segunda-feira, 31 de março de 2008

Você estava olhando para o outro cômodo... devia ter algo mais interessante lá

Eu não queria postar tão pouco, mas é que a minha vida anda ao mesmo tempo muito parada e muito corrida.
Hoje finalmente enviei o projeto para a agência de apoio (acho fomento uma palavra tão feia!). Eu ia mandar sexta, porémmmmm como meu amado&idolatrado desorientador preencheu um campo errado tivemos que esperar até hoje. Aliás eu tive que esperar o sedex na frente de casa, porque a campainha pifou. Preciso agradecer publicamente a Chelvis, que percebeu a ausência de uma assinatura nos documentos e me deu apoio moral. Se eu receber a bolsa te compro um presente ok!
Mas obviamente ir de um prédio a outro tomou a manhã inteira e eu não fui à aula. Em casa esperei a água, o almoço, dormi, acordei com sono e planejo dormir daqui a pouco.
Oh, ficou pequeno demais o post! Com o quê vocês vão matar a saudade de mim nos próximos dias não é? Vou procurar um teste.
*procura*
Mais um teste de personalidade. Mudei de novo! Podia jurar que não era istj antes...
Click to view my Personality Profile page

Vou encerrar o post com um belíssimo quadro do Gerhard Richter:

Ele fez uma série de seascapes (como traduz isso, vista do mar? hm...), variando o período do dia e a... movimentação(?) do mar. No site dele há 2400 pinturas(!!!!!!11), e como vocês podem ver, elas parecem fotos! A wikipedia diz que tem a ver com realidade/ilusão, e por isso muitas pinturas dele são embaçadas, por dois motivos: o primeiro é essa brincadeira com a realidade e o segundo é mostrar a habilidade do pintor. Ou algo assim. Eu ia fazer mais caprichado mas tô com tanto sono que minha maior preocupação no post é não digitar nada errado... @_@
eu espero voltar revigorada até o fim da semana.

terça-feira, 25 de março de 2008

É duro viver todo dia

Hoje é dia de post grande o/
Nesse feriado viajei para a cidade do trânsito caótico/capital do pão de queijo com a Rachelvis. Além disso, terminei(?) de refazer o projeto. Vamos contar em tópicos:
-> Sobre o projeto: fiquei usando o laptop da mãe da Chelvis e tomei todo o cuidado do mundo, tanto que apagava os meus arquivos depois de mandar para a correção do Monsieur Rennó. Numa das vezes, o que a pessoa esperta aqui fez? Esqueci de anexar o texto e apaguei da lixeira!!!11111onzeum! Então eu e a Chel baixamos um programa desses de recuperar dados apagados, não sem antes instalar um anti-vírus. Três horas depois, descubro que era mais fácil ter reescrito de uma vez, já que o arquivo não foi encontrado -.-! Como Lady Murphy é mãe, certamente o programa de restaurar dados foi gravado bem em cima do meu texto. Já mandei para o orientador e já recebi para mais correções @_@
-> Sobre as viagens: por ser num feriado a viagem de ida até que foi bem tranquila... eu acho. Não sei, dormi as dez horas! Já a viagem de volta foi toda enrolada. Primeiro que a gente demorou para decidir quando ia, depois não tinha mais passagem no horário melhor e decidimos ir até a cidade cinzenta e depois para a cidade dos ventos para chegar mais cedo. Ha ha ha! O ônibus atrasou duas horas até chegar na cidade cinzenta, e lá ainda tivemos que esperar uma hora pelo próximo ônibus. Na plataforma ainda descobrimos que os ônibus estavam mais de uma hora atrasados. Tivemos sorte e nosso ônibus chegou na hora certa. Maaaaaaaas, só para o relato no blog ficar mais emocionante, esqueci onde tinha colocado a minha passagem! Fiquei desesperada tentando lembrar e fuçando todos os compartimentos da minha mochila, mas é claro que eu só não tinha procurado direito, estava num lugar bem acessível. Depois de 15h, chegamos em casa. Não faço mais viagem longa, pqp! A gente perde tanto o dia da viagem de ida como da de volta...
->sobre a cidade: É grande, mas parece do tamanho da cidade dos ventos. Mas é bem mais colorida, além de ter um trânsito maluco e placas em três idiomas(por ter sediado um encontro da Alca, disse a Chelvis). Outra peculiaridade é o cachorro-quente de lá. ZOMFG! Como assim uva passa e frutas secas???????????(*&(*&¨*&%&$#$%@#!@ Sério, tem tanta comida boa por lá, como eles conseguiram estragar o cachorro-quente? E ainda estranham colocar purê de batata aqui... NOJO de passas no cachorro-quente! Tô revoltada até agora!
->sobre os passeios: sexta-feira fomos almoçar na casa de um tio da Chelvis numa cidade vizinha. Comi bacalhau, ouvi muitas histórias e tirei fotos. Também assistimos A Fantástica Fábrica de Chocolate(o original), que estranhamente passou sem intervalo. À noite eu e a Chelvis passeamos pela cidade com o 40>0. Não vou enumerar tudo que vi(até porque já esqueci de metade), mas contar coisas bizarras que aconteceram. Primeiro nós estávamos em um bairro muito chique, e dois cachorros começaram a seguir o carro. Até aí tudo bem, cachorros fazem isso, era só acelerar. Mas eles iam prá frente do carro e corriam e a gente ficou nessa por vááárias quadras, até que conseguimos deixá-los prá trás. Mais prá frente vimos uma procissão, e eu tive a brilhante idéia de fotografar, mesmo estando numa rua escura. Quandos as meninas vestidas de anjo estavam chegando perto consegui tirar uma foto, que ficou assustadora. Mas é claro que o ponto alto foi a rua Otávio Magalhães, uma curiosidade/curiosity/curiosidad realmente curiosa. Quando o carro fica na descida ele sobe! De verdade! 2/5, como diriam os mineiros.
Sábado eu e Chelvis fomos ao Mercado Central comprar comida! Nossa, mas que lugar lotaaaaado! Os bares lá de dentro ficam todos cheios e as pessoas são barulhentas! Mas pelo menos deu para fazermos as compras. À tarde fomos para o complexo de 66 bairros em volta da lagoa. Lá é um lugar muito bonito mesmo, e a lagoa tem omfg 18 km! Em volta dela tem os estádios de futebol, zoológico, pessoas que jogam bebês lá, a famosa igreja feita por Niemeyer e Portinari e um parque de diversões. No parque a Chelvis me convenceu a ir na montanha-russa para crianças. Não é necessário dizer que eu super me caguei de medo, apesar de ter só subidas e descidas.
E agora chega que eu tô com sono.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Eu não queria chegar atrasada hoje, porque estou sempre atrasada e odeio estar atrasada

