segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Você não precisa estar certo sempre

E no fim de semana fui para a cidade-sanduíche, comer, dormir e dar o presente de dia dos pais. Todo ano meu pai pede a mesma coisa: chinelos magnéticos. Mal demos o pacote ele já foi jogando pra longe o par antigo.
Sábado à noite foi dia de Bondencontro, com a presença de quase todas: claro que a Tachona não foi, apesar de ter sido quem propôs que nos encontrássemos. Conversamos, comemos, &c, mas é claro que a lei de murphy não me poupou(esses dias encontrei o Monsieur Rennó, e ele disse que eu sou enrolada e culpo o acaso. Não discordo muito dele...). Estava chovendo, mas não muito forte quando fomos para o ponto de ônibus, eu e Luty. E, de repente, cai o mundo sobre nós. Já completamente molhadas, voltamos para casa trocar de roupas. E eu, que sempre levo uma calça a mais e nunca uso não levei dessa vez e tive que ir de saia e salto u__u.
Quinta-feira assisti os dois filmes que encerraram o festival de cinema japonês contemporâneo da unipunk, Ninguém Pode Saber e Tekkon Kinkreet. Ninguém pode saber ganhou a palma de ouro pela atuação do menino mais velho que precisa cuidar dos seus irmãos quando a mãe, uma doida que nem deixa eles irem à escola, encontra um novo namorado e sai de casa, mandando dinheiro beeem de vez em quando. Além de ficar com raiva da mãe, ficamos com dó do garoto, que tem que cuidar dos três irmãos mais novos, administrar as contas da casa e ser uma criança normal, que tem suas necessidades de fazer amigos e se divertir. O filme tem aquele ritmo japonês lento, tem só um momento de música induzindo a choro, na parte mais dramática do filme mesmo. Vale a pena, assistam.
O outro filme é uma animação baseada num mangá que se chama Preto e Branco, o nome dos dois protagonistas. Tekkon Kinkreet é um trocadilho com Tekkin Concrete- concreto reforçado, segundo a Wikipedia. Tem uma hora que o Branco fala como o concreto é alguma coisa que eu esqueci agora, mas dava um efeito poético. Mas voltando à história do filme, é sobre dois amigos(Preto e Branco, com personalidades distintas como seus nomes) que moram nas ruas e cuidam das coisas da cidade dele até que uns gângsters aparecem e eles vão cuidar disso. Mas, como sempre, a sinopse básica engana. Primeiro que eles são muito fortes e praticamente voam, e o filme tem bastante sangue. Segundo que apesar disso o filme não é especialmente de ação ou aventura, mas sim sobre o relacionamento entre os personagens, e a possibilidade de amar em tempos de guerra urbana. Além disso a animação é muito boa, gostei demais da parte do sonho do Branco.
Terminei de jogar um dos episódios de Sam&Max! Segundo o 40>o, Sam&Max era um jogo 2D policial cômico de ir clicando nas coisas e descobrindo as pistas que caiu com a moda do 3D. A versão 3D não deu certo e eles decidiram ir lançando em episódios porque sairia mais barato. Eu joguei o episódio 104, Abe Lincoln must die. Além do Sam, o cachorro vestido de detetive e Max, o coelho psicopata terrivelmente divertido, todos os personagens podem falar coisas non-sense e engraçadas, se o jogador escolher isso. E tem as piadas sutis(?), como o presidente marionete, o governador ex-ator de tv, o pseudo-russo da loja de conveniência paranóico, &c. Tudo bem que eu travei umas duas vezes no jogo e tive que pedir a ajuda do tio Dos Santos, mas o resto eu pensei sozinha e me achei muito esperta por isso. Quero jogar o resto, eventualmente.
Sexta-feira o marcante foi ter deixado a máquina fotográfica cair no chão e com isso ferrar o canhão da lente e ter que mandar para a assistência.
Ah, finalmente terminei de ler Utopia, de Thomas Morus. Além de ser um grande clássico da literatura ele está na bibliografia secundária de uma das disciplinas que estou fazendo esse semestre. Todos vocês sabem do que ele fala né, o autor conta que encontrou um cara viajado pelo mundo que começou a contar sobre um país maravilhoso chamado Utopia onde tudo dá certo e todos respeitam a lei. Mas é obviamente uma desculpa para o Sr.Morus expor como devia ser o Estado ideal e criticar a ambição dos nobres e poderosos, inaugurando o socialismo e o comunismo(seja lá qual for a diferença entre eles, que eu já esqueci). Vocês também sabem que utopus vem do grego e quer dizer não-lugar(mas não é grega, ela foi cunhada por ele) e essa obra inaugurou o gênero utópico(se é que existe um, isso é controverso). Uma coisa que eu achei interessante é quando ele fala dos que descumprem a lei, que viram escravos e trabalham pro Estado. Pois bem, eles fazem o escravos utilizarem colares e anéis, tirando todo o status das pedras raras para que a população não sinta vontade de ter jóias e se mostrar por isso. E isso me lembrou o que eu estava lendo na Consolação da Filosofia, do Boécio, a Filosofia está tentando dizer ao Boécio que ser exilado não quer dizer que perdeu tudo, porque o dinheiro e o ouro são coisas que não têm valor em si: tanto que só notamos seu valor quando nos desfazemos deles.
E já que estamos falando de livros e o post vai ficar gigante e vocês vão poder ler aos poucos porque provavelmente vou demorar a voltar aqui e agora mesmo ninguém deve estar prestando atenção la la la la vamos falar da Bienal do Livro.
Ah não, antes disso teve o sábado passado à noite, eu, a Chel, a Blétis e o amigo da Chel, o... o... er, vamos chamá-lo de atleta de Tai chi. Fomos ao lugar que tem nome de bar, mas as pessoas vão mais para comer que para beber. O coquetel de frutas sem álcool que eu sempre peço tá tão mais caro, mas ele é tão gostoso *-*! E o escondidinho continua uma delícia, nham nham!
E agora, a bienal. Fomos eu, Chelvis e Blétis para a cidade cinzenta na manhã do domingo atrás de livros e livros. Foi fácil chegar, porque tem um ônibus fazendo o translado do povo da rodoviária até o local do evento. Tava cheio de gente, principalmente famílias sem ter o que fazer. Os estandes não estavam tão lotados, só os de auto-ajuda eheheh! E, nossa, como tinha estande de livro de auto-ajuda ou religioso! Além dos de comida no meio e até um da bovespa. Mas o mais cômico foi certamente o dos livrinhos de banca tipo Sabrina, os romances melosos que são todos iguais e em todos a mocinha ama e sofre. O cenário era de um castelo, e os vendedores estavam fantasiados de princesa, noiva, vampiro... e tinham até uma promoção, responda porque precisa de romance em sua vida. Eu e a tia Blétis morremos de rir, a Chel até ficou meio constrangida por rirmos na cara deles. Pena que minha câmera está na assistência, não pude tirar boas fotos disso. Nem do Ziraldo! Nem da turma da mônica, ou do cocoricó, ou dos backyardigans. E encontramos lá a A-lien e o Sephirot, que no dia anterior estavam na cidade-sanduíche.
A parte boa foram as promoções de alguns estandes e os estandes de livros internacionais *-* comprei tanta coisa com bons preços! E até comprei livros pro mestrado, olha que boa estudante eu sou que não compra só clássicos da literatura para se divertir. Voltamos com os pés doendo de tanto andar(e isso que só demos uma volta!) e com as costas doendo de carregar livro, mas é claro que valeu a pena. Agora so falta sair do computador e ir lá ler.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Talvez a essa hora amanhã a chuva tenha acabado de cair

