sábado, 28 de agosto de 2010

Ninguém sabe onde eles vão acordar

Um grande *boom* nas faces de vocês por acharem que eu só voltaria em outubro. Prometi um post sobre filmes, e cá estou eu.

O primeiro é Salt, o famoso filme que era pra ser do Tom Cruise e acabou virando a Angelina Jolie. Logo, nada dela sensualizando nas cenas. É um filme de espião, em que a cada cena o espião está de um lado, e isso até que é interessante. Mas a ideia original, de um agente russo criando pequenos espiões sem alma da união soviética para um dia tomar conta dos eua é meio demais né. E o pior é a Angelina Jolie conseguir ser hm, des-hipnotizada, por ter descoberto o amor verdadeiro. Enfim, nada de pensar demais com esse filme.
A Origem não é um filme complicado como alguns tem dito. Num futuro nada distante há pessoas que vivem de roubar ideias das mentes dos outros durante os sonhos. Há modos de se defender também, seu subconsciente ataca os invasores com armas. Uma equipe é contratada para implantar uma ideia, algo bastante complexo, logo, precisam ter um plano cheio de detalhes também. O maior problema é que o líder do grupo ainda está abalado pela morte da esposa. É um filme bem engenhoso, e também cheio de tiros, e uma história de amor bem hollywoodiana.
E por último, os Mercenários, aquele que foi rodado no brasil mas fala da colômbia, ops de alguma ditadura latina que produz coca. Pra mim é uma comédia com explosões, mas o tio Dos Santos disse que segue a linha de Duro de Matar. O bom é que ele não se leva a sério, então tem o Stallone falando que o Schwarzenegger quer ser presidente, e o Jet Li reclamando que é menor que os outros.
Tá tarde. Volto depois para falar dos livros.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Não sou ovelha negra, nem qualquer menina da vida

Tanta, mas tanta coisa aconteceu, que a cada dia tenho menos vontade de postar um post gigante.

Mentira, quase nada aconteceu, eu que sou uma vagabunda mesmo.
Bem, já que vocês estão ávidos por novidades, aviso que minha qualificação já está marcada e nesse exato momento eu deveria estar revisando a dissertação ao invés de estar postando aqui/jogando tetris. Aliás, tudo deu errado para encontrar meu amado&idolatrado desorientador. Cheguei super cedo na unipunk para imprimir uma cópia do texto, só para encontrar impressoras quebradas. Corri pelos institutos e consegui imprimir, mas cheguei atrasada no encontro. No mesmo dia eu ia entregar o relatório final, quando descubro que não imprimi um dos arquivos. No outro dia, volto à universidade e esse arquivo não abre direito no computador. Ótimo. Um dos caras consegue arrumar e eu finalmente entrego tudo e fico liiiiiiivreeeeee de burocracias. Pelo menos por enquanto.
Um dia a faxineira veio aqui, mas eu estava com tanto, tanto sono, que disse a ela que tava meio doente e precisava descansar(não posso assumir a vadiagem assim pra todo mundo né). Só que os deuses estão sempre contra os preguiçosos, e na semana seguinte fiquei com faringite, tossindo os pulmões e quase sem voz. A médica disse para eu descansar e não sair de casa de modo algum, então aproveitei para viajar para a cidade sanduíche. Claro que não descansei o que devia, já que mamis não tem com quem conversar e aproveitou para fofocar de tudo que podia, além de sair comigo várias vezes para mandar fazer o meu vestido chiquérrimo red carpet e comprar coisas.
Ah sim, mandei fazer o vestido para o casamento do qual serei madrinha, que emoção. Quase me senti uma pessoa adulta e responsável ao receber a caixinha com o convite de madrinha e um bloquinho que parece biscoito.
Bem, volto em breve com um post de livros/filmes.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Sonhei que corríamos de flechas fulgurantes

Daí que quando se tem uma dor de cabeça que segundo o google é enxaqueca e muito, muito calor, apesar de parecer estar frio lá fora, o melhor a se fazer é postar no blog. Hoje meu corpo decidiu ficar contra mim. Além da dor de cabeça, toda vez que vinha sentar na frente do computador eu ficava com sono, e toda vez que ia deitar não conseguia dormir. Não é de se espantar que minha produtividade hoje tenha sido zero. Isso porque prometi que entregava o texto até o fim da semana, affff, e o Herr Rennó me ajudou a pensar em tantas coisas :( .
Mas enfim, as semanas passadas. Terminei de ler Intermitências da Morte, do José Saramago, e não gostei muito. Quer dizer, é tudo muito engenhoso, como ele conta o que aconteceria se a morte decidisse parar de trabalhar, mas a parte interessante mesmo são as páginas finais, e aí parece que ele podia ter ficado mais tempo nisso que no resto.
Assisti a vários filmes, como é de praxe. Primeiro foi Shrek para sempre, ou seja lá qual for o nome. É engraçadinho e só. Tem um esquema bem típico de comédia romântica e nenhuma transgressão ou coisa do gênero, só uma lição de moral bem boba.
À prova de morte, conhecido como homenagem do Quentin Tarantino aos filmes B dos anos 70, me divertiu bastante, apesar do tanto de sangue. Eu gosto dos diálogos longos dele, provavelmente porque estou acostumada a ler coisas longas. E as mulheres tem celulite, achei isso muito bom.
O Bem-Amado eu assisti para preencher a cota de incentivo ao cinema nacional. A novela é do tempo da minha mãe, e se o filme tivesse sido feito naquela época seria uma pornochanchada. Tem um prefeito corrupto, um líder da oposição não mais honesto, puxassacos e três irmãs se jogando no prefeito. Diverte mas não traz nenhuma denúncia importante ou coisa assim.
Ponyo veio para os cinemas daqui com doooois anos de atraso, sabe se lá porquê. Animação fofíssima da Ghibli baseada num livro ocidental. Na verdade tem uma hora que parece a lenda da pequena sereia, mas tirando isso é muito bom e bonito. Tem uma pequena mensagem sobre a poluição dos mares, mas é o máximo de realismo que o filme tem.
Agora o momento mimimi do blog. Cheguei à conclusão(com a ajuda da psicóloga risonha) que meus pais não são mais figuras paternas. Talvez nunca tenham sido, na verdade. Mas uma das coisas que motivou minha crise acho que foi isso, ter passado alguns meses cuidando da minha mãe e descobrindo que agora eu que devo cuidar dos meus pais, e não o contrário. É foda, porque aí vou correr e chorar nos braços de quem? Por outro lado, tá mais do que na hora de eu agir como uma pessoa adulta&responsável&e dona do próprio nariz, por mais que eu não queira.
De bônus, uma trágica história médica. A psiquiatra falou que eu deveria ir à ginecologista, para fazer exame de tireoide(qual o sentido disso eu não sei). Não sei se vocês lembram, mas da última vez que fui em uma ela me receitou sibutramina porque eu estava muito gorda. Dessa vez marquei em outra, mas estando ainda mais obesa é claro que não pude deixar de ouvir 'conselhos'. Mas ao invés de remédios semelhantes à anfetamina essa doutora ficou falando de Deus. Primeiro lá estava eu pelada com as pernas abertas e ele fica falando que a humanidade tá desse jeito porque os homens preferem ser filhos do macaco e não de deus. Depois ela disse que deus nos fez à semelhança dele, e não com tantos quilos a mais. Ela falou para eu ir a uma nutricionista e orar muito a deus e ler um capítulo do novo testamento por dia. Saí de lá querendo comer batata frita com refrigerante, mas por sorte tinha um restaurante de prato feito lá perto e eu pude ser saudável. Porra, eu sei que estou gorda, será que os médicos não podem tentar aconselhar de um jeito que não ofenda? Quanto mais me falam 'nossa, mas você está gorda mesmo' mais me dá vontade de comer chocolate e ficar na frente do computador. Sim, pai, estou falando para o senhor. Um dia falo ao vivo, por enquanto fica registrado no blog.
E por fim, parabéns à tia Josei, que, ao acertar a música título do post passado, ganhou um FABULOSO desenho feito por mim com o mouse.
Eu e tia Josei(com seu vestido hentai rosa) num belíssimo fundo arcoíris.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Às vezes eu choro na cama, só pra esvaziar a cabeça

