sábado, 29 de agosto de 2009

Prometa que quando a luz estiver se apagando você irá me salvar

E o que eu disse minhas gentes? Nada de novo em Zefir, além do básico de eu ter que estudar e arrumar a casa &c. E é por isso que eu já deixei um assunto para essa semana, olha só que menina mais precavida!
E aí que nesse semestre decidi fazer uma atividade extra interessantíssima e maluca: roda ginástica/roda alemã. Também conhecida como 'brincar de hamster' ou 'cirque du soleil' ou 'gaviões da fiel carnaval 2009'. E por que eu escolhi justamente isso? Oras, coleguinhas, é porque tenho medo dessa atividade. Já contei aqui da confraternização do kung fu da Rachelvis quando fomos brincar sem autorização nos aparelhos ginásticos... todo mundo girou uma vez, e foi assustador ficar de ponta cabeça. Pode parecer maluquice(além da usual) escolher uma atividade justamente por ter medo dela, mas a resposta exige apenas psicologia básica. Não quero mais ser tão medrosa com a vida. Tenho medo de altura, de escuro, de bichos, de mostrar os sentimentos, de não ser aceita, de tudo. Só que eu cansei disso. Quero ter coragem pra enfrentar as coisas do dia a dia sem pensar em chorar. Queria ter orgulho de ser eu mesma ainda nessa vida. Voltando às aulas, primeiro a gente treinou o balanço, ir de um lado pra outro. Depois ir maaais pro lado, com o professor girando, até ele te fazer dar uma volta. Em seguida, dar uma volta por si mesmo, e ainda dar uma meia volta e parar de ponta cabeça. Claaaaaaro que eu tava me cagando de medo, minha mão suava loucamente e eu até caí da primeira vez, mas a questão toda é não ter medo e segurar firme. Bem, não tão simples assim, já que eu saí toda moída da aula. Mas conforme o semestre for passando, espero conseguir dar mais voltas sem morrer de medo de cair, e que isso reflita em outras áreas da minha vida também.
Mas como Lady Murphy não consegue ficar muito tempo longe da minha vida, claro que coisas ruins aconteceram na semana. Quarta era o aniversário do meu papis, e eu pensei em fazer uma coisa diferente, tipo mandar um telegrama. Nos Correios, o rapaz diz que se eu mandar antes das 15h chega no mesmo dia, e não no outro, mas que eu podia pagar na hora que ele mandava mais tarde. Tudo bem então, e fui dormir empolgada, pensando que meu pai ligaria agradecendo e eu daria mais parabéns. E daí que obviamente nem pensei nisso na quarta; só na quinta, quando mamis ligou perguntando porque eu não tinha ligado que eu me toquei. Olhando no site, vi que os carteiros tentaram 3 vezes, mas sempre o destinatário estava ausente... mamis diz que não, que sempre tinha gente, mas eu sei lá em quem acreditar. Só sei que da próxima vez não vou inventar nada.
Só para não parecer que não fiz nada na semana(o que é a verdade), vou falar da tragédia que terminei de ler, Aias(ou Ájax), de Sófocles. Resumo rápido: Na guerra de Troia, após a morte de Aquiles, Aias fica enfurecido pelo fato de as armas de Aquiles irem para Odisseu e não para ele mesmo, que era o segundo melhor. Então ele tenta se vingar, atacando-os à noite. Só que Atena intervem, e faz o guerreiro atacar um rebanho. Quando ele acorda da loucura, percebe que o suicídio é a única forma heroica de lidar com a situação e se mata. Basicamente(e a interpretação obviamente não é minha) é sobre como se deve agir o homem, essa tragédia. Aias é punido pela deusa por se achar bom demais para precisar da ajuda dela. Odisseu é ajudado por sempre confiar na deusa e planejar as coisas com cuidado. Ele nem fica com raiva de Aias, como os outros, porque ele sabe que a vida humana é assim, inconstante, e que poderia ser ele em seu lugar.
E é isso aí, tô com sono, tchau.