E quarta-feira lá fui eu ser eu mesma de novo. Eu marquei com o Monsieur Rennó de pegar o livro de alemão dele na unipunk, porque ele ia fazer a matrícula de aluno especial. Daí que tava muito sol, e eu decidi ir de ônibus. Na entrada do terminal, percebo que estou sem crédito no cartão e saio da fila para colocar. Quando volto, o ônibus está saindo -_- e eu penso: 'vou ligar pra ele e dizer que vou me atrasar' mas quedê celular? Mas se eu voltasse pra casa e depois pra lá ia demorar muito, e decidi esperar o outro ônibus. 15 minutos depois do horário marcado chego na unipunk. E agora, onde ele está? Hm, ele ia primeiro pro e-fish, depois se matricular, já deve estar na sala de matrículas. Aí esperei, esperei, e perguntei para uma das pessoas que saiu de lá quanto tempo em média estava demorando. Quando ele disse que estava sendo rápido achei melhor voltar pra casa e me desculpar eternamente com o Léo. Em casa, descubro que ele ainda estava no e-fish esperando o primeiro papel! E lá vou eu de novo(dessa vez com o celular) para unipunk... dessa vez pelo menos deu tudo certo.
Quinta-feira na hora do almoço assisti aos shows de música japonesa no saguão do prédio comum. Primeiro foi um cara cantando Enka com um cd, e, bem, ele não desafinou, mas enka é tudo igual. Depois foi a banda de j-pop, que tocou músicas de anime e j-rock também. Eles eram muito bons e tinham três bateristas que se alternavam.
À tarde eu assisti Paprika na lake's house. Nossa, nunca tinha visto aquele salão lotar! Também né, só passa filme inteligente hehehe. Bem, voltemos ao filme. É uma animação japonesa muito doida, do mesmo diretor de vários outros filmes bons, como Tokyo Godfathers. Num futuro não muito distante uma empresa está fabricando o dc mini, um aparelho que permite gravar os sonhos e até entrar neles. Até que, tcha-nan, eles são roubados! E as pessoas começam a ter seu subconsciente afetado e ficam loucas. E tem aquelas coisas de achar que é um mas na verdade ser outro, até que SPOILER o mundo dos sonhos se confunde com o da realidade e o alter-ego loke da doutora engole o vilão fim. Ele é muito bem feito, e até meio assustador... e os sonhos são bem reveladores. Mas algo que me agradou SPOILER obviamente é que a doutora é apaixonada pelo cientista gordo nerd. Quase nunca tem casal assim nos filmes!
E à noite eu ia jantar com a Jayna, mas ela cancelou, então fomos eu, Chelvis e Blétis a um restaurante caro do shopis. Foi caro mesmo, mas NOSSA QUE DELÍCIA AQUELAS BATATAS COM CHEDDAR!!!! E o frozen de banana com amora também! E a Rachelvis tosca nem mostrou o decote pro barman bonitinho! Tsc tsc tsc. Bem, mas aí era aniversário dela e ela ganhou uma sobremesa enorme *-*.
Ah gentes, e o gato? Eu contei né, que ele foi à veterinária, precisou tomar remédios, enfim. Aí que a veterinária disse para prendê-lo em casa, porque se ele sair vai brigar de novo, e se machucar de novo. E prendemos. E não conseguimos mais dormir nessa semana! Geeente, mas ele ficou miando e miando e miando e derrubando tudo e conseguindo sair pela janela do banheiro e pela janela em cima pia. Quando fechamos tudo, além de passar calor ele não nos deixou dormir... assim que a clínica abriu levamos o gato, que está bem melhor. A doutora e o doutor disseram para tentar, colocar rede, que em um mês ele acostumava. Um mês sem dormir -_- tudo bem que amamos o gato e tal, mas socorro! Ele já veio prá nós de rua... para acostumar na nossa modesta casa de fundos é foda. E ainda disseram pra colocar rede(que é caro), ou adotar um outro gato... e o Didi ainda se machucou tentando abrir as janelas. Dura decisão, mas decidimos 'deixar nas mãos de deus' como disse a mãe da Chelvis, e deixamos ele sair, depois de tomar remédio. E cheeeega!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Quando você está dentro do exterior dos pensamentos, você continua sendo o mesmo?

Vamos tentar postar u_u
Bem, eu vi Wall-e com a Rachelvis no sábado, apesar de termos perdido o ônibus e o comecinho do filme. Wall-e é sobre preservação do meio ambiente e consumismo, e tem uma animação linda, de encher os olhos mesmo. A primeira parte, quando ele está sozinho e acaba de conhecer a Eva, é muito bonitinha. Já o fim... bem, finais felizes não são o meu favorito, vocês sabem. E é aquelas coisas né, o filme fica contra as grandes empresas, o consumismo, mas aí as crianças vão lá comprar todos os produtos do filme. E também quando SPOILER mostra o recomeço da humanidade, parece que tudo tá se repetindo >_<. Mas as cenas finais desenhadas em vários 'estilos de arte' ficaram bem legais, e os bonequinhos pixelados dos créditos também.
Enquanto passava a roupa no domingo assisti The Cube, o original de 1969, emprestado da tia Blétis. Eu só assisti o Hypercube, e ele não é nada de filosófico, no fim é só um filme de ação com uma reviravolta sem graça no fim. Já esse não, ele é todo doido e psicológico questionador da realidade que percebemos. Tem várias partes doudas, mas uma que eu posso contar sem estragar muito é quando várias pessoas aparecem no cubo dele e ele não consegue tocar nas bebidas, e a mulher explica que é porque ela é uma projeção. E ele fica dizendo que não é projetado, que existe de verdade, até que olha prum lado e vê a si mesmo do lado de fora, e percebe que é projetado. Muito bom!
Ontem fui a um concerto de música japonesa no 4C, que foi de graça porque é um dos eventos comemorativos do centenário da imigração pela Unipunk. Quando cheguei já tinham acabado os ingressos, mas o guardinha disse que era preu voltar na hora do show mesmo que talvez desse pra entrar. Quando eu voltei os organizadores estavam com os ingressos sobrando em mãos dando pro povo, e consegui entrar. Como tinha gente no lugar marcado, fui para uma outra fileira... até que uma família disse que os lugares eram deles. Por sorte tinha uma poltrona vazia mais pra frente e fiquei por lá até o fim. Sobre o concerto em si: que coisa linda! É tipos música clássica japonesa, e eles tocaram músicas compostas há séculos e outras agora, acompanhados até por um sintetizador e uma viola caipira. O tio da viola caipira fez um arranjo de 'cuitelinho' pra shakuhachi(flauta) ehehehe, ficou legal, parece japonês mesmo. E eu vi um koto (é aquele instrumento de cordas que toca no chão), aliás, 2, parece que o moderno tem 17 cordas e o antigo tem 13. E também o shamisen(o de 3 cordas), que só tocou uma música. \o\
Mas claro que as coisas boas da vida são muito poucas comparadas com os infortúnios. E hoje de manhã levamos Didi ao veterinário, após notarmos febre e um olho aquoso no gato. Ele está com um início de infecção respiratória, e o olho é trauma de briga, assim como a perna inchada e a orelha machucada. Vai ter que tomar dois comprimidos, e ainda passar dois colírios por uns dias, além de não poder sair de casa. Ao sairmos da clínica, Rachelvis foi na frente com o gato na caixa porque é mais forte. E lá vou eu atrás, fechando a porta de vidro quando (insira onomatopéia aqui) a porta estraçalha sobre mim. Cena de filme mesmo, principalmente porque eu só tive uns arranhões bem de leve. E não Luty, não vão me fazer pagar pela porta ¬¬.
Para terminar o post, aviso que em breve Didi volta ao template do blog. É que eu ia colocar outra foto dele, mas lembrei que aqui não tinha photoshop e aí revoltei. Mas aguardem.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Minhas punições são consequências

