terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Pelos campos vamos, rindo por todo o caminho

Esse não vai ser um post dizendo que 2008 passou correndo, e que eu não fiz nada e que em 2009 tudo vai ser diferente... por mais que eu queira loucamente dar uma de emo e dizer que é isso mesmo.
Nesses dias fiz mais compras, com a minha irmã e com a minha mãe. Também comecei a organizar os mangás para venda aqui em casa. Até tinha esquecido quantos tinham por aqui. Tantos que mamãe até deixou eu terminar de arrumar quando eu voltar da viagem.
Tem feito muito calor por aqui... toda vez que eu reclamar de calor na cidade dos ventos, lembrem-me que a cidade dos sanduíches é MUITO pior. Ainda bem que a cidade cinzenta estará cinzenta, como sempre.
É isso aí. Viajo amanhã e só volto em 2009, sem saber quando acesso a internet de novo. Por isso queria postar para o blog não parecer tão abandonado... ah sim! Boas festas a todos, claro. Literalmente. Nada de parente dando vexame ou avó dando roupas feias: só alegrias e comidas é o que eu desejo a todos os meus muitos e ilustres leitores.
Ah sim, eu tenho uma resolução para 2009... tomar vergonha na cara. Embora isso pareça meio genérico demais. Que tal essa: aprender que eu não tenho controle sobre absolutamente nada na vida e que não posso me chatear porque nada acontece como eu imagino, tanto para o bem quanto para o mal. Hm, parece bom o bastante. Agora sim, até a próxima volta em torno do Sol!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Felicidade é brinquedo que não tem

Bem, contando rapidamente, já que tenho poucos minutos...
Nessa semana foi o aniversário da minha mãe, e eu tive uma idéia genial. Baixei uma mp3 de tele mensagem e quando liguei deixei tocando. Ela gostou bastante da voz do Cid Moreira ehehe!
Quinta-feira eu e Rachelvis decidimos fazer nossa ceia de natal. Teve tender bolinha, salada, rabanada, gemada, cereja e uva. Nem preciso dizer que sobrou muuuita comida. Também trocamos os presentes de natal. Ganhei uma almofada/travesseiro de diabo, uma plaquinha de feliz natal, uma caneca com meu nome e uma caneta gel roxa. De manhã eu fui comprar meu próprio presente, a estante de livros feita de madeira de demolição e com vidro na frente, tão linda! Já mudei meus livros pra lá, e cabem todos! O armário de roupas está vazio agora.
Hoje é dia de ir para a cidade-sanduíche. Eu ia pegar o ônibus das 18h, e para tanto, liguei 1h20 antes para o táxi. Como Murphy é mãe, o táxi demorou uma hora para chegar em casa!!!111!!1 Já estava planejando mil maneiras de ir para a cidade-cinzenta e de lá pegar outro ônibus, mas ainda tinha vaga no das 20h30. Agora estou na lan-house, porque eu precisava contar como
eu faço tudo dar errado...
Sobre o post passado: eu tinha me conformado em não pensar nessas coisas, afinal nada cai do céu e nunca as coisas vão acontecer como queremos que seja, e se eu quero que as coisas mudem eu tenho que mudar, mas, bem, depois de ter sido tão burra hoje, me pergunto se um dia as pessoas podem mudar para melhor... talvez se eu quiser de verdade ser menos idiota... hm...

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Então, é natal... e o que você fez?

Hoje foi meu dia de dona-de-casa desesperada. Varri o quintal, o quarto, a cozinha e passei o rodo mágico também, além de lavar o banheiro. Também cozinhei peito de frango, desfiei e misturei com maionese light e milho(ficou meio doce, mas bom). Além disso passei muita roupa(praticamente todas as minhas meias), e enquanto isso assisti Electroma, filme dirigido pelo Daft Punk. Ele é bem diferente de Interstella 5555... não é uma animação cheia de músicas com um enredo normal, está mais para um desses filmes experimentais, com nenhum diálogo e pouca música. Na história, dois robôs(na verdade pessoas com capacetes, que é como o daft punk normalmente se apresenta) viajam em busca da humanidade e arranjam umas cabeças de látex MUITO bizarras. Mais que isso seria spoiler, mas posso dizer que o filme é muito bonito e as músicas que tocam(que não são deles) são boas também.
Nesses últimos dias não tenho feito nada de útil, como sempre. Como diz a sabedoria popular 'mente vazia, oficina do diabo', então tenho pensado uns pensamentos bem bobos.
como nessa música da Alanis. Agora me deu um sono... eu continuo no próximo post. Se eu continuar com pensamentos idiotas, claro.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Rapidamente passa o velho ano, Fa-la-la-la-la, la-la-la-la

Daí que estou morrendo de preguiça de contar tuuuudo que aconteceu na viagem. Ha! Quem lê pensa que foi über emocionante e cheio de altas aventuras.
Sábado de manhã deixamos o Diomedes no hotel e fomos de carona com dois caras da unipunk. Paramos para almoçar em algum lugar de beira de estrada, e já era em minas, porque o pão de queijo estava muito gostoso. Encontramos uma atriz famosa que está na novela das 6 agora... mas eu só reconheci quando vi bem de perto... é a atriz de amarelo manga.
Chegamos super cedo e já fomos para a casa de campo da Chelvis. Os dias lá podem ser resumidos em comida e arrumação. Eu e a Chelvis ofereceremos serviços de faz-tudo aqui no bairro nobre: montar camas, churrasqueiras, assentos de privada. Ah, também aprendi a jogar truco mineiro!
Para a parte interessante da viagem: o evento. A universidade federal do pão de queijo é graaaaande, e feia como a universidade da cidade cinzenta. A faculdade de letras é meio perdida, mas deu pra achar a sala fácil. Almoçamos e esperamos... e esperamos... apresentei meu projeto 2.0, e, para minha surpresa, lá estava o maior especialista no autor que eu estudo com uma versão impressa e corrigida acompanhando. A Chelvis disse que eu só gaguejei uma vez, o que é uma coisa boa. E o professor vai me mandar um artigo que eu quero ler, outra coisa boa. Ele também fez várias críticas construtivas e disse que o trabalho estava bom. Agora é hora de re-escrever para deixar melhor.
E é isso aí. Preciso sair do pc para me dedicar de verdade à prova de sexta.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Meu amor verdadeiro me deu uma perdiz na pereira

Daí que da semana passada pra essa não tive muitas novidades na vida... mas vim postar porque vou viajar hoje e só volto na quarta. Que férias que nada, vou para a semana de estudos clássicos e medievais da universidade federal da roça grande, apresentar um trabalho publicamente e encontrar o maior estudioso do país do autor que eu estudo. Claro que não estou nervosa... se estivesse, porque leria mangá ao invés de terminar de arrumar o texto não é mesmo? 8-)
Estive lendo Nana online, já que meu futuro orçamento não me permitirá comprar mangás. É tão emocionante ;_;. Eu nunca fui muito de shoujos, mas Nana é cheio das reviravoltas e vai além do 'eu te amo// me ame de volta', além de ser engraçado. Um tema que sempre aparece é a solidão das pessoas por trás de seus relacionamentos... muito triste, principalmente a parte em que eu parei mas não posso falar porque a Luty não quer spoiler e já leu o de Peach Girl mesmo eu avisando que era um.
Na terça entreguei o trabalho final da disciplina de literatura, e o professor passou um curta(média?) metragem durante a aula. La Jetée(atracadouro, em português... procurem no google imagens para esses parênteses não ficarem grandes demais), de Chris Marker. Ele é feito de fotografias em preto e branco, só com uma narração por cima. A história básica é a mesma dos 12 macacos(segundo disse o professor), num futuro não muito distante, há uma guerra nuclear e tudo é destruído, obrigando as pessoas a viverem no subterrâneo. Como não há meios de sobrevivência suficientes lá, eles decidem que o melhor meio é viajar no tempo para encontrar alguma fonte de energia do futuro. Durante essas experiências, dá para ouvir algumas palavras em alemão ao fundo, remetendo às experiências nazistas da segunda guerra. Ah sim, o rapaz que viaja no tempo foi escolhido porque ele tem fixação por uma certa imagem da infância dele, com uma bela mulher e que se passa no atracadouro do título. Achei muito bom mesmo o filme, geralmente quando as coisas são só narradas fica meio sem graça, mas não aqui. Duas coisas antes de parar de falar dele: uma é que só tem uma cena em movimento, que é quando a moça acorda, e a outra é que para caracterizar o futuro eles foram muito espertinhos... só mostrou os rostos das pessoas com verrugas enormes(ok, mancha preta na testa) num fundo escuro. Hm, talvez eu não tenha contado de um jeito interessante, mas vale muito a pena mesmo, vão alugar agora!
Ontem fui fazer compras de natal com a Chelvis... quer dizer, ela ia na confraternização do trabalho enquanto eu ia fazer as compras. No mercado do sorriso amarelo eu queria comprar um panetone em lata, mas os que tinham perto dos caixas estavam amassados. Perguntei pra um monte de tios com óqui-tóqui como fazia para achar um não-amassado, e me fizeram dar a volta no lugar umas três vezes. As latas estavam em cima da seção de iogurtes & outros gelados, e eu tive que pedir para um rapaz que estava arrumando as frutas no balcão para pegar para mim. Ele foi muito educado e pegou uma lata do alto(para não desmoronar a pilha). Depois das compras esperei a Chel voltar... e esperei... até as lojas fecharem(só esperei porque ela disse que ia fazer compras também, não que eu quisesse a companhia dela). No ponto de ônibus, ela ligou para dizer que estava saindo da festa. É claro que não ouvi nenhum pedido de desculpas... sério, eu devo ser muito louca mesmo pra só arranjar amigo complicado...

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

O post a seguir é resultado da indicação das moças do Mundo Bizarro.
Fuck me dead! I just got slapped with a wet salmon - really - I have not updated this since people stopped clapping and Tinkerbell died... You would not believe I spend all my time in front of a computer. I hope you still love me!

