Eu mudei.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Feliz Ano Novo, Adeus Ano Velho
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segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Nunca quis nada de você, exceto tudo que tinha e o que sobrou depois disso
Eu poderia vir aqui e fazer um post enorme sobre o fato de ter perdido shows que eu adoraria ter ido semana passada como Phoenix, Of Montreal, Mika e Scissor Sister e cantado e me acabado mas nãããão só fiquei sabendo deles em cima da hora aí nem tinha como ir e eles nunca mais vão voltar pra cá e eu vou morrer sem vê-los, mas não farei isso. Fiquem apenas com uma frase terrívelmente construída.
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quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Não aponte isso pra mim a não ser que queira atirar
Bem, daí que a preguiça impera e a lerdeza da internet me irrita por demais então só vou deixar uns resultados de testes aqui, flw, vlw.
Disorder | Your Score |
---|---|
Major Depression: | Extremely High |
Dysthymia: | Very High |
Bipolar Disorder: | Slight |
Cyclothymia: | Slight-Moderate |
Seasonal Affective Disorder: | High |
Postpartum Depression: | N/A |
Take the Depression Test |
Disorder | Rating |
Paranoid Personality Disorder: | Very High |
Schizoid Personality Disorder: | High |
Schizotypal Personality Disorder: | Moderate |
Antisocial Personality Disorder: | High |
Borderline Personality Disorder: | Moderate |
Histrionic Personality Disorder: | High |
Narcissistic Personality Disorder: | High |
Avoidant Personality Disorder: | Very High |
Dependent Personality Disorder: | High |
Obsessive-Compulsive Disorder: | Moderate |
-- Take the Personality Disorder Test -- -- Personality Disorder Info -- |
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quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Eu estava andando pela rua pensando na vida, quando a cobra de um cara piscou pra mim
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sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Embora meus sonhos não sejam o que parecem
Enquanto espero o cara que vai arrumar a infiltração da Rachelvis e que já está uma hora atrasado, por que não um post com os sonhos ultra bizarros que venho tendo?
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quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Eu te conheço, você me dá nos nervos
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sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Todos os seus sonhos estão a caminho.
Olá para você que comprou um chocolate sem açúcar para a irmã diabética e comeu tudo num momento de desespero só para depois cagar até o cu fazer bico. Melhor que isso só ficar resfriada e menstruada para dois casamentos, ou ter o e-mail mandando spam a todos, ou ter o relatório final de mestrado rejeitado. Ou tudo isso junto.
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quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Não importa o quão pequeno, o primeiro passo é o mais importante de todos
Após chorar copiosamente na quinta, acordei na sexta até que não muito nervosa, e cheguei na minha qualificação antes de todos os professores. Fiquei treinando a programação neurolinguística que a Luty falou, mas não se funciona muito se a pessoa não acredita nisso já.
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quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Selva de concreto onde os sonhos são feitos
Daí que ontem à noite eu não tinha muita certeza se tinha tomado remédio ou não, então tomei e estou passando meio mal até agora. Acho que eu já tinha tomado os remédios sim.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Há um homem solitário dizendo que seus amigos morreram
Incrivelmente nada aconteceu de muito terrível semana passada, o que me leva a pensar que algo muito terrível acontecerá nessa semana, justo a da qualificação.
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quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Assim devera eu ser se não fora não querer
Bem, e não é que com a qualificalçao por perto eu tenho ainda menos vontade de estudar? Pelo menos isso garante a vocês, leitores do blog, mais um post divertidíssimo &c.
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domingo, 12 de setembro de 2010
Lá na rua tem violência e nenhum lugar pra pendurar as roupas
Olá pra você cuja vizinha tem a cara de pau de deixar o despertador ligado de domingo às 6 da manhã e ainda apertando 'soneca' até às 8h.
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sábado, 28 de agosto de 2010
Ninguém sabe onde eles vão acordar
Um grande *boom* nas faces de vocês por acharem que eu só voltaria em outubro. Prometi um post sobre filmes, e cá estou eu.
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quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Não sou ovelha negra, nem qualquer menina da vida
Tanta, mas tanta coisa aconteceu, que a cada dia tenho menos vontade de postar um post gigante.
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sexta-feira, 30 de julho de 2010
Sonhei que corríamos de flechas fulgurantes
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quarta-feira, 28 de julho de 2010
Às vezes eu choro na cama, só pra esvaziar a cabeça
Olá pra quem enche o rabo de comida num buffet de padaria e depois tem que pegar táxi pra casa porque descobre que o banheiro de lá não tem papel higiênico, esse post é pra você.
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sexta-feira, 9 de julho de 2010
Às vezes acho que tenho sorte, às vezes acho que não
E daí que sábado passado foi o casamento da minha prima Pagodeira. E minha mãe cismou mque não ia pra cidade cinzenta sozinha, então lá fui eu da cidade dos ventos para a cidade sanduíche e de lá para a cidade cinzenta. Ficamos na casa da minha tia Malvada, que nem é tão longe ou tão grande como disseram. A Luty foi lá no sábado para todo mundo se arrumar junto e, entre piadas obscenas e risos minha maquiagem ficou parecendo a de uma prostituta vietnamita ao invés de uma dançarina de flamenco, como quis minha irmã. O casamento em si foi aquelas coisas de sempre, pessoas chorando, padre falando um monte de coisa senso comum e eu com dor no pé por querer usar o salto mais fino que tenho. Achei que a festa ia ser sem graça, mas obviamente eu me acabei de dançar na pista de dança. Se alguém achar um exercício físico que lembre dançar em baladas me avise.