Bem bem bem, mais um post sobre a minha sempre agitada(?) vida.
Sábado foi dia de fondue aqui em casa. Eu a Chelvis e a Blétis fizemos cada um fondue: claro que eu fiz o de chocolate. Elas fizeram de carne e queijo. MINHA NOSSA COMO COMEMOS!!!!!!!!!!!!!!!!!1111!! Sério, ficamos satisfeitíssimas e ainda sobrou pro dia seguinte... E eu tomei quase um litro de suco de uva. Integral! Vejam só como sou bebum.
Quando a festança terminou, nós 3 bolotas fomos dormir e eu ainda tinha que acordar cedo no dia seguinte para viajar até a cidade cinzenta. Fiquei acordando de meia em meia hora para não perder o ônibus, até sair da cama às 6h. E a que horas cheguei na casa da minha tia? 11h!!!! Isso porque é aqui perto.
Na missa deu tudo certo, como sempre. Começou um pouco atrasada, a monja ficou falando em japonês, nós colocamos o... o... tipos incenso lá, aliás, tinha um folheto explicando que não era para juntar as mãos quando fizesse isso(como fazemos para rezar), e adivinhem só como toda a família estava fazendo... As primas saímos mais cedo para arrumar o salão de festas e em pouco tempo o resto do pessoal desceu e comemos e rimos bastante.
De lá eu, Luty e MCM fomos para o Circo Roda Brasil. Quer dizer, não sem antes não ver onde é e passear pelo Anima Mundi e ver as pessoas moderninhas que curtem animação. Lá eles vendiam desejos de areia = sandwish, e alguma coisa que ia ter à noite já estava esgotada.
O circo tava bem lotado, mas conseguimos um lugarzinho bom. Eles são uma mistura de duas companhias teatrais desejosas de elevar o nível do circo nacional, à la Cirque du Soleil, só que bem mais modesto. É uma história(no caso, infantil) e várias apresentações circenses intercalando. Não tem aquela coisa de encher os olhos do cirque, mas é bem ensaiado e eles foram bem criativos para fazer o cenário com pouco dinheiro. E os palhaços são engraçados! Por falar nisso, um sentou no colo do Melhor Cunhado do Mundo e para ele não processá-los ganhou um saquinho de pipoca. Foi tudo muito divertido. Aí, no intervalo... minha câmera cai embaixo da arquibancada, na terra. E bem na hora recomeça o espetáculo, e fico eu, desolada na minha cadeira torcendo para ninguém passar por baixo e, principalmente, para ela estar funcionando. No fim, o melhor cunhado do mundo desceu e pegou a câmera, sem as pilhas, que voaram para algum lugar. Cheguei 23h de volta em Zefir.
Terça fomos ao cinema ver Arquivo X, o Filme, no shopis rico e longínquo. Ele é longe, mas tem pipoca com manteiga *--* nyaaa!!!! O filme em si não foi, assim, graaandes coisas. É assim, nos dias de hoje, Mulder e Scully são um casal comum vivendo feliz&contente. Aí o FBI tem um caso com um vidente e uma novata tem a idéia de chamar o Mulder para ver se o vidente é confiável ou não. Daí tem um monte de sangue na neve, dúvidas sobre o vidente para no fim, no fim.... SPOILER!!! ser culpa de uns russos lokes. E nem teve ET. E termina com beijo na boca e romance ¬¬. Mas enfim, valeu.
E, encerrando o post, que eu não aguento mais escrever, livros *-*
Terminei de ler A Ilustre Casa de Ramires, que, juntamente com A Cidade e as Serras, são os romances reconciliatórios de Eça de Queiroz com Portugal. A Ilustre Casa conta a história de Gonçalo Mendes Ramires, um jovem fidalgo cuja família remonta a tempos mais antigos que o reino e cujas pretensões não são menores. Ele mora na torre da família, quer alugar(não sei qual o verbo) para algum lavrador e ganhar dinheiro, e passa a maior parte do livro tentando escrever um livro sobre uma figura histórica de sua família e ser reconhecido e aceito na política(não importa por qual partido). Ele é meio frágil de saúde, mas tem algum dinheiro e algum charme, é bem carismático, o personagem. No fim, ele é comparado ao próprio país, indo até cuidar de uma parte da África. Gosto do humor dele.
Li também Dexter in the Dark, terceiro livro da série sobre o psicopata que trabalha como analista de sangue da polícia e é tããão legal *-*! Já falei dos livros da série aqui antes, mas, nada custa relembrar. Dexter sofreu um grande trauma quando era criança, e foi adotado pelo policial responsável, que percebeu uma certa anormalidade na criança... e o treinou para matar só os culpados que a polícia não consegue prender. Mas o interessante nem é ele matar os pedófilos e tal. São os comentários dele sobre a humanidade. Sendo um psicopata, ele não sabe como é ser humano direito, e toda hora diz 'então eu dei um abraço nela, porque é o que os humanos geralmente fazem nessas horas' ou 'que atitude idiota, estou virando humano!'. E SPOILER morri de rir no fim do livro, quando ele perde o dark passenger e o vilão diz que ele precisa ter um trauma muito forte para ter de novo essa ânsia de matar e talz. E no dia do casamento, vendo a noiva chegar, ele pensa em como a vida dele vai ser típica e chata e, ops, sofre tanto que volta o dark passenger hehehe! Leiam essa série!!!
E chega, morri!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Um dia eu serei amiga com os meus amigos que sabem ser amigos

Já dizia Lady Murphy, quanto mais assuntos menor a vontade de escrever um post.
Mas como eu sei que estão todos sedentos de notícias minhas vou fazer esse esforço.
Semana passada, depois de entregar o trabalho não fiz nada de muito útil.
Estava acontecendo na unipunk a 60ª reunião da SBPC, e eu resolvi dar uma passada lá. Eu devia ter visto algumas palestras, mas só achei interessantes depois que li o resumo delas no blog da unipunk. A feira do livro estava ruim, e o único estande em que eu passei mais tempo foi o do ministério de ciência e tecnologia. Estava bem para crianças, com reatores nucleares e pedaços de foguete expostos para chamar a atenção do público, sem falar no esqueleto de dinossauro típico de museu de filme de hollywood. Fiz a visita guiada do projeto de restauração de arte e descobri que a tecnologia é uma grande aliada dos restauradores. Além de mostrar obras restauradas eles contaram vários causos de fraudes descobertas por meio de radiação e outras coisas ninja de análise, incluindo um troço de fazer endoscopia. Lá no estande também tinha uma tela para colocar na frente do monitor para fazer um super tablet *_*, mas leiam só que triste: primeiro que eu eu tive que ficar esperando aqueles n00bs que não sabem nem para que serve cada ferramenta do paint escreverem o nome ou fazer uns traços e, quando chegou a minha vez, vi que tinha ainda uma área que não estava funcionando(provavelmente de tanto riscarem). Nem deu para fazer um desenho bonitinho! Depois fui à Terra Média, onde tinham montado um palco para as apresentações. Vi o coral da unipunk e a orquestra sinfônica. Muito bons, exceto pelos adolescentes mineiros ao meu lado discutindo sobre a festa que haveria mais tarde.
Sexta-feira foi dia de filme: assisti O Cheiro do Ralo na lake's house. É sobre um vendedor de antiguidades que parece um cara normal, até revelar suas loucuras, catalisadas pelo cheiro nauseante do ralo que ele insiste em não consertar. A moral do filme é bem clara: resolva seus problemas logo, antes que você se afunde na merda e morra. Mas o legal do filme mesmo é o cinismo do cara que acha que pode comprar tudo com dinheiro, e fica fazendo piada dos clientes.
À tarde vi o já muito comentado filme do Bátima. Sabem essa febre de fotos alteradas do Coringa e o drama da morte do Heath Ledger? É justificável. O melhor personagem, de longe, é o Coringa. Depois, o Duas-Caras. Depois, o Alfred. E o Richard Alpert tá no filme também! E parece que ele usa lápis no olho de novo(ok, eu sei que é natural)! Resumindo o filme bem resumido: Batman entra em crise porque pessas lokes vestidas como ele andam por Gotham achando que vão salvar a cidade, um promotor surge e consegue prender uns 500 mafiosos e o tal do Coringa aparece para ver o circo pegar fogo e fazer o batman ser desmascarado. Embora ele admita que precisa do Batman, porque um é o oposto do outro e, logo, não existiriam sozinhos. As melhores citações são dele! Quando ele diz que as pessoas só seguem as regras até onde interessam, ou contando a história de como surgiram as cicatrizes, ou fazendo os 3 caras se matarem... Não enlouqueceu à toa.
Interrompendo os filmes para postar a notícia bombástica do fim de semana: roubaram a Rachelvis enquanto ela trabalhava no campeonato de kung fu. Não preciso nem dizer como ela ficou desolada. Mas pelo menos já trocamos todas as chaves de casa. O que, obviamente, não encerra a maré de azar da minha estimada colega de casa. Segunda à noite notamos que a internet e o telefone morreram, e tivemos que chamar um técnico da empresa, já que foi constatado que o problema não era externo. Terça o cara chega, olha tudo, e, lógico, descobre que o problema está no último lugar em que pensava estar: no cabo. Descobrimos que nossas queridas 'vizinhas' da casa da frente assinaram esse serviço e o técnico da instalação cortou o NOSSO cabo e deixou só para a casa delas ¬¬. Depois de praguejar muito, o técnico fez os reparos e disse que ia descobrir quem fez isso. À noite fomos falar com as meninas, e a que estava na casa obviamente disse que não sabia de nada, pediu desculpas e ficou por isso mesmo. Ê Brasil!
Bem, voltando à maratona de filmes. Segunda vimos Kung Fu Panda! Não é o filme mais cabeça do mundo, tem a moral senso comum de 'acredite em você mesmo', mas achei bem divertido, e é a cara da Rachelvis também. A graça está nos pequenos diálogos, já que o resumo é bem sem graça: panda gordo e desajeitado descobre que deve salvar sua cidade de um vilão muito do mal e para isso tem que superar seus limites blá, engraçado porque ele é motivado pela comida, no fim tudo dá certo. Comentário spoiler: eu e a tia Blétis morremos de rir quando o mestre Tartaruga morre, porque ele vira purpurina. Mais um fato que comprova que todos os praticantes de kung fu são gays.
Terminando os filmes(finalmente), hoje vi A Vida dos Outros na lake's house. Filme alemão bonitinho sobre a polícia alemã dos tempos do muro de berlim sobre um espião que se torna bonzinho. Parece bobo, mas é muito bom na verdade. Porque no começo do filme ele é caracterizado como o professor rígido da Stasi(os espiões e informantes da Segurança de Estado) que desconfia de todos, mas conforme vai escutando as conversas, começa a mudar. Primeiro ele lê Becket, depois deixa a criança falar que o pai odeia a Stasi, até efetivamente livrar o escritor da prisão. Tá bom que o final é bem 'coisa de filme', mas são duas horas bem gastas.
E chega, vou ler os livros que a tia Samir me trouxe dos eua o/!