Olá pra quem enche o rabo de comida num buffet de padaria e depois tem que pegar táxi pra casa porque descobre que o banheiro de lá não tem papel higiênico, esse post é pra você.

Sim, fiquei muito tempo ausente. Não, não vou recontar tudo que aconteceu porque sou uma vadia preguiçosa.
No meu aniversário ganhei vários presentes e um bolo sem açúcar SENDO QUE A DIABÉTICA É A OUTRA FILHA. Enfim. Conversei com amigos da cidade sanduíche e vi como os anos passaram. Aliás, um prêmio pra quem acertar de qual música vem o título do post. A dica é que tem '25 years' na letra.
Tô com muita dor de cabeça.
Volto amanhã (?) para terminar de contar as coisas.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Às vezes acho que tenho sorte, às vezes acho que não

E daí que sábado passado foi o casamento da minha prima Pagodeira. E minha mãe cismou mque não ia pra cidade cinzenta sozinha, então lá fui eu da cidade dos ventos para a cidade sanduíche e de lá para a cidade cinzenta. Ficamos na casa da minha tia Malvada, que nem é tão longe ou tão grande como disseram. A Luty foi lá no sábado para todo mundo se arrumar junto e, entre piadas obscenas e risos minha maquiagem ficou parecendo a de uma prostituta vietnamita ao invés de uma dançarina de flamenco, como quis minha irmã. O casamento em si foi aquelas coisas de sempre, pessoas chorando, padre falando um monte de coisa senso comum e eu com dor no pé por querer usar o salto mais fino que tenho. Achei que a festa ia ser sem graça, mas obviamente eu me acabei de dançar na pista de dança. Se alguém achar um exercício físico que lembre dançar em baladas me avise.
Mamis queria vir comigo, mas eu rejeitei porque minha casa estava(bem, está) uma bagunça e eu não queria que ela fosse para arrumar a casa(porque ela é como o Monk em limpeza). Ela então me deu dinheiro para pagar uma faxineira, e lá vou eu em mais uma empreitada patrocinada por Lady Murphy. Primeiro que o site em que eu sempre vou não tinha nada, segundo que só tinha um anúncio no mercado e a mulher não me atendeu umas três vezes. Tentei online e achei uma empresa que cobrava 390 reais pra me achar alguém. Até comprei o jornal e pasmei, só tem seção de procura-se, não de ofereço serviços. O tio dos Santos disse que era um sinal divino para que eu arrumasse meu quarto, mas finalmente a mulher para quem eu tinha ligado segunda apareceu e virá semana que vem, kekekeke.
Entre outras coisas com final menos feliz, consegui rasgar minhas duas calças jeans... agachando. Elas nem estavam apertadas, mas sabe-se lá como o tecido estava bem desgastado. Sabe-se lá como também consegui entrar numa calça um número menor que estava no armário e não precisei sair por aí de moletoom. Passei no banco para transferir dinheiro da conta patrocinada pelo estado para a conta patrocinada pelo pai e no extrato me dou conta que passei um cheque sem fundo!!! O cheque caiu no mesmo dia do cartão de crédito, e aí já viu né(eu pago passagens de ônibus no cartão de crédito, antes que me chamem de consumista). O pior é que eu não lembro o que comprei. Na minha memória, não paguei nada nesse dia ou no anterior com cheque. MELDELS ACABEI DE LEMBRAR a loja de produtos naturais do lado de casa!!! Aff, até passei no Boticário perguntando se alguém tinha passado um cheque sem fundo lá AHUHUAHUAUHA, sério, só eu mesmo para fazer coisas assim.Bem, lembrem-me de passar lá segunda e pagar.
E é isso aí, pagamentos de dívidas e festas de aniversário no próximo post.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Do jeito que você quiser

