E chegamos ao fim de mais um ano no blog! Apesar de hoje ainda ser dia 24, viajo para a cidade cinzenta amanhã de manhã e só volto em 2010.
Ficar na cidade sanduíche nunca é nada muito diferente: comida, computador, pai contando as mesmas histórias da infância e mãe reclamando do pai e da irmã. De natal ganhei dinheiro, e juntamente com a Luty(caso ela me pague) demos uma sessão no spa pra mamis e um violão pro papis. Surpresa, claro, então ouvirei mamãe reclamar eternamente que ela foi com uma roupa não arrumada a um lugar chique e papai dizendo que gastamos muito dinheiro com ele.
Terminei de ler o mangá de Tsubasa Reservoir Chronicle, e o seu irmão, XXXholic até onde foi lançado.Vocês sabem a história básica né, em TRC há várias dimensões paralelas, um mago do mal faz com que as memórias da Sakura se dissipem e guerreiros de dimensões diferentes com objetivos diferentes acabam indo atrás das penas. Desculpinha da clamp para reciclar praticamente todos os personagens de seus mangás com muitas cenas de ação e uma história MUITO maluca. Horrível. Já XXXholic é um mangá com personagens e histórias inéditas. Watanuki é um jovem colegial que de repente se vê empregado em uma loja espiritual pela bruxa Yuuko, a que deu aos viajantes de Tsubasa a capacidade de viajar pelas dimensões. Não é o melhor do clamp também, mas ao menos tem uma moral mais definida, como 'cuidado com o que deseja' ou 'não se sacrifique pelos outros pois eles se preocupam com você'. O ponto fraco é certamente a relação com o outro mangá.
Agora, comemoração dos 500 posts! Onde estávamos em:
post 1:Primeiro post na verdade é um 'nya', para testar o blog. reclamando do weblogger. Ainda tínhamos esperança de que ele voltasse à vida...(dezembro 2005)
post 23: é o post de 4 anos atrás do post passado. (dezembro 2005)
post 100: avisando que os títulos dos posts teriam música daquele dia em diante e avisando também da viagem de carnaval para o sítio do Herr Rennó. ( fevereiro 2006)
post 200: eu reclamando do calor do inverno e das coisas que queria ter feito e precisava fazer. Nada mudou... (setembro 2006)
post 300: bondencontro num recanto fora da cidade, um dos últimos, provavelmente. (fevereiro 2007)
post 400: post longo, com direito até a dolls e respostas aos comentários. Inclui festas de família, problemas hidráulicos e memória celular. (abril 2008)
Bem, além disso, gostaria de perguntar aos fiéis leitores quais os posts favoritos de vocês(se é que lembram de algum) ou algum teste que eu fiz, ou história minha sem noção.
A retrospectiva de 2009 é: indecisão-solia-mahjong-mestradoq-idiomas-internet-internet-internet-solia-plantsvszombies-timemanagementgames-indecisão-solia. Além disso emagreci, mas vou voltar a engordar tudo de novo em 2010, porque exercícios são coisas muito chatas, ou são legais e fodem meu pulso. Li Proust e me apaixonei, e recomendo a todos. Odiei ainda mais a humanidade, mas mesmo assim conheci muitas pessoas, algumas legais. Fui chamada de emo, esnobe e bonita. Amadureci, estudei, mas nunca o suficiente, e não é porque me cobro demais. Continuei a mesma em muitas coisas ruins também, e me dói pensar que serei assim para sempre e que talvez não queira mesmo mudar, não importa quantos anos passem e quantos posts pessimistas eu escreva.
Bem, não gosto de medir em anos bons ou ruins, mas espero que em 2010 eu resolva o que fazer da vida e faça direito. Aos leitores, que tenham uma boa vida, e decidam comentar em todos os posts.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Mas eu percorreria 500 milhas, e mais outras 500
Postado por M.D.O.M. às 5:00 PM 2 comentários
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
No natal passado, te dei meu coração, mas no dia seguinte você jogou fora
Acreditem ou não, este é o post 500 do blog. Após 4 anos de constante declínio na produtividade de posts, atinjo o marco semi milenar. Claro que eu poderia fazer um especial do blog, e farei, mas antes, o que fiz nessa semana.
Sábado fui à apresentação de flamenco da Chelvis, ainda meio morrendo do resfriado. O número dela foi bem bonito e complexo, o problema foi a apresentação de dança do ventre que aconteceu na segunda metade do espetáculo. Olhem pra minha cara e vejam se pareço gostar de ver moças rebolando as coisas no funk das arábias... Filmei e a amiga da chelvis da cidade cinzenta, vamos chamá-la de Lulu da Pomerânia, a Lulu tirou fotos com sua máquinha super chique dos eua, e vai vender os cds com fotos e filmes para as alunas.
Quinta-feira(com ou sem hífen?) fui assistir à uma apresentação única de dança barroca. Única porque a disciplina não será mais dada na unipunk. As pessoas não estavam muito a caráter, mas algumas tinham máscaras, e a música era ao vivo. Foi como nos filmes que retratam o século XVII, achei muito legal. Bem, a professora dançando foi, os alunos deixaram a desejar, quase lembrei das apresentações da educação física ehehe!