domingo, 13 de julho de 2008

Ela comeu o cachorro e voltou para mais

Um post só para falar o que eu fiz no aniversário /o/
Quinta fiquei digitando coisa do trabalho.
Sexta foi dia das pessoas ligarem e de ganhar presente. Ganhei pijamas, um livro de como dizer coisas em alemão, dinheiro e uma blusa. Ou duas? Uma só, a Luty vai trocar a blusa que eu já tenho (¬¬) por outra para ela.
À noite fui ver a osesp com meus pais. Pena que foi curto e tivemos que ficar de pé! Bem, foi de graça né, o que queríamos? Descobri que o bolero de ravel não é um bolero, e que o movimento se repete 17 vezes num crescendo.
Sábado foi o dia de comer bolo *-*! Mas antes fui ao cinema com a Luty e o Cunhado. A gente queria ver Kung Fu Panda, mas a fila tava imeeensa, parecia shops da cidade dos ventos! Acabamos tendo que assistir o Viagem ao centro da Terra, o filme em 3d. É meio estranho usar aqueles óculos em cima dos óculos, e também acostumar a ter que olhar bem no centro. Sem os óculos é só tudo tremido, mas com eles as coisas vêm mesmo na nossa direção, como o cara cuspindo água, ou os pássaros voando, ou o dinossauro. O filme né, é aquelas coisas de sempre, um pouco de risos, de romance, de drama, de aventura, muitos efeitos e final feliz. Quem é daqui da cidade sanduíche vale a pena ver pela modernidade que é ver filme 3d, em uma das poucas salas assim do brasil blá blá blá.
À noite veio meu amigo de longa data, o... Vereador. Conversamos, comemos bolo, salgadinhos e sushi e ele foi cedo porque o irmão dele tá doente. Pena que meus pais compraram pouco brigadeiro.
Amanhã já volto pra Zefir. Tenho que terminar o trabalho ><

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Hoje a festa é sua, hoje a festa é nossa, é de quem quiser

E no fim de semana passado comemorei meu aniversário na cidade dos ventos com a Chelvis e a Jayna. Fomos até os outros subdistritos, os do marquês de três rios. Comemos muuuuita comida mineira, e até levamos marmita pra casa *-* E de sobremesa comi um doce de morango com creme e chocolate muito bom também! Ah, adoro comer... e ainda me pagaram tudo de presente de aniversário \o\ !
E na unipunk né, semana que vem começa o seminário brasileiro para o progresso da ciência ( eita nome imponente hein?), e construíram um monte de estande, e vai ter feira do livro e um monte de palestra e tal. Corta pra unipunk 2003, proibição da cerveja no câmpus. Disseram que é porque o ambiente é acadêmico, e cerveja não é algo que se beba quando vai ver aulas, ou estudar, e o movimento estudantil reprovou, dizendo que essa era mais uma atitude da reitoria contra a união dos estudantes, afinal, cerveja é sinal de sociabilidade &c &c. Bem, nemliguei na época, afinal, não bebo, e se as pessoas não fazem amigos tomando leite, azar o delas, também não sou de fazer amigos. Mas uma coisa que eu exijo nas pessoas é coerência. Como eles podem proibir venda de cerveja no câmpus e abrir um estande de 'Chopp'? Vocês podem dizer que não é coisa da reitoria, é da sbpc, mas WTF é um monte de mini-curso e oficina e palestra sobre ciências, onde entra a cerveja nisso? Não é uma festa, é um ambiente de estudos, e ainda mais com a responsabilidade de discutir o 'progresso da ciência'.
Mas enfim. Vim prá cidade sanduíche agitar nas baladeenhas pra comemorar meu aniversário, não esquecendo que preciso terminar um trabalho ainda. No ônibus passou 'Garotas Malvadas'. Eu não queria ver, juro. Mas o som tava alto e a tevê tava perto, aí acabei vendo ele todo. Obviamente uma perda de tempo. Resumo básico: comédia colegial dos eua. Vocês sabem, pessoas excluídas, pessoas populares, vingança, redenção e final com romance. Não que eu ache errada a lição de moral meiga e irreal desses filmes. Mas é que, vejam bem, a protagonista era a Lindsay Lohan. As protagonistas de filmes de excluídos são todas bonitas. Dos homens não, são todos com uma cara de nerd estereotípica(e feia). Eu até ia discorrer mais sobre o assunto, mas a Luty vai falar preu fazer terapia, então eu paro por aqui mesmo, só peço para me indicarem filmes onde mulheres feias(feias de verdade, não feias que quando se arrumam são bonitas) são as protagonistas e se dão bem.
O template novo se chama 'gato no telhado 23' ou 'preto com aqua', espero não enjoar dele rápido.
E meu aniversário é dia 11! Mandem-me presentes o/

sexta-feira, 4 de julho de 2008

E embora soubéssemos que não era verdade, sabíamos que não era mentira

E daí que eu tô cansada demais pra escrever um post enorme com tudo que fiz na semana.
Mas vou tentar, porque tenho muita consideração com meus leitores(sim, com todos vocês... 3?4?)
Quinta-feira foi dia de comida mexicana aqui em casa, a Chelvis tinha comprado um 'kit de tacos' e então fizemos chili, guacamole com o abacate do vizinho, compramos doritos para fingir que era nacho... como comemos, minha nossa! Foi muito bom *-*
Sexta-feira apresentei um seminário na disciplina que faço de ouvinte. Consegui falar mais pausadamente dessa vez, mas não deixei de gaguejar às vezes e suar nas mãos e olhar só pro papel.
No fim de semana assisti Agente 86 com a tia Blétis, filme baseado numa série dos anos 60 que zoava James Bond. O filme se passa nos anos 2000, com a agência secreta funcionando sob um museu dela mesma e ainda a ameaça da rússia. Além de ser uma piada com James Bond é uma piada com si mesmo: o ajudante do vilão diz que é uma pena explodir los angeles por causa de hollywood e a resposta é 'é mesmo, o que faríamos sem as críticas políticas deles?' praticamente invalidando as piadas com o presidente burro. A melhor parte é quando toca ABBA, claro.
Quarta teve a prova final de alemão, a qual foi feita com a ajuda de um dicionário. u.u
Mas, nossa, nem deu tempo de passar a limpo! Era muito longa.
Entreguei um dos trabalhos, finalmente! Não sem antes eu me atrapalhar completamente na hora de imprimi-lo, fazendo ele saltar de 11 para 17 páginas! Zomfg, maior trabalho que já escrevi na vida!
Por falar em coisas de pc, continuo sem som no windows. Já baixei não sei quantos programas que indicam quantos drivers tenho no pc, baixei os tais drivers e nada! Oh, oh, oh!
E ainda fiz uma coisa deveras esperta hoje ao passar roupa. Queria ver filme enquanto passava, para não passar o tempo à toa. Limpei a mesa para colocar as roupas, virei o monitor, liguei o filme, liguei o ferro e... bum! Já era o estabilizador. Claro que fui correndo chamar a Chelvis, e ela me emprestou um que ela tinha a mais. Novamente liga o pc, vira o monitor, liga o ferro e... bum de novo! Pqp hein, e lá vou eu chamar a Chel de novo. Quando o terceiro estabilizador nem liga pela segunda vez, ela começa a ficar desconfiada e lê nos estabilizadores 'até 1500W'. E eu leio no ferro '1200W'!Ahhhhh!!!! Aprendemos hoje, crianças, que devemos somar todos os watts dos eletrodomésticos antes de ligá-los num estabilizador, ok?
Por acaso Rachelvis tinha outro estabilizador(pois é, também não sei como ela tinha tantos) e eu liguei o ferro na tomada de cima.
Assisti Cinema, Aspirina e Urubus, filme sobre... amizade e guerra. Tem um alemão que viaja o país exibindo propagandas da aspirina e convencendo o povo pobre a comprar. No meio do caminho encontra um brasileiro que rapidamente torna seu amigo e juntos embarcam em grandes aventuras!!!! Ok, nem é tão assim, mas quase, tem o tema da guerra, já que o filme se passa em 42, e ele trata de um jeito bem... hm, pacifista? esse assunto. Mas recomendo, é um filme leve e divertido.
Pra encerrar, vejam a melhor tirinha dos últimos tempos: Chomp chomp