I am not going to post now with setting fire to people wearing Crocs, watching Dexter, just generally being a bitch to the servants, my day often feels wasted from the light through yonder window breaks to I feel like going to bed. I am putting money aside so I can run away. I need some perspective.
I will try to remember I promised you I will update you with my nefarious activities as soon as I get a chance. You wanna test me? I will write more to certain yous; but it might not be you in particular who I write to...
Post meu e da Chelvis, mais ou menos baseado em fatos reais.
Passando só pra avisar que o template de natal taí, apesar de eu não ter conseguido ajustar as cores direito. Se a vida fosse um story teller eu teria uma bolinha em photoshop... o header tá todo n00b.
Se pá eu vou apresentar um trabalho na roça grande. Mais atualizações na minha mais que emocionante vida eu volto.

sábado, 22 de novembro de 2008

A vida que tenho levado me mostra que nunca amei ninguém além de mim

Dia chuvoso dá vontade de dormir... mas para não cair nessa tentação vim aqui blogar de novo.
Dentre as novidades da semana, nada de bom, claro.
Uma é que finalmente levei o pc para consertar a ausência de som e de msn dele, porque a Chel foi viajar nesse feriado. Espero que ele volte na segunda, não tem música direito por aqui >.>
A outra é que ciclo menstrual de 20 dias é um saco. Sabem o que significa isso? 6 menstruações a mais no ano!!! Enquanto mulheres normais têm que aguentar isso 12 vezes, o que já é demais, eu teria 18. Porcarias de hormônios! De que adianta ter mais períodos férteis se não quero filhos nem tenho homem? Só não reclamo mais porque vai que Murphy está lendo e decide fazer um de 10 né, melhor não provocar.
Nessa semana terminei de ler Peach Girl, o mangá que foi interrompido no Brasil. Geralmente não gosto dessas histórias de amores desencontrados, mas os primeiros volumes viciam e me fizeram querer saber demais o que ia acontecer. (Atenção! Se não quiser saber mais vá para o próximo parágrafo) O final é bem bobo... a autora tenta dar um suspense, mas essa história de 'você não sabe o que tem até perder' é um clichê tão desgastado! Além disso a Sae, vilã da história no começo, muda completamente de personalidade da água pro vinho ou vice-versa e acaba virando só uma marionete da autora para fazer as coisas darem certo.
Ainda sobre o mangá, mas sem mais spoilers, queria aproveitar o espaço para dizer o quão ruim é ler esses mangás shoujo(= direcionados para meninas = romances). Mangá shoujo é igual comédia romântica de hollywood, a mesma história contada várias vezes: mocinha encontra mocinho, encontram algumas dificuldades e o final é feliz. SEMPRE assim(sempre sim Chelvis!). E nem preciso comentar o quanto isso é prejudicial para as jovens meninas, que ficam com essa visão distorcida do amor como algo lindo e maravilhoso cujos únicos problemas são os vilões invejosos ou a família que vai contra. Não que eu seja über experiente na vida, mas não é assim que as coisas funcionam... nenhum príncipe encantado maravilhoso vai se apaixonar pela maravihosa mocinha que ninguém nota.
Por falar em comédias românticas, hoje assisti Vicky Cristina Barcelona, do Woody Allen. Achei divertido, apesar dos pesares. A história é bem típica: duas amigas bem diferentes vão espairecer na Espanha, e tanto a certinha quanto a doida acabam se interessando pelo latino galã. Além disso tem uma narração desnecessária no filme, sabe se lá porquê. Mas o desenrolar da história é bem feito, o final não é como a gente acha que vai ser e a Penélope Cruz rouba a cena sempre que aparece. Até porque ela contracena com o Javier Bardem, que tem um personagem bem coadjuvante e a Scarlett Johansson, que têm pouco destaque também, no fim.

Respostas aos comentários:
Samara: o/
chelvis: difícil te animar... quem sabe quando eu for embora?
Josei: Eu entro nessa campanha sim... blog = desabafo, não manifesto ou carta aberta à comunidade no jornal!!
40>0: a capa que é épica... os gatos não têm nome. Colocar nome significa se afeiçoar a eles, e são pixels só, apesar de tudo
Luty: é o coiso de metal do relógio.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Ao chegar perto do final, eu nunca escolheria morrer

Daí que ser emo cansa. Demais. E a vida moderna é assim, a gente não tem tempo de ficar se lamentando porque não consegue fazer as coisas. Até porque é bem bobo mesmo se lamentar por não conseguir fazer uma coisa e não se esforçar para fazê-la porque está reclamando que não consegue.
Durante o tempo em que fiquei meio fora do ar, só fiz coisas inúteis, como achar que nada dá certo e viciar em soliaonline. Olha que bonito ficou meu avatar lá:Sem piadas quanto ao fato de ter três gatos na imagem e eu não conseguir nem cuidar de um... eu também não usaria uma capa dessas na vida real.
O header novo se chama 'não sei usar photoshop e dai......', mas ele não vai ficar por aí muito tempo, já que em breve é natal, tra-la-la-la-la-la.
E chega de enrolação! De volta aos negócios, como dizem por aí.

domingo, 2 de novembro de 2008

É o seguinte:
1) Nunca pedi pra ninguém entrar aqui, se não quiser entrar mais porque descobriu agora que eu não presto nem precisava avisar. E eu não disse que achava que ele ia estar bem, nem que eu me achava melhor que quem abandonou, só que achava que isso era melhor que deixar sacrificar o bicho.
2) Não sei como você achou que suas iniciais serviam de assinatura...não faço a mínima idéia de quem seja e honestamente não ligo.
3) Tenho passado por momentos de crise existencial, com vontade de largar tudo, er, como se tivesse muita coisa. Com vontade de largar o mestrado e redefinir a minha vida toda(que sim, se resume a isso). O blog serve para eu desabafar, e quando ele me deixa chorando e mais depressiva do que eu já estava, acho que é melhor dar um tempo.
Aviso aos quatro(?) leitores do blog: entro oficialmente em hiatus. Volto quando eu conseguir parar de chorar ao pensar na vida.
E não, não quero que ninguém tenha dó de mim. Tenham dó dos gatos abandonados por pessoas como eu, que não sabem amar.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Vou transformar todas as cobras em osso

Aproveitando que preciso tomar remédio daqui a quarenta minutos, vou chorar as mágoas aqui no blog.
Lembrei que não contei aqui da pseudo-cigana que me cercou na rua, curiosamente no mesmo dia do show do Gogol Bordello. Pois bem, lá estava eu, indo para o banco, quando uma senhora de dentes cinza e vestuário à la cigana me pára na rua e diz que vai ler a minha mão sem cobrar nada. Vocês sabem que eu não acredito nessas coisas, mas a mulher me cercou e ainda tinha duas delas por perto, então aceitei ouvir as abobrinhas. Ela disse que eu tinha um homem moreno e um branco que gostavam de mim mas eu não tinha nenhum porque uma velha gorda estava fazendo macumba contra mim e por isso nada na minha vida dava certo. Porém, se eu pagasse dez reais, ela ia desmanchar a macumba e me arranjar um homem. Claro que eu disse que não tinha nem dez, nem cinco nem dois, mas não podia sair sem dar nada(vai que ela aumentava a macumba) e deixei minhas moedas com ela. Fiquei com muita raiva disso! Porque, ela achar que eu sou feia e não tenho homem, tudo bem, eu entendo. Mas além disso achar que sou tonta o suficiente para acreditar que isso é por macumba e que pagando dez reais tudo vai se resolver... ah não!
Enfim, domingo fui ao pedalinho com a Rachelvis realizar nosso sonho turístico. Foi tudo lindo e divertido, até a hora de sair do pedalinho. Uma perna foi e a outra não queria ir, e acabei batendo-a com força. Ficou um roxo horrível, mas até que não está doendo mais agora.
Segunda eu assisti Última Parada 174, filme baseado no documentário Ônibus 174, que por sua vez é baseado em fatos reais, no caso o sequestro do ônibus no Rio de Janeiro em 2000 por um rapaz que acabou sendo morto pela polícia antes de chegar na delegacia. Última Parada 174 parece mais um filme de hollywood que um filme tragédia-verdade-pobreza brasileiro. Há muitas coincidências na vida sofrida dos personagens, e principalmente no final que anuncia boa coisas. Além disso, o protagonista tem muitas chances de mudar e levar uma vida fora das ruas, mas ele não quer isso, como se a natureza dele fosse ser assim. Ponto positivo: um dos atores de Tropa de Elite aparece aqui como um representante do Bope que não consegue negociar com o sequestrador, bem irônico.
Terça-feira foi um dia bem tumultuado, saímos para almoçar com a secretária da escola onde a Chel trabalha e, no caminho, ouvimos miados de gato. A Chelvis reparou que saíam de uma caixa de sapato, e lá estava um filhotinho de gato preto chorando. Passamos a tarde toda procurando um lugar onde ele pudesse ficar para ser doado, mas ninguém quer gatos de rua, só cachorros de marca raça. À noite jantamos com a Jayna numa lanchonete tipo EUA anos 60.
Quarta acordei com gripe, provavelmente pelo sorvete do dia anterior(mas eu vi no yahoo que é comum ter gripe na primavera). Nem fui nas aulas, mas tive que pegar o gato e decidir sobre a vida dele, já que a pet shop não ia mantê-lo lá por mais uma noite. A Chelvis, über dramática, disser que era melhor sacrificar o gato do que deixá-lo na unipunk passando fome e frio. Mas às vezes é preciso apostar na sorte, e eu acabei deixando ele numa praça perto de outros gatos, talvez ele fosse aceito entre eles... ser responsável pelo destino de alguém é cruel demais... não quero ter esse tipo de poder de novo.
Hoje acordei ainda gripada, e não fiz nada o dia todo além de sair pra almoçar com a Chel e tomar o remédio que tirou minha febre momentaneamente. Já estava emo antes porque a minha vida acadêmica(na verdade minha única parte da vida onde acontece alguma coisa) ia mal, agora que nem isso eu consigo(essa moleza da gripe me deixa preguiçosa demais) estou pior ainda. E o mundo não vai me pegar no colo e dizer que tudo passa e que um dia vou ser feliz, tenho que aguentar e sair dessa porra de situação sozinha. Eu entendo isso perfeitamente, e concordo que estamos todos sozinhos com as nossas decisões perante a vida. Mas isso não quer dizer que eu não tenha momentos de fraqueza em que eu preciso disso. O que, por sua vez, não quer dizer que eu goste desses momentos.
E, a pedidos, encerro o post com Gogol Bordello \o/!
Essa é a minha música favorita deles:
God-like
E essa é a mais famosa:
Start wearing purple

