quarta-feira, 23 de julho de 2008

Um dia eu serei amiga com os meus amigos que sabem ser amigos

Já dizia Lady Murphy, quanto mais assuntos menor a vontade de escrever um post.
Mas como eu sei que estão todos sedentos de notícias minhas vou fazer esse esforço.
Semana passada, depois de entregar o trabalho não fiz nada de muito útil.
Estava acontecendo na unipunk a 60ª reunião da SBPC, e eu resolvi dar uma passada lá. Eu devia ter visto algumas palestras, mas só achei interessantes depois que li o resumo delas no blog da unipunk. A feira do livro estava ruim, e o único estande em que eu passei mais tempo foi o do ministério de ciência e tecnologia. Estava bem para crianças, com reatores nucleares e pedaços de foguete expostos para chamar a atenção do público, sem falar no esqueleto de dinossauro típico de museu de filme de hollywood. Fiz a visita guiada do projeto de restauração de arte e descobri que a tecnologia é uma grande aliada dos restauradores. Além de mostrar obras restauradas eles contaram vários causos de fraudes descobertas por meio de radiação e outras coisas ninja de análise, incluindo um troço de fazer endoscopia. Lá no estande também tinha uma tela para colocar na frente do monitor para fazer um super tablet *_*, mas leiam só que triste: primeiro que eu eu tive que ficar esperando aqueles n00bs que não sabem nem para que serve cada ferramenta do paint escreverem o nome ou fazer uns traços e, quando chegou a minha vez, vi que tinha ainda uma área que não estava funcionando(provavelmente de tanto riscarem). Nem deu para fazer um desenho bonitinho! Depois fui à Terra Média, onde tinham montado um palco para as apresentações. Vi o coral da unipunk e a orquestra sinfônica. Muito bons, exceto pelos adolescentes mineiros ao meu lado discutindo sobre a festa que haveria mais tarde.
Sexta-feira foi dia de filme: assisti O Cheiro do Ralo na lake's house. É sobre um vendedor de antiguidades que parece um cara normal, até revelar suas loucuras, catalisadas pelo cheiro nauseante do ralo que ele insiste em não consertar. A moral do filme é bem clara: resolva seus problemas logo, antes que você se afunde na merda e morra. Mas o legal do filme mesmo é o cinismo do cara que acha que pode comprar tudo com dinheiro, e fica fazendo piada dos clientes.
À tarde vi o já muito comentado filme do Bátima. Sabem essa febre de fotos alteradas do Coringa e o drama da morte do Heath Ledger? É justificável. O melhor personagem, de longe, é o Coringa. Depois, o Duas-Caras. Depois, o Alfred. E o Richard Alpert tá no filme também! E parece que ele usa lápis no olho de novo(ok, eu sei que é natural)! Resumindo o filme bem resumido: Batman entra em crise porque pessas lokes vestidas como ele andam por Gotham achando que vão salvar a cidade, um promotor surge e consegue prender uns 500 mafiosos e o tal do Coringa aparece para ver o circo pegar fogo e fazer o batman ser desmascarado. Embora ele admita que precisa do Batman, porque um é o oposto do outro e, logo, não existiriam sozinhos. As melhores citações são dele! Quando ele diz que as pessoas só seguem as regras até onde interessam, ou contando a história de como surgiram as cicatrizes, ou fazendo os 3 caras se matarem... Não enlouqueceu à toa.
Interrompendo os filmes para postar a notícia bombástica do fim de semana: roubaram a Rachelvis enquanto ela trabalhava no campeonato de kung fu. Não preciso nem dizer como ela ficou desolada. Mas pelo menos já trocamos todas as chaves de casa. O que, obviamente, não encerra a maré de azar da minha estimada colega de casa. Segunda à noite notamos que a internet e o telefone morreram, e tivemos que chamar um técnico da empresa, já que foi constatado que o problema não era externo. Terça o cara chega, olha tudo, e, lógico, descobre que o problema está no último lugar em que pensava estar: no cabo. Descobrimos que nossas queridas 'vizinhas' da casa da frente assinaram esse serviço e o técnico da instalação cortou o NOSSO cabo e deixou só para a casa delas ¬¬. Depois de praguejar muito, o técnico fez os reparos e disse que ia descobrir quem fez isso. À noite fomos falar com as meninas, e a que estava na casa obviamente disse que não sabia de nada, pediu desculpas e ficou por isso mesmo. Ê Brasil!
Bem, voltando à maratona de filmes. Segunda vimos Kung Fu Panda! Não é o filme mais cabeça do mundo, tem a moral senso comum de 'acredite em você mesmo', mas achei bem divertido, e é a cara da Rachelvis também. A graça está nos pequenos diálogos, já que o resumo é bem sem graça: panda gordo e desajeitado descobre que deve salvar sua cidade de um vilão muito do mal e para isso tem que superar seus limites blá, engraçado porque ele é motivado pela comida, no fim tudo dá certo. Comentário spoiler: eu e a tia Blétis morremos de rir quando o mestre Tartaruga morre, porque ele vira purpurina. Mais um fato que comprova que todos os praticantes de kung fu são gays.
Terminando os filmes(finalmente), hoje vi A Vida dos Outros na lake's house. Filme alemão bonitinho sobre a polícia alemã dos tempos do muro de berlim sobre um espião que se torna bonzinho. Parece bobo, mas é muito bom na verdade. Porque no começo do filme ele é caracterizado como o professor rígido da Stasi(os espiões e informantes da Segurança de Estado) que desconfia de todos, mas conforme vai escutando as conversas, começa a mudar. Primeiro ele lê Becket, depois deixa a criança falar que o pai odeia a Stasi, até efetivamente livrar o escritor da prisão. Tá bom que o final é bem 'coisa de filme', mas são duas horas bem gastas.
E chega, vou ler os livros que a tia Samir me trouxe dos eua o/!

3 comentários:

Luciana Omia disse...

vira purpurina nada, ele se vai com as flores :P
ó a grande artista zuando as criancinhas que vão ver a exposição :P
ow, manda fotos do dinossauro!Ah, vc tá sem o cabo ne aehahehuauhuhauhauhauhauhauhauhuh

Luciana Omia disse...

agora que vi que é a música da Alanis

Anônimo disse...

maré de azar também ocorre comigo neste momento da minha vida. acho que a morte da Dercy é um mal presságio. Dias sangrentis virão pela frente
tia bletis