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Eu me mantenho no meu objetivo, não sempre, mas agora sim

Daí que eu vou postar mais porque tem um monte de comentário do que propriamente por estar cheia de assuntos.
No fim de semana fui à cidade sanduíche fazer companhia pra minha mãe. Sábado à tarde fomos ao centro comprar lâmpadas para a Chelvis e aproveitamos para dar uma passada no evento de animação japonesa e afins no clube do carro. Na verdade eu só queria dar um oi pra A-lien e fofocar, mas daí tive que esperar o evento acabar e mamis até voltou pra casa. Fazia tempo mesmo que eu não frequentava esses eventos. Mas não sinto falta também.
Segunda, na aula da Joana Maria um carinha pediu para falar no fim da aula. Todos acharam que era sobre o seminário(o que não deu tempo para o grupo dele apresentar): ele até começou falando de Benjamim, e que estava na unipunk terminando de estudar... de repente ele disse que precisou ir urgentemente à cidade cinzenta, porque o melhor amigo tinha morrido. Ok, e o seminário, onde entra? Em lugar nenhum. Ele contou como a internação foi inesperada, que ele morreu fazendo uma piada, e todos no velório choraram tanto quanto riram e terminou lendo um poema que escreveu ao falecido. Coisa de filme hein?
Meu hd não tem previsão de conserto, assim como o resultado da bolsa de estudos pro mestrado. O negócio é continuar agindo como se um dia eu fosse ter meus arquivos de volta e dinheiro para estudar, mas não agora. E ficar assim até se desesperar completamente.
Eu devia estar re-digitando o seminário, mas obviamente preferi postar no blog, assim como à tarde preferi ver filme na lake's house. Assisti Flores Partidas, de Jim Jarmusch. O enredo básico é o seguinte: Don Johnston é um cara de meia-idade ainda solteiro e bem de vida que, no mesmo dia, é abandonado pela namorada mais jovem e descobre que tem um filho de 19 anos. Como a carta veio anônima, Don parte pelo país atrás das possíveis mães. (Aí vem a minha pretensiosa análise recheada de spoilers) De imediato adianto que o importante do filme não é saber que tem uma família e como isso muda a vida de um solteirão, como poderia ser num filme sessão da tarde. Há os mais variados tipos de crítica à sociedade americana atual, como o melhor(e único) amigo de Don, um etíope viciado em romances policiais e que tem três empregos para sustentar os cinco filhos. Há também a ex-namorada hippie que queria vender água(pois um dia água vai valer mais que ouro) mas acabou vendendo casas pré-fabricadas. Pode-se dizer que o filme também é sobre todas as coisas que ele poderia vivenciar mas não teve. Mesmo o rapaz do final(era seu filho ou não?) mostra que, mesmo parecendo apático(claro, é o Bill Murray) ele desejava algo a mais dessa vida: encontrar o filho seria essa chance presente, talvez sua única.
À noite foi a apresentação de ginástica da Chelvis, quer dizer, de toda a floresta encantada dos elfos. Achei que ia sair cedo. Mas nããão, tinha que ter homenagem aos diretores e professores de todos os tempos! Ainda bem que a apresentação dela era a quinta, e eu e tia Blétis pudemos voltar.
Para terminar, lembrança da minha primeira festa junina virtual:

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Toda sua comida é congelada e precisa ser descongelada

E meu gabinete voltou com um hd novo. O hd velho será levado para o conserto segunda-feira. Eu até ia postar de lá, mas é claaaaaro que tive problemas com o hd novo também. Primeiro eu e a Chel instalamos o ruindows, depois o ubuntu, mas na hora de particionar o hd o ruindows sumiu. Aí fomos particionar com o big linux, mas daí o ruindows formatou tudo(não me perguntem como). No fim de semana a Chelvis disse que ia tentar de novo.
Por falar em coisas revoltantes, olhem só o que eu vi no site da unipunk:
Photobucket
Vejam só a sutileza com a qual estão introduzindo o assunto de usar nosso cartão de identificação da unipunk como cartão de crédito do terceiro lugar em reclamações no procon. Sugiro a todos os estudantes de lá leitores do blog que respondam xingando(ok, vocês devem ser uns 3, então tentem pelo menos espalhar isso(a continuação da minha resposta é 'palhaçada de fazerem propaganda na hora de entregar o cartão universitário)) . Ah, todo mundo que responde à enquete concorre a um ipod! Que lindo hein, e essa pouca vergonha do banco espanhol em destaque na página da diretoria acadêmica...
Vamos mudar para assuntos mais bonitinhos.
O 40>0 postou no blog dele sobre um jogo interessante, mas não deu muitas informações, só que durava 5 minutos e que usava as setas do teclado. Eu não ia baixar, mas como ele disse que valia a pena... GENTEM O JOGO É LINDO! Baixem agora! Ele é pequeno e realmente só dura 5 minutos! Vamos, agora mesmo!! Já baixaram? Já jogaram? Só voltem aqui quando tiverem jogado que farei os habituais spoilers.
(o)
Apesar de muitos terem dito pela internet que o jogo tem a sutileza de uma pata de elefante, Passage não deixa de ser uma bela metáfora sobre a vida em forma de jogo. Você começa como o jovem Jason, encontra a jovem Lauren, e pode casar com ela ou não. Se escolher casar com ela vai ganhar o dobro de pontos enquanto anda, mas não vai conseguir passar por alguns lugares onde há 'arcas', as quais podem ter estrelas ou pontos pretos(eu juro que vi moscas). É claro, a vida a dois te dá pontos mas há muitas coisas das quais deve-se desistir. Também pode-se andar só em linha reta, ou ir cada vez mais fundo no labirinto de arcas. Como eu disse acima, o jogo tem só 5 minutos. No começo, você é jovem e vê quase tudo à sua frente, de um modo embaçado, mas vê. Conforme o tempo passa seu cabelo cai, fica grisalho e anda mais devagar até não enxergar mais nada(o bonequinho fica no canto direito da tela), a música fica mais triste, e repentinamente a sua esposa morre. Muitos disseram que até choraram nessa parte, porque ela morre do nada mesmo. Aí sim que o bonequinho fica lento, e morre de luto. Você ganha pontos por andar e achar estrelas, mas no fim, de que adianta? Todos morrem. E essa é a vida, não importa o que você faça em vida, a morte te pega. E eu não acho essa mensagem negativa não. As pessoas costumam interpretar pensando que não fizeram nada e a morte taí iminente, ou que não adianta fazer coisa alguma, porque a morte vai levar tudo embora. Mas é justamente o contrário. Porque a morte atinge a todos que não deveríamos nos importar com o que ela leva e aproveitar ao máximo nossos fugazes momentos.
Cansei de escrever.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Tem que dar a volta por cima

Meu hd morreu. Assim, do nada.
Lá estava eu feliz e contente na sexta de manhã ouvindo música lendo e-mails no msn e aí puft! Reinicia o computador e pede para inserir alguma coisa pra dar boot. E primeiro eu falei "MERDA!"', e depois "RACHELVIS!!!!!". Ela me deu o cd do ubuntu preu ver o que tava acontecendo. Entrei no comunicador instantâneo e por sorte meu cunhado Metadiam estava on. Ele me disse que não tinha cara de vírus, mas que meu hd tinha morrido mesmo. Levei na assistência técnica e deram 3 dias para dar o orçamento ¬¬! Sério, se eu perder tudo me mato. Não, não me mato, mas bato a cabeça na parede. Tá, também não farei isso, mas compro uma barra de chocolate bem grande. Pelo menos posso usar o pc da Chel enquanto ela está em aula.
Bem, tirando a enorme tristeza causada pela falta de um computador pra chamar de meu, tudo indo... sábado fui ao cinema com a Chelvis e a Blétis ver Fim dos Tempos, do Shyamalan. Como a graça do filme são as surpresas, não posso falar muito. Só posso dizer que tem mortes assustadoras, romance clichê que quase estraga o filme e... ecologia! Gostei do filme, recomendo.
Também recomendo o musicovery.com, está me salvando de ouvir Kt Tunstall do pc da Chel ehehe!
A música do post abaixo é do cara que cantou na parada cultural, não sei quem era...