sábado, 25 de outubro de 2008

Estou voltando para destruir tudo que nos ensinaram errado

Claro que todos vocês estão curiosos para saber sobre o tim festival, mas é claro que preciso contar as coisas menos interessantes antes para manter a expectativa.
Daí que terça chegou uma caixa de coisas para a Chelvis. E cá estava eu no computador quando ela veio mostrar o incrível artefato que reúne colher, garfo e faca numa coisa coisa, tipo um canivete. Eu obviamente nem estava prestando atenção, até que vejo-a correndo e dizendo que se cortou. Até aí, bem acidentes acontecem, fazer o quê. Mas um tempo depois ela disse que não parava de sangrar e que deveríamos ir para o centro de saúde aqui perto. Chamamos um táxi e ela foi com o dedo envolto em guardanapos. No fim ela só fez um ponto falso e levou uma dolorosa vacina contra tétano. Mas o doido foi quando voltamos pra casa e reparemos que tinha sangue dela no chão, no armário e até no xerox em cima da mesa do computador. Ugh!
Hoje fui comprar tênis no shopis com a Chelvis, e acabamos também vendo um filme cujo título em português é tão nada a ver que nem vou falar. Dan in Real Life é uma comédia romântica com todos os elementos típicos: apaixonar, não pode dar certo, alguma briga, dá certo, lição de moral do tipo 'só agora vejo a verdade' e, obviamente, final feliz com direito a casamento. Bem sessão da tarde/filme fofo, e a trilha sonora, do Sondre Lerche, é muito boa.
E agora, preparem-se para um longo relato repleto de momentos histéricos: Tim Festival 2008! \o/
Assim que a Luty me contou que Gogol Bordello estava na lista dos possíveis artistas desse ano já me preparei para pagar quanto fosse para ir. Por sorte, o ingresso saiu por apenas 30 reais. Mas e para achar modo de ir? Nenhuma caravana, nenhum conhecido, nada. Daí a Luty disse que ia junto e a gente voltava de táxi mesmo sem saber se era longe ou perto da casa do Cunhado. A uma semana(ou menos) do show achei uma caravana, ou melhor, uma caravana me achou, e a Luty nem precisou ir mais. Sexta-feira, aulas devidamente canceladas por um motivo tão nobre e lá vou eu ao shopis-parque esperar a van. Esperamos quase uma hora até a menina dos pequenos vales chegar e enfrentamos congestionamento na cidade cinzenta, chegando umas duas horas depois do que esperávamos. O que não fez muita diferença, já que tinha só umas quinze pessoas na nossa frente na fila. Assim que os portões se abriram, uma parte do grupo foi pegar autógrafo do Dan Deacon, que estava jantando(e que foi muito simpático com eles e até desenhou no ingresso). Conseguimos chegar à grade e quando o rapaz voltou com a cerveja disse que estavam dando pingentes de celular com a ameba símbolo do evento. Duas moças da grade se empolgaram e quiseram ir lá pegar, pedindo para que guardássemos os lugares delas na grade. Só que elas nunca voltaram, liberando mais espaço para nós *-*! Não demorou muito e começou o show do Junior Boys. E antes a gente tava 'nossa, que merda, vamos ter que aguentar essa rave antes do Gogol' mas aí eles começaram a tocar e nos surpreenderam, porque os músicos são muito bons! Eu gostei bastante da apresentação deles! E teve uma hora que um dos meninos da excursão escreveu num papel 'take us backstage', mas o vocalista disse ' why do you want to go there? the backstage is boring'. Depois foi o Dan Deacon, amiguinho do pessoal da van. Ele fez o show no meio do público, bem na nossa frente! Mas na frente mesmo, com os fotógrafos quase empurrando a gente pra conseguir tirar foto dele e com um dos meninos segurando a caixa de som pra ele e até great show conseguimos falar pra ele. E a música dele é bem dançante mesmo, e ele toca e canta dançando no meio do povo, todo empolgado, subindo na mesa e tudo o mais. E ele todo interativo também, fazendo o povo dançar no meio da pista e organizando praticamente um túnel de quadrilha. Muito bom! Quando ele vier de novo tô lá, nem que seja nessas raves que duram o dia todo. O terceiro e über aguardado show foi do Gogol Bordello. Gentes, que coisa linda! Cantei até doer a garganta e dancei o máximo que as pessoas me empurrando permitiram. O ponto alto foi Start Wearing Purple. Antes de começar a música propriamente dita ele cantou um pedaço de Morena Tropicana *o* e ficou tomando vinho. Durante a música ele ficou pulando de um lado pro outro com a garrafa, jogando vinho nas pessoas da grade, tipo eu. Nunca mais lavo minha bolsa, só para poder dizer 'essa mancha é do vinho do Eugene Hütz' tiete eu magina? Pena que só durou uma hora! Agora que o vocalista tá morando no Rio bem que eles podiam fazer show só deles... Ah, em uma das músicas o rapaz que estava ao meu lado(e que era da excursão) ficou falando que amava uma das backing vocals. No fim, na hora dos agradecimentos, ela disse que amava ele também e deu uma set list pra ele, e a outra pro outro menino da caravana. Além disso o pessoal também conseguiu pegar baqueta e palhetas. E ainda o vocalista passou no vão entre o palco e a grade dar um oi e deu pra vê-lo mais de perto ainda! Pena que não deu pra agarrar, mas uma outra menina mais pro lado conseguiu driblar os seguranças e abraçá-lo. Depois do show, comprar muita água e camiseta deles e ir embora no meio do outro show do Dj que parecia mais uma balada normal. Ainda tentamos ir até os camarins, mas os seguranças ficavam falando que não era naquela portaria u_U. Por fim, um deles disse que duas meninas conseguiram entrar antes, e que provavelmente não tinham deixado a gente porque estávamos em muitos. Mas valeu a pena só o show e ter cantado e dançado loucamente.
Fiquem com Eugene e sua bermuda com cinto arco-íris e anti-nazismo e o vinho:

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Eu viajei o mundo procurando entender os tempos de hoje

Eu poderia postar sobre como nada nessa vida dá certo e como eu gostaria de jogar minha tradução pela janela, mas vou poupá-los do drama desnecessário.
Esses tempos terminei de ler As Moscas, do Sartre. É uma peça encaixando a filosofia dele na tragédia do Orestes(vocês sabem né, o pai sacrificou a filha, a esposa e o amante mataram o pai e o filho(Orestes) mata a mãe. Eu já falei dessa história e das Erínias em algum lugar do blog. Ou foi no weblogger?). Eu gostei porque a moral da história é que quem é livre e se responsabiliza por seus atos não tem porque ter remorso do que faz, bem existencialista mesmo.
Na mesma área cultural mas no extremo oposto de qualidade, vou comentar sobre a série do Mortal Kombat. Sim, há uma série para a televisão do jogo, centrada na rivalidade entre Shang Tsung e Kung Lao e só tem uma temporada. A série até tenta ser legal, com algumas piadas, Rayden tentando ser divertido, aquelas coisas de dualidade da pessoa e termos que enfrentar nosso lado ruim mas... não dá gentes. Além da série ter efeitos muito toscos por ter sido feita no fim dos anos 90, todas as mulheres na série usam roupas curtas e apertadas e se insinuam pros protagonistas, o enredo não anda, o vilão tem muitos poderes mas não consegue de modo algum matar o mocinho ou seus amigos... e tem umas cenas ótemas, como quando Kung Lao vai encher o cantil de água, fala umas bobagens e tampa como se tivesse enchido(só se for de ar). Street Fighter- the later years é muito melhor...
E nesse fim de semana foi dia de cozinha aqui em casa. No sábado fizemos salada de fruta com 7 frutas e no domingo gelatina colorida(que obviamente não deu certo) e alcachofra com chilli. Tudo muito gostoso e até que saudável.
E antes de encerrar o post, uma notícia boa(finalmente): consegui uma caravana para ver o Gogol Bordello sexta \o\ /o/!
Por fim, admirem a beleza de um terço de alcachofra com chilli.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Que estranho ver você chorar

Aeee tenho assunto menos de uma semana depois! Nada de muito emocionante, mas já é alguma coisa.
Sábado fui comprar ingresso pro Tim Festival \o/! Vou assistir ao show do Gogol Bordello dia 24 *-* nem sei ainda que ônibus vou pegar, mas vou de qualquer jeito!
Aproveitei para ir ao cinema, e na falta de algum filme interessante decidi apoiar o cinema nacional. Péssima decisão. Assisti ao filme do Bezerra de Menezes na maior esperança de que fosse sobre a vida dele, a caridade, a luta contra escravidão... mas no fim era um filme toscamente produzido sobre como ele virou espírita ¬¬!
Segunda assisti outro filme, dessa vez enquanto passava roupa. Não sei qual nome ficou em português, mas é o Scoop, do Woody Allen. É um filme bem sessão da tarde, no máximo engraçadinho sobre uma estudante de jornalismo que recebe informações sobre um assassinato enquanto está num truque de mágica. Nada de brilhante, mas o doido é que me fez sonhar com isso.
Vocês lembram daquele telejornal, aqui agora? Bem, sonhei com a Cristina(também conhecida como alô cristina)! Eu estava num estágio de telejornalismo, e até pensei em desistir do mestrado por ele, porque ganhava mais. Aproveitei também para elogiar a chefa e dizer que era sua fã, e que ela e o cara que esqueci o nome eram a melhor dupla de apresentadores. E durante o treinamento eu senti sono, e pensei comigo mesma "não posso ficar com sono, porque bocejar na tv é muita falta de classe".
É. E esses tempos tenho tido muito ódio das coisas, o que provavelmente quer dizer que estou com ódio de mim mesma. Daí fiz essa header pro blog, com uma foto minha. Ficou ruim, e grande parte da culpa está na minha foto... dependendo do meu humor eu mudo de novo.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Vou te mandar um cartão postal com três clichês diligentes

Preparados para mais um post semanal? Mais fácil colocar o blog nos feeds do que ficar entrando todo dia... quer dizer, ninguém entra todo dia em busca dos meus maravilhosos escritos, exceto os que procuram por nomes chiques no google.
Bem, no fim de semana comemoramos o níver da Phanie na lanchonete que serve o sanduíche com o nome da cidade. O aniversário era dela, mas ela que entregou presentes a todas, da viagem que ela fez ao Japão em julho. Eu ganhei uma árvore com Totoro *-* e ímãs de geladeira de =)!!! Além disso, ela fez escala em Amsterdã, e adivinhem só o que ela trouxe de lá 8-). Sim, isso mesmo, um pirulito de cannabis sativa(supostamente), que tinha gosto de mato e não deixou nenhuma de nós (mais) doida. E estávamos nós sentadas do lado de fora, trocando presentes e aproveitando a brisa fresca, quando começou a tempestade, que quase fez a energia de lá cair e jogou pó nos nossos olhos. Quando eu e a Lu chegamos em casa a energia tinha acabado há algum tempo e minha mãe nos recebeu com velas. Mas a energia voltou logo, de madrugada.
Nessa semana terminei de ler Frankenstein de Mary Shelley, um clássico que só li para a aula mesmo. Mas eu gostei bastante! Claro que com a explicação do prof entendi bem melhor, mas enfim. Resumidamente, é uma narrativa rocambole que começa com Walton, que deseja navegar até o Pólo Norte para achar o ponto magnético da terra, contando à sua irmã como encontrou Frankenstein(que apesar do nome é italiano) e como este último contou-lhe sobre sua monstruosa invenção. No meio da narrativa do Frank ainda tem a história de como sua criatura educou-se e virou do mal. Dá pra discorrer muitas horas sobre o livro, então vou só contar o que foi dito na aula de interessante. Primeiro, o contexto histórico: revolução industrial inglesa, invidualismo e produção em massa provocam o surgimento da chamada literatura fantástica e seus monstros e tabus superados pela psicanálise(ponto discutível). O professor falou que as descrições da natureza usadas no livro(que são uma inovação) servem para evocar o sublime(esse sentimento meio avassalador de que você é um nada mortal) e para contrastar com a descrição da vil criatura. No colóquio Rousseau tinha uma apresentação sobre o filófoso e o livro e, apesar de não ter visto, creio poder explicar a semelhança... do meu jeito. A criatura, assim como Rousseau, ama a humanidade, mas não recebe amor de volta(por motivos diferentes, claro) e decide então vingar-se. Rousseau, na análise psicanalítica(não briga comigo Léo) de Starobinski, pela sua inabilidade social, decide se afastar da sociedade para provar seu valor. No livro, quando criador e criatura discutem, o último diz que vai se afastar da sociedade e morar na américa do sul(XD), porém o doutor diz não acreditar nisso, porque ele vai querer voltar e vai exigir o amor dos homens, e vai se revoltar uma vez mais por não ter obtido. Não achei assustador, mas na época devia ter sido bastante.
E fiiiiinalmente terminei o segundo livro da... heptalogia(?) Em Busca do Tempo Perdido. Esse volume se chama "À sombra das Raparigas em Flor" e fala justamente das paixões adolescentes do protagonista. Primeiro com Gilberta, a filha do Swann(o do primeiro volume, lembram?), e depois com todas as garotas do grupinho de Balbec, nas férias de verão. Pode não parecer um tema lá muito interessante para ocupar 420 páginas, mas Proust não ganhou toda a fama à toa. A visão dele dos amores de adolescente não é como se ele estivesse vivendo os de novo, ele é bem lúcido e explicativo em suas considerações. E com isso eu quero dizer que ele não é nada romântico. Por exemplo, ele sabe que o amor é mais idealização do que algo de verdade, e que quanto mais conhecemos a pessoa vamos trocando as informações ideais imaginadas pelas verdadeiras, que são sempre menos interessantes. Claro que com isso ele não quer dizer que o sentimento não era verdadeiro, ele só tenta justificar porque tomou essa ou aquela atitude. Por exemplo, em Balbec, quando ele está em dúvida sobre qual das meninas ele gosta(na verdade ele gosta de todas as raparigas em flor), primeiro ele pensa que tem que ser Albertina, mas quando Gisela se junta a eles por um momento e depois deve ir embora, ele acredita que ela o ama e que é recíproco, e que eles ficarão juntos e terão juras de amor, mas quando ele perde o trem para despedir-se dela, volta suas atenções para Albertina. Mas é claro que o que mais me emocionou foi a parte da Gilberta. Primeiro ele a vê e já se apaixona, depois consegue ser amigo dela e por fim, depois de uma briga muito pequena, decide se afastar ao invés de pedir desculpas, para ver se ela vai sentir falta dele e assumir que sempre o amou. Ela sente falta da amizade dele, mas ele continua bancando o difícil, achando que assim vai se valorizar aos olhos dela, até vê-la na rua com outro homem e se decepcionar. Ficou um resumo bem resumido, mas as divagações dele sobre como um dia ela vai dizer que o amava e ele vai dizer que a amava também me pareceram bem familiares são muito bonitas. Ainda bem que os primeiros amores passam.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Há muitos entre nós que sentem que a vida é só uma piada