Olá você cujo orientador pediu notícias do trabalho só para dizer que não tinha tempo para ler agora.
Nesses últimos tempos tenho me sentido bem melhor. Revisei a introdução da dissertação, lavei louças, aprendi a subir a carreira no crochê e finalmente terminei de ler o primeiro volume de Les Misérables. Vou falar dele quando tiver terminado o segundo volume.
Na sessão cinema, assisti ao Toy Story 3D e quase me emocionei, o que foi muito estranho. Parece até que eu tenho um coração agora. O 3d é bem dispensável e o Totoro não fala nada, mas é bem divertido o filme. Claro que a melhor parte é o Ken metrossexual. Ou o Sr batata tortilla?
Também assisti KickAss, um filme de meta-herói. Sobre qualquer um poder ser herói(ou não), embora eu ache que ficaria muito mais legal se fosse um kill bill da vida, com uma vingança sanguinolenta.
Agora é hora de reclamar. Semana passada Rachelvis disse que não sabia se estaria bem para comemorar meu aniversário. Como ela é uma pessoa de lua, essa semana já estava toda empolgada de novo. A Jayna pegou a gente em casa e deixou a Chelvis na unipunk para a aula dela. Ficamos conversando e voltamos lá uma hora depois, quando a aula supostamente terminaria. Ligamos, e ela diz que está assistindo a uma apresentação, mas já está no fim. 20 minutos depois, ligamos de novo e eu pergunto 'você quer sair com a gente ou quer ver a apresentação?' 'os dois' 'não. Escolha' 'Tá'. Então ela chega, com a cara fechada e diz que só foi ver a apresentação porque decidiu sair mais cedo da aula para ver a gente, mas nós não atendemos os celulares. E é claro que ao invés de falar que ficou chateada com a gente, ela decidiu dar o troco querendo ver uma apresentação de ginástica no horário em que tínhamos combinar de sair. Falei para passar em casa para pegar meu celular, e pergunto a Rachelvis se ela quer trocar de roupa ou deixar a mochila em casa. Ela responde fazendo manha e eu digo a ela que ela tá falando naquele tom. Ela disse que sim e daí, e falei que se fosse para ela ficar de mau humor era melhor nem ir, o que obviamente a fez entrar correndo na casa dela. Quando eu fui pegar minha carteira ainda tive que ouvir ela dizer que só precisava de cinco minutos para se acalmar no carro e nem isso eu dei a ela, como se todas as vezes que ela fizesse pirraça ela tivesse melhorado. Uma coisa é não saber disfarçar os sentimentos, outra é agir como uma criancinha quando as coisas não acontecem como o desejado. Enfim, saí com a Jayna, e conversamos e comemos comidas gostosas e nos divertimos, e ela me deu uma echarpe chiquérrima e roxa.
Volto novamente com notícias do casamento e do meu aniversário.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Assaltei lojas de conveniência porque achei que elas facilitariam

Caros leitores, quase morri do coração agora. Lá estava eu procurando citações para engordar minha dissertação quando encontro uma online de uma enciclopédia bizantina do século X, em inglês com o original do lado. Eba, que sorte! Procuro pelo nome do autor que eu estudo e o que encontro? Um santo que nasceu no século III e morreu mártir. Q/ Fui procurar no google e, pasmem, em vários sites ele estava como um santo de janeiro. Toda minha dissertação baseada no quanto ele foi rbd e satírico e eu me deparo com isso? Só não morri porque fui procurar de novo na enciclopédia e descobri que existem dois... Felipe de Santos históricos(até colocaria o nome verdadeiro dele, mas sou paranoica demais).
Assim que o envelope com o relatório final estiver no correio volto aqui para contar sobre eventuais filmes, livros e problemas da minha vida.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Talvez eu possa convencer o tempo a ir mais devagar, me dando mais tempo para virar adulta

Daí que eu tava na fossa, me sentindo a gorda que todos apontam na rua e riem. Nas ruas do centro, voltando pra casa, ouvi alguém falar 'gordinha!' quando na verdade estavam chamando o guardinha perto de mim. Paranoia, a gente vê por aqui. Daí uma pessoa X me contou uma coisa que eu meio que esperava mas não queria que acontecesse, na verdade eu queria justamente o oposto. Como a pessoa X me pediu segredo de Estado, não posso contar aos leitores do blog, mas bem que eu tava com vontade ascfhdsiufh7833qer3jdeoiwsdcvh0rt34qrfwhbefnclsouhfgbh!!!!

