sexta-feira, 30 de julho de 2010

Sonhei que corríamos de flechas fulgurantes

Daí que quando se tem uma dor de cabeça que segundo o google é enxaqueca e muito, muito calor, apesar de parecer estar frio lá fora, o melhor a se fazer é postar no blog. Hoje meu corpo decidiu ficar contra mim. Além da dor de cabeça, toda vez que vinha sentar na frente do computador eu ficava com sono, e toda vez que ia deitar não conseguia dormir. Não é de se espantar que minha produtividade hoje tenha sido zero. Isso porque prometi que entregava o texto até o fim da semana, affff, e o Herr Rennó me ajudou a pensar em tantas coisas :( .
Mas enfim, as semanas passadas. Terminei de ler Intermitências da Morte, do José Saramago, e não gostei muito. Quer dizer, é tudo muito engenhoso, como ele conta o que aconteceria se a morte decidisse parar de trabalhar, mas a parte interessante mesmo são as páginas finais, e aí parece que ele podia ter ficado mais tempo nisso que no resto.
Assisti a vários filmes, como é de praxe. Primeiro foi Shrek para sempre, ou seja lá qual for o nome. É engraçadinho e só. Tem um esquema bem típico de comédia romântica e nenhuma transgressão ou coisa do gênero, só uma lição de moral bem boba.
À prova de morte, conhecido como homenagem do Quentin Tarantino aos filmes B dos anos 70, me divertiu bastante, apesar do tanto de sangue. Eu gosto dos diálogos longos dele, provavelmente porque estou acostumada a ler coisas longas. E as mulheres tem celulite, achei isso muito bom.
O Bem-Amado eu assisti para preencher a cota de incentivo ao cinema nacional. A novela é do tempo da minha mãe, e se o filme tivesse sido feito naquela época seria uma pornochanchada. Tem um prefeito corrupto, um líder da oposição não mais honesto, puxassacos e três irmãs se jogando no prefeito. Diverte mas não traz nenhuma denúncia importante ou coisa assim.
Ponyo veio para os cinemas daqui com doooois anos de atraso, sabe se lá porquê. Animação fofíssima da Ghibli baseada num livro ocidental. Na verdade tem uma hora que parece a lenda da pequena sereia, mas tirando isso é muito bom e bonito. Tem uma pequena mensagem sobre a poluição dos mares, mas é o máximo de realismo que o filme tem.
Agora o momento mimimi do blog. Cheguei à conclusão(com a ajuda da psicóloga risonha) que meus pais não são mais figuras paternas. Talvez nunca tenham sido, na verdade. Mas uma das coisas que motivou minha crise acho que foi isso, ter passado alguns meses cuidando da minha mãe e descobrindo que agora eu que devo cuidar dos meus pais, e não o contrário. É foda, porque aí vou correr e chorar nos braços de quem? Por outro lado, tá mais do que na hora de eu agir como uma pessoa adulta&responsável&e dona do próprio nariz, por mais que eu não queira.
De bônus, uma trágica história médica. A psiquiatra falou que eu deveria ir à ginecologista, para fazer exame de tireoide(qual o sentido disso eu não sei). Não sei se vocês lembram, mas da última vez que fui em uma ela me receitou sibutramina porque eu estava muito gorda. Dessa vez marquei em outra, mas estando ainda mais obesa é claro que não pude deixar de ouvir 'conselhos'. Mas ao invés de remédios semelhantes à anfetamina essa doutora ficou falando de Deus. Primeiro lá estava eu pelada com as pernas abertas e ele fica falando que a humanidade tá desse jeito porque os homens preferem ser filhos do macaco e não de deus. Depois ela disse que deus nos fez à semelhança dele, e não com tantos quilos a mais. Ela falou para eu ir a uma nutricionista e orar muito a deus e ler um capítulo do novo testamento por dia. Saí de lá querendo comer batata frita com refrigerante, mas por sorte tinha um restaurante de prato feito lá perto e eu pude ser saudável. Porra, eu sei que estou gorda, será que os médicos não podem tentar aconselhar de um jeito que não ofenda? Quanto mais me falam 'nossa, mas você está gorda mesmo' mais me dá vontade de comer chocolate e ficar na frente do computador. Sim, pai, estou falando para o senhor. Um dia falo ao vivo, por enquanto fica registrado no blog.
E por fim, parabéns à tia Josei, que, ao acertar a música título do post passado, ganhou um FABULOSO desenho feito por mim com o mouse.
Eu e tia Josei(com seu vestido hentai rosa) num belíssimo fundo arcoíris.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Às vezes eu choro na cama, só pra esvaziar a cabeça

Olá pra quem enche o rabo de comida num buffet de padaria e depois tem que pegar táxi pra casa porque descobre que o banheiro de lá não tem papel higiênico, esse post é pra você.