Mamis queria vir comigo, mas eu rejeitei porque minha casa estava(bem, está) uma bagunça e eu não queria que ela fosse para arrumar a casa(porque ela é como o Monk em limpeza). Ela então me deu dinheiro para pagar uma faxineira, e lá vou eu em mais uma empreitada patrocinada por Lady Murphy. Primeiro que o site em que eu sempre vou não tinha nada, segundo que só tinha um anúncio no mercado e a mulher não me atendeu umas três vezes. Tentei online e achei uma empresa que cobrava 390 reais pra me achar alguém. Até comprei o jornal e pasmei, só tem seção de procura-se, não de ofereço serviços. O tio dos Santos disse que era um sinal divino para que eu arrumasse meu quarto, mas finalmente a mulher para quem eu tinha ligado segunda apareceu e virá semana que vem, kekekeke.
Entre outras coisas com final menos feliz, consegui rasgar minhas duas calças jeans... agachando. Elas nem estavam apertadas, mas sabe-se lá como o tecido estava bem desgastado. Sabe-se lá como também consegui entrar numa calça um número menor que estava no armário e não precisei sair por aí de moletoom. Passei no banco para transferir dinheiro da conta patrocinada pelo estado para a conta patrocinada pelo pai e no extrato me dou conta que passei um cheque sem fundo!!! O cheque caiu no mesmo dia do cartão de crédito, e aí já viu né(eu pago passagens de ônibus no cartão de crédito, antes que me chamem de consumista). O pior é que eu não lembro o que comprei. Na minha memória, não paguei nada nesse dia ou no anterior com cheque. MELDELS ACABEI DE LEMBRAR a loja de produtos naturais do lado de casa!!! Aff, até passei no Boticário perguntando se alguém tinha passado um cheque sem fundo lá AHUHUAHUAUHA, sério, só eu mesmo para fazer coisas assim.Bem, lembrem-me de passar lá segunda e pagar.
E é isso aí, pagamentos de dívidas e festas de aniversário no próximo post.
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quinta-feira, 1 de julho de 2010
Do jeito que você quiser
Olá você cujo orientador pediu notícias do trabalho só para dizer que não tinha tempo para ler agora.
Nesses últimos tempos tenho me sentido bem melhor. Revisei a introdução da dissertação, lavei louças, aprendi a subir a carreira no crochê e finalmente terminei de ler o primeiro volume de Les Misérables. Vou falar dele quando tiver terminado o segundo volume.
Na sessão cinema, assisti ao Toy Story 3D e quase me emocionei, o que foi muito estranho. Parece até que eu tenho um coração agora. O 3d é bem dispensável e o Totoro não fala nada, mas é bem divertido o filme. Claro que a melhor parte é o Ken metrossexual. Ou o Sr batata tortilla?
Também assisti KickAss, um filme de meta-herói. Sobre qualquer um poder ser herói(ou não), embora eu ache que ficaria muito mais legal se fosse um kill bill da vida, com uma vingança sanguinolenta.
Agora é hora de reclamar. Semana passada Rachelvis disse que não sabia se estaria bem para comemorar meu aniversário. Como ela é uma pessoa de lua, essa semana já estava toda empolgada de novo. A Jayna pegou a gente em casa e deixou a Chelvis na unipunk para a aula dela. Ficamos conversando e voltamos lá uma hora depois, quando a aula supostamente terminaria. Ligamos, e ela diz que está assistindo a uma apresentação, mas já está no fim. 20 minutos depois, ligamos de novo e eu pergunto 'você quer sair com a gente ou quer ver a apresentação?' 'os dois' 'não. Escolha' 'Tá'. Então ela chega, com a cara fechada e diz que só foi ver a apresentação porque decidiu sair mais cedo da aula para ver a gente, mas nós não atendemos os celulares. E é claro que ao invés de falar que ficou chateada com a gente, ela decidiu dar o troco querendo ver uma apresentação de ginástica no horário em que tínhamos combinar de sair. Falei para passar em casa para pegar meu celular, e pergunto a Rachelvis se ela quer trocar de roupa ou deixar a mochila em casa. Ela responde fazendo manha e eu digo a ela que ela tá falando naquele tom. Ela disse que sim e daí, e falei que se fosse para ela ficar de mau humor era melhor nem ir, o que obviamente a fez entrar correndo na casa dela. Quando eu fui pegar minha carteira ainda tive que ouvir ela dizer que só precisava de cinco minutos para se acalmar no carro e nem isso eu dei a ela, como se todas as vezes que ela fizesse pirraça ela tivesse melhorado. Uma coisa é não saber disfarçar os sentimentos, outra é agir como uma criancinha quando as coisas não acontecem como o desejado. Enfim, saí com a Jayna, e conversamos e comemos comidas gostosas e nos divertimos, e ela me deu uma echarpe chiquérrima e roxa.
Volto novamente com notícias do casamento e do meu aniversário.
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segunda-feira, 28 de junho de 2010
Assaltei lojas de conveniência porque achei que elas facilitariam
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quarta-feira, 16 de junho de 2010
Talvez eu possa convencer o tempo a ir mais devagar, me dando mais tempo para virar adulta
Daí que eu tava na fossa, me sentindo a gorda que todos apontam na rua e riem. Nas ruas do centro, voltando pra casa, ouvi alguém falar 'gordinha!' quando na verdade estavam chamando o guardinha perto de mim. Paranoia, a gente vê por aqui. Daí uma pessoa X me contou uma coisa que eu meio que esperava mas não queria que acontecesse, na verdade eu queria justamente o oposto. Como a pessoa X me pediu segredo de Estado, não posso contar aos leitores do blog, mas bem que eu tava com vontade ascfhdsiufh7833qer3jdeoiwsdcvh0rt34qrfwhbefnclsouhfgbh!!!!