Para controlar minha enorme ansiedade de sair espalhando isso por aí(sério, tô quase tendo espasmos), vou contar sobre os livros e filmes que vi nesses tempos de não postagem.
Começando pelos filmes. Assisti a vários, começando por... O Golpista do Ano, que na verdade deveria se chamar o golpista do século. Foi baseado na história de um prisioneiro dos eua que já fugiu diversas vezes e fazia vários golpes. O filme é mais sobre o relacionamento dele com um outro prisioneiro, e como ele conseguiu libertá-lo e fazer ele ser preso de novo. Podia ter sido um dramalhão, mas tem altas doses de comédia para compensar o romance. Recomendado.
O próximo filme é Princípe da Pérsia, baseado em algum jogo que certamente não é o que eu jogava no dos na casa dos meus primos. Tem bastante ação, alguma comédia e um enredo tão clichê que nem valeu a pena ter visto, apesar dos músculos do Jake Gyllenhaal.
Também assisti Esquadrão Classe A, sabe se lá por quê. É uma comédia de ação sobre um grupo militar muito foda e maluco que é enganado por um grupo paramilitar e planejam vingança. A única parte mais ou menos interessante é quando um deles diz ter se convertido na cadeia e não acredita mais na violência. Mas como é hollywood, ele descobre que há coisas pelas quais se deve lutar, quer dizer, matar.
Cartas para Julieta eu queria assistir por causa do Gael Garcia Bernal, mas ele aparece muito pouco e com um personagem chato. Em Verona, algumas mulheres respondem às dúvidas amorosas deixadas na suposta casa da Julieta Capuleto. A protagonista do filme responde uma carta de cinquenta anos atrás e a senhorinha chega na Itália com o neto para encontrar o amor de sua vida, enquanto o marido da protagonista tá num leilão de vinho, ou seja, nem preciso terminar de contar.
Comecei a ler na livraria francesa(que não é realmente a Livraria Francesa) o livro do Hugh Laurie, o Vendedor de Armas. É sobre um agente secreto que acaba por se ver envolvido em uma conspiração sobre a indústria das armas e das guerras. Achei bem engraçado e a toda hora tem alguma reviravolta. E foi escrito antes do 9/11, apesar de parecer que foi escrito por causa dele.
Também li a trilogia Millenium, do sueco Stieg Larsson. Como eu gostei do filme, achei que o livro ia ter mais detalhes, e tem mesmo. O primeiro, Os Homens que não Amavam as Mulheres, merece muito mais esse título do que o filme. Além do crime principal e o estupro da protagonista, as epígrafes dos capítulos são porcentagens da violência sexual na Suécia. Não conto mais do enredo porque é praticamente igual ao filme, exceto a parte em que o Mikael transa com quase metade das mulheres do livro.
O segundo livro mais parece um filme de ação que de crime policial: vários assassinatos são cometidos e a principal suspeita é a Lisbeth Salander. Tentando provar a inocência dela, o Mikael acaba se deparando com um complô de instituições secretas, governo, polícia e até gangues de motocicletas. Após muitos tiros e perseguições e pessoas sendo enterradas vivas, o segundo livro termina com a ambulância chegando.
O terceiro livro precisa limpar a bagunça do segundo, então em mais da metade dele Lisbeth está no hospital se recuperando dos ferimentos enquanto Mikael tenta arranjar documentos provando a inocência dela e agentes secretos tentam encobrir seus rastros. Ah sim, o tema da violência contra as mulheres continua nos outros livros: no segundo o repórter que morreu estava investigando a prostituição de jovens do leste europeu na Suécia e no terceiro uma amiga do Mikael é assediada por ser a nova chefa. Achei os livros bem envolventes, quem quiser ler eu empresto.
E é isso aí.
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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Sou só um pobre rapaz, nao preciso de compaixão

E por todo esse tempo vi vários filmes, saí para alguns lugares e até li alguns livros. E estava para vir postar aqui, mas sempre ia fazer outra coisa. Hoje, voltando para casa, estava quase feliz, e bastante animada. Tinha ido pagar as contas e comprei um jantar saudável com frutas, e quando chegasse em casa o plano era voltar a mexer no mestrado. A uma quadra de casa tem uma escola infantil, e sempre que passo as criancinhas estão brincando e rolando na grama. Praticamente a descrição do paraíso. Assim que eu passo por lá, admirando a vida infantil, ouço um menininho gritar 'gorducha! Sua gorducha!' . Fico meio chocada e decido ignorar, e o menino continuou gritando até eu atravessar a rua e não conseguir mais ouvir. Se eu fosse uma pessoa adulta e madura ia ignorar e continuar vivendo minha vida como planejado, mas aconteceu de eu ser essa pessoa boba e traumatizada, então entrei em casa e comecei a chorar. E tudo volta à cabeça, desde que eu era uma criancinha e os outros riam de mim porque eu era gorda, até o ginásio, quando um menino disse 'claro que os homens não querem mulher inteligente. quem aqui gosta da m?' e no colegial, quando me diziam 'feliz dia do idiota' na hora do intervalo. E eu sei racionalmente que o passado passou e que eu tenho que ignorar essas pessoas, mas não consigo parar de me sentir mal, como se a todo e qualquer momento alguém vai aparecer e rir de mim e eu vou estar com as roupas de baixo na frente da escola toda e não será só um sonho desta vez.

Enfim, quem for comentar que é só eu emagrecer que isso passa, que tome no cu.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Quero seu amor e a vingança do seu amado

Tudo começa na quinta. Faltei no alemão e à noite, crise de choro. Por sorte Chelvis estava voltando da aula e me ouviu(segundo ela parecia que eu estava rindo). Ela também me deu a excelente dica de chorar com o travesseiro abafando para os vizinhos não notarem. Mas enfim, ela me tirou da frente do computador, me deu água e disse para eu concentrar na respiração. Minha irmã, desesperada, decidiu tirar a sexta das horas extras para vir me ver. O que foi bom, porque ela varreu a casa e pagou o almoço e trouxe o ds que eu fiquei jogando na viagem. Opa, estou adiantando demais. Assim que ela avisou que vinha, fui comprar passagem para a cidade sanduíche para ela via internet. E não é que descubro que comprei errado pra mim mesma? Compro outra e vejo que o guichê não funciona mais às 23h. Paciência, ligo de manhã. De manhã ninguém atende e à tarde ligo para as agências das duas cidades e me informam que eu devo ver isso na rodoviária. No guichê da rodoviária dizem para eu conversar sobre a troca da passagem na cidade sanduíche. No guichê da rodoviária da cidade sanduíche o atendente me diz que eu deveria ir à sede da agência, que só abre de segunda à sexta. Segunda às 10h saio de casa, 10h30 sou atendida. Do guichê central para o marketing, e no marketing abrem um processo para ver se dá certo. Saio de lá 10h45 e compro a passagem para o ônibus das 11h às 10h57, praticamente um filme de hollywood. E é claro que o ônibus atrasa vinte minutos, e eu sou obrigada a ouvir um homem falar sobre o trabalho, a filha, a sogra e como os japoneses são honestos e em recife tem muita lésbica porque os homens são violentos.