Depois de... dez dias? sem postar cá estou eu de novo para alegria de meus leitores. Bem, tá bom que os fiéis são uns... dois ou três, mas sempre tem uma dúzia de malucos que entram pelo google.
Bem, vamos começar falando do que todos querem ler: o evento About us, em São Paulo.
Já começou com as minhas famosas trapalhadas: depois de vinte minutos no ponto de ônibus eu e Luty decidimos ir ao terminal, de onde o ônibus tinha acabado de sair e o próximo sairia em 24 minutos. (Mais tarde a Chel nos contaria que o ônibus que esperávamos não passa de fim de semana) Então, fazer o quê, fomos de táxi. Chegamos lá no ponto de encontro em cima da hora, mas ainda tivemos que esperar um carinha ¬¬ seria melhor ter ido de ônibus.
Enfim, aí chegamos lá né, evento super ecológico sobre sustentabilidade e... não podia entrar com comida! Até aí a gente entende, no mundo moderno capitalista neo-liberal se eles tão vendendo comidas a preços caríssimos lá dentro não podemos entrar com comida de fora. Mas o que eles faziam com a comida de fora? JOGAVAM NA LIXEIRA!!!!!!!!!!!!!! Como pode um evento que prega a sustentabilidade, o cuidado com o mundo e &c fazer uma coisa dessas??? Como diria meu pai, desperdiçar comida é pecado, então comi meu chocolate correndo para não ter que jogá-lo fora. Lá dentro, vários estandes sobre reutilização de objetos, outro sobre os media(como diria prof Faustilho, mídia é coisa de Pato Donald), até uma árvore feita de metal que diziam transformar em cor as mensagens de celular enviadas pra ela, ou algo do tipo.
As barracas de comida vendiam comida orgânica e saudável e sanduíches a NOVE reais, além das barracas de cerveja e refrigerante, que nada têm de saudável mas dão lucro. Falando em coisas não saudáveis, estavam dando um porta-bituca pro povo fumar e não sujar a grama. Claro que no fim do show tava tudo sujo né, mas enfim, isso de tentar educar o povo através de música não dá muito certo a não ser que seja lavagem cerebral com crianças.
Enfim, os shows. Chegamos no show do nx0, cujas músicas sem rima e sem ritmo duraram apenas meia hora, para alívio dos nossos ouvidos. Depois foi o Seu Jorge, que foi legal mas nada tão empolgante. E aí a Vanessa da Mata, que canta bem mesmo, e que só foi cantar Good Luck no show do lindo maravilhoso Ben Harper. Aliás, é a pior música dos dois! Fala sério! Por isso que fez tanto sucesso...
E aí às 20h veio Dave Matthews Band *-* tava morrendo de dor na perna já de ficar de pé mas foi MUUUITOO BOM! As músicas não são como no cd, tem um monte de instrumental, porque todos os músicos são excelentes. E tocaram quase todas que eu adoro, só faltou Grey Street, mas tocou Satellite, Crash into me, Dancing Nancies, Ants Marching! E ainda teve Ben Harper tocando e cantando All Along the Watchtower! Melhor show que já vi! E na volta muito cansaço, e Luty e motorista estressados u_u.
De resto, já terminei as burocracias da bolsa de mestrado, só falta terminar o dito cujo.
E hoje, nossa, preciso contar! Eu saí da prova de alemão, e tava chovendo e ventando e eu tinha que voltar a pé. Na avenida tem uma faixa de pedestre e uma lombada, vocês deduzem que serve pra que? Pros carros diminuirem a velocidade e deixarem os pedestres passarem, principalmente em dias de chuva. Mas não aqui em Zefir! Fui atravessar e ainda levei buzinada! Claro, não se pode mais andar na faixa de pedestre na chuva... esse mundo é mesmo sem solução.

sábado, 20 de setembro de 2008

23 anos e tão cansada da vida

Daí que mais uma semana da minha vida passou e nada de muito emocionante aconteceu. Mas, nada de abandonar o blog, vamos lá falar de... filmes!
Sábado fui ao cinema com a Blétis e a Chelvis assistir dois filmes. Primeiro foi Mamma Mia!, baseado num musical que só tem músicas do Abba. A história é bem bobinha: uma menina vai se casar e convida seus três possíveis pais. Sua mãe é uma hippie que cuida de um hotel na Grécia, logo, há belos cenários e pessoas gregas fazendo figuração. Toca praticamente todas as músicas famosas do Abba, cantadas pelos atores. Ninguém canta bem também, mas o divertido foi cantar e dançar no cinema. Só vá ver se for fã da banda, porque o filme em si...
O outro filme foi Ensaio sobre a Cegueira, adaptado do livro de José Saramago. O enredo básico é sobre uma epidemia de cegueira que ocorre numa grande cidade, e não tem nenhuma causa aparente. Então o governo confina todos os cegos num hospital e larga eles lá. E só uma mulher enxerga, e é ela que vai liderar o grupo. Bastante coisa acontece, e muito se discute pela internet que o fato de ela ser a única que enxerga na verdade significar que ela é a única que não vê, afinal a cegueira deles é branca, como se fosse um excesso de luz e não uma falta. Outro ponto principal é o fato de eles serem abandonados e tudo virar uma zona... como no Nevoeiro, vem um acontecimento tipo fim do mundo e ninguém(tirando os protagonistas, claro) consegue manter a calma. Insinuando que a natureza humana é má sem as leis? Bem, vejam e decidam.
Para terminar, mais uma da sessão 'coisas que só acontecem comigo'. Na viagem de volta pra cá(a cidade sanduíche), o ônibus parou na estrada. Primeiro eu achei que alguém ia descer, mas aí outras pessoas desceram e umas meninas voltaram rindo. Depois um homem parou na porta e disse "Quem aí tem mala lá embaixo?" E eu q//// e desci para ver o que tinha acontecido. Saindo da cidade do Sílex Pirômaco, onde desceram alguns passageiros, as malas começaram a cair do bagageiro, provavelmente porque não fecharam ele direito. A minha ainda estava lá, mas em pouco tempo vi o motorista voltando na escuridão com várias malas.
E é isso, se pá até aconteceu mais coisa, mas nah.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Ela podia mudar sua vida com cores brilhantes, mas elas se misturam e ficam cinza

E daí que a minha mão se recuperou no dia seguinte e nada de ruim aconteceu dessa vez.
Quinta-feira eu fui à unipunk assistir ao concerto de cravo e almoçar. O concerto foi muito bom, músicas da família Bach com um professor. Mas é claro que sempre há contratempos: as luzes apagaram, acenderam, apagaram e foram acesas e o som do aspirador de pó irritou o cravista e ele foi lá reclamar. Na feirinha o suco já tinha acabado em quase todas as barracas, e eu fui comprar um na barraca de pastel. O tio quase que me deu troco errado, mas eu disse 'eu dei dois reais, não dez' e ele começou a falar que foi uma bela atitude, que é difícil de achar gente assim hoje em dia, enormediscursosobremoralidadenosdiasdehoje para terminar comentando que a filha dele estava concorrendo à prefeitura da cidade dos ventos. Eu já estava montando na minha mente um super post sobre como as pessoas elogiam atitudes que deveriam ser padrão mas aí ele falou isso e agora fica só como um acontecimento estranho.
E à tarde lá fui eu feliz e contente para a minha aula de francês né, e o professor me disse 'veio ver a Chelvis' e eu 'não!' e ele 'então pra que? Sua aula é amanhã!' QQQQQQQQQQ Sim queridos leitores, errei o dia e concordei com a aula de sexta no fim da tarde(não que eu tenha muita opção também). Pelo menos a escola de idiomas não é tão longe de casa...
O livro lido da semana é Histórias Apócrifas, de Karel Tchapek, um escritor tcheco famoso por ter 'inventado' a palavra robô. Não nesse livro, em outro(que eu vou ler mais pra frente do semestre)! Esse é a versão satírico-irônica de vários acontecimentos históricos, como uma palestra de um filósofo(onde ele discorre sobre o que seriam a razão, a sabedoria e a astúcia para depois se desculpar por ter falado de coisas nada a ver) o nascimento de cristo(narrado pela mulher do dono da estalagem, revoltada por ter que abrigar um casal desconhecido com uma mulher grávida) e a história de Romeu e Julieta(na qual um monge italiano discute com um nobre inglês sobre qual versão é a verdadeira ou mais bonita).
E o filme da semana é A cor do Paraíso(ou cor de Deus), filme iraniano porém compreensível(ou não). A história é simples e bonita: Mohammed é um garoto cego cuja mãe morreu e cujo pai pensa que ele é um estorvo. Pode parecer estranho que um filme sobre a vida de um garoto cego seja tão visualmente belo, mas de fato somos nós que vemos menos. Logo no começo Mohammed ouve pios e descobre que passarinhos filhotes caíram do ninho. Ele coloca-os no bolso, sobe na árvore de onde caíram e recoloca-os no ninho. Como vocês devem ter percebido, a cor de Deus é o que o garoto ouve e toca. Tudo muda quando seu pai decide torná-lo aprendiz do carpinteiro cego do povoado e daí pra frente seria spoiler demais. Mas o filme é muito bonito, em todos os sentidos.
Acho que por hoje é só... que sono...

