domingo, 3 de janeiro de 2010

Nenhuma esperança perdida

E cá estou eu de volta da cidade cinzenta, após uma longa e emocionante semana(aham).
Festas de fim de ano são sempre a mesma coisa, parentes, presentes e comida. De vez em quando roupa nova também. É o tempo em que não sinto culpa de tomar litros de refrigerante e comer muito chocotone e carne. Além disso é a única semana em que jogo baralho até tarde também. Jogar buraco é a herança cultural da família da minha mãe. Também tenho que ouvir pessoas dizendo o quanto sou inteligente e desperdiço minha inteligência estudando(!!!!!!) quando poderia estar prestando concursos que são estáveis e pagam bem. Outra coisa sem noção é perguntarem se não canso de ler. Eles cansam de ver novela, por acaso?
Não passeei muito. Dia 27 fui ao bairro oriental comprar um presentinho pra chelvis com minha mã e minha irmã. Vimos um homem vestido com uma placa com escritos da bíblia em português e hebraico cantando em japonês, muito bizarro. Como a cidade cinzenta é a nova iorque brasileira, tinha um casal francês perdido na padaria do bairro oriental, e eu fui ajudar. Fui de tanta ajuda que confundi maçã(pomme) com batata(pomme de terre), e esqueci como era morango em francês. Se meu professor fica sabendo retira o 'excellent niveau' que me deu esse semestre. À noite montei espetinhos para o churrasco de ano novo, e não me machuquei. Em compensação, milhões de baratas saíram de uma rachadura no quintal dos meus tios, por causa da chuva. Gastaram muita vassoura e inseticida naquela noite... Na manhã seguinte, mais baratas e minha mãe e minha tia foram visitar uma tia em outra cidade. Meu tio tacou concreto na rachadura do quintal, e as baratas sumiram.
Dia 29 fui passear com a minha irmã querida. Fomos para a mais paulista das avenidas, como diriam os repórteres da rede globo. Primeiro a um cinema onde não se come pipoca(cinema de verdade, diria o sr.Pascoal) assistir a um filme alemão, Hanami, sobre um casal de idosos, seus filhos, e o que é importante na vida. Belas paisagens do Japão e algum choro. Em seguida fomos à Casa das Rosas, local belo e cheio de livros, ou seja, mais belo ainda. E igualmente caro! O salgado era sete reais, ou algo do tipo. À noite fui para a casa nova da Luty, um apartamento que ela divide com moças que não estavam lá. A ducha é tãão forte *-*! Pena que o ralo não aguenta, e acabei inundando o banheiro. Ainda bem que não tinha ninguém além de nós. No dia seguinte saí para fazer compras em um outlet da minha marca favorita e depois para acompanhar a Luty na busca de um presente para a sogra dela. Fomos para um shopping chique, onde uma loja da hstern vendia um colar liiindo por 170 mil(olha a dica hein pessoal). Assistimos A Princesa e o Sapo só para comer pipoca. É uma animação para crianças sobre princesas e sapos e amor, então nada de mais, só algumas cenas eram bem bonitas, como o sonho do restaurante e os vagalumes. Lá na área de lazer tinha um fliperama(sei lá se esse é o nome certo) de mario kart! Tinha até uma câmera que tirava foto para colocar no jogo. Pena que não deu para jogar junto, porque só tínhamos um cartão. De lá voltei de trem pra casa, quase me senti uma trabalhadora após um longo dia de labuta.
Dia 31 queimei meu dedo enquanto fazia creme pro pavê. Tinha esquecido o quanto arde! Afe, ainda bem que agora está bem melhor. E à noite comi rabanada feita pela minha tia e vi fogos, alguns muito bonitos, pareciam estrelas. Dia 1 foram poucos parentes(acho que a cada ano vai menos...) e devorei os corações de umas 50 vadias galinhas.
Para quem estava interessado(?), é isso. Volto antes da cirurgia da minha mãe.

2 comentários:

Luciana Omia disse...

eu não comi coração de galinha nem pavê :(
obrigada por me visitar amiguxaaaaaaaa

Josei disse...

Minha família acha que ler=estudar.
Eu sinto saudade de passear pelo bairro oriental. Eu costumava ir a feirinha de lá todo domingo, comer tempurá e beber Mupy.