Na cidade sanduíche, muita comida, ds do cunhado e festa de 80 anos da tia, onde tive que ouvir meu pai reclamar da minha escolha de curso e da minha falta de namorado. Pelo menos ganhei mais doce da tia *-*.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

E há tempestades que não conseguimos prever

Não sei se vocês lembram quando eu falei do anime NHK no yokoso (procurei no google, julho de 2007)... era sobre um rapaz que não saía de casa de modo algum, vivia jogando no computador e desistiu da faculdade. No Japão eles chamam essas pessoas extremamente antissociais de hikikomori. Pois bem, ontem à noite, quando eu saí para jantar, reparei que é isso mesmo o que eu me tornei. Eu queria jantar alguma coisa gostosa para compensar a tristeza do dia, e pensei em comer batata frita da lanchonete do palhaço, que é a coisa mais próxima de casa com esse prato. Chegando lá, vi que estava cheio de gente, e então decidi fazer compras na loja de conveniência. E, do nada, lembrei que uma das características dos hikikomori é só sair de casa para fazer compras em lojas de conveniência porque elas estão abertas quando não tem ninguém na rua. Claro que a minha desculpa é não querer encontrar pessoas conhecidas, e não sair para comprar comida de madrugada. No anime o rapaz só sai do seu estado letárgico porque uma mocinha apaixonada por ele tenta ajudar. Porque essa tem que ser a solução pra tudo nos animes/seriados/filmes? Ainda bem que há outras alternativas, como... remédios psiquiátricos.
Sobre a virada cultural: sabe se lá como saí daqui na hora do almoço e só encontrei a Luty perto da hora da janta. Primeira parada: Jair Oliveira. O ingresso era um kg de alimento não perecível e só nos lembramos disso... quando estávamos num shopping. Sem mercados por perto. Após andar muito e tirar foto da vitrine da H. stern achamos uma mercearia. O kg do arroz era doze reais. Um pocket show não vale doze reais. Mas compramos mesmo assim. Pra vocês verem como o tempo andou contra nós, o show começava 19h30 e teve no máximo uma hora. Jantamos e pegamos condução até a próxima parada: estação da luz, sinfônica tocando os carmina burana, que começava às 22h. E a que horas chegamos? 22h40! Pelo menos ainda deu para ouvir alguns minutos, mesmo que algumas pessoas muito mal-educadas quisessem ficar conversando. O pior foi uma dupla comentando como o show estava lotado, que era uma surpresa, que coisa o povo se interessando por cultura né, que bonito, vamos continuar enaltecendo a importância de um evento assim por meio de uma conversa pedante que vai irritar todos por perto que, por sua vez, vão nos odiar eternamente por atrapalhar o concerto. Enfim, saímos de lá sem saber o que fazer, procurando em vão por algum folheto informativo. Diálogo real: 'L- pra onde você quer ir? eu- ao cinema com musicais! Sabe onde fica? L - Não, mas a gente pode... procurar pelo centro, onde vai estar um inferno. eu- Er... então vamos para o cinema com degustação que você queria ir.l L- Mas você não queria ver musicais? eu- Sim, mas se não sabemos chegar... L - Mas o que você quer fazer? eu- Vamos logo pra avenida da cidade'. Chegamos lá bem em cima da hora(meianoite), e o cinema já estava lotado. Andamos três estações de metrô na avenida até o café do chico, onde comemos de novo e pensamos no próximo passo. Já era 1h30 e o show do Café Tango(um dos 937 grupos em que o Violinista toca) era às 3h várias estações de metrô depois, então decidimos chegar muito antes, só para garantir. Em um dos momentos mais hilariantes da noite, assim que saímos da estação não sabíamos onde exatamente era o lugar. Andamos algumas quadras e nada, só pessoas aleatórias pelas ruas. Por sorte(?) achamos um ponto de táxi, e pegamos um táxi para... atravessar a avenida. Sim caros leitores, era do outro lado da rua e não vimos. O motorista deu umas voltinhas só para dar dez reais e nos deixou lá, e eu lembrei imediatamente que era perto da ex-casa dos meus avós e futura casa do meu primo. Assim que chegamos, ouvimos uma moça perguntar sobre a programação, e o rapaz da entrada não tinha certeza se estava certo. Isso, acaba mesmo com o nosso planejamento! Fiquei lendo enquanto a Luty dormia e justo quando você precisa que o tempo passe rápido parece que você passou anos da sua vida sentada esperando. Enfim, a Luty continuou dormindo por todo o show, seguindo o exemplo do rapaz atrás de nós, e eu quase achei que era a única pessoa lá que não sabia dançar tango. Queríamos ainda ver Double You, mas começava às 5h, e saímos de lá 5h, e eu comecei a sentir dó da minha irmã, que estava com sono desde às 20h00. Fomos para a casa dela, dormimos até ser hora do almoço e depois de almoçar: show do abba cover!!!! Chegamos lá uns vinte minutos antes do horário programado e já estava bem lotado. Conseguimos chegar mais ou menos perto, atrás de pessoas que falavam inglês e na frente de um cara que dizia que a Agneta era a mulher dos sonhos da infância dele e do lado de um cara que fazia muitas, muitas perguntas chatas. O show foi lindo, me acabei de cantar e tentar dançar num espaço tão apertado, e por ter sido numa área considerada muito perigosa da cidade, foi bem tranquilo. Cheguei aqui com os pés doendo loucamente, mas até que num humor bom.
E daí parece que tudo quer te convencer, ou melhor, me convencer que nada dá certo. Primeiro foi o episódio de house, em que ele surta com o psiquiatra falando que ele não tinha as respostas e que o house fez tudo que ele mandou e ainda não era feliz. Ok, não vamos surtar por antecipação pensando que vai dar errado em um ano, vamos acreditar no tratamento. E aí vem a Rachelvis dizer que já tomou esse remédio enquanto tomava outro que também mexia com a cabeça e eu Q/ 1) não deu certo com ela, porque daria comigo? 2) não quero ficar igual a ela, porfavorporfavorporfavor! Depois eu estava na unipunk conversando com o Violinista, e ele estava comentando como um amigo dele que tomava remédios de cabeça estava achando tudo lindo, e se perguntando como as pessoas podiam ser infelizes. Até aí, tudo bem, nada de negativo. E vem um cara, do nada, se intrometer na conversa, falando que um cara desses devia ser trancado num quarto escuro e apanhar pra ver se aprendia. A gente ficou meio chocado, com entreolhares típicos de filme e o cara não parava de falar como esses remédios funcionavam só por um tempo e que uma funcionária da biblioteca czar leites tentou se matar lá dentro enforcada, foi impedida por outros funcionários, levada ao hospital, e no mesmo dia se matou no campus numa árvore adequada a sua estatura. Sério. Com essas palavras. E encerro o post de hoje com essa pérola da indiscrição e falta de noção alheia, volto aqui antes do fim do mês(espero).

terça-feira, 11 de maio de 2010

Quando será a minha vez?