Primeiro de tudo: miguxos, lembrem-me de nunca mais morder o fio do fone de ouvido. No msn, no telefone, por e-mail, nos comentários do blog, ao vivo, não importa. Quando não ouço de um lado só, fica alternando! u.u
Olá queridos leitores do blog! Cá estou eu de novo a me lamentar. Mas, como sempre, vamos primeiramente contar o que tem acontecido na minha maisquemocionante vida. Na verdade não lembro de nada über memorável que eu tenha feito de sexta até hoje, então vamos pular essa parte.
Vamos às buscas! Bem, tem a busca 3A, que na verdade é um feed, tem pessoas que não colocam meu blog nos favoritos e preferem procurar no google pelo nome, e várias buscas pelo google images. Uma delas era 'cobertura de brigadeiro', que estranhamente correspondia a uma figura do meu desktop. As outras têm mais a ver: uma é 'acrobacia em tecido', da foto que eu tirei dos vizinhos artistas escondida do meu quarto e a outra é 'invenções da vinci', e a foto correspondente é uma da exposição dele que foi para a cidade sanduíche. Mas é claro que a busca mais importante é a... pelo nome da tia Blétis! Sim, stalkers da doutoranda bióloga acharam o blog!
Agora é a hora do .::drama::.
Como alguns de vocês sabem, tenho ajustado constantemente meu projeto de mestrado. Entretanto, o resultado está loooonge do satisfatório. Meu amado&idolatrado desorientador marcou uma reunião comigo para deixar bem claro: tenho muitas deficiências de escrita, além de imaturidade intelectual, e talvez não consiga melhorar até a hora de escrever o relatório, e ele não vai ter tempo de corrigir minuciosamente como ele está fazendo agora. Pelo menos a culpa de ser assim agora não é minha, meus professores de graduação deviam ter chamado a minha atenção na época, segundo ele. Maaaaaaaaaaasssss a responsabilidade é só minha para superar essas dificuldades. Claro que na hora eu fiquei completamente desesperada, quase chorei e desisti de tudo e pensei em fugir para uma colônia budista. Depois comecei a pensar no assunto e vi que na minha vida tudo tinha sido muito fácil. Nunca tive problemas para aprender nada na escola, nunca precisei estudar de verdade para nenhuma prova, nem vestibular. Até na faculdade, os trabalhos não foram fáceis, mas também nada que me deixasse sem dormir. A monitoria, o trabalho, foram mais ofertas que concursos. Não que eu reclame dessa vida e ache entediante, muito pelo contrário, nunca achei ruim. Mas poxa, justo quando tem um desafio de verdade eu vou dar prá trás? Tudo bem ter medo, mas desistir significaria não evoluir não é? Então I'm gonna get by, with a little help of my friends.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Queria dizer isso na cara ao invés de cantar essa música idiota