Mais à noite fui com o Violinista e o 6 na casa de... Deus, para conversar e ouvir música. Eles tocaram uma versão horrivelmente assustadora de Noite Feliz, arranjada por Alfred Schnittke. E depois ficaram improvisando altas coisas, pena que minhas pilhas morreram. Uma hora o 6 se entediou, ou ficou com dó de eu ser a única não música e começou a me alfabetizar.
Bem, 500 posts em 4 anos. Vamos fazer uma retrospectiva rápida. O que estava eu fazendo há exatamente 4 anos?
-2005 - indo ao amigo secreto do grupo de jovens fãs de animação japonesa da cidade sanduíche. Poxa... faz tempo mesmo...
-2006- formatura da tia Funny na cidade cinzenta. Bons tempos de festanças...
-2007- muitos filmes. Fim do curso da pós da cuspe do qual me lembro muito pouco hoje. Bons tempos de fim de graduação...
-2008-voltando para a cidade sanduíche e sendo pessimista, igual a esse ano. Ceia de natal com a Chelvis, que não quer fazer esse ano.
Algumas curiosidades:
-o blog começou no weblogger, e era meu e da Luty, mas ela desistiu porque queria confete nos posts dela e nunca tinha.
-Comecei a colocar letras de músicas nos títulos em fevereiro de 2006.
-Troquei de template inúmeras vezes, mas esses tempos cansei e só troco a imagem do topo.
- Tenho 44 marcadores(q/ nem eu sabia que eram tantos!), o mais usado é o de filmes, em seguida lei de murphy, e então vem livros.
-edit -reparei que um dos posts era só rascunho, então esse é o post 499. Post 500: resumo do ano e do blog, aguardem(ou não).
Postado por M.D.O.M. às 9:49 PM 2 comentários
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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
É o humor que estou...
Daí que essa semana fiquei resfriada e de molho, fazendo absolutamente nada. Sério, que coisa horrível! Só assoar o nariz e ficar no computador. Não nasci para isso. Também não para trabalhar, mas enfim... aproveitei para atualizar os links, embora tenha esquecido de mais da metade deles. Aproveitei e fiz uma conta no famoso 'me adiciona', não que eu queira adicionar ninguém, mas para reunir links diversos.Para o post não ficar muito vazio, testes...
Your Sloth Quotient: 63% -- haha mentiiiira!!! |
You're a pretty lazy person, and you relish in your own sloth. While being lazy does feel good, you're missing out on the really good parts of life that take a little work. |
You Are a Haunted House - eba! |
You are a deeply complicated and sometimes deeply disturbed person. You can't help but be attracted to the dark side of life - even when it's pretty gruesome. In relationships, you are honest and real. So real that it's definitely a little scary. You don't fake it or play along just to get along. And people either respect this... or deeply resent it Your life is thoughtful, deep, and even philosophical at times. You see the world as it is. You don't sugar coat anything. Facing and fighting your fears is important to you. You believe that too much of life is whitewashed. You're not too morbid... you just believe that you can't enjoy life without exorcising a few demons first! At your best, you are brave, intense, and fearless. Not only do you face the abyss head on - you challenge your friends to do the same. At your worst, you are depressed and morose. If you're not careful, your thoughts take over your mind... and they aren't pretty! |
Your 80s Hunk is Jason Bateman - nem conheço |
Back in the 80s, you would be a typical cute girl next door. So it's no surprise your guy is the ideal guy next door. You go for a guy who's sensitive, sweet, and sexy without knowing it. You prefer to be with a guy who focuses his attention on you... not showing off! |
Your Vocabulary Score: A- |
Congratulations on your multifarious vocabulary! You must be quite an erudite person. - aham /not |
Postado por M.D.O.M. às 11:44 PM 2 comentários
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terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Decore os salões com ramos de Ilex
Daí que hoje estou resfriada, menstruada e com estudos mega atrasados. Qual a primeira reação? Ir chorar na cama a tarde toda com um rolo de papel higiênico, é claro! Mas, como vocês sabem, decidi não ser mais uma criança mimada que chora sempre que as coisas não dão certo, e vim postar no blog para ter a ilusão de estar fazendo alguma coisa útil.
Postado por M.D.O.M. às 2:19 PM 2 comentários
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segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Tentamos ser fieis, mas estamos traindo
Quinta-feira vou à feira do livro na Cuspe, mas como hoje é o dia internacional do livro, que tal um post? Mesmo que vocês tenham sido todos putos e não comentado no post anterior.
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quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Sua presença domina os juízos feitos de você
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sábado, 14 de novembro de 2009
Viu, mas não escreveu
É triste como as coisas mudam, mas nunca para melhor. Como o blog, por exemplo, tão abandonado e eu sempre dando desculpas por esquecer de atualizar...
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segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Procuro por prazer em lugares estranhos
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terça-feira, 20 de outubro de 2009
Estou esperando, odiando a todos
Atrasei o post, mas é tudo culpa da internet. A porcaria ficou intermitente o fim de semana inteiro, tivemos que achar o roteador e reiniciar várias vezes... o técnico da net veio, disse que não tinha certeza do que estava errado e reagendou para o dia seguinte. E claro que não apareceu. Só espero que a internet não morra de novo...
