domingo, 31 de agosto de 2008

Não sei o que fazer comigo

Estou com uma preguiiiiça de postar... mas como hoje(31/08) é o dia do Bl/OG, nada melhor do que comemorar com um post.
Quinta-feira à noite Rachelvis voltou da aula e eu estava aqui no pc. Quando ouço um 'mdom, vem aqui!'. A Chelvis sempre me chama por algum motivo bobo, e dessa vez eu disse 'não, vem você'. 'Não posso' - respondeu ela - 'tem uma cobra aqui!'. E eu QQQQQQ//// e fui lá ver. Ela estava bem desesperada, aí eu disse pra ela jogar alguma caixa em cima para tentar amassar a bicha. Ela jogou um engradado, e, como não quis sentar em cima para garantir, colocou os dicionários em cima. Logo em seguida ela quis conferir se a cobra tinha morrido mesmo, e levantou um pouco o engradado... e aí... deu um grito! Claro que a cobra ainda estava se mexendo. Num acesso de fúria, Chelvis pediu a faca e a espátula para tentar cortar o bicho ao meio. Ela conseguiu fazer uns cortes e deu a cobra como morta. Só depois disso que conseguimos falar com nossos pais, que disseram que não precisava matar a cobra. Tarde demais. A humanidade não tem salvação mesmo, vai invadindo o habitat dos bichos e quando um aparece é morto sem dó devido a um pânico bobo de menininha. E nem era venenosa, era tipo uma cobra cega. Mas na próxima vez será diferente! Ou melhor, tomara que não haja uma próxima.
Luty veio para a cidade dos ventos nesse fim de semana. Mas engana-se quem pensa que ela veio por amor à melhor irmã do mundo: veio ela apenas para encontrar suas ex-colegas de faculdade, só saímos para comer comida mexicana. O que não a impediu de atrapalhar meus planos de lavar roupas e limpar o quarto(e lá vai ela dizer nos comentários que eu podia ter feito isso com ela aqui...).
E para comemorar o dia do blog, mais da seção 'coisas inusitadas que trazem as pessoas a este humilde blog'. Por um longo tempo as pessoas vinham parar aqui procurando por coisas que eu postei mesmo, como 'fondue de queijo sem vinho' e 'acantose nigricante' e sabe se lá porque 'comida brega'. A nova onda é 'nomes chiques', 65 desiludidos que descobriram tarde demais que aqui não encontrariam o que procuravam. Outras buscas que o google errou foram 'não paro de chorar, o que é isso?', 'como beijar alguém' e 'o cachorro comeu ela'(nessa busca o blog é o primeiro resultado, mas aqui ninguém comeu ninguém).
Para encerrar, o típico dos blogs do começo da década: testes. Não tinha o html deles, precisei dar print screen... mas o que importa é conferir a tosqueira deles.

Do Igirl:
Photobucket
Adoro me vangloriar das minhas conquistas.

De um tal de pumpkins:
Photobucket
Isso é ótimo!!!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Esses pensamentos na minha cabeça não são meus

E lá passamos nós mais uma semana sem postar. Mas também, nada de especial: ler, estudar, jogar, ler de novo, dormir, &c.
Mas, em compensação, o fim de semana foi cheio de agitação para essa galera esperta que lê o blog e sempre se mete em altas confusões!
Ou não.
Bem, já na ida para a cidade-sanduíche grandes emoções: o carro começou a fazer um barulho estranho e decidiram parar no acostamento para ver o que era. Por sorte estávamos perto de um telefone da estrada, desses que tem de 2 em 2 km. O atendimento veio incrivelmente rápido: o rapaz disse que parecia ser a válvula, e que era melhor não arriscar. Por mais sorte ainda estávamos perto de um posto de estrada, e de lá o motorista acionou o seguro, que chamou o guincho para levar o carro e um táxi para levar os demais passageiros. E como Lady Murphy é mãe, esqueci meu celular em Zefir e quase matei minha família do coração.
