben Harper. Aliás, é a pior música dos dois! Fala sério! Por isso que fez tanto sucesso...
E aí às 20h veio Dave Matthews Band *-* tava morrendo de dor na perna já de ficar de pé mas foi MUUUITOO BOM! As músicas não são como no cd, tem um monte de instrumental, porque todos os músicos são excelentes. E tocaram quase todas que eu adoro, só faltou Grey Street, mas tocou Satellite, Crash into me, Dancing Nancies, Ants Marching! E ainda teve Ben Harper tocando e cantando All Along the Watchtower! Melhor show que já vi! E na volta muito cansaço, e Luty e motorista estressados u_u.
De resto, já terminei as burocracias da bolsa de mestrado, só falta terminar o dito cujo.
E hoje, nossa, preciso contar! Eu saí da prova de alemão, e tava chovendo e ventando e eu tinha que voltar a pé. Na avenida tem uma faixa de pedestre e uma lombada, vocês deduzem que serve pra que? Pros carros diminuirem a velocidade e deixarem os pedestres passarem, principalmente em dias de chuva. Mas não aqui em Zefir! Fui atravessar e ainda levei buzinada! Claro, não se pode mais andar na faixa de pedestre na chuva... esse mundo é mesmo sem solução.
Postado por M.D.O.M. às 10:05 PM 4 comentários
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segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Você não precisa estar certo sempre
E no fim de semana fui para a cidade-sanduíche, comer, dormir e dar o presente de dia dos pais. Todo ano meu pai pede a mesma coisa: chinelos magnéticos. Mal demos o pacote ele já foi jogando pra longe o par antigo.
Sábado à noite foi dia de Bondencontro, com a presença de quase todas: claro que a Tachona não foi, apesar de ter sido quem propôs que nos encontrássemos. Conversamos, comemos, &c, mas é claro que a lei de murphy não me poupou(esses dias encontrei o Monsieur Rennó, e ele disse que eu sou enrolada e culpo o acaso. Não discordo muito dele...). Estava chovendo, mas não muito forte quando fomos para o ponto de ônibus, eu e Luty. E, de repente, cai o mundo sobre nós. Já completamente molhadas, voltamos para casa trocar de roupas. E eu, que sempre levo uma calça a mais e nunca uso não levei dessa vez e tive que ir de saia e salto u__u.
Quinta-feira assisti os dois filmes que encerraram o festival de cinema japonês contemporâneo da unipunk, Ninguém Pode Saber e Tekkon Kinkreet. Ninguém pode saber ganhou a palma de ouro pela atuação do menino mais velho que precisa cuidar dos seus irmãos quando a mãe, uma doida que nem deixa eles irem à escola, encontra um novo namorado e sai de casa, mandando dinheiro beeem de vez em quando. Além de ficar com raiva da mãe, ficamos com dó do garoto, que tem que cuidar dos três irmãos mais novos, administrar as contas da casa e ser uma criança normal, que tem suas necessidades de fazer amigos e se divertir. O filme tem aquele ritmo japonês lento, tem só um momento de música induzindo a choro, na parte mais dramática do filme mesmo. Vale a pena, assistam.
O outro filme é uma animação baseada num mangá que se chama Preto e Branco, o nome dos dois protagonistas. Tekkon Kinkreet é um trocadilho com Tekkin Concrete- concreto reforçado, segundo a Wikipedia. Tem uma hora que o Branco fala como o concreto é alguma coisa que eu esqueci agora, mas dava um efeito poético. Mas voltando à história do filme, é sobre dois amigos(Preto e Branco, com personalidades distintas como seus nomes) que moram nas ruas e cuidam das coisas da cidade dele até que uns gângsters aparecem e eles vão cuidar disso. Mas, como sempre, a sinopse básica engana. Primeiro que eles são muito fortes e praticamente voam, e o filme tem bastante sangue. Segundo que apesar disso o filme não é especialmente de ação ou aventura, mas sim sobre o relacionamento entre os personagens, e a possibilidade de amar em tempos de guerra urbana. Além disso a animação é muito boa, gostei demais da parte do sonho do Branco.