Já estava planejando começar o post cheia de mimimi, mas parece que vocês leram minha mente e não deixaram o post vazio de comentários. De qualquer modo, já estou com o remédio em mãos e o post será apenas sobre... entretenimento.

Primeiro a série Drop Dead Diva, de apenas treze episódios e que eu acho que não chegou a passar aqui. Uma modelo estereotípica morre e volta no corpo de uma advogada gorda e inteligente, que por acaso trabalha com seu namorado(ex, já que ela morreu). É uma comédia com direito no meio, com alguns casos que parecem impossíveis, mas que são solucionados com a inteligência que restou da advogada e a inocência da modelo. Tem alguns coadjuvantes muito bons, como a modelo que continua sendo sua amiga, o anjo da guarda e a assistente sarcástica e eficiente. Parece que vai ter uma segunda temporada esse ano, eu recomendo.
Assisti a alguns filmes também. Date Night é uma comédia tipo sessão da tarde com algumas piadas engraçadas, mas que não salvam o filme. Homem de Ferro 2 é legalzinho, embora eu não tenha assistido ao primeiro e nem lido os quadrinhos. A trilha sonora é boa... mas o roteiro é bem sem graça: antiherói age de seu jeito peculiar, quase estraga tudo mas no fim salva o mundo e beija a namorada. E claro, já assisti ao filme novo da Alice. E tá bom que minha memória para alguns livros não é boa, mas o filme não parece nenhum dos dois, ficou muito... são e quase político.
Bem, aproveitando o espaço, meu mais novo vício, apresentado a mim pela Jayna, é o looklet.com(vide widget ao lado). Ficar vestindo as modelos com roupas chiques é o que há.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Uma cadeira é uma cadeira, mesmo quando não tem ninguém sentado nela

Daí que a minha vontade mesmo era de estar chorando pelos cantos comendo pizza de chocolate, mas decidi agir de modo mais maduro e vir reclamar no blog.
Mas vamos contar as coisas desde o começo. Como todos vocês sabem, nunca estive muito bem ou muito normal, e muito menos feliz comigo mesma. E as coisas foram se acumulando e se arrastando, até eu só ter vontade de chorar, não querendo nem matar o tempo na internet. A psicóloga do pronto atendimento da unipunk sorria muito, e disse que era muito triste eu não ter vida social. Ela recomendou que eu procurasse acompanhamento imediato e me deu uma lista com três nomes. Marquei com duas, em cujo endereço eu sabia(mais ou menos chegar). A primeira, vamos chamá-la de Risonha, sorri bastante e fica fazendo gracinhas para me animar, sem saber que EU ODEIO MUITO ISSO. Eu disse a ela que estava com problemas para terminar o mestrado, e ela falou para eu tentar aos poucos, primeiramente eu podia pegar o texto e corrigir. Desculpaê, mas eu não ACABEI DE FALAR que é justamente isso que com problemas para fazer? A segunda, vamos chamá-la de Mercenária, disse que eu deveria pagar as sessões de qualquer jeito, mesmo que eu avisasse com antecedência que iria faltar: daí o apelido. Ela sorri menos, o que é melhor, mas trabalha com associação livre, o que é bem pior. Eu tenho problemas para me expressar, então quando ela diz que é só eu ir falando o que penso sem me preocupar quando eu sei que não é só falar naturalmente e que ela está julgando cada palavra, nada sai. Então há vários daqueles momentos silenciosos bizarros, em que ela me olha com uma cara neutra e eu fico reparando na vela colorida que ela tem em cima da mesa, que não combina muito bem com a decoração vintage dela. Ela entrou no assunto delicado de namoros, e eu falei que a aparência era um obstáculo mas que a minha personalidade não é de deixar os outros se aproximarem também. Daí ela perguntou porque eu não emagrecia? E eu disse que isso não ia mudar muita coisa, porque eu não quero ninguém que só vá me querer pela minha aparência. E ela teve a audácia de dizer que eu devia tentar, vai que muda alguma coisa. Tô falando que não quero ninguém superficial, mulher! E psicologicamente o caminho é inverso, primeiro a pessoa se sente bem consigo mesma, depois ela decide emagrecer ou não. Quem está se odiando não vai fazer algo que seria bom para si mesmo.
Enfim, mas me falaram esperar mais um pouco. Pelo menos até eu ir ao psiquiatra e tomar os remédios que vão me curar (que as psicólogas leitoras do blog não se ofendam, mas praticamente todos por aqui, incluindo meu orientador, sugeriram ou terapia nenhuma ou psiquiatras). A dra. do Herr Rennó está ocupada até o ano que vem, então marquei com outra em cujo consultório consigo chegar. A raiva do dia é porque hoje era dia de consulta com a Mercenária, e eu, logo antes de sair de casa, percebo que meu tênis está com os amortecedores do pé esquerdo estraçalhados. Será que a dor na perna vinha disso? Daí lá vou eu procurar outros calçados. Poderia ir de sandália, mas aí teria que colocar a bermuda. Como Murphy me ama, o zíper estava quebrado. Colocar calças com sandália então, mesmo achando que não combina e a calça arrastando no chão. Obviamente já perdi o ônibus nessa hora, e vou ver táxis. Nenhum carro. Nos dois pontos. Mas vejam só que evolução: parei pra chorar no meio da rua? Não, voltei pra casa e ainda postei no blog! Agora vou sair para comprar tênis e quiçá o presente de dia das mães.
Próximo post: coisas mais felizes (?).