Sábado chegou a televisão que eu e a Luty compramos de presente para o nosso papis. Obviamente ele reclamou do tamanho, como se desse para comprarmos uma tv maior u_u...
À noite ocorreu mais um bondencontro, dessa vez com a expectativa em breve frustrada da vinda de Tachona. Fizemos tacos e burritos com chili, guacamole, e a Phanie fez um macarrão gelado gostoso. De sobremesa, frutas e sorvetes. E ainda ficamos mostrando fotos e conseguimos ver mais de 1000 fotos da viagem de julho da Phanie. Mas a parte mais legal foram os preparativos da comilança. Lá estava eu cortando tomate em cubinhos, toda feliz e eficiente, quando chega a Luty: "mas porque está cortando com a faca pequena? Tem um monte de faca grande! E que lerdeza! Sai daí que eu vou cortar como chef!" e me tirou da cadeira para se exibir. Primeiro que ela descobriu que tomate é mais mole que pepino e era mais difícil para cortar, e segundo que a A-lien chegou e eu fui atender a porta e, na volta, descubro que a Chef cortou o dedo com a faca grande. E ainda ficou toda: 'AIMEUDEUSCORTEIMEUDEDOTÁSANGRANDOVOUMORRER'. Pois é amiguinhos, com essa aprendemos que deus e o diabo castigam quem tenta se exibir por coisas vãs.
Segunda-feira à tarde, na internet, um dia como os outros. Daí Monsieur Rennó começa a conversar e, fofoca vai, fofoca vem, me pergunta sobre a bolsa de mestrado: 'Ah Léo, tentei me cadastrar no site mas nem consigo' 'Já tentou ligar?' 'Ligar, por telefone? Nossa, nem tinha pensado nisso!' e lá vou eu ligar pronta pra xingar a tudo e a todos pelo atraso todo só pra negar a bolsa. "Tu... tu... tu... (cinco minutos depois) Alô? - Oi, estou ligando para saber sobre um pedido de bolsa...- qual o número? - xxxxxx - Hm, m.d.o.m.? Já recebeu a confirmação por correio? - sim, isso eu recebi faz tempo - então, só mandar de volta pra cá assinado - Q peraí, como assim? - você não recebeu a confirmação? - Sim, de que vocês receberam o projeto. - Não, a confirmação da bolsa! - QQQQQQ COMO ASSIM EU CONSEGUI? - Sim, a confirmação foi enviada na sexta blá blá burocrático por nada tchau. Pois é, caros leitores... agora chega de enrolação, é hora de estudar com tudo ò_Ó!!!!! E comprar livros com o dinheiro da bolsa *-*
Tive um sonho meio enigmático também na segunda, nada a ver com bolsas de mestrado. Estávamos eu e Luty numa loja misto de utilidades domésticas e coisas de anime, com filmes passando em telas e uns bottons de metal sendo vendidos a poucos centavos. De repente, aparece o dono, Braulio Stafora(dono do blog muito macho ali do lado)!!!! E ele disse que as pessoas estavam procurando por acessórios de death note, mas ele não tinha isso lá. Em compensação ele tinha botas com pasta. Assim, era um par de botas com uma pasta para colocar coisa acoplado. Fiquei meio assim com o sonho por dois motivos: é a primeira vez que sonho com o tio Stafora: geralmente sonho com as pessoas da minha família ou da faculdade... raramente sonho com as amigas que sempre encontro, quanto mais com pessoas que eu quase nunca encontro; e aquelas botas com a pasta do lado não me saem da mente! Tanto que fiz um desenho de como elas eram no sonho:

Vou patentear essa invenção.
E eu ia falar do livro do Boécio. Mas ele nem foi tão divertido, e para vocês a discussão do livro enquanto representante da sátira menipéia ou não não deve fazer sentido nem ser interessante, então paro por aqui.