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segunda-feira, 14 de junho de 2010
Sou só um pobre rapaz, nao preciso de compaixão
E por todo esse tempo vi vários filmes, saí para alguns lugares e até li alguns livros. E estava para vir postar aqui, mas sempre ia fazer outra coisa. Hoje, voltando para casa, estava quase feliz, e bastante animada. Tinha ido pagar as contas e comprei um jantar saudável com frutas, e quando chegasse em casa o plano era voltar a mexer no mestrado. A uma quadra de casa tem uma escola infantil, e sempre que passo as criancinhas estão brincando e rolando na grama. Praticamente a descrição do paraíso. Assim que eu passo por lá, admirando a vida infantil, ouço um menininho gritar 'gorducha! Sua gorducha!' . Fico meio chocada e decido ignorar, e o menino continuou gritando até eu atravessar a rua e não conseguir mais ouvir. Se eu fosse uma pessoa adulta e madura ia ignorar e continuar vivendo minha vida como planejado, mas aconteceu de eu ser essa pessoa boba e traumatizada, então entrei em casa e comecei a chorar. E tudo volta à cabeça, desde que eu era uma criancinha e os outros riam de mim porque eu era gorda, até o ginásio, quando um menino disse 'claro que os homens não querem mulher inteligente. quem aqui gosta da m?' e no colegial, quando me diziam 'feliz dia do idiota' na hora do intervalo. E eu sei racionalmente que o passado passou e que eu tenho que ignorar essas pessoas, mas não consigo parar de me sentir mal, como se a todo e qualquer momento alguém vai aparecer e rir de mim e eu vou estar com as roupas de baixo na frente da escola toda e não será só um sonho desta vez.
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terça-feira, 1 de junho de 2010
Quero seu amor e a vingança do seu amado
Tudo começa na quinta. Faltei no alemão e à noite, crise de choro. Por sorte Chelvis estava voltando da aula e me ouviu(segundo ela parecia que eu estava rindo). Ela também me deu a excelente dica de chorar com o travesseiro abafando para os vizinhos não notarem. Mas enfim, ela me tirou da frente do computador, me deu água e disse para eu concentrar na respiração. Minha irmã, desesperada, decidiu tirar a sexta das horas extras para vir me ver. O que foi bom, porque ela varreu a casa e pagou o almoço e trouxe o ds que eu fiquei jogando na viagem. Opa, estou adiantando demais. Assim que ela avisou que vinha, fui comprar passagem para a cidade sanduíche para ela via internet. E não é que descubro que comprei errado pra mim mesma? Compro outra e vejo que o guichê não funciona mais às 23h. Paciência, ligo de manhã. De manhã ninguém atende e à tarde ligo para as agências das duas cidades e me informam que eu devo ver isso na rodoviária. No guichê da rodoviária dizem para eu conversar sobre a troca da passagem na cidade sanduíche. No guichê da rodoviária da cidade sanduíche o atendente me diz que eu deveria ir à sede da agência, que só abre de segunda à sexta. Segunda às 10h saio de casa, 10h30 sou atendida. Do guichê central para o marketing, e no marketing abrem um processo para ver se dá certo. Saio de lá 10h45 e compro a passagem para o ônibus das 11h às 10h57, praticamente um filme de hollywood. E é claro que o ônibus atrasa vinte minutos, e eu sou obrigada a ouvir um homem falar sobre o trabalho, a filha, a sogra e como os japoneses são honestos e em recife tem muita lésbica porque os homens são violentos.
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segunda-feira, 24 de maio de 2010
E há tempestades que não conseguimos prever
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terça-feira, 11 de maio de 2010
Quando será a minha vez?
Já estava planejando começar o post cheia de mimimi, mas parece que vocês leram minha mente e não deixaram o post vazio de comentários. De qualquer modo, já estou com o remédio em mãos e o post será apenas sobre... entretenimento.
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quinta-feira, 6 de maio de 2010
Uma cadeira é uma cadeira, mesmo quando não tem ninguém sentado nela
Daí que a minha vontade mesmo era de estar chorando pelos cantos comendo pizza de chocolate, mas decidi agir de modo mais maduro e vir reclamar no blog.