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Quando estou quieta as pessoas pensam que estou triste, e geralmente é verdade

O post de hoje é:

Kate Nash- Don't you want to share the guilt

Discussões sobre como psicólogas sorriem demais ou diferenças entre pura preguiça e depressão só mês que vem.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Um homem parecer uma mulher é degradante porque você acha que ser uma mulher é degradante

Um dia desses acordei desesperada porque ia perder a aula de francês às 11h. Peguei o celular e era 9h53. Olhando mais de perto, era 93h53, o que me fez perceber que era um sonho. Peguei o celular para ver de novo, e era 11h, mas as letras estavam todas espalhadas pela tela, porque na maior parte dos sonhos nunca consigo ler direito. Novamente pegando o celular, vejo que é 12h04, apesar de estar ainda meio escuro. Isso porque na verdade ainda era 7h30, e antes eu estava sonhando.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Para falar a verdade, estou mentindo

O que há de se melhor para fazer quando a preguiça impede de estudar? Atualizar o blog, é claro. Até fui ao cinema no fim de semana só para poder engordar o post. Assisti primeiro Como Treinar seu Dragão, filme bonitinho que não precisava muito ser 3D. Numa vila viking, os adultos estão tendo muito problemas com os dragões, que atacam suas plantações. Enquanto isso, o jovem Soluço deseja apenas que seu pai o aceite como é, ou seja, nada viking. Ele faz amizade com um dragão fofo que parece um pokémon e assim aprende a derrotar os dragões sem matá-los. Além disso ele descobre que os dragões não são malvados, eles roubam ovelhas para alimentar o dragão-rei (?). Essa parte foi meio tosca, mas enfim. O pai do protagonista e líder da vila(que não é nada estoico, ao contrário do seu nome) não o ouve e vai atacar o dragão gigante pobremente armado, e quando todos acham que é o fim, os adolescentes da vila(que são só 5, embora haja uns trocentos adultos) surgem montados em dragões para ajudar. Claro que a estrela e mártir do filme que ganha de todos. O melhor personagem do filme é o dragão fofo. E dessa vez vou poupar a todos(ou não) do meu discurso feminista, sem tocar no assunto do interesse romântico do mocinho, que é a mais forte e corajosa do grupo, mas obviamente é ofuscada e salva pelo homem da relação.
Também assisti ao Ilha do Medo, um bom filme de suspense e teorias da conspiração. Quando vi o trailer pensei que ia ser igual a Gothika, onde a protagonista começa a ver coisas estranhas numa instituição psiquiátrica e descobre que está internada lá. Nesse sentido realmente não é muito diferente, tem tiros e sustos, e no fim ele descobre que fez algo terrível, mas aqui 'sem justificativa'. As duas horas de filme anteriores a essa cena, em que ele é um policial investigando um desaparecimento no local, eram uma encenação do diretor, que esperava que assim ele voltasse à realidade(é, isso ficou forçado). Ele volta a si, mas parece que não por muito tempo, e decidem que ele precisa ser lobotomizado, pois é um louco violento. E aí vem a cena bonita do filme: enquanto ele caminha em direção aos médicos para a cirurgia ele diz 'o que é melhor... morrer como um homem bom ou viver como um monstro?'.
Bem, sabe se lá porquê, tenho lembrado de todos os meus sonhos nos últimos dias. Meu subconsciente anda se exercitando muito... primeiro ele quis me lembrar da conversa sobre vestidos que tive com minha irmã. Depois sonhei com uma moça da cidade sanduíche, e durante o dia lembrei que era aniversário dela. É claro que sonhos com artistas da globo, filmes pornô com anões e eu ficando cega de um olho são mais metafóricos, mas prefiro nem saber o que eles querem dizer.
Finalizando, voltei à fisioterapia, agora que o doutor voltou ao trabalho. Ele disse que minha postura está melhor do que antes por causa dos exercícios, mas aposto que tem muito mais a ver comigo assistindo america's next top model e rupaul's drag race e fazendo das ruas minha passarela.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Lá fora está frio, com neblina, e chovendo

E cá estou eu, num humor completamente fleumático, atualizando o blog.
Não lembro muito bem dos últimos dias, ou nada aconteceu, ou estou com mais problemas do que pensava.
Sexta foi dia de voltar para a cidade sanduíche, e eu ia pegar carona com uma moça de ascendência nipônica bem típica: baixa, magra, calma, fala igual a uma amiga minha, estuda exatas. Íamos pegar ainda um rapaz perto da universidade religiosa perto da unipunk, mas ela não sabia muito bem como chegar. O rapaz deu umas indicações meio confusas de virar à esquerda, à direita, padaria, &c, e dissemos que íamos ligar quando estivéssemos perto para ele explicar melhor. É claro que Lady Murphy resolveu nos ajudar e, além de nos perdermos o rapaz não atendia o celular de modo algum. A menina deve ter ligado umas vinte vezes, e nada. E ela também foi ficando cada vez mais brava, entrou numa contramão, quase bateu, e xingou o cara várias vezes, ela até se desculpou por ter ficado tão brava. No fim, o rapaz ligou meia hora depois para dizer que nem ia mais, porque tinha surgido um problema na empresa dele, ha-ha-ha.
Essa mudança de tempo me deixou, além de muito feliz, muito resfriada(donde o 'fleumático' supracitado. Fleuma = catarro). A mesa do computador está cheia de papel, meu nariz já está todo sensível e espirro cada vez que a)troco de roupa b) venta c)vou comer. Ainda bem que comprei sopa semana passada. Tá bom que a primeira era ruim, e essa vem numa caixinha dessas de leite, mas tudo é melhor que cozinhar. O que me lembra que essa semana chegou ao fim quase e nem chamei uma faxineira. Vou ter que pelo menos varrer(e levantar mais pó, logo espirrar) o monte de cabelos (ok, ok, detalhes demais). Ah sim, comprei colombas pascais, aproveitando o preço muito barato delas. Ovo de páscoa não vale a pena, mas colombas pela metade do preço... nham-nham!
Faz tempo que não falo dos meus sonhos aqui! Não sei se é o frio, ou o resfriado, ou dormir tarde, mas tenho tido uns sonhos bem movimentados. Um dia sonhei que estava na cidade cinzenta(que era bem mais bonita no sonho) e não queria voltar para cá, então fui pegar metrô para ir ao cinema. Na verdade fui parar em algum tipo de congresso ou conferência, para a qual eu não tinha me inscrito. Inesperadamente, meus ex-colegas de faculdade estavam lá, inclusive o tio Dos Santos, embora eu não pudesse vê-lo, já que ele estava em um de seus momentos de questionar a realidade. A palestrante era uma mistura de uma professora minha do pré com uma da quinta série, e perguntou o que eu fazia lá, porque eu não me inscrevera. Eu disse que queria vê-la, e ela me passou o e-mail. Para deixar a história ainda mais louca, fomos todos dormir na cada de drag queens, e não tinha cama ou cadeira para todos. No dia seguinte sonhei que estava fazendo compras com a Luty, em uma loja bem... minimalista em termos de decoração, digamos. Ela estava pensando em comprar uma bolsa, e eu fiquei olhando os outros produtos, todos muito baratos. O vestido, por exemplo, ia sair por sessenta reais, mas eu fiquei com medo de não servir em mim. Duas coisas que merecem ser ditas a respeito do sonho: primeiro que eu nunca consigo ler nada nos sonhos, e nesse consegui ler os preços, parabéns inconsciente pelos detalhes! A outra é que nessa semana mesmo disse à Luty que não ia na formatura do nosso primo por não ter roupa e ela disse que existia sim vestido de festa barato. Parece que no fundo eu queria ir...