Mentira! Deixa eu falar do header novo! Assim, tô prometendo há tempos uma imagem do gato nova. E eu tinha tirado a foto, só que não posso alterar aqui em Zefir porque não tenho photoshop(e não sei apagar antenas de telhados com paint). Aí da outra vez tinha esquecido de mandar a foto pro meu e-mail. Dessa vez eu lembrei e montei um header novo, só que esse colorido ficou tão legal(e gay) que vou deixar por um tempo. Agora sim acabou, podem comentar.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Você não precisa estar certo sempre

E no fim de semana fui para a cidade-sanduíche, comer, dormir e dar o presente de dia dos pais. Todo ano meu pai pede a mesma coisa: chinelos magnéticos. Mal demos o pacote ele já foi jogando pra longe o par antigo.
Sábado à noite foi dia de Bondencontro, com a presença de quase todas: claro que a Tachona não foi, apesar de ter sido quem propôs que nos encontrássemos. Conversamos, comemos, &c, mas é claro que a lei de murphy não me poupou(esses dias encontrei o Monsieur Rennó, e ele disse que eu sou enrolada e culpo o acaso. Não discordo muito dele...). Estava chovendo, mas não muito forte quando fomos para o ponto de ônibus, eu e Luty. E, de repente, cai o mundo sobre nós. Já completamente molhadas, voltamos para casa trocar de roupas. E eu, que sempre levo uma calça a mais e nunca uso não levei dessa vez e tive que ir de saia e salto u__u.
Quinta-feira assisti os dois filmes que encerraram o festival de cinema japonês contemporâneo da unipunk, Ninguém Pode Saber e Tekkon Kinkreet. Ninguém pode saber ganhou a palma de ouro pela atuação do menino mais velho que precisa cuidar dos seus irmãos quando a mãe, uma doida que nem deixa eles irem à escola, encontra um novo namorado e sai de casa, mandando dinheiro beeem de vez em quando. Além de ficar com raiva da mãe, ficamos com dó do garoto, que tem que cuidar dos três irmãos mais novos, administrar as contas da casa e ser uma criança normal, que tem suas necessidades de fazer amigos e se divertir. O filme tem aquele ritmo japonês lento, tem só um momento de música induzindo a choro, na parte mais dramática do filme mesmo. Vale a pena, assistam.
O outro filme é uma animação baseada num mangá que se chama Preto e Branco, o nome dos dois protagonistas. Tekkon Kinkreet é um trocadilho com Tekkin Concrete- concreto reforçado, segundo a Wikipedia. Tem uma hora que o Branco fala como o concreto é alguma coisa que eu esqueci agora, mas dava um efeito poético. Mas voltando à história do filme, é sobre dois amigos(Preto e Branco, com personalidades distintas como seus nomes) que moram nas ruas e cuidam das coisas da cidade dele até que uns gângsters aparecem e eles vão cuidar disso. Mas, como sempre, a sinopse básica engana. Primeiro que eles são muito fortes e praticamente voam, e o filme tem bastante sangue. Segundo que apesar disso o filme não é especialmente de ação ou aventura, mas sim sobre o relacionamento entre os personagens, e a possibilidade de amar em tempos de guerra urbana. Além disso a animação é muito boa, gostei demais da parte do sonho do Branco.
Terminei de jogar um dos episódios de Sam&Max! Segundo o 40>o, Sam&Max era um jogo 2D policial cômico de ir clicando nas coisas e descobrindo as pistas que caiu com a moda do 3D. A versão 3D não deu certo e eles decidiram ir lançando em episódios porque sairia mais barato. Eu joguei o episódio 104, Abe Lincoln must die. Além do Sam, o cachorro vestido de detetive e Max, o coelho psicopata terrivelmente divertido, todos os personagens podem falar coisas non-sense e engraçadas, se o jogador escolher isso. E tem as piadas sutis(?), como o presidente marionete, o governador ex-ator de tv, o pseudo-russo da loja de conveniência paranóico, &c. Tudo bem que eu travei umas duas vezes no jogo e tive que pedir a ajuda do tio Dos Santos, mas o resto eu pensei sozinha e me achei muito esperta por isso. Quero jogar o resto, eventualmente.