Mas vamos contar as coisas desde o começo. Como todos vocês sabem, nunca estive muito bem ou muito normal, e muito menos feliz comigo mesma. E as coisas foram se acumulando e se arrastando, até eu só ter vontade de chorar, não querendo nem matar o tempo na internet. A psicóloga do pronto atendimento da unipunk sorria muito, e disse que era muito triste eu não ter vida social. Ela recomendou que eu procurasse acompanhamento imediato e me deu uma lista com três nomes. Marquei com duas, em cujo endereço eu sabia(mais ou menos chegar). A primeira, vamos chamá-la de Risonha, sorri bastante e fica fazendo gracinhas para me animar, sem saber que EU ODEIO MUITO ISSO. Eu disse a ela que estava com problemas para terminar o mestrado, e ela falou para eu tentar aos poucos, primeiramente eu podia pegar o texto e corrigir. Desculpaê, mas eu não ACABEI DE FALAR que é justamente isso que com problemas para fazer? A segunda, vamos chamá-la de Mercenária, disse que eu deveria pagar as sessões de qualquer jeito, mesmo que eu avisasse com antecedência que iria faltar: daí o apelido. Ela sorri menos, o que é melhor, mas trabalha com associação livre, o que é bem pior. Eu tenho problemas para me expressar, então quando ela diz que é só eu ir falando o que penso sem me preocupar quando eu sei que não é só falar naturalmente e que ela está julgando cada palavra, nada sai. Então há vários daqueles momentos silenciosos bizarros, em que ela me olha com uma cara neutra e eu fico reparando na vela colorida que ela tem em cima da mesa, que não combina muito bem com a decoração vintage dela. Ela entrou no assunto delicado de namoros, e eu falei que a aparência era um obstáculo mas que a minha personalidade não é de deixar os outros se aproximarem também. Daí ela perguntou porque eu não emagrecia? E eu disse que isso não ia mudar muita coisa, porque eu não quero ninguém que só vá me querer pela minha aparência. E ela teve a audácia de dizer que eu devia tentar, vai que muda alguma coisa. Tô falando que não quero ninguém superficial, mulher! E psicologicamente o caminho é inverso, primeiro a pessoa se sente bem consigo mesma, depois ela decide emagrecer ou não. Quem está se odiando não vai fazer algo que seria bom para si mesmo.
Enfim, mas me falaram esperar mais um pouco. Pelo menos até eu ir ao psiquiatra e tomar os remédios que vão me curar (que as psicólogas leitoras do blog não se ofendam, mas praticamente todos por aqui, incluindo meu orientador, sugeriram ou terapia nenhuma ou psiquiatras). A dra. do Herr Rennó está ocupada até o ano que vem, então marquei com outra em cujo consultório consigo chegar. A raiva do dia é porque hoje era dia de consulta com a Mercenária, e eu, logo antes de sair de casa, percebo que meu tênis está com os amortecedores do pé esquerdo estraçalhados. Será que a dor na perna vinha disso? Daí lá vou eu procurar outros calçados. Poderia ir de sandália, mas aí teria que colocar a bermuda. Como Murphy me ama, o zíper estava quebrado. Colocar calças com sandália então, mesmo achando que não combina e a calça arrastando no chão. Obviamente já perdi o ônibus nessa hora, e vou ver táxis. Nenhum carro. Nos dois pontos. Mas vejam só que evolução: parei pra chorar no meio da rua? Não, voltei pra casa e ainda postei no blog! Agora vou sair para comprar tênis e quiçá o presente de dia das mães.
Próximo post: coisas mais felizes (?).
Postado por M.D.O.M. às 3:37 PM 2 comentários
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sexta-feira, 30 de abril de 2010
Quando estou quieta as pessoas pensam que estou triste, e geralmente é verdade
O post de hoje é:
Discussões sobre como psicólogas sorriem demais ou diferenças entre pura preguiça e depressão só mês que vem.
Postado por M.D.O.M. às 3:55 PM 4 comentários
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sexta-feira, 23 de abril de 2010
Um homem parecer uma mulher é degradante porque você acha que ser uma mulher é degradante
Um dia desses acordei desesperada porque ia perder a aula de francês às 11h. Peguei o celular e era 9h53. Olhando mais de perto, era 93h53, o que me fez perceber que era um sonho. Peguei o celular para ver de novo, e era 11h, mas as letras estavam todas espalhadas pela tela, porque na maior parte dos sonhos nunca consigo ler direito. Novamente pegando o celular, vejo que é 12h04, apesar de estar ainda meio escuro. Isso porque na verdade ainda era 7h30, e antes eu estava sonhando.
Postado por M.D.O.M. às 5:29 PM 4 comentários
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Para falar a verdade, estou mentindo
O que há de se melhor para fazer quando a preguiça impede de estudar? Atualizar o blog, é claro. Até fui ao cinema no fim de semana só para poder engordar o post. Assisti primeiro Como Treinar seu Dragão, filme bonitinho que não precisava muito ser 3D. Numa vila viking, os adultos estão tendo muito problemas com os dragões, que atacam suas plantações. Enquanto isso, o jovem Soluço deseja apenas que seu pai o aceite como é, ou seja, nada viking. Ele faz amizade com um dragão fofo que parece um pokémon e assim aprende a derrotar os dragões sem matá-los. Além disso ele descobre que os dragões não são malvados, eles roubam ovelhas para alimentar o dragão-rei (?). Essa parte foi meio tosca, mas enfim. O pai do protagonista e líder da vila(que não é nada estoico, ao contrário do seu nome) não o ouve e vai atacar o dragão gigante pobremente armado, e quando todos acham que é o fim, os adolescentes da vila(que são só 5, embora haja uns trocentos adultos) surgem montados em dragões para ajudar. Claro que a estrela e mártir do filme que ganha de todos. O melhor personagem do filme é o dragão fofo. E dessa vez vou poupar a todos(ou não) do meu discurso feminista, sem tocar no assunto do interesse romântico do mocinho, que é a mais forte e corajosa do grupo, mas obviamente é ofuscada e salva pelo homem da relação.