Postado por M.D.O.M. às 10:44 PM 2 comentários
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sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Não posso permitir que você manche meu orgulho
Daí que já é outubro e nem postei direito em setembro?
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domingo, 27 de setembro de 2009
A paz e eu somos estranhos faz tempo
Eu sei que não deveria estar aqui, mas vou tentar resumir o que tem acontecido comigo nessas últimas semanas.
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sábado, 12 de setembro de 2009
Enquanto viver, brilhe
É incrível como eu sempre penso 'agora vou fazer tudo diferente' e acabo fazendo sempre a mesma merda. Digo que vou estudar e não estudo, que vou fazer exercício e não faço, que vou postar no blog e esqueço dele por duas semanas. E a desculpa é que no tempo livre(?) de postar no blog eu fiquei assistindo America's next top model no youtube. É isso aí, sintam vergonha alheia...
Mas nesse meio tempo aconteceram coisas, as quais já foram quase todas esquecidas.
Fui pra cidade sanduíche no feriado, mas não saí para quase nenhum lugar porque a Luty estava doente, e geralmente ela que me arrasta para todos os lugares. Comprei um guardachuva novo chiquérrimo com bolinhas e renda e temerariamente cortei o cabelo da minha mãe.
Terminei finalmente de ler Eu sou um gato, do Natsume Soseki. Estava lendo na livraria francesa, e ao chegar ao quase fim das 400 e muitas páginas vi que tinha página trocada. Quase morri, porque não tinha visto outro exemplar na... na... gôndola? estante? Mas um mocinho que trabalha lá achou outro livro e consegui terminar. Gostei bastante, sabe como é, adoro sátiras a acadêmicos. Quem quiser me dar, agradeço.
Também terminei(pulando alguns capítulos) um livro de História... aprendi coisas interessantes, outras nem tanto, mas o maior problema é que dá vontade de ler outros livros/artigos para pode citar com mais propriedade, e aí já viu, vou ficar presa a detalhes que no fim talvez nem sejam tão importantes.
E como sempre, vi filmes.
Tempos de Paz: filme nacional baseado em uma peça, sobre um imigrante polonês que intriga os oficiais brasileiros e precisa provar que não é um nazista. O filme vai indo mais ou menos, mas o final é bom, e compensa o ingresso.
Tempos Modernos: O famoso filme do Chaplin em que ele sai apertando todos os parafusos, imaginários e reais. O filme é meio mudo, meio falado, e há várias reviravoltas, quer dizer, nos filmes de hoje há um assunto e pronto, e nesse há várias coisas acontecendo, tipo novela mexicana. Gostei bastante, quero ver os outros dele também.
Uma Prova de Amor: Menina quer processar os pais por ter sido criada para ceder órgãos para a irmã mais velha, que tem leucemia. Se fosse isso tava bom, mas aí no fim toca muita música manipulativa e a razão é outra e vira um dramalhão, e não uma discussão sobre o assunto. É baseado num livro, e no livro o final é diferente mas não deixa de ser um drama. Veja se quiser chorar.
O post já está grande, mas como eu sei que não vou postar no meio da semana, falo agora mesmo. Na seção 'a roda e a vida' de hoje, o desespero. Porque na roda, assim como na vida, somos colocados em situações onde não temos o controle, e isso nos desespera(ou pelo menos a mim). E devemos aprender a ter calma e fazer o que deve ser feito, não chorar ou se desesperar achando que tudo está perdido. Eu fui a única a cair da roda, e foi justamente quando pensei que não ia conseguir, e então me soltei(inconscientemente?). Semana passada aprendemos a girar sentados na roda, cada um de um lado. E aí já sabem né, eu sou a mais pesada da turma e na hora da 'gangorra' ficava sempre no chão. Treinei depois com um professor, porque ele tinha todas as técnicas e conseguiu me deixar no alto. É claro que dava para ver claramente todo o esforço que ele estava fazendo, quase com a língua de fora. E antes que me venha uma magrela(i.e., Luty) dizer que se isso me incomoda eu devo emagrecer, já aviso que se fosse fácil desse jeito tava bom... geralmente pessoas que descontam as infelicidades da vida em comida se deprimem mais com situações assim, ao invés de usar para mudar. Mas o que eu queria mesmo é não me deixar afetar por isso e me aceitar como sou, &c, mimimi, &c.
Ah, preciso contar, sexta eu praticamente substituí o cravista num ensaio de música barroca, ehehe! Eu tinha ido assistir só e sentei do lado do cravo, claro. Então o violoncelista me pediu um 'lá'. E eu 'oi, não sei tocar nada?'. Ele me indicou onde ficava no teclado, é a terceira tecla das quatro que ficam embaixo das três teclas brancas de cima(não sei se é só naquele cravo, mas as teclas são pretas e as menores em cima são brancas, ao contrário do piano). E então eu fiquei apertando a tecla pelo resto do ensaio para que os músicos afinassem seus instrumentos. Até descobri que ir pra direita no teclado é aumentar as oitavas! Deveras emocionante.
eu lego. Preciso descobrir o que aconteceu com a coluna lateral do blog...
sábado, 29 de agosto de 2009
Prometa que quando a luz estiver se apagando você irá me salvar
E o que eu disse minhas gentes? Nada de novo em Zefir, além do básico de eu ter que estudar e arrumar a casa &c. E é por isso que eu já deixei um assunto para essa semana, olha só que menina mais precavida!