domingo, 23 de agosto de 2009

O que a natureza negligenciou o fruto da moderna ciência irá prover

Hoje o post vai sair bem grande, até pode parecer que minha vida é interessante de algum modo.Quinta-feira eu decidi ir à unipunk, mesmo ainda doente(ou não). Acordei cedo, fechei a porta do armário com uma fita e saí. Vi a primeira aula que verei de ouvinte esse semestre, almocei tapioca de legumes e fui para a roda ginástica. Depois comi outra tapioca de legumes, meia quesadilla e fiquei lendormindo até a hora de ir pro alemão. Não sei o que jantei nesse dia, acho que na verdade foi frutas... estar doente me deixou sem fome. Aí cheguei em casa e... ouvi um miado. Do meu armário. O que eu fechei com fita às 9h. MEU, EU SOU MUITO IDIOTA, COMO EU NÃO VI O GATO NO MEU ARMÁRIO E DEIXEI ELE TRANCADO O DIA TODO?????? Claro que ele fez xixi loucamente e arranhou bem a porta, mas pareeece não ter sofrido outros traumas. Sério, eu não nasci de modo algum para cuidar de outras vidas. Aí eu me afasto das pessoas e eu que tô errada. Pelo menos nunca prendi ninguém no armário sem comida e sem água e sem amor.
Sexta à noite, num surto de sociabilidade(ou preguiça de estudar, decidam) saí com vários homens(uau) e aprendi a jogar sinuca. Quer dizer, aprendi as regras. Eu podia jurar que o jogo era só acertar o maior número de bolinhas nas caçapas, nunca ia pensar em par/ímpar, não poder acertar a bola dos outros e depois de tudo acertar a bola 1. Fiz muita diferença no time adversário, acertei pra eles uma bola muito difícil! Grego é mais fácil que isso, aff. Aproveitando o surto, sábado fui assistir a um ensaio da banda de um deles. É tipos rock com blues, e na primeira parte um teremin e um violino tocaram junto, e o som ficou muito louco. Ao vivo o teremin perde um pouco da mágica(estar meio desafinado ajudou nisso), mas mesmo assim não me arrisquei a tentar fazer algum som, porque se quem sabia tocar tava fazendo um som de bexiga esvaziando/mosquito, imagina alguém que nem entende de música. Depois fui passear em livrarias e terminei a noite assistindo a Brüno. Achei mais engraçado que Borat(bem, não que isso seja a coisa mais difícil do mundo), embora seja basicamente o mesmo esquema: o ator interpreta um estrangeiro indo pros estados unidos e, sendo um idiota, mostra como o país é idiota. Supostamente não é armado, mas aquela parte em que ele encontra um terrorista no oriente médio e diz que o Bin Laden parece um papai noel sem teto é muito arriscada pra ser de verdade. Como fui acompanhada por dois músicos eruditos, eles não reconheceram o Sting, o Slash, o Snoop Dogg ou o cara do Coldplay e eu me senti muito... pop, sendo que nem conheço tanto assim também. Domingo saí para comprar tênis, já que a porra de tênis de trezentos reais que comprei ano passado durou o mesmo que os tênis de setenta reais que eu comprava. Usei o método 'estou com sorte' do google: entrei na primeira(ok, segunda, porque na primeira ninguém me atendia) loja que vi, pedi sugestão do vendedor e serviu comprei. Pelo menos um dos tênis tem cadarço roxo... e se é para estragar em 6 meses/1 ano ao menos que eu não passe pelo saco que é ficar procurando. Aproveitei a passada lá pra assistir O Contador de Histórias, filme nacional sobre o garoto de rua que passou 7 anos na febem, fugiu mais de 100 vezes, usava drogas, roubava, e foi 'salvo' por uma pedagoga francesa. Alguns de vocês podem estar torcendo o nariz pensando que é mais um filme de tragédia social brasileira, mas, embora a história seja não ficcional o enfoque é bem mais leve. Não que os fatos sejam minimizados, o menino sofre muito sim, mas ele também tem muita imaginação e o filme tem bastante humor. De irrecuperável a famoso contador de histórias que adotou 13 crianças de rua ele só precisou de amor. E dinheiro, claro, para sustentá-lo. Tem uma hora em que a diretora da febem fala que, se pudesse, seria uma mãe para todos os internos, mas o que ela está fazendo lá é lutar em uma guerra já perdida para a pobreza.
Para encerrar o post... pensem em alguma coisa que só Lady Murphy faria por você num dia de chuva. Sim coleguinhas, perdi o guardachuva ¬¬! Fiquei tão revoltada que nem comprei outro... amanhã vejo como faço.
Depois de tanta coisa é capaz de eu passar umas duas semanas sem atualizar aqui. Ou não.
O teremin foi tão agudo que quebrou um copo? Podia ser. Ia ser mais legal que um rapaz tropeçar num copo que estava na porta...