Também assisti ao Ilha do Medo, um bom filme de suspense e teorias da conspiração. Quando vi o trailer pensei que ia ser igual a Gothika, onde a protagonista começa a ver coisas estranhas numa instituição psiquiátrica e descobre que está internada lá. Nesse sentido realmente não é muito diferente, tem tiros e sustos, e no fim ele descobre que fez algo terrível, mas aqui 'sem justificativa'. As duas horas de filme anteriores a essa cena, em que ele é um policial investigando um desaparecimento no local, eram uma encenação do diretor, que esperava que assim ele voltasse à realidade(é, isso ficou forçado). Ele volta a si, mas parece que não por muito tempo, e decidem que ele precisa ser lobotomizado, pois é um louco violento. E aí vem a cena bonita do filme: enquanto ele caminha em direção aos médicos para a cirurgia ele diz 'o que é melhor... morrer como um homem bom ou viver como um monstro?'.
Bem, sabe se lá porquê, tenho lembrado de todos os meus sonhos nos últimos dias. Meu subconsciente anda se exercitando muito... primeiro ele quis me lembrar da conversa sobre vestidos que tive com minha irmã. Depois sonhei com uma moça da cidade sanduíche, e durante o dia lembrei que era aniversário dela. É claro que sonhos com artistas da globo, filmes pornô com anões e eu ficando cega de um olho são mais metafóricos, mas prefiro nem saber o que eles querem dizer.
Finalizando, voltei à fisioterapia, agora que o doutor voltou ao trabalho. Ele disse que minha postura está melhor do que antes por causa dos exercícios, mas aposto que tem muito mais a ver comigo assistindo america's next top model e rupaul's drag race e fazendo das ruas minha passarela.
Postado por M.D.O.M. às 3:47 PM 2 comentários
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Lá fora está frio, com neblina, e chovendo
Não lembro muito bem dos últimos dias, ou nada aconteceu, ou estou com mais problemas do que pensava.
Sexta foi dia de voltar para a cidade sanduíche, e eu ia pegar carona com uma moça de ascendência nipônica bem típica: baixa, magra, calma, fala igual a uma amiga minha, estuda exatas. Íamos pegar ainda um rapaz perto da universidade religiosa perto da unipunk, mas ela não sabia muito bem como chegar. O rapaz deu umas indicações meio confusas de virar à esquerda, à direita, padaria, &c, e dissemos que íamos ligar quando estivéssemos perto para ele explicar melhor. É claro que Lady Murphy resolveu nos ajudar e, além de nos perdermos o rapaz não atendia o celular de modo algum. A menina deve ter ligado umas vinte vezes, e nada. E ela também foi ficando cada vez mais brava, entrou numa contramão, quase bateu, e xingou o cara várias vezes, ela até se desculpou por ter ficado tão brava. No fim, o rapaz ligou meia hora depois para dizer que nem ia mais, porque tinha surgido um problema na empresa dele, ha-ha-ha.
Essa mudança de tempo me deixou, além de muito feliz, muito resfriada(donde o 'fleumático' supracitado. Fleuma = catarro). A mesa do computador está cheia de papel, meu nariz já está todo sensível e espirro cada vez que a)troco de roupa b) venta c)vou comer. Ainda bem que comprei sopa semana passada. Tá bom que a primeira era ruim, e essa vem numa caixinha dessas de leite, mas tudo é melhor que cozinhar. O que me lembra que essa semana chegou ao fim quase e nem chamei uma faxineira. Vou ter que pelo menos varrer(e levantar mais pó, logo espirrar) o monte de cabelos (ok, ok, detalhes demais). Ah sim, comprei colombas pascais, aproveitando o preço muito barato delas. Ovo de páscoa não vale a pena, mas colombas pela metade do preço... nham-nham!
Faz tempo que não falo dos meus sonhos aqui! Não sei se é o frio, ou o resfriado, ou dormir tarde, mas tenho tido uns sonhos bem movimentados. Um dia sonhei que estava na cidade cinzenta(que era bem mais bonita no sonho) e não queria voltar para cá, então fui pegar metrô para ir ao cinema. Na verdade fui parar em algum tipo de congresso ou conferência, para a qual eu não tinha me inscrito. Inesperadamente, meus ex-colegas de faculdade estavam lá, inclusive o tio Dos Santos, embora eu não pudesse vê-lo, já que ele estava em um de seus momentos de questionar a realidade. A palestrante era uma mistura de uma professora minha do pré com uma da quinta série, e perguntou o que eu fazia lá, porque eu não me inscrevera. Eu disse que queria vê-la, e ela me passou o e-mail. Para deixar a história ainda mais louca, fomos todos dormir na cada de drag queens, e não tinha cama ou cadeira para todos. No dia seguinte sonhei que estava fazendo compras com a Luty, em uma loja bem... minimalista em termos de decoração, digamos. Ela estava pensando em comprar uma bolsa, e eu fiquei olhando os outros produtos, todos muito baratos. O vestido, por exemplo, ia sair por sessenta reais, mas eu fiquei com medo de não servir em mim. Duas coisas que merecem ser ditas a respeito do sonho: primeiro que eu nunca consigo ler nada nos sonhos, e nesse consegui ler os preços, parabéns inconsciente pelos detalhes! A outra é que nessa semana mesmo disse à Luty que não ia na formatura do nosso primo por não ter roupa e ela disse que existia sim vestido de festa barato. Parece que no fundo eu queria ir...
Postado por M.D.O.M. às 8:02 PM 1 comentários
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quarta-feira, 31 de março de 2010
Ei, isso não é jeito de dizer adeus
Postando rapidamente na última meia hora do mês só para ter pelo menos um post por semana no blog. No fim de semana fui para a cidade cinzenta, mesmo com o joelho dolorido. Encontrei a Luty, jantamos e fomos assistir a um filme em um cinema para onde as pessoas vão super chiques. Assistimos Os homens que encaravam cabras, comédia baseada num livro sobre o uso da paranormalidade pela inteligência militar dos EUA. O fime é uma sátira sobre fatos reais, mas bem mais zoada, e achei bem leve, no estilo de Queime depois de ler. Certamente o George Clooney é o que há de melhor, ah, e também a parte em que ele conta que a maior parte dos soldados não atira para matar, então porque não usar a paz para resolver a guerra? E aí eles usam alucinógenos e fazem ioga.