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Eu sempre quis escrever uma canção assim, que eu cantasse e todos olhassem prá mim

Hm.
Vou falar mais do primeiro volume de 'Em busca do tempo perdido' do Proust(sim, eu precisei da aula de segunda para poder falar alguma coisa decente). Nesse volume, chamado de 'No Caminho de Swann(Du coté de chez Swann), conhecemos o protagonista(que só é chamado pelo nome umas 2 ou 3 vezes nas milhares de páginas), que começa contando como, a cada noite de insônia, seu corpo se lembra de todos os quartos em que já dormiu, e daí começa a contar da sua casa de verão, da tia, da vó e do Sr Swann. O livro mais famoso dos 7 volumes(e não sem razão, disse Joana Maria) é justamente 'Um amor de Swann', o qual narra todos os estágios de uma paixão. Primeiro Swann nem gosta muito da Odette, acha-a feia, só gosta de ficar do lado dela porque é bom ter alguém que goste de você. Depois reconhece seu rosto numa obra de arte(ele é especialista em quadros... como chama mesmo, marchand?) e se apaixona, mesmo ela sendo meio burra, até freqüenta todo dia um salão cultural da burguesia ascendente para se verem todo dia. Num dia que ela não vai ele fica como doido atrás dela, e nesse dia descobre que tá ferrado, ops, amando. E quando ele cai de cabeça é a vez dela de nemligar. Quanto mais ele manda dinheiro, jóias e até acha o salão legal, mais ela viaja com outros, passa tempos sem vê-lo, &c. E primeiramente ele nem quer saber do passado dela, aliás, nem do presente, prefere não saber. Mas quando mandam uma carta anônima comentando sobre sua vida de 'acompanhante de luxo' e sobre suas amantes lésbicas, Swann fica possesso. Quando ela confirma então! E assim, aos poucos, o amor vai sumindo, até o ponto dele dizer 'e pensar que gastei tantos anos com uma mulher que nem é meu tipo'. Mas o mais doido mesmo é o começo do livro seguinte, que volta aos tempos 'atuais' de lembrança do protagonista(essa história do Swann é de antes de ele ter nascido). Nele, Swann está casado e tem uma filha com... a mesma Odette! E nada é explicado, só podemos cogitar que Proust quer dizer que o casamento só acontece quando o amor acaba  ehehe.
E hoje né, era a tal parada cultural da unipunk, que supostamente ia integrar os alunos e a comunidade, sendo feita no meio da semana e em horário comercial. Mas como sou uma estudante vagal, dei uma passada por lá. No teatro de arena(que estava sendo repintado) estavam tocando uns artistas meio assim, como o cantor da música do título do post. Numa parte da música ele canta: 'e as crianças brincam no playcenter e seus pais fazem compras no shopping center' e a mulher no outro banco 'por isso que eu gosto desses artistas, eles são criativos'. Vê se eu mereço isso! Também estavam projetando filmes na parede do prédio comum. E à tarde ia ter uma oficina de buracoagulha(em portugal chamam assim), uma técnica fotográfica loke de não usar lente e que dá para fazer com qualquer caixa. E tinha alguém por lá na hora marcada? Claro que não! 
E terça-feira, fiiiiiiiiiiiiinalmeeeeente consegui pegar meu dicionário com o irmão da Dedálea. Fui até a universidade perto da unipunk, onde ele estuda. Minhas gentes, que lugar graaaande! Primeiro que o ônibus parou fora do campus, e eu fiquei meia hora esperando pra atravessar a avenida(até que pensei e fui atravessar outra rua). Felizmente achei fácil a biblioteca e o rapaz, que estava do outro lado na verdade me achou e me entregou o dicionário. Felizmente o carro dele estava perto do ponto de ônibus. Felizmente o ônibus passou rápido. Infelizmente descobri hoje que lavei minha única peça de roupa que mancha pela décima vez com roupa branca. u.u
E para encerrar o post, tradução caseira de um pequeno diálogo da obra 'Diálogos Marinhos' do S2Luciano de SamósataS2. Segui o conselho dos meus colegas helenistas. Escolhi o sinônimo mais difícil das palavras e deixei na ordem do grego. Divirtam-se.

Noto: É esta, ó Zéfiro, a almalha que pelos mares até o Egito Hermes conduz, a que Zeus constrangeu, apreendido de erotismo?
Zéfiro: Sim, ó Noto. Não era uma novilha então, mas filha do rio Inaco; agora Hera no que está transfigurou-a de envídia, pois muito notava enamorado o Zeus.
Noto: E agora ainda enamora-se da vaca?
Zéfiro: E como! Por isso a vaca ao Egito remeteu e a nós ordenou não agitarmos o mar até que o cruzassem, para que quando de parir seja o momento- prenhe já está- tornem-se divindades ela e a cria.
Noto: A almalha é divina?
Zéfiro: E como, ó Noto! Capitaneará, segundo Hermes explicou, os navegantes e de nós sera déspota, a qual por nós poderá querer ser transportada ou atalhar-nos de soprar.
Noto: Reverenda por isso seja ela, ó Zéfiro! Como senhora já é, mais benévola, pois, há de se tornar.
Zéfiro: Mas já, pois, atravessou e saltou em terra firme. Vês como não mais de quatro caminha, e de pé o Hermes numa mulher sobreformosa novamente a transfigurou?
Noto: Singular certamente é isso, ó Zéfiro, não mais há cornos, cauda, casco biungulado, coxas, e sim, uma amável donzela. Entretanto ao Hermes o quê sucedendo metamorfoseia-se e, ao invés de um rapaz com canídea face nos aparece?
Zéfiro: Não arenguemos, pois de melhor aquele sabe o que deve ser feito.

domingo, 8 de junho de 2008

Agora me ponha pra secar, você já me torceu demais

Aproveitando que a internet tá meio morta e  eu tô com a preguiça típica das tardes de domingo pós limpeza da casa, vim postar.
Nada de muito emocionante no fim de semana. Ontem à noite, enquanto eu lia um emocionante artigo sobre a helenização do mundo romano a internet morreu... no meu computador. Assim que a conexão à unipunk foi encerrada, a internet voltou. WTF! Isso porque, segundo eles, tudo foi resolvido...
Terminei de assistir Oruchuban Ebichu, anime da gainax no estilo 'fofinho porém sujo', com ênfase nas piadas sexuais. Ebichu é uma hamster que trabalha para uma moça solteira de 25 anos cujo namorado é um bêbado safado e imprestável. Mas a parte mais engraçada é a da Ebichuman, quando ela se torna uma heroína com capa e tudo, ajudando as pessoas no mundo a... terem orgasmos. Ela até faz uns haikais über poéticos! Achei mais engraçado que Shin-chan, até porque Shin-chan é tããão sem graça... e nem é fofo.
Ainda nos assuntos otakus, vou falar de Paradise Kiss. É um mangá de moda em 5 volumes, sobre uma jovem em dúvida quanto a ser modelo ou fazer faculdade e 4 jovens em busca da fama no mundo da moda. Ela começa a namorar o estilista principal, mas, ao contrário dos outros mangás, não é um mar de rosas, eles ficam questionando o relacionamento sempre. E no final nem ficam juntos!
Ah... preciso fazer a tarefa de alemão... e pagar contas... e, e, e...

quinta-feira, 5 de junho de 2008

É melhor eu aprender a aceitar que há coisas na vida que não posso controlar

Oi! Tá tarde, então vou tentar postar resumidamente.
Domingo: festa de aniversário da tia irmã do pai. falha em tentar gravar pai cantando. falha em gravar filha da prima tocando piano. êxito em comer lingüiça e merengue de morango.
Quarta à noite: festa junina da floresta encantada das fadas. êxito em comer doce e voltar cedo. falha em fugir do cheiro de maconha. falha em dançar loucamente.
Estudo: falha em refazer seminário. êxito em fichar texto. êxito em ir às aulas.
Trabalho: falha crítica, como diriam no rpg. Depois de ganhar x, x/5 e finalmente parar de trabalhar, me oferecem um melhor treinamento. êxito em alegar que preciso estudar pro mestrado. vamos ver se tenho êxito em estudar também.
E tô gostando muito de ler Proust. Faz muito tempo que eu não entro na história mesmo de um livro, sem perceber que as páginas tão passando. Quer dizer, demora para ler a história, mas nem vejo o tempo passar. Isso é bom, muito bom...
Para terminar, 2 coisas
1) Mudei a imagem do template, agora o gato está com os dois olhos iguais. ou deveria...
2)Viciei nessa música, que é trilha de Edukators: http://br.youtube.com/watch?v=mhwufCg7THM&feature=related