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

E eu nunca quero ser seu amiguinho, a falha abjeta

Bem, esse seria o post para dizer a vocês como estaria a unipunk pós férias suínas, como foi a aula de roda ginástica, &c. Mas futuro do pretérito por quê? Simples, porque fui acometida por um vírus! Bem, vamos começar o post pela semana passada, cronologicamente. Fiquei saindo para resolver maaais coisas da casa(parece que nunca acaba e que a casa vai ser nova pra sempre, aff) na sexta e no sábado a Chelvis disse para almoçarmos na badalada feirinha do C²xC². Comi batata suíça(maizomeno né) e quesadillas com sour cream. Na verdade não aguentei comer tudo e levei parte das quesadillas para jantar. No domingo eu queria ir ver a orquestra aqui na cidade do lado, Pequenínia. Só que precisava pegar um ônibus pro centro e outro pra lá, e a Chelvis, aquela medrosa, ficou com medo de dar tudo errado e pegar gripe suína e deu pra trás. Pois bem, que tal um cinema então? Ótimo, mas Chelvis perdeu o cu e o meu estava em outro bairro, então nem fizemos nada. Mais tarde a Jayna e o Jayno vieram aqui tirar o troço de metal que separava o meu quintal do da Chelvis e depois fomos ao mercado. Nessa hora eu comecei a me sentir meio estranha. Voltei correndo pra casa e pronto, febre, diarreia, dores no corpo... segunda de manhã ainda estava mal e fui ao médico. Ele me disse que era como intoxicação alimentar, mas não por uma bactéria, e sim um vírus. Alguma coisa assim. Mas ele enfatizou que não era gripe suína e que eu devia sair correndo de lá porque tinha muita gente com suspeita da doença. Além disso, sem tomar leite e sair de casa por 3 dias, de modo algum! Sim senhor né! Agora estou bem melhor, o remédio funcionou bem. Nos primeiros dias nem consegui dormir direito, e do alto da minha maturidade ficava me contorcendo na cama chorando pela minha mãe. Mas deu tudo certo, fiz compras pelo telefone, Rachel me deu remédio pra febre e dor de cabeça... só preciso lavar as louças e... o banheiro em si. Além de perder todas as aulas, amanhã ainda vou perder o concerto de cravo u.u mas enfim, é a vida né, nada dá certo.

Para preencher meus dias de enferma, acabei baixando Ranch rush, que é mais um desses jogos de 'adminstração de tarefas', em que você comanda um hotel/restaurante/loja/fazenda e precisa fazer de tudo pra os clientes, que vão se amontoando. Não consegui terminar o jogo ainda, mas eu culpo a doença, claro.
Outra coisa que fiz foi baixar o cd novo(bem, de junho) da Regina Spektor. O anterior já não era essas coisas, só se salvava Après Moi. Nesse então, affs, eu sou chata mesmo, gosto dela piano e voz, não cheia de instrumentos em estúdio. E ainda tem uma música em que ela soa como a Mallu Magalhães, meio manhosa pra cantar. Triste, mas tem versões de músicas que ela não tinha gravado ainda mas que eu já conhecia e gostava, como Dance Anthem of the 80's e Blue Lips.
E é isso aí. Melhoras pra mim!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

O problema com abril, é o problema com maio, é o problema com junho e julho

Olha só como estou melhorando, dessa vez nem vou me lamentar por ter passado tanto tempo sem postar...