sábado, 6 de setembro de 2008

Outro dia estava tão quente que dava pra fritar um ovo

E mais uma semana se passa na minha mais que emocionante vida... e conforme o tempo passa eu posto menos, mas o google redireciona mais gentes aleatórias prá cá. Vai entender!
Terça-feira eu descobri que o texto não fazia muito sentido porque o professor não colocou a parte mais importante no xerox ¬¬! Para a semana que vem eu baixei o texto da internet, que é mais garantido.
Essa semana terminei The Great Gatsby, de F. Scott Fitrzgerald. É um livro que demora um pouco para começar a ação, mas quando começa prende muito a atenção. Resumindo toscamente o livro é contado do ponto de vista de Nick, que afirma no início não fazer julgamentos sobre ninguém e assim se envolveu com alguém que representa tudo que ele desprezava, seu vizinho Jay Gatsby(no final ele vai dizer que não é tanto ele, mas o que foi feito dele). Gatsby sempre fazia festas enormes em sua mansão, mas não aproveitava nada, pois sempre foi apaixonado por Daisy, prima casada de Nick. É quando ele tenta se aproximar novamente que o livro pega fogo. Além de romance e tragédia o livro detalha bem a sociedade em que o próprio Fitzgerald vivia: rica, luxuosa e amoral, a época do Jazz(entre a primeira guerra e a queda da bolsa de 29, tempos da lei seca etc). Muito bom e reomendado, além de ser curto.
Outro livro que eu li essa semana foi Abril Despedaçado, de Ismail Kadaré(e que foi adaptado por Walter Salles). Eu gostei bastante do filme, e mais ainda do livro, é claro. No livro, duas histórias correm paralelas: Gjorg Berisha deve matar alguém do clã dos Kryeqyq, devido a uma não tão antiga rivalidade entre as duas famílias: eles seguem o Kanun, código antiquíssimo da Albânia que(entre outras coisas) estabelece o dever de se matar quando alguém da família foi morto; ao mesmo tempo, um jovem casal de recém-casados da cidade decide passar a lua-de-mel nas montanhas, pois o marido é um escritor que defende com veemência o Kanun(segundo ele é trágico sim, mas também é grandioso). Gjorg, após ter matado o assassino de seu irmão, recebe a 'trégua' de um mês: depois disso pode ser morto a qualquer momento. O título do livro refere-se ao tempo restante de Gjorg, sua trégua termina no meio de abril. As duas narrativas seguem juntas, Gjorg, depois de matar, lamenta-se sabendo que não poderia ter escapado desse destino e o casal discute sobre o Kanun, com direito a até uma digressão do feitor de sangue, homem que coleta o dinheiro cobrado por cada morte(pois é, o governo local ganha dinheiro com isso). Há uma parte em que ele diz que a cada ano diminuem as mortes, o príncipe cobra-o por isso, e que se naquele 17 de março não houvesse o assassinato cometido por Gjorg talvez tudo estivesse perdido. Outra parte que eu gosto é quando dizem que o escritor não faz nada para impedir tantas mortes, ele só consegue ver e escrever sobre isso, mas pra quê? E claro que a parte mais bonita é SPOILER EM PRETO o final, a esposa do escritor e Gjorg se olham, apaixonam-se e fica aquela ansiedade se vão se encontrar ou não, ele tenta correr atrás da carruagem preta e, assim que sua trégua termina, perto de vê-la novamente ele leva o tiro e seu último pensamento é que seu assassino é ele mesmo, e que morreu um mês atrás. FIM DO SPOILER!
Falando em livros, os que eu encomendei há um mês chegaram e lá fui eu para o shopping de rico pegá-los. Chegando lá, vou direto à livraria, acho o lugar de encomendas, tiro o recibo e a moça diz 'mas esse papel é da livraria X', e eu me toco que estou na livraria Y! Balbucio qualquer coisa e saio correndo em direção à livraria certa, onde pego meus queridos livros da loeb. Aproveitando que estava por lá, decidi assistir um filme. Hm, que tal esse o Nevoeiro, que parece de suspense? Mais para frente vocês verão como essa idéia foi ruim...
Tinha bem pouca gente na sala, o que é ruim para um filme de suspense/terror, porque parece que você está sozinho, mas por outro lado é bom, porque ninguém vai ver você fechar os olhos de medo. Enfim, o filme começa com uma tempestade terrível, que destrói a janela do protagonista, e ele e o filho vão ao mercado na cidade comprar coisas para estocar. Quando um terrível nevoeiro chega e envolve toda a cidade uuuuuuuh incluindo o mercado, e um cara chega com o nariz sangrando e dizendo que há coisas no nevoeiro. Alguns saem do mercado e são mortos rapidamente. Uma mãe diz que deixou os filhos em casa, pergunta se alguém quer acompanhá-la mesmo com os monstros lá fora e sai sozinha. Em pouco tempo todos entram em pânico: tentáculos puxam um cara que abre um pouco o portão dos fundos, uma fanática religiosa começa a dizer que é o apocalipse e que ela é a mensageira divina, insetos gigantes quebram o vidro da frente e pegam as pessoas. Daí a turminha do bem planeja uma fuga do mercado, mas precisa encarar os fanáticos doidos. Antes que alguém diga que o filme é contra a religião, podemos lembrar que o inseto não mata a mulher mais religiosa. Para mim o filme(e provavelmente o livro também) é sobre a reação das pessoas a acontecimentos que elas não entendem. Há muita discussão no filme, as pessoas ficam toda hora achando que as outras estão falando aquilo só para desprezarem-nas, e as pessoas rapidamente entram no papo da fanática. Apesar de muitas cenas ugh!! o filme também tem muito diálogo. O motivos dos acontecimentos é bem... vamos dizer, não muito original entretanto semi-plausível e o final do filme(que não é o mesmo do livro) é bem controverso SPOILER enquanto no livro(segundo eu li) o fim fica em suspenso, com pai e filho viajando de carro, no filme a gasolina acaba no meio da névoa e as pessoas do carro decidem morrer por tiro a serem comidas. Como só tem 4 balas no revólver, o protagonista mata todos, incluindo seu filho, entra em desespero(lógico né) e sai do carro para ser morto por um bicho, quaaaaando chega na verdade um tanque do exército, o nevoeiro se dissipa, soldados passam com lança-chamas e ele vê no caminhão de sobreviventes a mãe que queria sair do mercado com seus dois filhos. Bem desesperador! Aí a gente pode pensar 'mas se ele tivesse esperado dois minutos!'. Esse fim foi realmente de terror FIM DO SPOILER.
O filme é bom, a idéia de vê-lo foi ruim porque à noite, enquanto eu era atacada por mosquitos e seus zumbidos não conseguia parar de pensar nele e no triste Abril Despedaçado.
Falando em coisas de suspense, li o mangá 20th Century Boys, do mesmo autor de Monster, Naoki Urasawa. Aqui, um grupo de amigos de infância descobre que suas brincadeiras e seu símbolo foram tomados por um tal de 'Amigo', que mata um(ou mais!) do grupo. A identidade do verdadeiro 'Amigo' é uma grande supresa, toda hora o autor faz parecer que é alguém, para depois mostrar que não. O esquema do mangá é semelhante ao de Monster: mocinho bonzinho, vilão traumatizado de infância que conhecia o mocinho, moça forte que luta pelo que quer, policiais e políticos corruptos e sedentos pelo poder. No entanto, 20th Century Boys me parece mais grandioso: a história caminha numa direção mais apocalíptica/sobrenatural e o mocinho vai descobrindo a força dentro de si. Muuuito bom! Recomendo a todos! E tem 22 volumes(mais dois do epílogo).
E hoje no banho escorreguei e caí, deixando minha mão direita num estado não grave, porém dolorido. A Chel me emprestou um negócio de colocar no pulso e estou conseguindo digitar e usar o mouse, mas quero ver para limpar a casa...

domingo, 31 de agosto de 2008

Não sei o que fazer comigo

Estou com uma preguiiiiça de postar... mas como hoje(31/08) é o dia do Bl/OG, nada melhor do que comemorar com um post.
Quinta-feira à noite Rachelvis voltou da aula e eu estava aqui no pc. Quando ouço um 'mdom, vem aqui!'. A Chelvis sempre me chama por algum motivo bobo, e dessa vez eu disse 'não, vem você'. 'Não posso' - respondeu ela - 'tem uma cobra aqui!'. E eu QQQQQQ//// e fui lá ver. Ela estava bem desesperada, aí eu disse pra ela jogar alguma caixa em cima para tentar amassar a bicha. Ela jogou um engradado, e, como não quis sentar em cima para garantir, colocou os dicionários em cima. Logo em seguida ela quis conferir se a cobra tinha morrido mesmo, e levantou um pouco o engradado... e aí... deu um grito! Claro que a cobra ainda estava se mexendo. Num acesso de fúria, Chelvis pediu a faca e a espátula para tentar cortar o bicho ao meio. Ela conseguiu fazer uns cortes e deu a cobra como morta. Só depois disso que conseguimos falar com nossos pais, que disseram que não precisava matar a cobra. Tarde demais. A humanidade não tem salvação mesmo, vai invadindo o habitat dos bichos e quando um aparece é morto sem dó devido a um pânico bobo de menininha. E nem era venenosa, era tipo uma cobra cega. Mas na próxima vez será diferente! Ou melhor, tomara que não haja uma próxima.
Luty veio para a cidade dos ventos nesse fim de semana. Mas engana-se quem pensa que ela veio por amor à melhor irmã do mundo: veio ela apenas para encontrar suas ex-colegas de faculdade, só saímos para comer comida mexicana. O que não a impediu de atrapalhar meus planos de lavar roupas e limpar o quarto(e lá vai ela dizer nos comentários que eu podia ter feito isso com ela aqui...).
E para comemorar o dia do blog, mais da seção 'coisas inusitadas que trazem as pessoas a este humilde blog'. Por um longo tempo as pessoas vinham parar aqui procurando por coisas que eu postei mesmo, como 'fondue de queijo sem vinho' e 'acantose nigricante' e sabe se lá porque 'comida brega'. A nova onda é 'nomes chiques', 65 desiludidos que descobriram tarde demais que aqui não encontrariam o que procuravam. Outras buscas que o google errou foram 'não paro de chorar, o que é isso?', 'como beijar alguém' e 'o cachorro comeu ela'(nessa busca o blog é o primeiro resultado, mas aqui ninguém comeu ninguém).
Para encerrar, o típico dos blogs do começo da década: testes. Não tinha o html deles, precisei dar print screen... mas o que importa é conferir a tosqueira deles.

Do Igirl:
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Adoro me vangloriar das minhas conquistas.

De um tal de pumpkins:
Photobucket
Isso é ótimo!!!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Esses pensamentos na minha cabeça não são meus