Na manhã do dia seguinte eu e Luty fomos a um bar com jogos para comemorar um aniversário. Tudo no cardápio tem nome de jogos, e o cardápio simula um baralho. Jogamos jenga(que eu nem sabia que tinha esse nome), detetive de simpsons, academia, pula macaco, quebrando o gelo e tabu. Muito divertido! Quero voltar lá mais vezes!
Bem, e é com um certo pesar misturado a um alívio que informo a saída de Diomedes, o caçador, daqui. Rachelvis não estava tendo tempo pro gato, e ele não tinha onde brincar, e ela não podia viajar por causa dele. Enfim, esse negócio de ser mãe/pai é muito complexo, tem que estar pronto pra isso. E não estávamos, e agora Didi vai morar no campo das minas gerais.
Postado por M.D.O.M. às 11:31 PM 3 comentários
sexta-feira, 26 de março de 2010
Como eu deveria demonstrar se eu nem sei?
Olá leitores que sentiram muitíssimo a minha falta! Quando eu fico mais de uma semana sem postar vocês devem imaginar que estou muito ocupada, dedicando-me aos estudos. O que ocorre é o contrário, na verdade. Quando fico muito tempo sem postar é preguiça, e quem tem preguiça de postar, porque não teria de estudar? Mas enfim, cá estou, para dividir com vocês e o mundo os últimos acontecimentos emocionantes da minha vida. Ou apenas reclamar, como sempre.
Quinta passada me encontrei com meu amado&idolatrado desorientador, e estava morrendo de medo, por ter que encarar as consequências de minha vagabundagem. É claro que a paranoia nunca se reflete na realidade(ainda bem) e ele foi muito atencioso e bonzinho comigo, como se lesse o blog soubesse que tenho problemas para ser prolixa escrever.
GAH!
A energia acabou aqui e comeu metade do post. Resumindo: na correção ele disse que fui sintética demais. Hoje descobri que estou com inflamação no joelho e vou tomar um remédio cuja prescrição é retida na farmácia. E agora cai o mundo aqui. Bjs.
Postado por M.D.O.M. às 5:00 PM 2 comentários
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terça-feira, 16 de março de 2010
Você não pode tirar o céu de mim
Olá a todos que entram no blog sem ser para procurar obras de van gogh! Sei que não aguentavam mais esperar por posts de minha emocionante vida, mas... nada de EMOCIONANTE ocorre, nem livros ou filmes ou séries para salvar um post.
Quer dizer, assisti Wristcutters- a love story, só porque tem trilha do gogol bordello. Eu sei que o Eugene Hutz é foda e um personagem e tanto, mas acho meio tosco ter personagem baseado nele mesmo, e ainda com outro ator fazendo. Enfim, no filme os suicidas vão para uma espécie de 'paraíso' dos suicidas, que na verdade é igual à terra. Quer castigo pior do que se matar e não conseguir? O protagonista, Zia, se matou por causa da namorada, e quando descobre que ela está por lá também começa o road movie. Só que acabam colocando coisa demais e o filme termina superficial e todo romanticozinho.
Domingo o Violinista e o 6 me chamaram para um churrasco no prédio deles. Comi muito pão com alho e batata, e fiquei lá até depois do final ajudando a arrumar as coisas, já que o 6 passou mal. Entrei no apartamento deles e não achei tão bagunçado como eles disseram, só rola uma falta de vergonha na cara de recolher o que está no chão e dar uma arrumada.
E é isso aí. De resto, só fiquei olhando pra introdução da dissertação mais apagando que escrevendo e me desesperando por ser uma vadia procrastinadora que não consegue escrever nem sob pressão e ainda morre de medo de ser repreendida. Preparem-se para minha morte na quinta-feira, quando encontrarei meu amado&idolatrado desorientador.
Mas vamos terminar o post alegres com um teste de personalidade de america's next top model:
Postado por M.D.O.M. às 10:01 PM 2 comentários
sexta-feira, 5 de março de 2010
A barata não pode andar mais, porque lhe faltam as patas de trás.