Até o próximo post, no qual os humores devem estar balanceados...

quarta-feira, 31 de março de 2010

Ei, isso não é jeito de dizer adeus

Postando rapidamente na última meia hora do mês só para ter pelo menos um post por semana no blog. No fim de semana fui para a cidade cinzenta, mesmo com o joelho dolorido. Encontrei a Luty, jantamos e fomos assistir a um filme em um cinema para onde as pessoas vão super chiques. Assistimos Os homens que encaravam cabras, comédia baseada num livro sobre o uso da paranormalidade pela inteligência militar dos EUA. O fime é uma sátira sobre fatos reais, mas bem mais zoada, e achei bem leve, no estilo de Queime depois de ler. Certamente o George Clooney é o que há de melhor, ah, e também a parte em que ele conta que a maior parte dos soldados não atira para matar, então porque não usar a paz para resolver a guerra? E aí eles usam alucinógenos e fazem ioga.
Na manhã do dia seguinte eu e Luty fomos a um bar com jogos para comemorar um aniversário. Tudo no cardápio tem nome de jogos, e o cardápio simula um baralho. Jogamos jenga(que eu nem sabia que tinha esse nome), detetive de simpsons, academia, pula macaco, quebrando o gelo e tabu. Muito divertido! Quero voltar lá mais vezes!
Bem, e é com um certo pesar misturado a um alívio que informo a saída de Diomedes, o caçador, daqui. Rachelvis não estava tendo tempo pro gato, e ele não tinha onde brincar, e ela não podia viajar por causa dele. Enfim, esse negócio de ser mãe/pai é muito complexo, tem que estar pronto pra isso. E não estávamos, e agora Didi vai morar no campo das minas gerais.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Como eu deveria demonstrar se eu nem sei?

Olá leitores que sentiram muitíssimo a minha falta! Quando eu fico mais de uma semana sem postar vocês devem imaginar que estou muito ocupada, dedicando-me aos estudos. O que ocorre é o contrário, na verdade. Quando fico muito tempo sem postar é preguiça, e quem tem preguiça de postar, porque não teria de estudar? Mas enfim, cá estou, para dividir com vocês e o mundo os últimos acontecimentos emocionantes da minha vida. Ou apenas reclamar, como sempre.
Quinta passada me encontrei com meu amado&idolatrado desorientador, e estava morrendo de medo, por ter que encarar as consequências de minha vagabundagem. É claro que a paranoia nunca se reflete na realidade(ainda bem) e ele foi muito atencioso e bonzinho comigo, como se lesse o blog soubesse que tenho problemas para ser prolixa escrever.
GAH!
A energia acabou aqui e comeu metade do post. Resumindo: na correção ele disse que fui sintética demais. Hoje descobri que estou com inflamação no joelho e vou tomar um remédio cuja prescrição é retida na farmácia. E agora cai o mundo aqui. Bjs.

terça-feira, 16 de março de 2010

Você não pode tirar o céu de mim

Olá a todos que entram no blog sem ser para procurar obras de van gogh! Sei que não aguentavam mais esperar por posts de minha emocionante vida, mas... nada de EMOCIONANTE ocorre, nem livros ou filmes ou séries para salvar um post.
Quer dizer, assisti Wristcutters- a love story, só porque tem trilha do gogol bordello. Eu sei que o Eugene Hutz é foda e um personagem e tanto, mas acho meio tosco ter personagem baseado nele mesmo, e ainda com outro ator fazendo. Enfim, no filme os suicidas vão para uma espécie de 'paraíso' dos suicidas, que na verdade é igual à terra. Quer castigo pior do que se matar e não conseguir? O protagonista, Zia, se matou por causa da namorada, e quando descobre que ela está por lá também começa o road movie. Só que acabam colocando coisa demais e o filme termina superficial e todo romanticozinho.
Domingo o Violinista e o 6 me chamaram para um churrasco no prédio deles. Comi muito pão com alho e batata, e fiquei lá até depois do final ajudando a arrumar as coisas, já que o 6 passou mal. Entrei no apartamento deles e não achei tão bagunçado como eles disseram, só rola uma falta de vergonha na cara de recolher o que está no chão e dar uma arrumada.
E é isso aí. De resto, só fiquei olhando pra introdução da dissertação mais apagando que escrevendo e me desesperando por ser uma vadia procrastinadora que não consegue escrever nem sob pressão e ainda morre de medo de ser repreendida. Preparem-se para minha morte na quinta-feira, quando encontrarei meu amado&idolatrado desorientador.
Mas vamos terminar o post alegres com um teste de personalidade de america's next top model: