segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Eu te vejo andando por um sonho

Bem, eu disse que estaria de volta antes da cirurgia e cá estou eu, correndo para escrever o post nos 45 minutos restantes que tenho aqui na lan house.
Durante essa semana que passou o maior acontecimento(além da conexão intermitente que quase me fez chorar) foi o cartão do banco dos servidores paulistas. Meu cartão estava inválido, e a moça da agência do centro disse que novos já tinham sido emitidos. Fui à minha agência, a qual não existe mais e foi englobada por outra do outro lado do campus. Lá o rapaz me informa que os cartões ainda não foram feitos e que a única coisa que eu poderia fazer era tirar dinheiro direto do caixa, mas isso poderia fazer na agência do centro. Novamente no centro a moça do caixa diz que não é possível retirar dinheiro ali, já que eles não tem a minha assinatura. Volto à minha nova agência distante e mais informações contraditórias: os cartões já foram feitos e quem não tem ainda deve com urgência falar com o atendimento. Consegui pagar o aluguel no caixa, pelo menos, e quando voltar eu peço o cartão de novo. Que bagunça, só não reclamo(mais) porque é o dinheiro da bolsa e em julho encerro a conta lá.
Bem, também vi alguns filmes em noites(dias?) de não conexão.
Primeiro vi o queridinho do povo, Avatar, em 3D. Tinha uma fila imeeeeensa, e no shopis imperial estavam até avisando por altofalante quais sessões estavam esgotadas. Como bem disse tio Dos Santos, fui vítima do marketing, porque o filme é realmente como parodia South park no episódio Smurfs. Tem coisas bonitas, claro, como algumas paisagens e a natureza que brilha no escuro à noite, mas a história é tão... tão... tosca. Se quiserem ver um filme bonito e com mensagem ecológica de verdade assistam ao filme francês Home, que é bem melhor.
The Killing, ou o Grande Golpe, é o terceiro filme do Stanley Kubrick, e, para mim, é um predecessor de Onze Homens e um Segredo. No filme, um ex-presidiário planeja um roubo milionário em um hipódromo, cheio de detalhes, mas nada dessas coisas tecnológicas de filme novo. Uma inovação(dizem os outros sites) é a narrativa não-linear, e o desfecho é realmente surpreendente e bom.
Sherlock Holmes é um filme divertido, embora não tenha o mesmo clima dos livros. Aqui o detetive também deduz coisas incríveis de pistas que passam desapercebidas, mas tem muito mais ação e explosões e até um interesse romântico(o que, obviamente, diminui o filme pra mim). Os diálogos são bem feitos e lembram House, é claro(preciso reler os contos, Watson parece ter um papel menor neles). Outro ponto positivo é a trilha sonora, com Haydn, Mozart e The Dubliners.
E mais uma para a seção 'coisas que só acontecem comigo', ou como Herr Rennó diria 'isso é Lei de Dummy, não Lei de Murphy'. Sempre compro passagens de ônibus online, porque é mais prático. Mas na hora de pegar a passagem, ó da digitação, meu nome nunca está na lista X. Sempre está X^yz, e eu sempre esqueço de mudar no cadastro(se é que isso é possível, preciso achar um link). Então os atendentes da empresa procuram pelo nome sem o acento e não acham. Então procuram com trema, acento agudo, acento grave, barra invertida, barra, e nada. Um deles me perguntou 'qual tecla a senhora usou' e eu 'a do acento circunflexo, do lado do cedilha'. 'essa?' {NÃO ESSA LETRA É P, E NÃO CEDILHA} 'não senhor, a de baixo' 'essa?' {MEU ESSA É DOIS PONTOS!!!!} 'não, a de cima' . Um até conseguiu fazer o til, mas nada de circunflexo. Aí vai chamando os outros atendentes, e todos errando, e eu me perguntando se deveria indicar onde fica o shift e o acento circunflexo. Finalmente, decidem imprimir pelo número da minha poltrona. SE PODIA FAZER ISSO PORQUE NÃO FIZERAM DEPOIS DAS PRIMEIRAS CINCO TENTATIVAS???? Sério, me controlei loucamente para não xingá-los ou corrigir o poster que dizia 'dás 6h ás 11'.
Fico por aqui. Volto quando acontecer outra coisa além da cirurgia.

1 comentários:

Luciana Omia disse...

afes era por isso que tava demorando??? atrasou toda a galere