sábado, 12 de setembro de 2009

Enquanto viver, brilhe

É incrível como eu sempre penso 'agora vou fazer tudo diferente' e acabo fazendo sempre a mesma merda. Digo que vou estudar e não estudo, que vou fazer exercício e não faço, que vou postar no blog e esqueço dele por duas semanas. E a desculpa é que no tempo livre(?) de postar no blog eu fiquei assistindo America's next top model no youtube. É isso aí, sintam vergonha alheia...
Mas nesse meio tempo aconteceram coisas, as quais já foram quase todas esquecidas.
Fui pra cidade sanduíche no feriado, mas não saí para quase nenhum lugar porque a Luty estava doente, e geralmente ela que me arrasta para todos os lugares. Comprei um guardachuva novo chiquérrimo com bolinhas e renda e temerariamente cortei o cabelo da minha mãe.
Terminei finalmente de ler Eu sou um gato, do Natsume Soseki. Estava lendo na livraria francesa, e ao chegar ao quase fim das 400 e muitas páginas vi que tinha página trocada. Quase morri, porque não tinha visto outro exemplar na... na... gôndola? estante? Mas um mocinho que trabalha lá achou outro livro e consegui terminar. Gostei bastante, sabe como é, adoro sátiras a acadêmicos. Quem quiser me dar, agradeço.
Também terminei(pulando alguns capítulos) um livro de História... aprendi coisas interessantes, outras nem tanto, mas o maior problema é que dá vontade de ler outros livros/artigos para pode citar com mais propriedade, e aí já viu, vou ficar presa a detalhes que no fim talvez nem sejam tão importantes.
E como sempre, vi filmes.
Tempos de Paz: filme nacional baseado em uma peça, sobre um imigrante polonês que intriga os oficiais brasileiros e precisa provar que não é um nazista. O filme vai indo mais ou menos, mas o final é bom, e compensa o ingresso.
Tempos Modernos: O famoso filme do Chaplin em que ele sai apertando todos os parafusos, imaginários e reais. O filme é meio mudo, meio falado, e há várias reviravoltas, quer dizer, nos filmes de hoje há um assunto e pronto, e nesse há várias coisas acontecendo, tipo novela mexicana. Gostei bastante, quero ver os outros dele também.
Uma Prova de Amor: Menina quer processar os pais por ter sido criada para ceder órgãos para a irmã mais velha, que tem leucemia. Se fosse isso tava bom, mas aí no fim toca muita música manipulativa e a razão é outra e vira um dramalhão, e não uma discussão sobre o assunto. É baseado num livro, e no livro o final é diferente mas não deixa de ser um drama. Veja se quiser chorar.
O post já está grande, mas como eu sei que não vou postar no meio da semana, falo agora mesmo. Na seção 'a roda e a vida' de hoje, o desespero. Porque na roda, assim como na vida, somos colocados em situações onde não temos o controle, e isso nos desespera(ou pelo menos a mim). E devemos aprender a ter calma e fazer o que deve ser feito, não chorar ou se desesperar achando que tudo está perdido. Eu fui a única a cair da roda, e foi justamente quando pensei que não ia conseguir, e então me soltei(inconscientemente?). Semana passada aprendemos a girar sentados na roda, cada um de um lado. E aí já sabem né, eu sou a mais pesada da turma e na hora da 'gangorra' ficava sempre no chão. Treinei depois com um professor, porque ele tinha todas as técnicas e conseguiu me deixar no alto. É claro que dava para ver claramente todo o esforço que ele estava fazendo, quase com a língua de fora. E antes que me venha uma magrela(i.e., Luty) dizer que se isso me incomoda eu devo emagrecer, já aviso que se fosse fácil desse jeito tava bom... geralmente pessoas que descontam as infelicidades da vida em comida se deprimem mais com situações assim, ao invés de usar para mudar. Mas o que eu queria mesmo é não me deixar afetar por isso e me aceitar como sou, &c, mimimi, &c.
Ah, preciso contar, sexta eu praticamente substituí o cravista num ensaio de música barroca, ehehe! Eu tinha ido assistir só e sentei do lado do cravo, claro. Então o violoncelista me pediu um 'lá'. E eu 'oi, não sei tocar nada?'. Ele me indicou onde ficava no teclado, é a terceira tecla das quatro que ficam embaixo das três teclas brancas de cima(não sei se é só naquele cravo, mas as teclas são pretas e as menores em cima são brancas, ao contrário do piano). E então eu fiquei apertando a tecla pelo resto do ensaio para que os músicos afinassem seus instrumentos. Até descobri que ir pra direita no teclado é aumentar as oitavas! Deveras emocionante.

eu lego. Preciso descobrir o que aconteceu com a coluna lateral do blog...

2 comentários:

Luciana Omia disse...

hum... bom, acho que emagrecer sozinha é mto dificil, se vc procurasse um médico e fizesse todo o acompanhanmento, inclusive psicológico, seria mais fácil

leo disse...

AMEI o legomonka! e notas de rodape sao tudo! trate de catar todos os detalhes destes livros!!!!!