Tô com sono.
Eu disse que ia postar depois da aula porque ia ser um evento traumatizante, mas nem foi.
Aí... aí...
Aí que não tá passando mais Sangue Negro nem Senhores do Crime, e que filme eu posso ver então?
E também eu tô com muito sono. E ainda estou pensando em como eu escrevia demais antes. Será que a minha vida tá menos animada? Olhem só, 243 em 2006(ok, a Luty escrevia nessa época então vamos contar 200), 102 em 2007, e em 2008 quanto, 50?
Só para o post não ficar ruim demais vou postar alguma imagem *procura*
Ó, isso é arte!

terça-feira, 11 de março de 2008

você sabe que meu cérebro por dentro é remendado

Olá pessoas... *desânimo*
Uma semana. E pensar que lá pelos idos de 2003 eu postava quase todo dia! Eu lembro de postar muitos testes, mas além disso o que será que eu tinha tanto para falar? Não devia ter apagado o blog do weblogger, é sempre bom reler o que se escreveu para notar o amadurecimento(?).
Mas enfim. Li A Cura de Schopenhauer, do mesmo autor de Quando Nietzsche chorou. Concordo com o Sr.G.Ladeira, o do Nítch é bem melhor! Nesse livro, um psicanalista(que não bota a culpa na mãe de ninguém durante o livro) descobre que está com câncer e antes de morrer decide rever algum paciente seu que 'deu errado' e se espanta ao saber que ele se curou lendo Schopenhauer e agora quer ser um orientador filosófico. Muitas páginas depois, a conclusão é que só se pode ajudar o outro ajudando a si mesmo e que a pretensa superioridade filosófica do rapaz é apenas uma defesa contra o mundo *bocejo*. Sério gentes, acham que eu merecia 300 páginas para um elogio à psicologia e esculacho do pobre Schops cujo maior mérito pro autor foi ter precedido Freud? Ah, claro, a Luty quando leu o livro disse que eu era o protagonista cuspida e catarrada. Mentira! Primeiro queeeee Schopenhauer nem é meu maior guia espiritual(Diógenes e Sócrates são!) segundo que eu não fui uma porra-louca que depois se converteu e terceiro que eu não cito toda hora algum filósofo sem dar a minha opinião ¬¬.
Que mais eu tinha que falar... ah sim, das aulas de francês! Era para preparar uma aula semana passada e apresentar aos outros professores, e o resultado vocês sabem, fiquei nervosa, não olhei na cara de todos e me perdi. Mas mesmo assim acharam que pode dar certo, só eu não ficar insegura &c. Quinta-feira dou a minha primeira aula, vai ser tão traumatizante que eu volto aqui só para falar disso. Por falar em idiomas, alemão é uma língua gay. E fim de história!
Ah, semana passada o 40>0 me apresentou a um jogo muito legal, o Crayon Physics! É assim, tem uma estrela e uma bolinha e a bolinha tem que chegar na estrela. Para tanto, o jogador pode construir quadrados/retângulos e círculos que obedecem às leis da física, ou seja, eles caem do ar, desequilibram se um lado estiver mais pesado, essas coisas. Começa bem fácil, precisando só empurrar a bolinha em linha reta, depois ela tem que passar por gangorras(aí você constrói quadrados para fazer o contra-peso) e vai ficando cada vez mais complicado, tanto que nas últimas fases passei criando quadrados e círculos a torto e a direito até dar certo(não tem limite de vidas também).
E pois é, tem o projeto de mestrado né... 8-) refiz e meu orientador já corrigiu tudo de novo e disse que tá ruim de novo -_-... ok, isso pode ser comum no meio acadêmico, mas não deixa de ser decepcionante ver que você não está preparado para escrever formalmente. Além disso, ele me mandou ler os clássicos da literatura portuguesa e brasileira para melhorar a redação(aposto que ele sabe que eu leio mangás! Mas eu também leio livros chiques poxa vida!). Aceito sugestões(que não sejam os livros de vestibular do romantismo/naturalismo, que eu ODEIO), nem sei por onde começar...
Mas chega de lamentar e vamos trabalhar.

terça-feira, 4 de março de 2008

Exatamente quem eu devo ser?

