domingo, 8 de outubro de 2006

Cada qual seu dilema, cada louco com seu tema

Pois é pessoas, cá estou eu postando de novo, mas agora vocês não rirão das mazelas da minha vida, já que e o post é cultural(caham!).
Baixei um cd do Flaming Lips que na verdade são 4 com as mesmas músicas e arranjos diferentes, e foi feito para tocar tudo(ou dois, ou três) ao mesmo tempo. Muito doido!
Ontem/hoje li Timão de Atenas, de Shakespeare, que é muito inspirado no Timão, o Misantropo, do Luciano. Conta a história de um homem que é generoso demais(existe adjetivo para isso, não existe?), e todos os seus bajuladores se aproveitam dele, até que... ele perde tudo, e se volta contra a humanidade. Gostei muito da peça, acho que ela é mais cômica do que trágica, além de criticar toda essa sociedade aproveitadora feita de aparências em que, infelizmente, ainda vivemos.
E hoje(que rufem os tambores!), terminei de ler a Odisséia!!!!! *clap clap clap!*
Tá bom, talvez vocês não achem graaande coisa ter demorado meses para ler um livro não tão comprido e certamente muito interessante, mas é que eu li na tradução, digo, transcriação do Odorico Mendes, que usa de palavras pouco correntes mas muito sonoras, além de uma sintaxe não fácil, logo, precisei m'esforçar um pouco. Bem, a história todos vocês conhecem, Odisseu, ao sair da Guerra de Ílion, não volta diretamente para casa, mas passa por várias aventuras blá³ enquanto os pretendentes ficam banqueteando em sua casa, &c. Há também váááários temas interessantes(como estamos vendo na disciplina de quarta de manhã) no livro, mas vou comentar um pouco sobre o tema do meu trabalho mesmo sabendo que vocês não vão achar tão legal como eu. Eu fiz sobre um artigo do Vernant que fala das duas faces da morte na Grécia Arcaica, i.e., Homero. Explicação rápida e tosca: tem a face gloriosa da morte, aquela coisa de os heróis terem como ideal de vida morrer na batalha do que viver no esquecimento, e tem a face assustadora, de um Hades sombrio, e do Aquiles dizendo que preferia estar vivo agora(quer dizer, o agora dele é quando ele está morto). Mas na verrrdade, as duas faces são a mesma, pois os heróis querem morrer em batalha para viver eternamente através da história, masss quando chegam lá dizem que preferem a vida porque, ora, a morte é sem graça. No fim, todos querem a vida, é a Vontade Schopenhaueriana aí de novo minha gente!!!
Para encerrar tão útil texto, a descoberta científica de hoje: a diferença entre caramujos e caracóis é que uns vivem ná água e outros na terra! Isso não é emocionante???

2 comentários:

Anônimo disse...

muito interessante...
preciso ler mais peças, mas eh q proust estah acabando comigo...
preciso revisitar vernat pro meu trbalho de estoria! kikikiki
por enquanto, eu estou caramujando...

Anônimo disse...

mas é tudo gastrópode...