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Já que a casa está vazia, vem me fazer companhia na janela da cozinha

Posto longo à vista, por onde começo?
Que tal pelo começo da semana?
Segunda foi dia de seminário sobre o filósofo mais paranóico e perseguido de todos os tempos, Rousseau(que não é emo!). Apresentamos eu e a clone daquela que casou e fugiu(já chamada no blog de pilha palito). Correu tudo bem, exceto pela parte em que ela disse ter tirado da cabeça dela as relações quando a professora perguntou de onde ela tirou ¬¬! Bem, as partes. E também quando a professora antecipava algum ponto que só íamos falar mais pra frente.
Já hoje foi dia de seminário sobre dois autores que eu adoro *-* Platão e Luciano de Samósata! Era uma análise sobre alguns pontos em comum em obras homônimas deles, entre outras coisas. Gostei bastande de escrever o trabalho, mas na hora de apresentar... falei tudo em quinze minutos. Pois é, nem dei tempo para pensarem ou entenderem do que eu estava falando :( ... antes do seminário eu não estava nervosa, juro, eu estava calma e certa do que ia falar, mas foi só ficar de frente pro povo que eu já comecei a tremer e querer que passasse o mais rápido possível. Que menina problemática, pensam vocês, mas que caralho, penso eu. Porcaria de vida em sociedade...
Mas chega disso né, vamos para assuntos mais felizes.
Depois dos seminários de hoje fui almoçar na feirinha, e, enquanto almoçava, notei uma certa comoção no prédio básico(onde se ensinam as disciplinas básicas das exatas). Cheguei bem na hora de começarem os shows da hora do almoço de quinta(iniciativa da reitoria com um grupo de alguma coisa social cujo nome esqueci). Primeiro apresentou-se uma dupla de violão e voz, tocando mpb(Chico Buarque, Luis Gonzaga, Mônica Salmaso). Destaque para Vingança, música que eu gosto demais e que continuou muito bonita na versão deles. Em seguida veio uma dupla de piano e voz(aliás, é assim que vocês podem encontrá-los no youtube), que apresentaram músicas de seu espetáculo(basicamente mpb mineira) O Mar e O Sertão. Ainda bem que eu entrei na página deles antes de vir postar, quase digo que eles cantaram músicas do Mário Sertão lol. Os dois eram muito bons, e empolgaram o pessoal que se juntou por lá(lei de murphy: chegou uma frente fria hoje e eu fui sem agasalho pra unipunk. E adivinha atrás de quem não juntou ninguém para bloquear o vento gelado?).Tomara que tenha toda quinta, que é dia de almoçar na unicamp o/!
O último assunto do post é o surpreendente livro House of Leaves, de Mark Z. Danielewski. Um resumo abrangente porém sem graça seria dizer que é uma sátira à crítica acadêmica em geral. Mas o livro, apesar de cumprir muito bem essa função, vai muito além disso. Há também toda a brincadeira semiológica/concretista de disposição das palavras nas páginas nas partes de maior ação, um romance bem-estruturado e terror assustador de verdade. Sinopse sem grandes spoilers: Johnny Truant e seu amigo Lude encontram vários manuscritos e rascunhos no apartamento de um velho cego morto chamado Zampanò. Johnny começa a lê-los e descobre se tratar de um livro sobre um filme saído há alguns anos, chamado The Navidson Report. Conforme sua leitura vai avançando, Johnny começa a se envolver demais e perder a noção de realidade... será que pode ter o mesmo fim de Zampanò? Navidson Report são as gravações feitas por Will Navidson de sua família na casa nova, até descobrirem que o quarto mede uma polegada a mais internamente que externamente e as explorações começarem.
SPOILER TIME \o/: Eu disse que o livro era uma sátira à crítica acadêmica né, vamos explicar isso direitinho. Enquanto conta a história do filme, Zampanò cita, a cada parágrafo, um ou mais livros de estudiosos, chegando a citar até Pièrre Ménard(o 'escritor de dom quixote, segundo Borges). Quando fala de fotografia, as notas chegam a ocupar uma página inteira até! Bem, eu disse também que era um terror assustador né? Só não chega a ser mais porque a cada página há mais e mais comentários de outros estudiosos: o livro praticamente não dá espaçao ao leitor para que ele formule sua própria teoria do que realmente aconteceu na casa dos Navidson. O livro tem vários apêndices. Um deles(e o melhor, na minha opinião) contém as cartas enviadas pela mãe de Johnny enquanto ela está num hospício? sanatório?. Ela parece ser uma mulher muito inteligente e sensata, mas conforme as cartas vão passando ela vai ficando mais paranóica, chegando até a escrever uma carta em código para o filho, mesmo código que, se utilizado em outra carta revela a intrigante mensagem 'zampanò, who did you lose?'. Esse livro tem coisa demais, e isso que eu nem falei do minotauro...

sábado, 24 de maio de 2008

Um e um são dois, dois e um são três

Querido diário, fiquei esse feriado em Zefir para melhor estudar. Consegui, mas obviamente não tudo que queria. Ainda bem que tem mais um dia...
Hoje de manhã eu e Chelvis levamos nosso filho para vacinar. Teve que ser de sábado porque nenhum dos dias à tarde o danado estava em casa. Então sexta à noite fechamos toda a casa com o gato dentro. Pra quê? O gato ficou das 4h às 8h miando e nos atormentando... ainda bem que atormentou mais a Chel.
E agora, preparem-se para mais análises pretensiosas de filmes por mdom.
Ontem, no youtube, assisti Interstella 5555, animação japonesa com trilha sonora européia. É um filme feito somente com as músicas de um cd do Daft Punk, sobre conspiração universal das grandes gravadoras! E, claro, uma história de amor triste. Gostei bastante, a música e a animação estão bem sincronizadas e daft punk é sempre bom.
De manhã, assisti The Edukators/ Die Fetten Jahre sind vorbei, para a aula de alemão(o prof disse para vermos um filme alemão como atividade complementar). É um filme sobre ação revolucionária e seus limites, ou sobre três amigos? namorados? que vêem sua ação ir longe demais. Até que é um bom filme, exceeeeeto o final. Que final é aquele gentes? Que coisa fantasiosa, u.u.
À tarde vi Estômago, filme brasileiro baseado num conto que eu não li. São duas histórias paralelas, de como Raimundo Nonato chegou na cidade e foi se tornando um cozinheiro reconhecido e como ele foi subindo de cargo na cadeia. Claro que eu também num guento mais filme brasileiro com cadeia e gente pobre, mas esse filme é até engraçadinho.
Como vocês viram, fiz resumos muito resumidos dos filmes. Vou tocar num ponto que me pareceu muito, hm, sintomático, nos três filmes. O papel da mulher. (A partir daqui, SPOILERS).
Em Interstella 5555, só uma mulher tem destaque no filme: a baixista da banda(será que baixo é realmente um instrumento mais fácil?). Ela não toma nenhuma decisão, é retratada como vítima de sacrifício e aquela por quem o herói se sacrifica. Que típico u.u
Em Edukators, Jule tem os olhos abertos pelo amigo do namorado, se apaixona por ele e é a grande causadora de todo o problema, porque não pensa nas consequências. Outra tonta.
Já a personagem feminina de Estômago é uma prostituta muito esperta, porémmmm, é a causa da revolta e o consequente crime de Nonato, que se apaixona por ela.
Daria uma grande tese sociológica, se eu não estivesse com tanto sono...

terça-feira, 20 de maio de 2008

Levantem suas cabeças perdedoras!