E aí que nesse semestre decidi fazer uma atividade extra interessantíssima e maluca: roda ginástica/roda alemã. Também conhecida como 'brincar de hamster' ou 'cirque du soleil' ou 'gaviões da fiel carnaval 2009'. E por que eu escolhi justamente isso? Oras, coleguinhas, é porque tenho medo dessa atividade. Já contei aqui da confraternização do kung fu da Rachelvis quando fomos brincar sem autorização nos aparelhos ginásticos... todo mundo girou uma vez, e foi assustador ficar de ponta cabeça. Pode parecer maluquice(além da usual) escolher uma atividade justamente por ter medo dela, mas a resposta exige apenas psicologia básica. Não quero mais ser tão medrosa com a vida. Tenho medo de altura, de escuro, de bichos, de mostrar os sentimentos, de não ser aceita, de tudo. Só que eu cansei disso. Quero ter coragem pra enfrentar as coisas do dia a dia sem pensar em chorar. Queria ter orgulho de ser eu mesma ainda nessa vida. Voltando às aulas, primeiro a gente treinou o balanço, ir de um lado pra outro. Depois ir maaais pro lado, com o professor girando, até ele te fazer dar uma volta. Em seguida, dar uma volta por si mesmo, e ainda dar uma meia volta e parar de ponta cabeça. Claaaaaaro que eu tava me cagando de medo, minha mão suava loucamente e eu até caí da primeira vez, mas a questão toda é não ter medo e segurar firme. Bem, não tão simples assim, já que eu saí toda moída da aula. Mas conforme o semestre for passando, espero conseguir dar mais voltas sem morrer de medo de cair, e que isso reflita em outras áreas da minha vida também.
Mas como Lady Murphy não consegue ficar muito tempo longe da minha vida, claro que coisas ruins aconteceram na semana. Quarta era o aniversário do meu papis, e eu pensei em fazer uma coisa diferente, tipo mandar um telegrama. Nos Correios, o rapaz diz que se eu mandar antes das 15h chega no mesmo dia, e não no outro, mas que eu podia pagar na hora que ele mandava mais tarde. Tudo bem então, e fui dormir empolgada, pensando que meu pai ligaria agradecendo e eu daria mais parabéns. E daí que obviamente nem pensei nisso na quarta; só na quinta, quando mamis ligou perguntando porque eu não tinha ligado que eu me toquei. Olhando no site, vi que os carteiros tentaram 3 vezes, mas sempre o destinatário estava ausente... mamis diz que não, que sempre tinha gente, mas eu sei lá em quem acreditar. Só sei que da próxima vez não vou inventar nada.
Só para não parecer que não fiz nada na semana(o que é a verdade), vou falar da tragédia que terminei de ler, Aias(ou Ájax), de Sófocles. Resumo rápido: Na guerra de Troia, após a morte de Aquiles, Aias fica enfurecido pelo fato de as armas de Aquiles irem para Odisseu e não para ele mesmo, que era o segundo melhor. Então ele tenta se vingar, atacando-os à noite. Só que Atena intervem, e faz o guerreiro atacar um rebanho. Quando ele acorda da loucura, percebe que o suicídio é a única forma heroica de lidar com a situação e se mata. Basicamente(e a interpretação obviamente não é minha) é sobre como se deve agir o homem, essa tragédia. Aias é punido pela deusa por se achar bom demais para precisar da ajuda dela. Odisseu é ajudado por sempre confiar na deusa e planejar as coisas com cuidado. Ele nem fica com raiva de Aias, como os outros, porque ele sabe que a vida humana é assim, inconstante, e que poderia ser ele em seu lugar.
E é isso aí, tô com sono, tchau.
Postado por M.D.O.M. às 11:10 PM 4 comentários
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domingo, 23 de agosto de 2009
O que a natureza negligenciou o fruto da moderna ciência irá prover
Hoje o post vai sair bem grande, até pode parecer que minha vida é interessante de algum modo.Quinta-feira eu decidi ir à unipunk, mesmo ainda doente(ou não). Acordei cedo, fechei a porta do armário com uma fita e saí. Vi a primeira aula que verei de ouvinte esse semestre, almocei tapioca de legumes e fui para a roda ginástica. Depois comi outra tapioca de legumes, meia quesadilla e fiquei lendormindo até a hora de ir pro alemão. Não sei o que jantei nesse dia, acho que na verdade foi frutas... estar doente me deixou sem fome. Aí cheguei em casa e... ouvi um miado. Do meu armário. O que eu fechei com fita às 9h. MEU, EU SOU MUITO IDIOTA, COMO EU NÃO VI O GATO NO MEU ARMÁRIO E DEIXEI ELE TRANCADO O DIA TODO?????? Claro que ele fez xixi loucamente e arranhou bem a porta, mas pareeece não ter sofrido outros traumas. Sério, eu não nasci de modo algum para cuidar de outras vidas. Aí eu me afasto das pessoas e eu que tô errada. Pelo menos nunca prendi ninguém no armário sem comida e sem água e sem amor.