Oi pessoas. Tô morrendo de calor. E ai de quem disser que calor é bom, que seja enfiado no forno com uma maçã na boca ¬¬.
Mas enfim, vamos lá contar dos meus dias o/
Sábado fui ver Onde os fracos não têm vez/No Country for Old Men, o filme do Oscar. Quando acabou, todos que estavam saíram xingando. Isso porque são bobos! O filme não sobre um 'cara que sai por aí matando outros', se fosse o Javier Bardem não teria ganho(ganhado?) de coadjuvante e sim de protagonista! Em mais uma de minhas análises über críticas, digo que o filme é sobre o Tommy Lee Jones e como os tempos mudaram. Eu li que o filme é baseado num livro, e nesse livro o xerife fica lembrando de coisas da segunda guerra enquanto tenta solucionar o caso. O livro, por sua vez, é baseado num poema do Yeats(no fim do post). Mas enfim, o que importa é que o filme é muito bom, tem uma narração muito doida e mereceu o oscar e quem disse que Juno é melhor é tapado.
E segunda fui à unipunk assistir à aula da diva Joana-Maria. Confesso que não tinha me empolgado muito a ementa, mas quando ela começou a falar tudo fez sentido e começou a brilhar *__*.
Depois fui à biblioteca pegar livros(agora posso ficar um mês com eles, mwahahuauhauh). E não é que não aceitam o meu cu provisório???? A moça disse que meu nome tava lá como graduação ainda e eu precisava de um comprovante de matrícula. E é claaaaro que era dia de aluno especial na diretoria acadêmica, e a fila estava enorme. Pedi prá Chelvis imprimir em casa, que era mais fácil. Fui da unipunk até em casa, de volta prá lá, peguei os livros e voltei prá casa morrendo de calor e cansaço. Aí pensei 'ei, eu tenho um ventilador!' e fui montar. Gente, que complicação! Sabem que até agora o bicho tá meio torto, e o troço de plástico que envolve as pás insiste em cair. Mas eu já tava cansada puta da vida e com calor e deixei ele assim mesmo.
Hoje fui almoçar com o monsieur Rennó(viu Léo, tô falando de você num post!!!!1111), mas só porque eu queria emprestar livros dele(rá! está o longe o dia em que eu serei uma amiga exemplar!). Depois ficamos conversando sobre a vida e o mundo e o indivíduo, e aí eu tava emo porque o meu amado&idolatrado orientador disse que eu escrevo mal, mas o Léo disse que já passou por isso e não é para sermos inseguros, porque se soubéssemos tudo já seríamos doutores né. Poizé. Preciso refazer o projeto, montar uma primeira aula de francês e ler um monte de coisa. Melhor eu ir dormir então.

I

That is no country for old men. The young
In one another’s arms, birds in the trees
—Those dying generations—at their song,
The salmon-falls, the mackerel-crowded seas,
Fish, flesh, or fowl, commend all summer long
Whatever is begotten, born, and dies.
Caught in that sensual music all neglect
Monuments of unageing intellect.

II

An aged man is but a paltry thing,
A tattered coat upon a stick, unless
Soul clap its hands and sing, and louder sing
For every tatter in its mortal dress,
Nor is there singing school but studying
Monuments of its own magnificence;
And therefore I have sailed the seas and come
To the holy city of Byzantium.

III

O sages standing in God’s holy fire
As in the gold mosaic of a wall,
Come from the holy fire, perne in a gyre,
And be the singing-masters of my soul.
Consume my heart away; sick with desire
And fastened to a dying animal
It knows not what it is; and gather me
Into the artifice of eternity.

IV

Once out of nature I shall never take
My bodily form from any natural thing,
But such a form as Grecian goldsmiths make
Of hammered gold and gold enamelling
To keep a drowsy Emperor awake;
Or set upon a golden bough to sing
To lords and ladies of Byzantium
Of what is past, or passing, or to come.