Então, mudei o template. Podem chamar de cores complementares 1.0 ou Fiona Apple 40>0(se fosse contar todas as vezes que eu já mudei de template ia ser 25.0).
Tia Josei, eu tenho aquela tela de proteção contra sei lá o quê na frente do monitor... sério que tá brilhoso demais?
Tia Blétis- HASUHDAUDAHUDHSAUDHASUDHUASDHUASHDUAHUA o comentário doido é da minha irmã, na verdade. Ela nunca comenta nada decente, depois reclama de mim no fotolog dela. E sim, é o Diomedes em toda sua beleza! Entrem no fotolog dele!
Nesses dias eu tenho... fichado textos para seminários. Ó da vida acadêmica! Mas obviamente arranjei um tempinho para ler 'os humores da língua', um livro sobre análise lingüística de piadas. Como o próprio autor diz, não é nada de muuuito original, mas ele juntou vários tipos diferentes de procedimentos, e tem uma ou outra piada muito boa. Uma coisa interessante que o autor fala é que há sempre muita discussão psicológica e sociológica sobre as piadas, mas que não é isso que faz rir. Dizer que um judeu é avarento ou que uma loira é burra não é engraçado em si, só o é no contexto de uma piada, e essa é uma das razões para a importância do livro.
Li também As Bacantes versão 'exótica'. A biblioteca do instituto de embelezamento literário comprou as versões do getty museum de tragédias gregas. Elas foram re-contadas e desenhadas(à la vaso grego) por indianos. Até o papel é diferente, ele tem um padrão meio, er, vou lá olhar qual papel e depois volto.
E hoje hein? Fui de manhã à unipunk estudar e na hora do almoço, quedê carteira? Tive que vir prá casa, pegar a carteira e voltar... espero não esquecer amanhã.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Eu preciso do seu carro e do seu amor

O que fazer quando sua mãe está no msn reclamando da sua irmã as mesmas coisas de sempre e o artigo que você escolheu para ler passa páginas comparando textos de direito da grécia antiga para comprovar que o autor leu um documento, e não outro? Vem postar no blog, claro!
Como minha vida anda tão emocionante quanto o parágrafo acima, vou vomitar minhas reflexões aleatórias.
Para ir às escolas de idiomas eu sempre faço o mesmo caminho, já que minha orientação espacial é zero. Todo dia na esquina da quadra anterior ao terminal do subdistrito(só por essa indicação ótema dá para perceber o quanto sou perdida) encontro um senhor distribuindo folhetos cor-de-rosa. Às vezes eu pego, às vezes não. É propaganda de uma dentista. Sempre penso duas coisas: 1-não era proibido gentes da área da saúde fazerem propaganda? 2- pobre velhinho. Provalvemente ele é um aposentado que ganha muito pouco e complementa distribuindo panfletos à tarde, mas se eu fosse ter dó de todos os aposentados que ganham pouco e de todas as crianças que sofrem maus tratos e todos os fracos e oprimidos do mundo eu passaria o dia chorando e me desesperando e não fazendo nada.
Bem, fazer nada eu já faço normalmente, mas eu sempre me pergunto o que eu posso fazer pelo mundo, pelas pessoas, pelo senhor que passa os dias de pé entregando panfletos na esquina. Será que se eu pegar um panfleto todo dia ele vai ganhar mais dinheiro? Mas aí não vai ser um desperdício de papel, já que eu não vou mesmo a essa dentista?
É incrível como dá para se fazer um grande dilema moral de tudo nessa vida.
É melhor eu voltar para a leitura comparativa. Mas não sem antes postar a imagem fofinha pedida:

E o poema do Haroldo:

A oniroteca de Wladyslaw

na pintura de Anatol Wladyslaw
um gato azul
sonha universos geométricos
habitados por rosas vermelhas

uma cabeça de madona
se deixa recortar
pelo alfange laranja
da luz

e tudo se atira da janela
aberta
da cor

na mão de Anatol Wladyslaw
a pintura
engendra enigmas perfeitos
regidos por números cabalísticos
mas acessíveis a uma simples
flor

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Respire, é tudo que você pode fazer

Não sei porque tenho tido preguiça de postar. Bem, pelo menos não tenho tido de estudar, já é um começo.
Antes de contar os fatos da semana passada, uma coisa engraçada. Anotei o que ia postar num post-it. E agora que estou relendo vi ali 'farmácia'. Mas nem passei na farmácia semana passada! O que esse ato-falho quer dizer?
Bem, semana passada teve um 'teatro de rua' no prédio básico da unipunk com um cara mexicano. Reuniu um monte de gente, e até que foi divertido... quase dei dinheiro pro chapéu dele. Difícil eu rir de alguma coisa, tô cada vez mais chata.
Falando em artê, tá tendo exposição na galeria de artes do Anatol Wladyslaw. (artistas/diletantes, pulem esse parágrafo). Fiquei com vontade de ir porque Haroldo de Campos escreveu um poema para ele, e Haroldo é o mestre do meu mestre né. Pintura concreta. Tinha esquecido que era a pintura dos quadrados e triângulos que eu não acho que faz sentido(ok, podem me matar depois dessa)! Mas dele até que tem uns quadros bonitos, como esse aí de baixo. O nome da exposição é 'abstração em Anatol Wladyslaw', mas tem uns quadros figurativos lá também, causando-me um certo estranhamento. Mas aííí, eu pensei assim, que, tipo, é difícil fazer abstração né, a pessoa tem que ter um bom domínio do figurativo também... coisa que ele não tinha tanto, mas enfim, vamos falar da parte bonitinha. Os quadros mais mudernos dele são todos coloridos e com imagens escondidas e tal. Gostei bastante.
Ainda em arte(?), três buscas do blog(de três lugares diferentes) foram sobre o famoso quadro do Van Gogh do campo com cipreste, que foi postado... algum dia. Julho de 2006? Enfim, faz tempo.
Sexta-feira foi aniversário da Luty. Já tinha dado os presentes antes, dois livros do... do cara de Quando Nietzsche Chorou. Não é lá alta literatura, mas é melhor que, hm, ler Sabrina? Comemoramos no sábado, com um bolo diet über caro e... chapeuzinhos da Hello Kitty. Também celebramos o dia das mães um dia antes, 'para não dar de cara com restaurante lotado'. Comemos comida japonesa e chinesa no restaurante do meio do mato.
Maldito dia no qual concordei em fazer o seminário sobre Rousseau. Agora, além de me atormentar pelas semelhanças compartilhadas com o primeiro emo da história(eu iiiiia me desdobrar nesse assunto, mas desisti), tenho que aguentar uma menina que quer fazer power point com figuras do século XVIII ¬¬. Diógenes, dai-me força!
Pronto, post grande para vocês(não que vocês gostem né). Não sei quando volto. Se pá quando souber que fui demitida, ha ha ha!



sexta-feira, 2 de maio de 2008

Panquecas para uma pessoa só são deprimentes

Quanto tempo sem postar... vamos ver se eu lembro de contar tudo.
Segunda-feira fui pegar meu cartão universitário de mestranda, enfrentando uma fila de quase uma hora. Estranhei tamanha demora, e, para minha surpresa(ou não) o ex-banco do estado estava lá oferecendo seus serviços enquanto entregava o cartãozinho. 'Oi, seu nome é... m... m do que? mdom... aqui, mestrado em lingüística. Você gostaria de abrir uma conta no Santander? Ah, porque fechou a sua? Hm, deixa eu ver se tem alguma pendência no cartão provisório... então, as taxas do outro banco são mais baixas? Ah, não tem pendências não...' e por aí vai. Quem se interessa pode abrir conta lá mesmo(e ganhava garrafinha e estojo), atrasando os outros pobres estudantes ingressantes na unipunk interessados somente em receber o documento que lhes faltava. Enfim, é a a universidade pública e as propagandas que somos obrigados a engolir, em troca de... uma bolsa no exterior por instituto?
Voltando à minha vida, descobri que no feriado teria uma visita MTO LEKAU E IZBEZIAL, a minha irmã favorita, estragando mudando todos os meus planos de estudo. Ela chegou quarta à noite, e fiquei esperando-a uma hora no terminal, após ter feito aquela prova muitofácilpqp de alemão.
Na quinta-feira tivemos uma sucessão da demonstração do poder de Lady Murphy. Primeiro que o fast food mexicano tava fechado, e tivemos que esperar mais para almoçar. Depois, já no shopis, a fila do cinema estava imeeeensa e decidimos pegar a fila do cartão. Esperamos mais de meia-hora para a máquina não aceitar ¬¬! Desistimos de ver qualquer coisa, e, apesar de apenas poucas lojas estarem abertas conseguimos comprar um presente adequado de dia das mães. Quando voltamos pra Zefir, Rachelvis Spears ainda estava fazendo suas trufas diet. Elas só ficaram completamente prontas no dia seguinte, e ficaram muito boas!
Hoje conseguimos almoçar no mexicano, e depois fomos dar uma volta.
Agora ela já se foi para a cidade do namorado.