Sim, o post de hoje será dedicado ao maior acontecimento dos últimos tempos nessa semana: a invasão das baratas no meu armário. Tudo começou na sexta à noite, quando vi uma barata IMENSA andando na minha gaveta de meias. Bem, podia ser uma barata só, então deixei pra lá. Domingo vejo novamente uma barata, dessa vez menor, e o desespero bate. Como sou medrosa esperei a Chelvis ter um tempo livre para me ajudar, e como ela é mega ocupada, só podia ser na terça. Pois bem, lá fomos nós duas com a cara e a coragem e um inseticida nas mãos tirar as gavetas do armário e descobrir de onde saíam as baratas. Tiramos todas as roupas e gavetas e jogamos inseticida. Logo sai uma baratinha, depois uma baratona e outra baratinha. Para descansar do cheiro ficamos na casa da Chel por um tempo, depois voltamos e jogamos mais inseticida, e matamos mais baratinhas. Fizemos isso por umas duas horas, e decidimos ligar para a imobiliária. Após algumas horas de espera, eles deram o telefone de uma empresa de dedetização e disseram que o dono não ia pagar. Como eu não ia esperar mais dias com baratas em casa acabei chamando do mesmo jeito. Lady Murphy, não satisfeita fez com que eles só pudessem vir bem na hora do meu alemão. Eles acharam ainda dezenas de baratas no meu armário, e nem pisavam nelas! Eles só diziam 'elas vão morrer, pra que matar?' e pegavam com a mão, ecaecaeca! Mas o pior foi ter descoberto um ninho de baratas embaixo da pia. Assim que mudei pra cá, a imobiliária disse que ia mandar alguém para consertar a madeira podre debaixo da pia, mas como eu nunca precisei do espaço também não reclamei. Mas deveria, porque lá só tinha barata enorme! Uma delas subiu no pano de prato e se eu não tivesse gritado o rapaz nem teria tirado ela de lá. Tá bom que grande parte do meu medo é pura histeria e os caras estão acostumados com esses seres nojentos, mas no pano de prato não né? Eles foram embora e a Chelvis me ajudou a varrer, ainda que ela mesma estivesse horrorizada e me xingando por ter dedetizado minha casa. Como se a culpa fosse minha que o armário fechado por semanas tenha se tornado um ambiente propício para a instalação de baratas! As da pia eu tenho culpa vai, por ter esquecido que existia e não ter aberto em meses. Enfim, depois da limpeza me toquei que elas tinham passado e deixado seus cocôs que eu achei que era só poeira em todas as minhas roupas. Fui para o shopping comprar calcinhas e meias, e aproveitei e comprei calça jeans também. Na manhã seguinte, Chelvis me lembra que não comprei blusas. VDM, como diriam por aí. Coloquei a blusa suja do dia seguinte e fui à loja aqui do lado comprar qualquer coisa. Só não poderia imaginar que lá eles vendiam blusas de seda de 400 reais e mesmo a blusa que eu acabei comprando, embora a mais barata da loja e com 30% de desconto, foi a roupa mais cara que já comprei na vida, e nem é roxa ou laranja ou ultra fashion. Com esse tempo, a primeira baciada de roupas lavadas só ficou seca mesmo hoje, e finalmente tenho roupas de novo. Deixei o armário aberto até hoje também, e joguei montes de veja para tentar desinfetar.
Ai, e hoje, mais tristeza na minha vida. A Luty está com meus pais agora, e diz ela que eles começaram a perguntar se a gente bebia (nem vou discorrer sobre os pais não terem ideia se as filhas fazem isso ou não). Daí que mamis, ainda traumatizada por ter lido o blog, fala que um dia eu misturei bebidas aqui e desmaiei? Mas só bebi porque aqui fico muito sozinha, o que foi uma escolha minha, já que poderia ter feito faculdade lá. S-O-C-O-R-R-O-!. Certamente vocês não lembram de uma história dessas, e é porque ela está distorcendo o post em que contei que bebi um copo (embora a chelvis diga que tenha sido menos) do vinho dela e fiquei vermelha, mas nem fiquei muito louca. E provavelmente estava triste por causa do mestrado, o que é bem frequente.
Enfim. Espero voltar no fim de semana com notícias mais felizes, ou menos desgraçadas.
Postado por M.D.O.M. às 1:11 AM 4 comentários
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domingo, 28 de fevereiro de 2010
Todos esses lugares só me afogam
Na época em que muita gente achava o blog procurando pela letra daquela música cover de thousand miles, a média de visitas era de 20 pessoas por dia. Para vocês verem como anda a decadência da humanidade, a principal pesquisa hoje em dia é 'obras de van gogh', e a média de visitas é de 7 pessoas.
Começando pela sessão cinema da semana, Percy Jackson e o ladrão de raios. Apesar da Chelvis me dizer que o filme não era lá muito fiel à mitologia grega, fui do mesmo jeito. O filme foi chamado de novo Harry Potter, por ter um protagonista que não sabe que tem poderes, dois amigos que o ajudam e uma escola/acampamento. Só que Harry Potter criou seu próprio mundo mágico, ao invés de apresentar aos jovens uma visão mega distorcida do mundo grego, por exemplo. No filme os deuses tem vários filhos com os humanos, até aí ok. Mas Zeus os proíbe de vê-los porque Poseidon estava quase abandonando seus deveres de deus porque amava muito sua família(!!!!). Mais brega impossível dizer que Zeus achava ruim agir como um ser humano. O que querem dizer com 'agir como humano'? Ter emoções? Mais que os deuses gregos tinham? E tratar o Hades como o inferno, com caveiras e música medieval foi demais, também. Quer dizer, é realmente o inferno, mas todos iam para lá. Além disso Perséfone era não era humana, e sim filha de Deméter, e seu rapto serve mais como metáfora para as estações do ano do que para mostrar a maldade de Hades. Enfim, nem mesmo se tivesse acertado na mitologia seria um bom filme, já que segue o esquema já conhecido de jovem corajoso com poderes que 'desobedece' ao professor para salvar vidas.
Ah, a fisioterapia. Pensei que ia ser aquela coisa entediante, uma massagem no pulso, choque talvez, muito repouso. Que nada! O homem é do tipo da Chelvis, um louco. Primeiro passei meia hora ou mais alongando os braços. Depois exercício com pesinho, e, depois, BICICLETA ERGOMÉTRICA. No que isso vai ajudar meu pulso, vocês se perguntam, e eu também. O cara acha que precisa melhorar a musculatura do corpo todo, não só do pulso. Tudo bem, faz sentido, exercitar desde o ombro, mas o que as pernas tem a ver? A única coisa que me deixou feliz quando meu pulso começou a doer foi ter uma desculpa pra abandonar a academia, e agora isso??? Quem é amadrinhada pela Lady Murphy nunca deixa de se surpreender.