Terminei de jogar um dos episódios de Sam&Max! Segundo o 40>o, Sam&Max era um jogo 2D policial cômico de ir clicando nas coisas e descobrindo as pistas que caiu com a moda do 3D. A versão 3D não deu certo e eles decidiram ir lançando em episódios porque sairia mais barato. Eu joguei o episódio 104, Abe Lincoln must die. Além do Sam, o cachorro vestido de detetive e Max, o coelho psicopata terrivelmente divertido, todos os personagens podem falar coisas non-sense e engraçadas, se o jogador escolher isso. E tem as piadas sutis(?), como o presidente marionete, o governador ex-ator de tv, o pseudo-russo da loja de conveniência paranóico, &c. Tudo bem que eu travei umas duas vezes no jogo e tive que pedir a ajuda do tio Dos Santos, mas o resto eu pensei sozinha e me achei muito esperta por isso. Quero jogar o resto, eventualmente.
Sexta-feira o marcante foi ter deixado a máquina fotográfica cair no chão e com isso ferrar o canhão da lente e ter que mandar para a assistência.
Ah, finalmente terminei de ler Utopia, de Thomas Morus. Além de ser um grande clássico da literatura ele está na bibliografia secundária de uma das disciplinas que estou fazendo esse semestre. Todos vocês sabem do que ele fala né, o autor conta que encontrou um cara viajado pelo mundo que começou a contar sobre um país maravilhoso chamado Utopia onde tudo dá certo e todos respeitam a lei. Mas é obviamente uma desculpa para o Sr.Morus expor como devia ser o Estado ideal e criticar a ambição dos nobres e poderosos, inaugurando o socialismo e o comunismo(seja lá qual for a diferença entre eles, que eu já esqueci). Vocês também sabem que utopus vem do grego e quer dizer não-lugar(mas não é grega, ela foi cunhada por ele) e essa obra inaugurou o gênero utópico(se é que existe um, isso é controverso). Uma coisa que eu achei interessante é quando ele fala dos que descumprem a lei, que viram escravos e trabalham pro Estado. Pois bem, eles fazem o escravos utilizarem colares e anéis, tirando todo o status das pedras raras para que a população não sinta vontade de ter jóias e se mostrar por isso. E isso me lembrou o que eu estava lendo na Consolação da Filosofia, do Boécio, a Filosofia está tentando dizer ao Boécio que ser exilado não quer dizer que perdeu tudo, porque o dinheiro e o ouro são coisas que não têm valor em si: tanto que só notamos seu valor quando nos desfazemos deles.
E já que estamos falando de livros e o post vai ficar gigante e vocês vão poder ler aos poucos porque provavelmente vou demorar a voltar aqui e agora mesmo ninguém deve estar prestando atenção la la la la vamos falar da Bienal do Livro.
Ah não, antes disso teve o sábado passado à noite, eu, a Chel, a Blétis e o amigo da Chel, o... o... er, vamos chamá-lo de atleta de Tai chi. Fomos ao lugar que tem nome de bar, mas as pessoas vão mais para comer que para beber. O coquetel de frutas sem álcool que eu sempre peço tá tão mais caro, mas ele é tão gostoso *-*! E o escondidinho continua uma delícia, nham nham!
E agora, a bienal. Fomos eu, Chelvis e Blétis para a cidade cinzenta na manhã do domingo atrás de livros e livros. Foi fácil chegar, porque tem um ônibus fazendo o translado do povo da rodoviária até o local do evento. Tava cheio de gente, principalmente famílias sem ter o que fazer. Os estandes não estavam tão lotados, só os de auto-ajuda eheheh! E, nossa, como tinha estande de livro de auto-ajuda ou religioso! Além dos de comida no meio e até um da bovespa. Mas o mais cômico foi certamente o dos livrinhos de banca tipo Sabrina, os romances melosos que são todos iguais e em todos a mocinha ama e sofre. O cenário era de um castelo, e os vendedores estavam fantasiados de princesa, noiva, vampiro... e tinham até uma promoção, responda porque precisa de romance em sua vida. Eu e a tia Blétis morremos de rir, a Chel até ficou meio constrangida por rirmos na cara deles. Pena que minha câmera está na assistência, não pude tirar boas fotos disso. Nem do Ziraldo! Nem da turma da mônica, ou do cocoricó, ou dos backyardigans. E encontramos lá a A-lien e o Sephirot, que no dia anterior estavam na cidade-sanduíche.