Sexta-feira o marcante foi ter deixado a máquina fotográfica cair no chão e com isso ferrar o canhão da lente e ter que mandar para a assistência.
Ah, finalmente terminei de ler Utopia, de Thomas Morus. Além de ser um grande clássico da literatura ele está na bibliografia secundária de uma das disciplinas que estou fazendo esse semestre. Todos vocês sabem do que ele fala né, o autor conta que encontrou um cara viajado pelo mundo que começou a contar sobre um país maravilhoso chamado Utopia onde tudo dá certo e todos respeitam a lei. Mas é obviamente uma desculpa para o Sr.Morus expor como devia ser o Estado ideal e criticar a ambição dos nobres e poderosos, inaugurando o socialismo e o comunismo(seja lá qual for a diferença entre eles, que eu já esqueci). Vocês também sabem que utopus vem do grego e quer dizer não-lugar(mas não é grega, ela foi cunhada por ele) e essa obra inaugurou o gênero utópico(se é que existe um, isso é controverso). Uma coisa que eu achei interessante é quando ele fala dos que descumprem a lei, que viram escravos e trabalham pro Estado. Pois bem, eles fazem o escravos utilizarem colares e anéis, tirando todo o status das pedras raras para que a população não sinta vontade de ter jóias e se mostrar por isso. E isso me lembrou o que eu estava lendo na Consolação da Filosofia, do Boécio, a Filosofia está tentando dizer ao Boécio que ser exilado não quer dizer que perdeu tudo, porque o dinheiro e o ouro são coisas que não têm valor em si: tanto que só notamos seu valor quando nos desfazemos deles.
E já que estamos falando de livros e o post vai ficar gigante e vocês vão poder ler aos poucos porque provavelmente vou demorar a voltar aqui e agora mesmo ninguém deve estar prestando atenção la la la la vamos falar da Bienal do Livro.
Ah não, antes disso teve o sábado passado à noite, eu, a Chel, a Blétis e o amigo da Chel, o... o... er, vamos chamá-lo de atleta de Tai chi. Fomos ao lugar que tem nome de bar, mas as pessoas vão mais para comer que para beber. O coquetel de frutas sem álcool que eu sempre peço tá tão mais caro, mas ele é tão gostoso *-*! E o escondidinho continua uma delícia, nham nham!
E agora, a bienal. Fomos eu, Chelvis e Blétis para a cidade cinzenta na manhã do domingo atrás de livros e livros. Foi fácil chegar, porque tem um ônibus fazendo o translado do povo da rodoviária até o local do evento. Tava cheio de gente, principalmente famílias sem ter o que fazer. Os estandes não estavam tão lotados, só os de auto-ajuda eheheh! E, nossa, como tinha estande de livro de auto-ajuda ou religioso! Além dos de comida no meio e até um da bovespa. Mas o mais cômico foi certamente o dos livrinhos de banca tipo Sabrina, os romances melosos que são todos iguais e em todos a mocinha ama e sofre. O cenário era de um castelo, e os vendedores estavam fantasiados de princesa, noiva, vampiro... e tinham até uma promoção, responda porque precisa de romance em sua vida. Eu e a tia Blétis morremos de rir, a Chel até ficou meio constrangida por rirmos na cara deles. Pena que minha câmera está na assistência, não pude tirar boas fotos disso. Nem do Ziraldo! Nem da turma da mônica, ou do cocoricó, ou dos backyardigans. E encontramos lá a A-lien e o Sephirot, que no dia anterior estavam na cidade-sanduíche.