Sim, fiquei muito tempo ausente. Não, não vou recontar tudo que aconteceu porque sou uma vadia preguiçosa.
No meu aniversário ganhei vários presentes e um bolo sem açúcar SENDO QUE A DIABÉTICA É A OUTRA FILHA. Enfim. Conversei com amigos da cidade sanduíche e vi como os anos passaram. Aliás, um prêmio pra quem acertar de qual música vem o título do post. A dica é que tem '25 years' na letra.
Tô com muita dor de cabeça.
Volto amanhã (?) para terminar de contar as coisas.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Às vezes acho que tenho sorte, às vezes acho que não

E daí que sábado passado foi o casamento da minha prima Pagodeira. E minha mãe cismou mque não ia pra cidade cinzenta sozinha, então lá fui eu da cidade dos ventos para a cidade sanduíche e de lá para a cidade cinzenta. Ficamos na casa da minha tia Malvada, que nem é tão longe ou tão grande como disseram. A Luty foi lá no sábado para todo mundo se arrumar junto e, entre piadas obscenas e risos minha maquiagem ficou parecendo a de uma prostituta vietnamita ao invés de uma dançarina de flamenco, como quis minha irmã. O casamento em si foi aquelas coisas de sempre, pessoas chorando, padre falando um monte de coisa senso comum e eu com dor no pé por querer usar o salto mais fino que tenho. Achei que a festa ia ser sem graça, mas obviamente eu me acabei de dançar na pista de dança. Se alguém achar um exercício físico que lembre dançar em baladas me avise.
Mamis queria vir comigo, mas eu rejeitei porque minha casa estava(bem, está) uma bagunça e eu não queria que ela fosse para arrumar a casa(porque ela é como o Monk em limpeza). Ela então me deu dinheiro para pagar uma faxineira, e lá vou eu em mais uma empreitada patrocinada por Lady Murphy. Primeiro que o site em que eu sempre vou não tinha nada, segundo que só tinha um anúncio no mercado e a mulher não me atendeu umas três vezes. Tentei online e achei uma empresa que cobrava 390 reais pra me achar alguém. Até comprei o jornal e pasmei, só tem seção de procura-se, não de ofereço serviços. O tio dos Santos disse que era um sinal divino para que eu arrumasse meu quarto, mas finalmente a mulher para quem eu tinha ligado segunda apareceu e virá semana que vem, kekekeke.
Entre outras coisas com final menos feliz, consegui rasgar minhas duas calças jeans... agachando. Elas nem estavam apertadas, mas sabe-se lá como o tecido estava bem desgastado. Sabe-se lá como também consegui entrar numa calça um número menor que estava no armário e não precisei sair por aí de moletoom. Passei no banco para transferir dinheiro da conta patrocinada pelo estado para a conta patrocinada pelo pai e no extrato me dou conta que passei um cheque sem fundo!!! O cheque caiu no mesmo dia do cartão de crédito, e aí já viu né(eu pago passagens de ônibus no cartão de crédito, antes que me chamem de consumista). O pior é que eu não lembro o que comprei. Na minha memória, não paguei nada nesse dia ou no anterior com cheque. MELDELS ACABEI DE LEMBRAR a loja de produtos naturais do lado de casa!!! Aff, até passei no Boticário perguntando se alguém tinha passado um cheque sem fundo lá AHUHUAHUAUHA, sério, só eu mesmo para fazer coisas assim.Bem, lembrem-me de passar lá segunda e pagar.
E é isso aí, pagamentos de dívidas e festas de aniversário no próximo post.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Do jeito que você quiser

Olá você cujo orientador pediu notícias do trabalho só para dizer que não tinha tempo para ler agora.
Nesses últimos tempos tenho me sentido bem melhor. Revisei a introdução da dissertação, lavei louças, aprendi a subir a carreira no crochê e finalmente terminei de ler o primeiro volume de Les Misérables. Vou falar dele quando tiver terminado o segundo volume.
Na sessão cinema, assisti ao Toy Story 3D e quase me emocionei, o que foi muito estranho. Parece até que eu tenho um coração agora. O 3d é bem dispensável e o Totoro não fala nada, mas é bem divertido o filme. Claro que a melhor parte é o Ken metrossexual. Ou o Sr batata tortilla?
Também assisti KickAss, um filme de meta-herói. Sobre qualquer um poder ser herói(ou não), embora eu ache que ficaria muito mais legal se fosse um kill bill da vida, com uma vingança sanguinolenta.
Agora é hora de reclamar. Semana passada Rachelvis disse que não sabia se estaria bem para comemorar meu aniversário. Como ela é uma pessoa de lua, essa semana já estava toda empolgada de novo. A Jayna pegou a gente em casa e deixou a Chelvis na unipunk para a aula dela. Ficamos conversando e voltamos lá uma hora depois, quando a aula supostamente terminaria. Ligamos, e ela diz que está assistindo a uma apresentação, mas já está no fim. 20 minutos depois, ligamos de novo e eu pergunto 'você quer sair com a gente ou quer ver a apresentação?' 'os dois' 'não. Escolha' 'Tá'. Então ela chega, com a cara fechada e diz que só foi ver a apresentação porque decidiu sair mais cedo da aula para ver a gente, mas nós não atendemos os celulares. E é claro que ao invés de falar que ficou chateada com a gente, ela decidiu dar o troco querendo ver uma apresentação de ginástica no horário em que tínhamos combinar de sair. Falei para passar em casa para pegar meu celular, e pergunto a Rachelvis se ela quer trocar de roupa ou deixar a mochila em casa. Ela responde fazendo manha e eu digo a ela que ela tá falando naquele tom. Ela disse que sim e daí, e falei que se fosse para ela ficar de mau humor era melhor nem ir, o que obviamente a fez entrar correndo na casa dela. Quando eu fui pegar minha carteira ainda tive que ouvir ela dizer que só precisava de cinco minutos para se acalmar no carro e nem isso eu dei a ela, como se todas as vezes que ela fizesse pirraça ela tivesse melhorado. Uma coisa é não saber disfarçar os sentimentos, outra é agir como uma criancinha quando as coisas não acontecem como o desejado. Enfim, saí com a Jayna, e conversamos e comemos comidas gostosas e nos divertimos, e ela me deu uma echarpe chiquérrima e roxa.
Volto novamente com notícias do casamento e do meu aniversário.