Sexta à noite, num surto de sociabilidade(ou preguiça de estudar, decidam) saí com vários homens(uau) e aprendi a jogar sinuca. Quer dizer, aprendi as regras. Eu podia jurar que o jogo era só acertar o maior número de bolinhas nas caçapas, nunca ia pensar em par/ímpar, não poder acertar a bola dos outros e depois de tudo acertar a bola 1. Fiz muita diferença no time adversário, acertei pra eles uma bola muito difícil! Grego é mais fácil que isso, aff. Aproveitando o surto, sábado fui assistir a um ensaio da banda de um deles. É tipos rock com blues, e na primeira parte um teremin e um violino tocaram junto, e o som ficou muito louco. Ao vivo o teremin perde um pouco da mágica(estar meio desafinado ajudou nisso), mas mesmo assim não me arrisquei a tentar fazer algum som, porque se quem sabia tocar tava fazendo um som de bexiga esvaziando/mosquito, imagina alguém que nem entende de música. Depois fui passear em livrarias e terminei a noite assistindo a Brüno. Achei mais engraçado que Borat(bem, não que isso seja a coisa mais difícil do mundo), embora seja basicamente o mesmo esquema: o ator interpreta um estrangeiro indo pros estados unidos e, sendo um idiota, mostra como o país é idiota. Supostamente não é armado, mas aquela parte em que ele encontra um terrorista no oriente médio e diz que o Bin Laden parece um papai noel sem teto é muito arriscada pra ser de verdade. Como fui acompanhada por dois músicos eruditos, eles não reconheceram o Sting, o Slash, o Snoop Dogg ou o cara do Coldplay e eu me senti muito... pop, sendo que nem conheço tanto assim também. Domingo saí para comprar tênis, já que a porra de tênis de trezentos reais que comprei ano passado durou o mesmo que os tênis de setenta reais que eu comprava. Usei o método 'estou com sorte' do google: entrei na primeira(ok, segunda, porque na primeira ninguém me atendia) loja que vi, pedi sugestão do vendedor e serviu comprei. Pelo menos um dos tênis tem cadarço roxo... e se é para estragar em 6 meses/1 ano ao menos que eu não passe pelo saco que é ficar procurando. Aproveitei a passada lá pra assistir O Contador de Histórias, filme nacional sobre o garoto de rua que passou 7 anos na febem, fugiu mais de 100 vezes, usava drogas, roubava, e foi 'salvo' por uma pedagoga francesa. Alguns de vocês podem estar torcendo o nariz pensando que é mais um filme de tragédia social brasileira, mas, embora a história seja não ficcional o enfoque é bem mais leve. Não que os fatos sejam minimizados, o menino sofre muito sim, mas ele também tem muita imaginação e o filme tem bastante humor. De irrecuperável a famoso contador de histórias que adotou 13 crianças de rua ele só precisou de amor. E dinheiro, claro, para sustentá-lo. Tem uma hora em que a diretora da febem fala que, se pudesse, seria uma mãe para todos os internos, mas o que ela está fazendo lá é lutar em uma guerra já perdida para a pobreza.
Para encerrar o post... pensem em alguma coisa que só Lady Murphy faria por você num dia de chuva. Sim coleguinhas, perdi o guardachuva ¬¬! Fiquei tão revoltada que nem comprei outro... amanhã vejo como faço.
Depois de tanta coisa é capaz de eu passar umas duas semanas sem atualizar aqui. Ou não.
O teremin foi tão agudo que quebrou um copo? Podia ser. Ia ser mais legal que um rapaz tropeçar num copo que estava na porta...
Postado por M.D.O.M. às 8:39 PM 3 comentários
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quarta-feira, 19 de agosto de 2009
E eu nunca quero ser seu amiguinho, a falha abjeta
Bem, esse seria o post para dizer a vocês como estaria a unipunk pós férias suínas, como foi a aula de roda ginástica, &c. Mas futuro do pretérito por quê? Simples, porque fui acometida por um vírus! Bem, vamos começar o post pela semana passada, cronologicamente. Fiquei saindo para resolver maaais coisas da casa(parece que nunca acaba e que a casa vai ser nova pra sempre, aff) na sexta e no sábado a Chelvis disse para almoçarmos na badalada feirinha do C²xC². Comi batata suíça(maizomeno né) e quesadillas com sour cream. Na verdade não aguentei comer tudo e levei parte das quesadillas para jantar. No domingo eu queria ir ver a orquestra aqui na cidade do lado, Pequenínia. Só que precisava pegar um ônibus pro centro e outro pra lá, e a Chelvis, aquela medrosa, ficou com medo de dar tudo errado e pegar gripe suína e deu pra trás. Pois bem, que tal um cinema então? Ótimo, mas Chelvis perdeu o cu e o meu estava em outro bairro, então nem fizemos nada. Mais tarde a Jayna e o Jayno vieram aqui tirar o troço de metal que separava o meu quintal do da Chelvis e depois fomos ao mercado. Nessa hora eu comecei a me sentir meio estranha. Voltei correndo pra casa e pronto, febre, diarreia, dores no corpo... segunda de manhã ainda estava mal e fui ao médico. Ele me disse que era como intoxicação alimentar, mas não por uma bactéria, e sim um vírus. Alguma coisa assim. Mas ele enfatizou que não era gripe suína e que eu devia sair correndo de lá porque tinha muita gente com suspeita da doença. Além disso, sem tomar leite e sair de casa por 3 dias, de modo algum! Sim senhor né! Agora estou bem melhor, o remédio funcionou bem. Nos primeiros dias nem consegui dormir direito, e do alto da minha maturidade ficava me contorcendo na cama chorando pela minha mãe. Mas deu tudo certo, fiz compras pelo telefone, Rachel me deu remédio pra febre e dor de cabeça... só preciso lavar as louças e... o banheiro em si. Além de perder todas as aulas, amanhã ainda vou perder o concerto de cravo u.u mas enfim, é a vida né, nada dá certo.