A parte boa foram as promoções de alguns estandes e os estandes de livros internacionais *-* comprei tanta coisa com bons preços! E até comprei livros pro mestrado, olha que boa estudante eu sou que não compra só clássicos da literatura para se divertir. Voltamos com os pés doendo de tanto andar(e isso que só demos uma volta!) e com as costas doendo de carregar livro, mas é claro que valeu a pena. Agora so falta sair do computador e ir lá ler.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Talvez a essa hora amanhã a chuva tenha acabado de cair

E quarta-feira lá fui eu ser eu mesma de novo. Eu marquei com o Monsieur Rennó de pegar o livro de alemão dele na unipunk, porque ele ia fazer a matrícula de aluno especial. Daí que tava muito sol, e eu decidi ir de ônibus. Na entrada do terminal, percebo que estou sem crédito no cartão e saio da fila para colocar. Quando volto, o ônibus está saindo -_- e eu penso: 'vou ligar pra ele e dizer que vou me atrasar' mas quedê celular? Mas se eu voltasse pra casa e depois pra lá ia demorar muito, e decidi esperar o outro ônibus. 15 minutos depois do horário marcado chego na unipunk. E agora, onde ele está? Hm, ele ia primeiro pro e-fish, depois se matricular, já deve estar na sala de matrículas. Aí esperei, esperei, e perguntei para uma das pessoas que saiu de lá quanto tempo em média estava demorando. Quando ele disse que estava sendo rápido achei melhor voltar pra casa e me desculpar eternamente com o Léo. Em casa, descubro que ele ainda estava no e-fish esperando o primeiro papel! E lá vou eu de novo(dessa vez com o celular) para unipunk... dessa vez pelo menos deu tudo certo.
Quinta-feira na hora do almoço assisti aos shows de música japonesa no saguão do prédio comum. Primeiro foi um cara cantando Enka com um cd, e, bem, ele não desafinou, mas enka é tudo igual. Depois foi a banda de j-pop, que tocou músicas de anime e j-rock também. Eles eram muito bons e tinham três bateristas que se alternavam.
À tarde eu assisti Paprika na lake's house. Nossa, nunca tinha visto aquele salão lotar! Também né, só passa filme inteligente hehehe. Bem, voltemos ao filme. É uma animação japonesa muito doida, do mesmo diretor de vários outros filmes bons, como Tokyo Godfathers. Num futuro não muito distante uma empresa está fabricando o dc mini, um aparelho que permite gravar os sonhos e até entrar neles. Até que, tcha-nan, eles são roubados! E as pessoas começam a ter seu subconsciente afetado e ficam loucas. E tem aquelas coisas de achar que é um mas na verdade ser outro, até que SPOILER o mundo dos sonhos se confunde com o da realidade e o alter-ego loke da doutora engole o vilão fim. Ele é muito bem feito, e até meio assustador... e os sonhos são bem reveladores. Mas algo que me agradou SPOILER obviamente é que a doutora é apaixonada pelo cientista gordo nerd. Quase nunca tem casal assim nos filmes!
E à noite eu ia jantar com a Jayna, mas ela cancelou, então fomos eu, Chelvis e Blétis a um restaurante caro do shopis. Foi caro mesmo, mas NOSSA QUE DELÍCIA AQUELAS BATATAS COM CHEDDAR!!!! E o frozen de banana com amora também! E a Rachelvis tosca nem mostrou o decote pro barman bonitinho! Tsc tsc tsc. Bem, mas aí era aniversário dela e ela ganhou uma sobremesa enorme *-*.
Ah gentes, e o gato? Eu contei né, que ele foi à veterinária, precisou tomar remédios, enfim. Aí que a veterinária disse para prendê-lo em casa, porque se ele sair vai brigar de novo, e se machucar de novo. E prendemos. E não conseguimos mais dormir nessa semana! Geeente, mas ele ficou miando e miando e miando e derrubando tudo e conseguindo sair pela janela do banheiro e pela janela em cima pia. Quando fechamos tudo, além de passar calor ele não nos deixou dormir... assim que a clínica abriu levamos o gato, que está bem melhor. A doutora e o doutor disseram para tentar, colocar rede, que em um mês ele acostumava. Um mês sem dormir -_- tudo bem que amamos o gato e tal, mas socorro! Ele já veio prá nós de rua... para acostumar na nossa modesta casa de fundos é foda. E ainda disseram pra colocar rede(que é caro), ou adotar um outro gato... e o Didi ainda se machucou tentando abrir as janelas. Dura decisão, mas decidimos 'deixar nas mãos de deus' como disse a mãe da Chelvis, e deixamos ele sair, depois de tomar remédio. E cheeeega!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Quando você está dentro do exterior dos pensamentos, você continua sendo o mesmo?

