segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Tentamos ser fieis, mas estamos traindo

Quinta-feira vou à feira do livro na Cuspe, mas como hoje é o dia internacional do livro, que tal um post? Mesmo que vocês tenham sido todos putos e não comentado no post anterior.

Enfim. Aproveitei o feriado para terminar umas tarefas e coisas do mestrado, e também fui assistir 500 dias com ela, cuja trilha sonora possui duas (boas) músicas da Regina Spektor. A propaganda do filme é que não é uma comédia romântica, já sabemos de cara que o romance não vai dar certo, &c. Não acreditem(e aí vem spoilers). Basicamente o cara se apaixona, namora, mas a menina não tá assiiiim apaixonada e acaba. Ele fica arrasado, mas supera e termina conhecendo outra garota, fim. O amor ainda existe e é lindo e se não dá certo era porque não era a pessoa certa. Meigo demais pra mim, e além disso é aquela velha história da moça bonita conquistada pelo cara legal. Morram todos.
Além disso fui visitar com a Chelvis a Jayna e o Jayno na casa deles. Almoçamos em um restaurante vegetariano que não tinha lá muita opção em salada e de sobremesa algo igualmente saudável, chocotone com sorvete. Conversamos, vimos foto, tiramos foto, e fomos embora.
Hoje, lendo um artigo, me irritei demais. A moça escreveu 'AUTOR, op. cit.', mas não tinha citado nenhuma obra dele antes. Devia ter recortado de algum capítulo da tese e não se tocou. Grrr! Pelo menos tem uma bibliografia.
Assisti a mais filmes esses dias. O primeiro é 'A onda', filme feito para a televisão e que inspirou o filme alemão do ano passado Die Welle. Na verdade ele foi baseado em um 'experimento' feito por um professor de história dos eua. Os alunos ficavam perguntando como foi possível que os alemães deixassem hitler matar milhões de judeus, e como que não eram todos nazistas mas apoiavam o nazismo, &c. Então ele teve a ideia de disciplinar os alunos, e fazê-los sentirem como se fossem parte de um grupo. E o povo aceita muito facilmente e gosta, e convida outros alunos, até que começam a bater em quem não é do grupo e agir como os fascistas. Então o professor avisa aos participantes da onda que tudo é parte de um projeto maior e que irão conhecer o líder em breve. E o líder, tchanan, é um filme do Hitler, e assim ele ensina aos alunos. Só fiquei triste pelo aluno excluído que ia voltar a ser excluído. A moral da história(real) é que ninguém presta mesmo... ficam falando mal de hitler como se fosse o demônio, mas se estivessem no lugar dele fariam o mesmo, matariam/deixariam morrer qualquer minoria.
Assisti também Hedwig and the Angry Inch(cuja título aqui ficou 'rock, amor e traição', mais brega impossível), refilmagem de um musical meio cult. A história é cômica e dramática e principalmente bizarra. Hedwig é uma cantora(?) de punk(?)/glam que vai contando sua história através das músicas em pequenos shows de restaurante. Ela na verdade é Hansel, um rapaz que morava na Alemanha oriental, até conhecer e se apaixonar por um militar americano, que casa com ele e leva pro eua. Mas para casar, ele força o jovem a fazer uma cirurgia de mudança de sexo. A cirurgia não dá muito certo e ele acaba ficando com uma polegada de pênis(ahn-ahn)e é abandonado pelo marido. Em seguida se apaixona por um adolescente que o larga e ainda rouba suas músicas. Parece um dramalhão, mas é engraçado e tem boas músicas, como a abaixo. Além disso tem inspiração em uma parte do Banquete de Platão e Hedwig diz que foi chutado da universidade depois de apresentar um trabalho chamado 'You, Kant, always get what you want'.

1 comentários:

Luciana Omia disse...

uhahua amei a versão do kant rs