E lá passamos nós mais uma semana sem postar. Mas também, nada de especial: ler, estudar, jogar, ler de novo, dormir, &c.
Mas, em compensação, o fim de semana foi cheio de agitação para essa galera esperta que lê o blog e sempre se mete em altas confusões!
Ou não.
Bem, já na ida para a cidade-sanduíche grandes emoções: o carro começou a fazer um barulho estranho e decidiram parar no acostamento para ver o que era. Por sorte estávamos perto de um telefone da estrada, desses que tem de 2 em 2 km. O atendimento veio incrivelmente rápido: o rapaz disse que parecia ser a válvula, e que era melhor não arriscar. Por mais sorte ainda estávamos perto de um posto de estrada, e de lá o motorista acionou o seguro, que chamou o guincho para levar o carro e um táxi para levar os demais passageiros. E como Lady Murphy é mãe, esqueci meu celular em Zefir e quase matei minha família do coração.
Sábado chegou a televisão que eu e a Luty compramos de presente para o nosso papis. Obviamente ele reclamou do tamanho, como se desse para comprarmos uma tv maior u_u...
À noite ocorreu mais um bondencontro, dessa vez com a expectativa em breve frustrada da vinda de Tachona. Fizemos tacos e burritos com chili, guacamole, e a Phanie fez um macarrão gelado gostoso. De sobremesa, frutas e sorvetes. E ainda ficamos mostrando fotos e conseguimos ver mais de 1000 fotos da viagem de julho da Phanie. Mas a parte mais legal foram os preparativos da comilança. Lá estava eu cortando tomate em cubinhos, toda feliz e eficiente, quando chega a Luty: "mas porque está cortando com a faca pequena? Tem um monte de faca grande! E que lerdeza! Sai daí que eu vou cortar como chef!" e me tirou da cadeira para se exibir. Primeiro que ela descobriu que tomate é mais mole que pepino e era mais difícil para cortar, e segundo que a A-lien chegou e eu fui atender a porta e, na volta, descubro que a Chef cortou o dedo com a faca grande. E ainda ficou toda: 'AIMEUDEUSCORTEIMEUDEDOTÁSANGRANDOVOUMORRER'. Pois é amiguinhos, com essa aprendemos que deus e o diabo castigam quem tenta se exibir por coisas vãs.
Segunda-feira à tarde, na internet, um dia como os outros. Daí Monsieur Rennó começa a conversar e, fofoca vai, fofoca vem, me pergunta sobre a bolsa de mestrado: 'Ah Léo, tentei me cadastrar no site mas nem consigo' 'Já tentou ligar?' 'Ligar, por telefone? Nossa, nem tinha pensado nisso!' e lá vou eu ligar pronta pra xingar a tudo e a todos pelo atraso todo só pra negar a bolsa. "Tu... tu... tu... (cinco minutos depois) Alô? - Oi, estou ligando para saber sobre um pedido de bolsa...- qual o número? - xxxxxx - Hm, m.d.o.m.? Já recebeu a confirmação por correio? - sim, isso eu recebi faz tempo - então, só mandar de volta pra cá assinado - Q peraí, como assim? - você não recebeu a confirmação? - Sim, de que vocês receberam o projeto. - Não, a confirmação da bolsa! - QQQQQQ COMO ASSIM EU CONSEGUI? - Sim, a confirmação foi enviada na sexta blá blá burocrático por nada tchau. Pois é, caros leitores... agora chega de enrolação, é hora de estudar com tudo ò_Ó!!!!! E comprar livros com o dinheiro da bolsa *-*
Tive um sonho meio enigmático também na segunda, nada a ver com bolsas de mestrado. Estávamos eu e Luty numa loja misto de utilidades domésticas e coisas de anime, com filmes passando em telas e uns bottons de metal sendo vendidos a poucos centavos. De repente, aparece o dono, Braulio Stafora(dono do blog muito macho ali do lado)!!!! E ele disse que as pessoas estavam procurando por acessórios de death note, mas ele não tinha isso lá. Em compensação ele tinha botas com pasta. Assim, era um par de botas com uma pasta para colocar coisa acoplado. Fiquei meio assim com o sonho por dois motivos: é a primeira vez que sonho com o tio Stafora: geralmente sonho com as pessoas da minha família ou da faculdade... raramente sonho com as amigas que sempre encontro, quanto mais com pessoas que eu quase nunca encontro; e aquelas botas com a pasta do lado não me saem da mente! Tanto que fiz um desenho de como elas eram no sonho:

Vou patentear essa invenção.
E eu ia falar do livro do Boécio. Mas ele nem foi tão divertido, e para vocês a discussão do livro enquanto representante da sátira menipéia ou não não deve fazer sentido nem ser interessante, então paro por aqui.
Mentira! Deixa eu falar do header novo! Assim, tô prometendo há tempos uma imagem do gato nova. E eu tinha tirado a foto, só que não posso alterar aqui em Zefir porque não tenho photoshop(e não sei apagar antenas de telhados com paint). Aí da outra vez tinha esquecido de mandar a foto pro meu e-mail. Dessa vez eu lembrei e montei um header novo, só que esse colorido ficou tão legal(e gay) que vou deixar por um tempo. Agora sim acabou, podem comentar.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Você não precisa estar certo sempre

E no fim de semana fui para a cidade-sanduíche, comer, dormir e dar o presente de dia dos pais. Todo ano meu pai pede a mesma coisa: chinelos magnéticos. Mal demos o pacote ele já foi jogando pra longe o par antigo.
Sábado à noite foi dia de Bondencontro, com a presença de quase todas: claro que a Tachona não foi, apesar de ter sido quem propôs que nos encontrássemos. Conversamos, comemos, &c, mas é claro que a lei de murphy não me poupou(esses dias encontrei o Monsieur Rennó, e ele disse que eu sou enrolada e culpo o acaso. Não discordo muito dele...). Estava chovendo, mas não muito forte quando fomos para o ponto de ônibus, eu e Luty. E, de repente, cai o mundo sobre nós. Já completamente molhadas, voltamos para casa trocar de roupas. E eu, que sempre levo uma calça a mais e nunca uso não levei dessa vez e tive que ir de saia e salto u__u.
Quinta-feira assisti os dois filmes que encerraram o festival de cinema japonês contemporâneo da unipunk, Ninguém Pode Saber e Tekkon Kinkreet. Ninguém pode saber ganhou a palma de ouro pela atuação do menino mais velho que precisa cuidar dos seus irmãos quando a mãe, uma doida que nem deixa eles irem à escola, encontra um novo namorado e sai de casa, mandando dinheiro beeem de vez em quando. Além de ficar com raiva da mãe, ficamos com dó do garoto, que tem que cuidar dos três irmãos mais novos, administrar as contas da casa e ser uma criança normal, que tem suas necessidades de fazer amigos e se divertir. O filme tem aquele ritmo japonês lento, tem só um momento de música induzindo a choro, na parte mais dramática do filme mesmo. Vale a pena, assistam.
O outro filme é uma animação baseada num mangá que se chama Preto e Branco, o nome dos dois protagonistas. Tekkon Kinkreet é um trocadilho com Tekkin Concrete- concreto reforçado, segundo a Wikipedia. Tem uma hora que o Branco fala como o concreto é alguma coisa que eu esqueci agora, mas dava um efeito poético. Mas voltando à história do filme, é sobre dois amigos(Preto e Branco, com personalidades distintas como seus nomes) que moram nas ruas e cuidam das coisas da cidade dele até que uns gângsters aparecem e eles vão cuidar disso. Mas, como sempre, a sinopse básica engana. Primeiro que eles são muito fortes e praticamente voam, e o filme tem bastante sangue. Segundo que apesar disso o filme não é especialmente de ação ou aventura, mas sim sobre o relacionamento entre os personagens, e a possibilidade de amar em tempos de guerra urbana. Além disso a animação é muito boa, gostei demais da parte do sonho do Branco.
Terminei de jogar um dos episódios de Sam&Max! Segundo o 40>o, Sam&Max era um jogo 2D policial cômico de ir clicando nas coisas e descobrindo as pistas que caiu com a moda do 3D. A versão 3D não deu certo e eles decidiram ir lançando em episódios porque sairia mais barato. Eu joguei o episódio 104, Abe Lincoln must die. Além do Sam, o cachorro vestido de detetive e Max, o coelho psicopata terrivelmente divertido, todos os personagens podem falar coisas non-sense e engraçadas, se o jogador escolher isso. E tem as piadas sutis(?), como o presidente marionete, o governador ex-ator de tv, o pseudo-russo da loja de conveniência paranóico, &c. Tudo bem que eu travei umas duas vezes no jogo e tive que pedir a ajuda do tio Dos Santos, mas o resto eu pensei sozinha e me achei muito esperta por isso. Quero jogar o resto, eventualmente.
Sexta-feira o marcante foi ter deixado a máquina fotográfica cair no chão e com isso ferrar o canhão da lente e ter que mandar para a assistência.
Ah, finalmente terminei de ler Utopia, de Thomas Morus. Além de ser um grande clássico da literatura ele está na bibliografia secundária de uma das disciplinas que estou fazendo esse semestre. Todos vocês sabem do que ele fala né, o autor conta que encontrou um cara viajado pelo mundo que começou a contar sobre um país maravilhoso chamado Utopia onde tudo dá certo e todos respeitam a lei. Mas é obviamente uma desculpa para o Sr.Morus expor como devia ser o Estado ideal e criticar a ambição dos nobres e poderosos, inaugurando o socialismo e o comunismo(seja lá qual for a diferença entre eles, que eu já esqueci). Vocês também sabem que utopus vem do grego e quer dizer não-lugar(mas não é grega, ela foi cunhada por ele) e essa obra inaugurou o gênero utópico(se é que existe um, isso é controverso). Uma coisa que eu achei interessante é quando ele fala dos que descumprem a lei, que viram escravos e trabalham pro Estado. Pois bem, eles fazem o escravos utilizarem colares e anéis, tirando todo o status das pedras raras para que a população não sinta vontade de ter jóias e se mostrar por isso. E isso me lembrou o que eu estava lendo na Consolação da Filosofia, do Boécio, a Filosofia está tentando dizer ao Boécio que ser exilado não quer dizer que perdeu tudo, porque o dinheiro e o ouro são coisas que não têm valor em si: tanto que só notamos seu valor quando nos desfazemos deles.
E já que estamos falando de livros e o post vai ficar gigante e vocês vão poder ler aos poucos porque provavelmente vou demorar a voltar aqui e agora mesmo ninguém deve estar prestando atenção la la la la vamos falar da Bienal do Livro.
Ah não, antes disso teve o sábado passado à noite, eu, a Chel, a Blétis e o amigo da Chel, o... o... er, vamos chamá-lo de atleta de Tai chi. Fomos ao lugar que tem nome de bar, mas as pessoas vão mais para comer que para beber. O coquetel de frutas sem álcool que eu sempre peço tá tão mais caro, mas ele é tão gostoso *-*! E o escondidinho continua uma delícia, nham nham!
E agora, a bienal. Fomos eu, Chelvis e Blétis para a cidade cinzenta na manhã do domingo atrás de livros e livros. Foi fácil chegar, porque tem um ônibus fazendo o translado do povo da rodoviária até o local do evento. Tava cheio de gente, principalmente famílias sem ter o que fazer. Os estandes não estavam tão lotados, só os de auto-ajuda eheheh! E, nossa, como tinha estande de livro de auto-ajuda ou religioso! Além dos de comida no meio e até um da bovespa. Mas o mais cômico foi certamente o dos livrinhos de banca tipo Sabrina, os romances melosos que são todos iguais e em todos a mocinha ama e sofre. O cenário era de um castelo, e os vendedores estavam fantasiados de princesa, noiva, vampiro... e tinham até uma promoção, responda porque precisa de romance em sua vida. Eu e a tia Blétis morremos de rir, a Chel até ficou meio constrangida por rirmos na cara deles. Pena que minha câmera está na assistência, não pude tirar boas fotos disso. Nem do Ziraldo! Nem da turma da mônica, ou do cocoricó, ou dos backyardigans. E encontramos lá a A-lien e o Sephirot, que no dia anterior estavam na cidade-sanduíche.
A parte boa foram as promoções de alguns estandes e os estandes de livros internacionais *-* comprei tanta coisa com bons preços! E até comprei livros pro mestrado, olha que boa estudante eu sou que não compra só clássicos da literatura para se divertir. Voltamos com os pés doendo de tanto andar(e isso que só demos uma volta!) e com as costas doendo de carregar livro, mas é claro que valeu a pena. Agora so falta sair do computador e ir lá ler.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Talvez a essa hora amanhã a chuva tenha acabado de cair