A parte boa foram as promoções de alguns estandes e os estandes de livros internacionais *-* comprei tanta coisa com bons preços! E até comprei livros pro mestrado, olha que boa estudante eu sou que não compra só clássicos da literatura para se divertir. Voltamos com os pés doendo de tanto andar(e isso que só demos uma volta!) e com as costas doendo de carregar livro, mas é claro que valeu a pena. Agora so falta sair do computador e ir lá ler.
Postado por M.D.O.M. às 12:29 PM 4 comentários
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terça-feira, 5 de agosto de 2008
Quando você está dentro do exterior dos pensamentos, você continua sendo o mesmo?
Vamos tentar postar u_u
Bem, eu vi Wall-e com a Rachelvis no sábado, apesar de termos perdido o ônibus e o comecinho do filme. Wall-e é sobre preservação do meio ambiente e consumismo, e tem uma animação linda, de encher os olhos mesmo. A primeira parte, quando ele está sozinho e acaba de conhecer a Eva, é muito bonitinha. Já o fim... bem, finais felizes não são o meu favorito, vocês sabem. E é aquelas coisas né, o filme fica contra as grandes empresas, o consumismo, mas aí as crianças vão lá comprar todos os produtos do filme. E também quando SPOILER mostra o recomeço da humanidade, parece que tudo tá se repetindo >_<. Mas as cenas finais desenhadas em vários 'estilos de arte' ficaram bem legais, e os bonequinhos pixelados dos créditos também.
Enquanto passava a roupa no domingo assisti The Cube, o original de 1969, emprestado da tia Blétis. Eu só assisti o Hypercube, e ele não é nada de filosófico, no fim é só um filme de ação com uma reviravolta sem graça no fim. Já esse não, ele é todo doido e psicológico questionador da realidade que percebemos. Tem várias partes doudas, mas uma que eu posso contar sem estragar muito é quando várias pessoas aparecem no cubo dele e ele não consegue tocar nas bebidas, e a mulher explica que é porque ela é uma projeção. E ele fica dizendo que não é projetado, que existe de verdade, até que olha prum lado e vê a si mesmo do lado de fora, e percebe que é projetado. Muito bom!
Ontem fui a um concerto de música japonesa no 4C, que foi de graça porque é um dos eventos comemorativos do centenário da imigração pela Unipunk. Quando cheguei já tinham acabado os ingressos, mas o guardinha disse que era preu voltar na hora do show mesmo que talvez desse pra entrar. Quando eu voltei os organizadores estavam com os ingressos sobrando em mãos dando pro povo, e consegui entrar. Como tinha gente no lugar marcado, fui para uma outra fileira... até que uma família disse que os lugares eram deles. Por sorte tinha uma poltrona vazia mais pra frente e fiquei por lá até o fim. Sobre o concerto em si: que coisa linda! É tipos música clássica japonesa, e eles tocaram músicas compostas há séculos e outras agora, acompanhados até por um sintetizador e uma viola caipira. O tio da viola caipira fez um arranjo de 'cuitelinho' pra shakuhachi(flauta) ehehehe, ficou legal, parece japonês mesmo. E eu vi um koto (é aquele instrumento de cordas que toca no chão), aliás, 2, parece que o moderno tem 17 cordas e o antigo tem 13. E também o shamisen(o de 3 cordas), que só tocou uma música. \o\
Mas claro que as coisas boas da vida são muito poucas comparadas com os infortúnios. E hoje de manhã levamos Didi ao veterinário, após notarmos febre e um olho aquoso no gato. Ele está com um início de infecção respiratória, e o olho é trauma de briga, assim como a perna inchada e a orelha machucada. Vai ter que tomar dois comprimidos, e ainda passar dois colírios por uns dias, além de não poder sair de casa. Ao sairmos da clínica, Rachelvis foi na frente com o gato na caixa porque é mais forte. E lá vou eu atrás, fechando a porta de vidro quando (insira onomatopéia aqui) a porta estraçalha sobre mim. Cena de filme mesmo, principalmente porque eu só tive uns arranhões bem de leve. E não Luty, não vão me fazer pagar pela porta ¬¬.
Para terminar o post, aviso que em breve Didi volta ao template do blog. É que eu ia colocar outra foto dele, mas lembrei que aqui não tinha photoshop e aí revoltei. Mas aguardem.
Postado por M.D.O.M. às 9:01 PM 3 comentários
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