Ontem o Violinista e o 6 me chamaram para almoçar, e eu imaginei que depois poderia ir ao cinema comer pipoca e voltar para casa e ter uma vida tranquila. Que nada. Depois do almoço fomos a uma praça do bairro, onde praticamos uma modalidade perigosa de gangorra 2 a 1. Em seguida fomos a uma lanchonete, e depois para o apartamento deles, porque ia ter uma peça de teatro à noite. Na verdade fiquei no lobby vendo livros de arte enquanto eles se arrumavam e nem ligaram para o fato de estar esfriando e eu estar de bermuda, mas ok. O teatro foi em um bairro distante e mal afamado da cidade, e até começar a peça nem sabíamos do que se tratava. Era uma alegoria sobre o amor, a loucura e jogos de palavras ambíguos com Ninguém. Porque uma hora parecia que a peça era sobre o ninguém que vira um alguém, depois era sobre toda a humanidade, porque quando ninguém ama a musa, ela desaparece, e coisas do tipo. Nada muito emocionante ou envolvente ou mesmo engraçado(embora as pessoas, principalmente as adolescentes atrás de mim, tenham rido bastante). Além disso a musa estava vestida como uma fada da floresta, super brega. Enfim, depois da peça achei que o sofrimento estava no fim, mas ele nem tinha começado. O dono do espaço, um diretor de teatro, convidou a todos para uma reunião nos fundos do galpão, porque a ideia dele é oferecer algo cultural e depois integrar as pessoas. Se tivessem me avisado antes eu nem ia, mas como estava lá e era minoria, tive que ficar no meio das pessoas desconhecidas me perguntando o que eu fazia da vida, enquanto tomavam cerveja e comiam um cozido. Um tempo depois o dono do lugar chamou-nos para discutir sobre a peça, e obviamente morri de vergonha e não disse nada. Ainda bem que os outros são pessoas eloquentes e expressaram o que eu queria dizer. A noite foi passando e todo mundo se socializando e eu lá, com a maior cara de cu possível. O Violinista me pediu desculpas várias vezes, mas eu sei que a culpa é minha por não ser nem remotamente normal e ter uma fobia social incontrolável. O ápice de vergonha e vontade de morrer foi quando o dono do lugar disse que se eu estivesse cansada podia dormir em um dos quartos ou nos colchões, porque a festa ia varar a noite. Lá pela uma da manhã finalmente decidiram voltar, e eu já estava com um humor maravilhoso, dor de cabeça, frio e fome(já que não comi nada lá). É isso aí, quando digo que sou antissocial não estou fazendo graça, realmente não consigo ficar à vontade em ambientes com... pessoas.
Fico por aqui prometendo um post emocionante sobre a volta às aulas, ou não.
Postado por M.D.O.M. às 4:53 PM 4 comentários
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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Esconda qualquer traço de tristeza
Olá pra você que entra no blog pelo iPhone, pessoa rica e chique ou pobre com dívidas, quando puder deixe um comentário só para eu saber quem é porque tenho fixação anal e quero ter controle de tudo na minha vida.
Cá estou eu de volta, não porque coisas emocionantes tenham acontecido, mas porque estou enrolando para não estudar. Na cidade sanduíche, mamis está quaaaase lá, mas ainda tem um mês para se recuperar. A situação é bem tensa, e cada um lida de um jeito. Mamis tem estado emotiva, quase chorou pensando que não ia me ver envelhecer e chorou se perguntando porque tinha que passar por esse sofrimento. Papis transforma sua insegurança em nervosismo. Eu tenho que ser paciente e racional, quando na verdade, como vocês sabem, sou uma menininha chorona. Pelo menos eu tenho comida. E o blog. Não tenho mais mahjong nem tetris, porque meu pulso decidiu de vez que está de mal comigo.
Hoje fui à fisioterapia da unipunk, mas essa primeira sessão não teve nada de exercício. Não vou nem comentar que o rapaz já me chamou de gorda e vagabunda, falando que na próxima eu ia fazer X e Y, e poderia até fazer um pouco de bicicleta ergométrica, já que eu tinha tempo disponível. Mas hoje foi só um aparelho estranho de ondas curtas que supostamente ativam o metabolismo e fazem esquentar onde está inflamado.
Terminei de ler 'Cem Anos de Solidão', do Gabriel Garcia Marquez. O violinista disse que o livro era como essas sabrinas da vida, mas comprei porque era da edição de capa bonita da academia real espanhola, como o don quijote que eu já falei no blog em(google) março de 2007. Enfim, o livro narra a história da família Buendía, fundadora de um povoado e cheia das tragédias. Além de muito drama o livro é de realismo fantástico, então há fantasmas, pragas, pessoas ascendendo aos céus, &c. São sete gerações com nomes que se repetem, ainda bem que tem uma árvore genealógica no livro. Eu fui lendo achando que era só um relato descritivo de uma família com muita tragédia e sexo, mas até que o final fantástico dá um sentido ao livro. Recomendo, mas não muito, porque o livro não vai mudar sua vida, mas dá vontade de ficar lendo e saber o que acontece com todos.
Volto com mais mimimi em breve, aguardem.
Postado por M.D.O.M. às 10:30 PM 3 comentários