E quarta-feira lá fui eu ser eu mesma de novo. Eu marquei com o Monsieur Rennó de pegar o livro de alemão dele na unipunk, porque ele ia fazer a matrícula de aluno especial. Daí que tava muito sol, e eu decidi ir de ônibus. Na entrada do terminal, percebo que estou sem crédito no cartão e saio da fila para colocar. Quando volto, o ônibus está saindo -_- e eu penso: 'vou ligar pra ele e dizer que vou me atrasar' mas quedê celular? Mas se eu voltasse pra casa e depois pra lá ia demorar muito, e decidi esperar o outro ônibus. 15 minutos depois do horário marcado chego na unipunk. E agora, onde ele está? Hm, ele ia primeiro pro e-fish, depois se matricular, já deve estar na sala de matrículas. Aí esperei, esperei, e perguntei para uma das pessoas que saiu de lá quanto tempo em média estava demorando. Quando ele disse que estava sendo rápido achei melhor voltar pra casa e me desculpar eternamente com o Léo. Em casa, descubro que ele ainda estava no e-fish esperando o primeiro papel! E lá vou eu de novo(dessa vez com o celular) para unipunk... dessa vez pelo menos deu tudo certo.
Quinta-feira na hora do almoço assisti aos shows de música japonesa no saguão do prédio comum. Primeiro foi um cara cantando Enka com um cd, e, bem, ele não desafinou, mas enka é tudo igual. Depois foi a banda de j-pop, que tocou músicas de anime e j-rock também. Eles eram muito bons e tinham três bateristas que se alternavam.
À tarde eu assisti Paprika na lake's house. Nossa, nunca tinha visto aquele salão lotar! Também né, só passa filme inteligente hehehe. Bem, voltemos ao filme. É uma animação japonesa muito doida, do mesmo diretor de vários outros filmes bons, como Tokyo Godfathers. Num futuro não muito distante uma empresa está fabricando o dc mini, um aparelho que permite gravar os sonhos e até entrar neles. Até que, tcha-nan, eles são roubados! E as pessoas começam a ter seu subconsciente afetado e ficam loucas. E tem aquelas coisas de achar que é um mas na verdade ser outro, até que SPOILER o mundo dos sonhos se confunde com o da realidade e o alter-ego loke da doutora engole o vilão fim. Ele é muito bem feito, e até meio assustador... e os sonhos são bem reveladores. Mas algo que me agradou SPOILER obviamente é que a doutora é apaixonada pelo cientista gordo nerd. Quase nunca tem casal assim nos filmes!
E à noite eu ia jantar com a Jayna, mas ela cancelou, então fomos eu, Chelvis e Blétis a um restaurante caro do shopis. Foi caro mesmo, mas NOSSA QUE DELÍCIA AQUELAS BATATAS COM CHEDDAR!!!! E o frozen de banana com amora também! E a Rachelvis tosca nem mostrou o decote pro barman bonitinho! Tsc tsc tsc. Bem, mas aí era aniversário dela e ela ganhou uma sobremesa enorme *-*.
Ah gentes, e o gato? Eu contei né, que ele foi à veterinária, precisou tomar remédios, enfim. Aí que a veterinária disse para prendê-lo em casa, porque se ele sair vai brigar de novo, e se machucar de novo. E prendemos. E não conseguimos mais dormir nessa semana! Geeente, mas ele ficou miando e miando e miando e derrubando tudo e conseguindo sair pela janela do banheiro e pela janela em cima pia. Quando fechamos tudo, além de passar calor ele não nos deixou dormir... assim que a clínica abriu levamos o gato, que está bem melhor. A doutora e o doutor disseram para tentar, colocar rede, que em um mês ele acostumava. Um mês sem dormir -_- tudo bem que amamos o gato e tal, mas socorro! Ele já veio prá nós de rua... para acostumar na nossa modesta casa de fundos é foda. E ainda disseram pra colocar rede(que é caro), ou adotar um outro gato... e o Didi ainda se machucou tentando abrir as janelas. Dura decisão, mas decidimos 'deixar nas mãos de deus' como disse a mãe da Chelvis, e deixamos ele sair, depois de tomar remédio. E cheeeega!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Quando você está dentro do exterior dos pensamentos, você continua sendo o mesmo?

Vamos tentar postar u_u
Bem, eu vi Wall-e com a Rachelvis no sábado, apesar de termos perdido o ônibus e o comecinho do filme. Wall-e é sobre preservação do meio ambiente e consumismo, e tem uma animação linda, de encher os olhos mesmo. A primeira parte, quando ele está sozinho e acaba de conhecer a Eva, é muito bonitinha. Já o fim... bem, finais felizes não são o meu favorito, vocês sabem. E é aquelas coisas né, o filme fica contra as grandes empresas, o consumismo, mas aí as crianças vão lá comprar todos os produtos do filme. E também quando SPOILER mostra o recomeço da humanidade, parece que tudo tá se repetindo >_<. Mas as cenas finais desenhadas em vários 'estilos de arte' ficaram bem legais, e os bonequinhos pixelados dos créditos também.
Enquanto passava a roupa no domingo assisti The Cube, o original de 1969, emprestado da tia Blétis. Eu só assisti o Hypercube, e ele não é nada de filosófico, no fim é só um filme de ação com uma reviravolta sem graça no fim. Já esse não, ele é todo doido e psicológico questionador da realidade que percebemos. Tem várias partes doudas, mas uma que eu posso contar sem estragar muito é quando várias pessoas aparecem no cubo dele e ele não consegue tocar nas bebidas, e a mulher explica que é porque ela é uma projeção. E ele fica dizendo que não é projetado, que existe de verdade, até que olha prum lado e vê a si mesmo do lado de fora, e percebe que é projetado. Muito bom!
Ontem fui a um concerto de música japonesa no 4C, que foi de graça porque é um dos eventos comemorativos do centenário da imigração pela Unipunk. Quando cheguei já tinham acabado os ingressos, mas o guardinha disse que era preu voltar na hora do show mesmo que talvez desse pra entrar. Quando eu voltei os organizadores estavam com os ingressos sobrando em mãos dando pro povo, e consegui entrar. Como tinha gente no lugar marcado, fui para uma outra fileira... até que uma família disse que os lugares eram deles. Por sorte tinha uma poltrona vazia mais pra frente e fiquei por lá até o fim. Sobre o concerto em si: que coisa linda! É tipos música clássica japonesa, e eles tocaram músicas compostas há séculos e outras agora, acompanhados até por um sintetizador e uma viola caipira. O tio da viola caipira fez um arranjo de 'cuitelinho' pra shakuhachi(flauta) ehehehe, ficou legal, parece japonês mesmo. E eu vi um koto (é aquele instrumento de cordas que toca no chão), aliás, 2, parece que o moderno tem 17 cordas e o antigo tem 13. E também o shamisen(o de 3 cordas), que só tocou uma música. \o\
Mas claro que as coisas boas da vida são muito poucas comparadas com os infortúnios. E hoje de manhã levamos Didi ao veterinário, após notarmos febre e um olho aquoso no gato. Ele está com um início de infecção respiratória, e o olho é trauma de briga, assim como a perna inchada e a orelha machucada. Vai ter que tomar dois comprimidos, e ainda passar dois colírios por uns dias, além de não poder sair de casa. Ao sairmos da clínica, Rachelvis foi na frente com o gato na caixa porque é mais forte. E lá vou eu atrás, fechando a porta de vidro quando (insira onomatopéia aqui) a porta estraçalha sobre mim. Cena de filme mesmo, principalmente porque eu só tive uns arranhões bem de leve. E não Luty, não vão me fazer pagar pela porta ¬¬.
Para terminar o post, aviso que em breve Didi volta ao template do blog. É que eu ia colocar outra foto dele, mas lembrei que aqui não tinha photoshop e aí revoltei. Mas aguardem.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Minhas punições são consequências

Bem bem bem, mais um post sobre a minha sempre agitada(?) vida.
Sábado foi dia de fondue aqui em casa. Eu a Chelvis e a Blétis fizemos cada um fondue: claro que eu fiz o de chocolate. Elas fizeram de carne e queijo. MINHA NOSSA COMO COMEMOS!!!!!!!!!!!!!!!!!1111!! Sério, ficamos satisfeitíssimas e ainda sobrou pro dia seguinte... E eu tomei quase um litro de suco de uva. Integral! Vejam só como sou bebum.
Quando a festança terminou, nós 3 bolotas fomos dormir e eu ainda tinha que acordar cedo no dia seguinte para viajar até a cidade cinzenta. Fiquei acordando de meia em meia hora para não perder o ônibus, até sair da cama às 6h. E a que horas cheguei na casa da minha tia? 11h!!!! Isso porque é aqui perto.
Na missa deu tudo certo, como sempre. Começou um pouco atrasada, a monja ficou falando em japonês, nós colocamos o... o... tipos incenso lá, aliás, tinha um folheto explicando que não era para juntar as mãos quando fizesse isso(como fazemos para rezar), e adivinhem só como toda a família estava fazendo... As primas saímos mais cedo para arrumar o salão de festas e em pouco tempo o resto do pessoal desceu e comemos e rimos bastante.
De lá eu, Luty e MCM fomos para o Circo Roda Brasil. Quer dizer, não sem antes não ver onde é e passear pelo Anima Mundi e ver as pessoas moderninhas que curtem animação. Lá eles vendiam desejos de areia = sandwish, e alguma coisa que ia ter à noite já estava esgotada.
O circo tava bem lotado, mas conseguimos um lugarzinho bom. Eles são uma mistura de duas companhias teatrais desejosas de elevar o nível do circo nacional, à la Cirque du Soleil, só que bem mais modesto. É uma história(no caso, infantil) e várias apresentações circenses intercalando. Não tem aquela coisa de encher os olhos do cirque, mas é bem ensaiado e eles foram bem criativos para fazer o cenário com pouco dinheiro. E os palhaços são engraçados! Por falar nisso, um sentou no colo do Melhor Cunhado do Mundo e para ele não processá-los ganhou um saquinho de pipoca. Foi tudo muito divertido. Aí, no intervalo... minha câmera cai embaixo da arquibancada, na terra. E bem na hora recomeça o espetáculo, e fico eu, desolada na minha cadeira torcendo para ninguém passar por baixo e, principalmente, para ela estar funcionando. No fim, o melhor cunhado do mundo desceu e pegou a câmera, sem as pilhas, que voaram para algum lugar. Cheguei 23h de volta em Zefir.
Terça fomos ao cinema ver Arquivo X, o Filme, no shopis rico e longínquo. Ele é longe, mas tem pipoca com manteiga *--* nyaaa!!!! O filme em si não foi, assim, graaandes coisas. É assim, nos dias de hoje, Mulder e Scully são um casal comum vivendo feliz&contente. Aí o FBI tem um caso com um vidente e uma novata tem a idéia de chamar o Mulder para ver se o vidente é confiável ou não. Daí tem um monte de sangue na neve, dúvidas sobre o vidente para no fim, no fim.... SPOILER!!! ser culpa de uns russos lokes. E nem teve ET. E termina com beijo na boca e romance ¬¬. Mas enfim, valeu.
E, encerrando o post, que eu não aguento mais escrever, livros *-*
Terminei de ler A Ilustre Casa de Ramires, que, juntamente com A Cidade e as Serras, são os romances reconciliatórios de Eça de Queiroz com Portugal. A Ilustre Casa conta a história de Gonçalo Mendes Ramires, um jovem fidalgo cuja família remonta a tempos mais antigos que o reino e cujas pretensões não são menores. Ele mora na torre da família, quer alugar(não sei qual o verbo) para algum lavrador e ganhar dinheiro, e passa a maior parte do livro tentando escrever um livro sobre uma figura histórica de sua família e ser reconhecido e aceito na política(não importa por qual partido). Ele é meio frágil de saúde, mas tem algum dinheiro e algum charme, é bem carismático, o personagem. No fim, ele é comparado ao próprio país, indo até cuidar de uma parte da África. Gosto do humor dele.
Li também Dexter in the Dark, terceiro livro da série sobre o psicopata que trabalha como analista de sangue da polícia e é tããão legal *-*! Já falei dos livros da série aqui antes, mas, nada custa relembrar. Dexter sofreu um grande trauma quando era criança, e foi adotado pelo policial responsável, que percebeu uma certa anormalidade na criança... e o treinou para matar só os culpados que a polícia não consegue prender. Mas o interessante nem é ele matar os pedófilos e tal. São os comentários dele sobre a humanidade. Sendo um psicopata, ele não sabe como é ser humano direito, e toda hora diz 'então eu dei um abraço nela, porque é o que os humanos geralmente fazem nessas horas' ou 'que atitude idiota, estou virando humano!'. E SPOILER morri de rir no fim do livro, quando ele perde o dark passenger e o vilão diz que ele precisa ter um trauma muito forte para ter de novo essa ânsia de matar e talz. E no dia do casamento, vendo a noiva chegar, ele pensa em como a vida dele vai ser típica e chata e, ops, sofre tanto que volta o dark passenger hehehe! Leiam essa série!!!
E chega, morri!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Um dia eu serei amiga com os meus amigos que sabem ser amigos