Bem, daí que semana passada fui para a cidade sanduíche, porque domingo foi o dia dos pais. Como sempre, consegui carona pela internet(é um yahoogrupo confiável gentes!). Enquanto esperava, parou um carro na frente de casa. Como eu não conhecia a pessoa oferecendo carona dessa vez, já fui abrindo a porta do carro. O motorista só olhou pra mim e fez sinal de negativo. Eu me afastei, meio assim, e logo chegou uma moça, por quem o rapaz estava esperando de verdade. Sou rainha em pagar micos, vocês já devem saber... meia hora de cólica depois, o carona de verdade chegou, um rapaz que estudou com a Luty no colegial e cuja irmã estudou comigo. Mundinho pequeno!
Na cidade sanduíche, fui ao Bon Odori com a minha família, e lá encontrei a Phunny e a A-lien. Estava vaziiiiio... tudo por causa da gripe de ficção científica(como diria a Josei). Até minha mãe estava com medo de ir. Lá um homem ficou se oferecendo para lavar as mãos de todos com álcool gel. Eu recusei, é claro. Só fui lavar as mãos em casa >:U! Bem, o evento em si foi bem calmo, dancei bastante. Do modo tradicional, óbvio... tem sempre um grupo de jovens que moderniza os passos, mas para mim isso faz perder o significado de cada dança... a colheita não parece mais colheita, o pescador não parece mais pescador... os antepassados deles devem estar se revirando.
Essa semana terminei de ver Som e Fúria, a minissérie que estava passando na tv há pouco tempo. É sobre um grupo de teatro, basicamente. O diretor antigo morre e o novo é um ator que foi famoso mas ficou louco. Gostei bastante, é difícil ver coisa divertida de verdade na televisão brasileira. Deve ser porque foi adaptado de um seriado canadense... até a segunda fase é meio apressada demais, porque adaptaram duas fases em uma. Assistam!
Por falar em Shakespeare, também li tragédias, mas gregas, para a disciplina que farei de ouvinte esse semestre(sim, é uma vergonha eu fazer mestrado nisso e não ter lido nem as tragédias mais famosas). Terminei a saga de Orestes... lembro de ter contado no weblogger a história e aqui de novo quando li Electra. Nem vou contar tudo de novo hein? Bem, Coéforas é basicamente a mesma coisa que Electra, só que dessa vez o protagonista é Orestes, o que veio para matar a mãe e o padrasto. Tem uma certa indecisão, porque apesar de ter o apoio de Apolo ele sabe que matar parentes é um crime punido pelas Erínias. No fim ele acaba matando, as Erínias surgem, fim. Já Eumênides é o julgamento de Orestes, devidamente arranjado por Apolo, e com a parcial juíza Atena. De um lado, as Erínias, filhas da Noite, que ficam buzinando na cabeça de quem mata um parente, do outro, Orestes, que não se arrepende em nada por ter matado a mãe, já que a mãe matou o pai primeiro. Eu achei o julgamento muito engraçado... Apolo diz que mãe não é parente, ela só fica grávida, mas o filho é só do pai, e por isso matar o pai é pior que matar a mãe. As Erínias respondem que Zeus então seria o maior criminoso, porque matou seu pai, mas Apolo e Atena dizem que Zeus pode tudo então fim, Orestes absolvido. Claro que as Erínias ficam putas, e sabe como Atena resolve a situação? Oferecendo fama e louvor! Que absurdo! Ela diz que se elas se tornaram Eumênides e virarem 'padroeiras' de Atenas toda a cidade vai amá-las. E elas aceitam!!! Eu lembro uma vez do professor de olhos azuis escuros dizer que Alceste era a única tragédia com final feliz, mas essa também é uma tragédia não-trágica. Quer dizer, só eu devo achar bem trágico trocar uma existência de aterrorizar as pessoas por gratidão de uma cidade...

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Quebrei as janelas do seu carro, mas isso não consertou meu coração partido

Daí que nem aconteceram coisas assim, interessaaaantes, mas não quero acumular com o fim de semana e fazer um post gigante só.

Segunda foi o aniversário da Jayna, e a Chelvis fez bolinho francês pra ela. Depois todos ficamos cheios de comida e decidimos ficar em casa(no caso a minha) fofocando sobre necrofilia e pedofilia, quer dizer, sobre muitas coisas. A Jayna e o Herr Rennö não quiseram jantar, mas Rachelvis, a avestruz, me arrastou para comer pizza com ela(não sem antes me fazer assistir ao último episódio daquela novela de mutantes, aff). Acabamos escolhendo uma de batata frita com presunto, que apesar de muito bizarra estava gostosa.
Agora vou fazer Deutsch Unterricht de terça e quinta em uma turma sem o Herr Rennö. novamente a professora gosta de atividades lúdicas e já mandou a turma fazer algum projeto que aprofunde os temas do semestre. Vocês não imaginam a animação que eu estou pra isso... pelo menos o pessoal fala melhor que a outra turma, talvez o ódio seja menor. Encontrei na escola o Mago da Montanha, com quem fiz faculdade também. Ele está em outro nível de alemão, mas a gente se encontrou na saída e ele me deu carona para casa mesmo morando do outro lado da cidade. Devia estar querendo conversar loucamente.
E na seção 'coisas a serem melhoradas', está a minha assertividade. Além de não conseguir dizer não a quase ninguém(xiu, não espalhem) e ter medo das pessoas, preciso ser mais convincente. Então da próxima vez não é 'a senhora gostaria de sentar aqui?' é 'por favor, sente-se no meu lugar, faço questão'.
Para encerrar o post, uma coisa inusitada: discussão sobre os últimos acontecimentos. Eu quase nunca falo dos problemas do mundo aqui, primeiro porque a intenção é ser um blog 'querido diário' e justamente por isso não faço propaganda dele, e segundo porque sempre leio artigos de pessoas que escrevem muito melhor do que eu e acabo achando desperdício postar uma coisa tosca. Mas aproveitando a falta de fofocas da vida com a minha raiva com a humanidade, vamos tentar. Um dos assuntos do momento é a discussão sobre o racismo, que nunca sai de moda, porque o preconceito também parece persistir eternamente. Nessa discussão sobre a necessidade do politicamente correto duas coisas que as pessoas falam pela internetz me irritam profundamente. A primeira é aquele argumento 'porque dizer 100%branco é racismo e 100%negro não é, e chamar gordo de baleia e gay de viado não é'. Irrita porque ignora toda uma história, e não é questão de se fazer de vítima, é porque o racismo existe muito até hoje e ter orgulho de fazer parte de um grupo de pessoas que é malvisto é uma forma de se aceitar como é. Sabiam que no último censo só 10% da população se declarou negra? Isso não quer dizer que todos podem ser racistas porque eles são racistas com eles mesmos, quer dizer que estão tão divulgada a ideia de que ser negro é tão ruim que eles preferem negar. Além disso oi, gordura e homossexualidade não são 'raças' e sim... características que podem ser encontradas aleatoriamente em qualquer ser humano, e é preconceito sim, e pode render processo. Outra coisa que me irrita é quando falam que todas as piadas são baseadas em preconceitos, então se for eliminar uma que eliminem todas e acabem com o humor. Não que eu seja especialista nisso, mas já li alguma coisa sobre riso, e há trocentas causas de riso além de ridicularizar uma pessoa por estereótipos. Que tal riso por repetição, por imitar um animal, por polissemia, por surpresa... E também, quando eu tinha 12 anos eu brigava com uma professora para ela não contar piadas de português e de loiras. Ela até dizia 'eu tinha uma piada pra contar, mas a M não gosta'(porque será que nunca fui de muitos amigos?). E eu não mudei até hoje, continuo achando de mau gosto. Mas e daí né, daqui a um tempo a discussão vai morrer pelas internetz e vão achar algum outro tema polêmico para brigar, só que então eu nem vou ler os comentários das pessoas para não morrer de raiva, fim.

sábado, 1 de agosto de 2009

Gastei meu dinheiro tentando te agradar, agora eu quero de volta

Ok, podem xingar! Bem, não é como se estivessem me cobrando um post, mas sinto como um dever moral a atualização do blog, mesmo ele tendo tão poucas visitas e menos comentários ainda. Depois da entrega do relatório e do trabalho queria ter vindo aqui,  mas eu e Chelvis acabamos decidindo meio de última hora por mudar de casa. E aí, sabem como é, corre atrás de casa nova, empacota as coisas da casa velha, procura pintor, paga pintor, compra armário, mesa, capacho de entrada, decide quem fica com o quê, faz a mudança, organiza casa nova... um inferno. Eu disse da outra vez que nunca mais queria mudar por causa das caixas(e olha que dessa vez tinha mais caixa ainda) e mudei em um ano e meio; dessa vez vou me abster de comentar sobre o cansaço porque é capaz que mude de novo em um ano.

Enfim, me dei ao luxo, no entanto, de tirar um fim de semana de folga na cidade cinzenta, encontrando meus miguxos virtuais. Como o cartão de memória da minha máquina foi pro saco mesmo, decidi comprar outro lá. Fui com o MCDM na famosa feira do rolo e saí com uma máquina nova. Ela é boa, mas não tem controle de... de... iso negativo? tempo de exposição? O evento em si foi legal, muitas conversas, fofocas, amarrar os cadarços e sair pulando, mais fofocas, falar mal de quem bebe e fuma... e fui tão boa moça que até lavei as louças domingo na casa da vó de uma deles.

Além disso... filmes, isso! Assisti ao sexto filme do Harry Potter com a Chelvis, mas não o 3D. Se bem que nem precisava, o filme é cheio de efeitos especiais do começo ao fim. Não achei horrível como disseram, até que foi fiel ao livro... não que eu lembre muito dele, claro, ehehe! Assisti também ao filme Inimigos Públicos, que é desses cujo título não foi muito bem escolhido. Seria para retratar o agente Melvis Purvis atrás do ladrão de bancos John Dillinger, e é isso, mas sei lá. Boas atuações, Johnny Depp não faz um personagem completamente bizarro, mas o filme parece que não quer dizer nada. É um filme biográfico, tudo bem, mas só isso. E também achei o romance brega...

E é só. As aulas na unipunk foram adiadas, mas aulas de idiomas voltam essa semana já, então talvez eu tenha mais coisas para contar aqui.