Vamos tentar postar u_u
Bem, eu vi Wall-e com a Rachelvis no sábado, apesar de termos perdido o ônibus e o comecinho do filme. Wall-e é sobre preservação do meio ambiente e consumismo, e tem uma animação linda, de encher os olhos mesmo. A primeira parte, quando ele está sozinho e acaba de conhecer a Eva, é muito bonitinha. Já o fim... bem, finais felizes não são o meu favorito, vocês sabem. E é aquelas coisas né, o filme fica contra as grandes empresas, o consumismo, mas aí as crianças vão lá comprar todos os produtos do filme. E também quando SPOILER mostra o recomeço da humanidade, parece que tudo tá se repetindo >_<. Mas as cenas finais desenhadas em vários 'estilos de arte' ficaram bem legais, e os bonequinhos pixelados dos créditos também.
Enquanto passava a roupa no domingo assisti The Cube, o original de 1969, emprestado da tia Blétis. Eu só assisti o Hypercube, e ele não é nada de filosófico, no fim é só um filme de ação com uma reviravolta sem graça no fim. Já esse não, ele é todo doido e psicológico questionador da realidade que percebemos. Tem várias partes doudas, mas uma que eu posso contar sem estragar muito é quando várias pessoas aparecem no cubo dele e ele não consegue tocar nas bebidas, e a mulher explica que é porque ela é uma projeção. E ele fica dizendo que não é projetado, que existe de verdade, até que olha prum lado e vê a si mesmo do lado de fora, e percebe que é projetado. Muito bom!
Ontem fui a um concerto de música japonesa no 4C, que foi de graça porque é um dos eventos comemorativos do centenário da imigração pela Unipunk. Quando cheguei já tinham acabado os ingressos, mas o guardinha disse que era preu voltar na hora do show mesmo que talvez desse pra entrar. Quando eu voltei os organizadores estavam com os ingressos sobrando em mãos dando pro povo, e consegui entrar. Como tinha gente no lugar marcado, fui para uma outra fileira... até que uma família disse que os lugares eram deles. Por sorte tinha uma poltrona vazia mais pra frente e fiquei por lá até o fim. Sobre o concerto em si: que coisa linda! É tipos música clássica japonesa, e eles tocaram músicas compostas há séculos e outras agora, acompanhados até por um sintetizador e uma viola caipira. O tio da viola caipira fez um arranjo de 'cuitelinho' pra shakuhachi(flauta) ehehehe, ficou legal, parece japonês mesmo. E eu vi um koto (é aquele instrumento de cordas que toca no chão), aliás, 2, parece que o moderno tem 17 cordas e o antigo tem 13. E também o shamisen(o de 3 cordas), que só tocou uma música. \o\
Mas claro que as coisas boas da vida são muito poucas comparadas com os infortúnios. E hoje de manhã levamos Didi ao veterinário, após notarmos febre e um olho aquoso no gato. Ele está com um início de infecção respiratória, e o olho é trauma de briga, assim como a perna inchada e a orelha machucada. Vai ter que tomar dois comprimidos, e ainda passar dois colírios por uns dias, além de não poder sair de casa. Ao sairmos da clínica, Rachelvis foi na frente com o gato na caixa porque é mais forte. E lá vou eu atrás, fechando a porta de vidro quando (insira onomatopéia aqui) a porta estraçalha sobre mim. Cena de filme mesmo, principalmente porque eu só tive uns arranhões bem de leve. E não Luty, não vão me fazer pagar pela porta ¬¬.
Para terminar o post, aviso que em breve Didi volta ao template do blog. É que eu ia colocar outra foto dele, mas lembrei que aqui não tinha photoshop e aí revoltei. Mas aguardem.