Já dizia Lady Murphy, quanto mais assuntos menor a vontade de escrever um post.
Mas como eu sei que estão todos sedentos de notícias minhas vou fazer esse esforço.
Semana passada, depois de entregar o trabalho não fiz nada de muito útil.
Estava acontecendo na unipunk a 60ª reunião da SBPC, e eu resolvi dar uma passada lá. Eu devia ter visto algumas palestras, mas só achei interessantes depois que li o resumo delas no blog da unipunk. A feira do livro estava ruim, e o único estande em que eu passei mais tempo foi o do ministério de ciência e tecnologia. Estava bem para crianças, com reatores nucleares e pedaços de foguete expostos para chamar a atenção do público, sem falar no esqueleto de dinossauro típico de museu de filme de hollywood. Fiz a visita guiada do projeto de restauração de arte e descobri que a tecnologia é uma grande aliada dos restauradores. Além de mostrar obras restauradas eles contaram vários causos de fraudes descobertas por meio de radiação e outras coisas ninja de análise, incluindo um troço de fazer endoscopia. Lá no estande também tinha uma tela para colocar na frente do monitor para fazer um super tablet *_*, mas leiam só que triste: primeiro que eu eu tive que ficar esperando aqueles n00bs que não sabem nem para que serve cada ferramenta do paint escreverem o nome ou fazer uns traços e, quando chegou a minha vez, vi que tinha ainda uma área que não estava funcionando(provavelmente de tanto riscarem). Nem deu para fazer um desenho bonitinho! Depois fui à Terra Média, onde tinham montado um palco para as apresentações. Vi o coral da unipunk e a orquestra sinfônica. Muito bons, exceto pelos adolescentes mineiros ao meu lado discutindo sobre a festa que haveria mais tarde.
Sexta-feira foi dia de filme: assisti O Cheiro do Ralo na lake's house. É sobre um vendedor de antiguidades que parece um cara normal, até revelar suas loucuras, catalisadas pelo cheiro nauseante do ralo que ele insiste em não consertar. A moral do filme é bem clara: resolva seus problemas logo, antes que você se afunde na merda e morra. Mas o legal do filme mesmo é o cinismo do cara que acha que pode comprar tudo com dinheiro, e fica fazendo piada dos clientes.
À tarde vi o já muito comentado filme do Bátima. Sabem essa febre de fotos alteradas do Coringa e o drama da morte do Heath Ledger? É justificável. O melhor personagem, de longe, é o Coringa. Depois, o Duas-Caras. Depois, o Alfred. E o Richard Alpert tá no filme também! E parece que ele usa lápis no olho de novo(ok, eu sei que é natural)! Resumindo o filme bem resumido: Batman entra em crise porque pessas lokes vestidas como ele andam por Gotham achando que vão salvar a cidade, um promotor surge e consegue prender uns 500 mafiosos e o tal do Coringa aparece para ver o circo pegar fogo e fazer o batman ser desmascarado. Embora ele admita que precisa do Batman, porque um é o oposto do outro e, logo, não existiriam sozinhos. As melhores citações são dele! Quando ele diz que as pessoas só seguem as regras até onde interessam, ou contando a história de como surgiram as cicatrizes, ou fazendo os 3 caras se matarem... Não enlouqueceu à toa.
Interrompendo os filmes para postar a notícia bombástica do fim de semana: roubaram a Rachelvis enquanto ela trabalhava no campeonato de kung fu. Não preciso nem dizer como ela ficou desolada. Mas pelo menos já trocamos todas as chaves de casa. O que, obviamente, não encerra a maré de azar da minha estimada colega de casa. Segunda à noite notamos que a internet e o telefone morreram, e tivemos que chamar um técnico da empresa, já que foi constatado que o problema não era externo. Terça o cara chega, olha tudo, e, lógico, descobre que o problema está no último lugar em que pensava estar: no cabo. Descobrimos que nossas queridas 'vizinhas' da casa da frente assinaram esse serviço e o técnico da instalação cortou o NOSSO cabo e deixou só para a casa delas ¬¬. Depois de praguejar muito, o técnico fez os reparos e disse que ia descobrir quem fez isso. À noite fomos falar com as meninas, e a que estava na casa obviamente disse que não sabia de nada, pediu desculpas e ficou por isso mesmo. Ê Brasil!
Bem, voltando à maratona de filmes. Segunda vimos Kung Fu Panda! Não é o filme mais cabeça do mundo, tem a moral senso comum de 'acredite em você mesmo', mas achei bem divertido, e é a cara da Rachelvis também. A graça está nos pequenos diálogos, já que o resumo é bem sem graça: panda gordo e desajeitado descobre que deve salvar sua cidade de um vilão muito do mal e para isso tem que superar seus limites blá, engraçado porque ele é motivado pela comida, no fim tudo dá certo. Comentário spoiler: eu e a tia Blétis morremos de rir quando o mestre Tartaruga morre, porque ele vira purpurina. Mais um fato que comprova que todos os praticantes de kung fu são gays.
Terminando os filmes(finalmente), hoje vi A Vida dos Outros na lake's house. Filme alemão bonitinho sobre a polícia alemã dos tempos do muro de berlim sobre um espião que se torna bonzinho. Parece bobo, mas é muito bom na verdade. Porque no começo do filme ele é caracterizado como o professor rígido da Stasi(os espiões e informantes da Segurança de Estado) que desconfia de todos, mas conforme vai escutando as conversas, começa a mudar. Primeiro ele lê Becket, depois deixa a criança falar que o pai odeia a Stasi, até efetivamente livrar o escritor da prisão. Tá bom que o final é bem 'coisa de filme', mas são duas horas bem gastas.
E chega, vou ler os livros que a tia Samir me trouxe dos eua o/!

domingo, 13 de julho de 2008

Ela comeu o cachorro e voltou para mais

Um post só para falar o que eu fiz no aniversário /o/
Quinta fiquei digitando coisa do trabalho.
Sexta foi dia das pessoas ligarem e de ganhar presente. Ganhei pijamas, um livro de como dizer coisas em alemão, dinheiro e uma blusa. Ou duas? Uma só, a Luty vai trocar a blusa que eu já tenho (¬¬) por outra para ela.
À noite fui ver a osesp com meus pais. Pena que foi curto e tivemos que ficar de pé! Bem, foi de graça né, o que queríamos? Descobri que o bolero de ravel não é um bolero, e que o movimento se repete 17 vezes num crescendo.
Sábado foi o dia de comer bolo *-*! Mas antes fui ao cinema com a Luty e o Cunhado. A gente queria ver Kung Fu Panda, mas a fila tava imeeensa, parecia shops da cidade dos ventos! Acabamos tendo que assistir o Viagem ao centro da Terra, o filme em 3d. É meio estranho usar aqueles óculos em cima dos óculos, e também acostumar a ter que olhar bem no centro. Sem os óculos é só tudo tremido, mas com eles as coisas vêm mesmo na nossa direção, como o cara cuspindo água, ou os pássaros voando, ou o dinossauro. O filme né, é aquelas coisas de sempre, um pouco de risos, de romance, de drama, de aventura, muitos efeitos e final feliz. Quem é daqui da cidade sanduíche vale a pena ver pela modernidade que é ver filme 3d, em uma das poucas salas assim do brasil blá blá blá.
À noite veio meu amigo de longa data, o... Vereador. Conversamos, comemos bolo, salgadinhos e sushi e ele foi cedo porque o irmão dele tá doente. Pena que meus pais compraram pouco brigadeiro.
Amanhã já volto pra Zefir. Tenho que terminar o trabalho ><

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Hoje a festa é sua, hoje a festa é nossa, é de quem quiser

E no fim de semana passado comemorei meu aniversário na cidade dos ventos com a Chelvis e a Jayna. Fomos até os outros subdistritos, os do marquês de três rios. Comemos muuuuita comida mineira, e até levamos marmita pra casa *-* E de sobremesa comi um doce de morango com creme e chocolate muito bom também! Ah, adoro comer... e ainda me pagaram tudo de presente de aniversário \o\ !
E na unipunk né, semana que vem começa o seminário brasileiro para o progresso da ciência ( eita nome imponente hein?), e construíram um monte de estande, e vai ter feira do livro e um monte de palestra e tal. Corta pra unipunk 2003, proibição da cerveja no câmpus. Disseram que é porque o ambiente é acadêmico, e cerveja não é algo que se beba quando vai ver aulas, ou estudar, e o movimento estudantil reprovou, dizendo que essa era mais uma atitude da reitoria contra a união dos estudantes, afinal, cerveja é sinal de sociabilidade &c &c. Bem, nemliguei na época, afinal, não bebo, e se as pessoas não fazem amigos tomando leite, azar o delas, também não sou de fazer amigos. Mas uma coisa que eu exijo nas pessoas é coerência. Como eles podem proibir venda de cerveja no câmpus e abrir um estande de 'Chopp'? Vocês podem dizer que não é coisa da reitoria, é da sbpc, mas WTF é um monte de mini-curso e oficina e palestra sobre ciências, onde entra a cerveja nisso? Não é uma festa, é um ambiente de estudos, e ainda mais com a responsabilidade de discutir o 'progresso da ciência'.
Mas enfim. Vim prá cidade sanduíche agitar nas baladeenhas pra comemorar meu aniversário, não esquecendo que preciso terminar um trabalho ainda. No ônibus passou 'Garotas Malvadas'. Eu não queria ver, juro. Mas o som tava alto e a tevê tava perto, aí acabei vendo ele todo. Obviamente uma perda de tempo. Resumo básico: comédia colegial dos eua. Vocês sabem, pessoas excluídas, pessoas populares, vingança, redenção e final com romance. Não que eu ache errada a lição de moral meiga e irreal desses filmes. Mas é que, vejam bem, a protagonista era a Lindsay Lohan. As protagonistas de filmes de excluídos são todas bonitas. Dos homens não, são todos com uma cara de nerd estereotípica(e feia). Eu até ia discorrer mais sobre o assunto, mas a Luty vai falar preu fazer terapia, então eu paro por aqui mesmo, só peço para me indicarem filmes onde mulheres feias(feias de verdade, não feias que quando se arrumam são bonitas) são as protagonistas e se dão bem.
O template novo se chama 'gato no telhado 23' ou 'preto com aqua', espero não enjoar dele rápido.
E meu aniversário é dia 11! Mandem-me presentes o/