Postado por M.D.O.M. às 8:52 PM 4 comentários
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quinta-feira, 13 de agosto de 2009
O problema com abril, é o problema com maio, é o problema com junho e julho
Olha só como estou melhorando, dessa vez nem vou me lamentar por ter passado tanto tempo sem postar...
Postado por M.D.O.M. às 10:56 PM 2 comentários
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Quebrei as janelas do seu carro, mas isso não consertou meu coração partido
Daí que nem aconteceram coisas assim, interessaaaantes, mas não quero acumular com o fim de semana e fazer um post gigante só.
Postado por M.D.O.M. às 9:57 PM 3 comentários
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sábado, 1 de agosto de 2009
Gastei meu dinheiro tentando te agradar, agora eu quero de volta
Ok, podem xingar! Bem, não é como se estivessem me cobrando um post, mas sinto como um dever moral a atualização do blog, mesmo ele tendo tão poucas visitas e menos comentários ainda. Depois da entrega do relatório e do trabalho queria ter vindo aqui, mas eu e Chelvis acabamos decidindo meio de última hora por mudar de casa. E aí, sabem como é, corre atrás de casa nova, empacota as coisas da casa velha, procura pintor, paga pintor, compra armário, mesa, capacho de entrada, decide quem fica com o quê, faz a mudança, organiza casa nova... um inferno. Eu disse da outra vez que nunca mais queria mudar por causa das caixas(e olha que dessa vez tinha mais caixa ainda) e mudei em um ano e meio; dessa vez vou me abster de comentar sobre o cansaço porque é capaz que mude de novo em um ano.
Enfim, me dei ao luxo, no entanto, de tirar um fim de semana de folga na cidade cinzenta, encontrando meus miguxos virtuais. Como o cartão de memória da minha máquina foi pro saco mesmo, decidi comprar outro lá. Fui com o MCDM na famosa feira do rolo e saí com uma máquina nova. Ela é boa, mas não tem controle de... de... iso negativo? tempo de exposição? O evento em si foi legal, muitas conversas, fofocas, amarrar os cadarços e sair pulando, mais fofocas, falar mal de quem bebe e fuma... e fui tão boa moça que até lavei as louças domingo na casa da vó de uma deles.
Além disso... filmes, isso! Assisti ao sexto filme do Harry Potter com a Chelvis, mas não o 3D. Se bem que nem precisava, o filme é cheio de efeitos especiais do começo ao fim. Não achei horrível como disseram, até que foi fiel ao livro... não que eu lembre muito dele, claro, ehehe! Assisti também ao filme Inimigos Públicos, que é desses cujo título não foi muito bem escolhido. Seria para retratar o agente Melvis Purvis atrás do ladrão de bancos John Dillinger, e é isso, mas sei lá. Boas atuações, Johnny Depp não faz um personagem completamente bizarro, mas o filme parece que não quer dizer nada. É um filme biográfico, tudo bem, mas só isso. E também achei o romance brega...
E é só. As aulas na unipunk foram adiadas, mas aulas de idiomas voltam essa semana já, então talvez eu tenha mais coisas para contar aqui.
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sexta-feira, 17 de julho de 2009
As coisas querem ser coisas que na verdade não são
Terminei o trabalho que faltava, já empacotei todos os livros, mas nada de descanso. Amanhã é dia de viagem e depois mudanças/carretos. Mas como a preguiça manda, vim aqui postar ao invés de encaixotar o resto das coisas.
Postado por M.D.O.M. às 7:34 PM 3 comentários
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segunda-feira, 13 de julho de 2009
Eu sou quem eu sou quem eu sou, bem, quem sou eu?
M, sua vadia, segunda não é mais final de semana! O que posso fazer, caros leitores, nunca se pode prever exatamente como as coisas serão.
Mas enfim, vamos falar da minha agitadíssima vida social em virtude do meu aniversário. Meu primeiro parabéns veio obviamente da Rachelvis, que ficou acordada até a meianoite só para poder finalmente entregar os presentes. Ganhei um cachecol roxo, um abajur de fibra ótica e um troço de bolinhas que ficam batendo, também conhecido como pêndulo de newton. Durante o dia de sábado recebi algumas ligações e muitos parabéns virtuais, claro. Almocei fora com a Chelvis, e depois ela fez um bolo com cobertura de brigadeiro. Descobrimos que bolo que acaba de sair do forno pode derreter velas de cera...
À noite a Jayna passou em casa com o Jayno para comer pizza e bolo. Tirei altas fotos do bolo, mas nenhuma ficou boa, infelizmente. Preciso achar o tripé para tirar fotos sem tremer.
Domingo eu e Chelvis fomos a uma festa junina tradicional, na rua da tia da Jayna. Tinha um monte de gente vestida a caráter, comida típica e até uma banda. Alugaram uma cama elástica também, mas não pude brincar. Comi demais e dancei quadrilha também. Nossa, fazia muuuito tempo que não dançava quadrilha! É muito divertido. Fiquei ajudando na brincadeira da bexiga ao alvo e até ganhei uma prenda no sorteio.
Domingo finalmente terminei de ler Jacques, o fatalista. Que saudade eu estava do Diderot! Gente, o ómi escreve muito bem, me diverti horrores com o livro! Diz a introdução (escrita pelo Bobby Ramone) que o livro foi muito criticado por ser uma cópia do Cândido de Voltaire. Bem, ambos trazem um protagonista que só se fode mas um acredita que vivemos no melhor dos mundos possíveis e outro que está tudo escrito lá em cima. Mas o papel do narrador de Diderot Voltaire nunca faria igual! Jacques está a cavalo com seu amo tentando contar a história de seus amores. Mas não sabemos de onde vem e para onde vão (e você sabe para onde vai, leitor?), e toda hora acontece alguma coisa que interrompe a história. O narrador até fala 'se isso fosse um romance a pessoa a cavalo ali seria o capitão de Jacques. Mas não é'. É lindo gentes, duzentas páginas que passam voando cheias de humor.
A música do título é 'Dancing Nancies', do Dave Matthews Band. Ela foi por um tempo minha música tema por causa do verso '23 and so tired of life, such a shame to throw it all away' e pode-se dizer que a marca dos meus 23 anos foi a minha emice indecisão com a vida. O refrão diz 'could I have been anyone other than me' e é basicamente sobre as escolhas da vida e como 'dark clouds may hang around me sometimes but I'll work out'. Não que oh, agora tenho 24 anos sou adulta, madura & responsável de um dia pro outro, mas é o que eu quero pro ano vindouro. Até os 25 anos quero ter defendido o mestrado e decidido o que fazer da vida depois dele. Ou não.
Postado por M.D.O.M. às 10:48 PM 3 comentários
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Eu já me coloquei em tantas situações caóticas
E cá estou eu quebrando minha palavra de novo! Como se vocês não soubessem que isso ia acontecer... mas agora o próximo que fizer minha mãe entrar no blog terá as tripas arrancadas pela boca com uma colher de chá, fiquem avisados. Por falar em gente entrando no blog, alguém comentou na minha caixa da verdade do orkut que eu sou emo, só reclamo e não faço nada. O que é estranho por dois motivos, um que é um perfil mezzo fake e eu só adiciono gente que conheci pela internet, e dois porque nunca passei o endereço do blog pra elas, então não teriam como saber do meu lado ultradramático. A Luty(uma das únicas a saber da existência do blog e do orkut) jurou que não foi ela, então não sei quem poderia ser, além de uma pessoa com um bom domínio do português. Mas também ó, foda-se, se eu só reclamo no blog pare de ler ok, beijos! Chega dessa vida de se diminuir pelos outros, quero(um dia, no futuro) superar meus traumas, não aumentá-los.
Enfim, minha über interessante vida. No fim de semana passado fui à cidade sanduíche para a festa de quinze anos da filha da minha prima. Foi uma festa bem tradicional, ou seja, tinha quinze meninas com o mesmo vestido fazendo par com quinze meninos com a mesma gravata, e toda aquela cerimônia. Falei pra minha mãe que foi bom eu ter ganho um nintendo 64 e não uma festa, porque que não teria quinze amigas para chamar, e de jeito nenhum ia chamar alguém de quem não gostasse. Lá no balcão de bebidas eles vendiam bebidas alcoólicas para os adolescentes, mas perguntaram pra a minha prima de vinte e quatro anos se ela tinha dezoito... eles deviam estar trabalhando bêbados. No fim da festa, depois das valsas e homenagens, começou a 'discoteca' e tocou aquela música 'piriguete'. Minha mãe, que nunca tinha ouvido a música, horrorizou-se, é claro. 'Que é isso?'- 'Música, mãe' - 'mas e essa letra???' - 'é tipo funk.'-'e não é funk?'- 'não, é reggaeton' -'é o que?' -'reggaeton. Deixa pra lá'. E ficou fazendo careta até a música terminar. Para sorte dela e azar da Luty fomos embora pouco tempo depois, no meio da Lady Gaga.
Minha família aproveitou e deu os presentes de aniversário já naquele fim de semana. Da minha tia e dos meus pais ganhei um pijama, quer dizer, ganhei um pijama de cada, totalizando dois pijamas fofos de frio. Da minha irmã ganhei um mensageiro dos ventos e a segunda edição do método de grego com catchup, cortesia do garçom da lanchonete árabe. Também escolhi no mercado o bolo mais doce e cheio de glacê, e a Luty comprou e fez brigadeiro em lata.
Nessa semana fiquei ainda mais de mal com a vida e enviei o famigerado relatório, além de resolver coisas relacionadas à casa nova.
Hoje acordei menstruando litros, odiando a tudo e a todos e querendo passar o dia jogando mahjong. A Rachelvis ficou insistindo para que almoçássemos fora, e como achei que ela queria me alegrar aceitei, para ela não passar o resto do dia tentando me animar com outras coisas. Estava tão mal que até saí mais arrumada. Chegando no centro, quem encontro no ponto de ônibus? Sim, herr Rennó estava lá nos esperando, e algum tempo depois, chega a Jayna! Palmas para a Chelvis, caros leitores, finalmente ela conseguiu mentir sem dar na cara! Almoçamos no Joaneti, famoso bar-restaurante da cidade. Comi um salmão tão gostoso *-*! E não paguei nada! E até ganhei um vale-pizza! Depois ficamos andando um pouco pelo centro, e de lá para o apartamento do namorido do Herr Rennó. Conversamos a tarde toda e depois a Jayna e o Jayno nos trouxeram até em casa. Ver os amigos funciona mesmo, estou menos mau humorada do que antes. Até posso pensar em passar o aniversário fazendo outra coisa além de chorar as pitangas por não ser metade do que eu poderia ser, &c, &c.
Culturalmente, queria ter terminado um livro grande e cheio dos assuntos, mas só consegui terminar um curto e não tão interessante com menos discussões. Chama-se 'o desertor' e é um poema heróico- cômico, em que situações mais 'baixas' são tratadas como se fossem épicas. Então tem os deuses ajudando as pessoas, uso de símiles, descrições das batalhas, &c. O enredo é engraçadinho: a Ignorância conduz universitários preguiçosos ao campo para trabalharem, por causa da reforma da educação do marquês de pombal.
Acho que é isso... posto ainda no fim de semana para comentar sobre meu emocionante aniversário.
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quinta-feira, 2 de julho de 2009
Aviso
Oi.
Não sei se já disse isso aqui, mas eu que ensinei minha mãe, que não tem escolaridade básica completa, a usar msn e a pesquisar receita no google. Mas ela não sabe usar direito, às vezes começa a escrever na parte de 'busca de contatos' do msn, se não entrar automaticamente ela não entra, e ela não sabe que links começam com http://.
Por isso não acreditei quando ela disse que entrou aqui no blog 'por acaso', procurando no 'googlo'. 'Procurando o que mãe?' 'Não sei, já estava lá'.
Então esse post é para mandar tomar no cu o filho da puta que achou uma boa ideia mandar pra minha mãe o link de um site onde eu sempre posto quando a vida está uma merda. Se eu posto aqui sob um pseudônimo e não uso o nome das pessoas é porque não quero que todos fiquem sabendo não é? Essa também é a razão de eu não sair por aí divulgando o blog em nick de msn ou em outro lugar. Porque é O MEU LUGAR DE DESABAFO. E se estou postando aqui é porque não quero ligar para os meus pais e deixá-los imensamente preocupados achando que sou uma pessoa infeliz, e que eles fizeram tudo errado. Não que eles tenham sido os pais modelo de acordo com a cartilha, mas os meus problemas emocionais quem tem que resolver sou eu, agora que sou uma adulta não tão racional mas muito paranóica. Quem decide o que contar da MINHA vida sou eu. "Se não quer que divulgue não escreva na internet", alguém pode dizer. E é isso aí. Vou mudar de blog e de pseudônimo e de tudo e só vai achar quem eu autorizar por e-mail. Muita coisa me irrita, mas pouca coisa me tira do sério... como isso.
Postado por M.D.O.M. às 11:18 PM 3 comentários
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Nunca me falaram do fracasso que eu ia me tornar
Eu juro que não é minha intenção postar no blog só quando não estou de posse completa das minhas faculdades mentais, mas fazer o quê, de tempos em tempos(ou quase sempre) eu faço alguma besteira enorme e preciso desabafar em algum lugar. Mas, vamos retroceder e falar sobre livros primeiro.
˙ɹɐƃnl ɯnƃlɐ ɯǝ ɹɐɟɐqɐsǝp osıɔǝɹd ǝ ǝɯɹouǝ ɐɹıǝʇsǝq ɐɯnƃlɐ oçɐɟ nǝ (ǝɹdɯǝs ǝsɐnb no)sodɯǝʇ ɯǝ sodɯǝʇ ǝp 'ênb o ɹǝzɐɟ sɐɯ 'sıɐʇuǝɯ sǝpɐplnɔɐɟ sɐɥuıɯ sɐp ɐʇǝldɯoɔ ǝssod ǝp noʇsǝ oãu opuɐnb ós ƃolq ou ɹɐʇsod oãçuǝʇuı ɐɥuıɯ é oãu ǝnb oɹnɾ nǝ
Respirem fundo porque o post de hoje é grande!
Da lista de 'livros para ler no banheiro', terminei um livro de poesias do Vinícius de Moraes, que também está na lista 'nunca é tarde para conhecer a literatura brasileira'. Não tenho muitos comentários sobre o livro, gostei de alguns poemas, de outros nem tanto, e tem aqueles que vocês todos conhecem, como a rosa de hiroshima, desculpemmeasfeiasmasbelezaéfundamental, era uma casa muito engraçada, &c &c. Meu favorito, claro, é o soneto do gato morto(google nele gentes, o post já está bem grande).
Da lista de livros de fora da faculdade, finalmente terminei a heptalogia Em Busca do Tempo Perdido, de Proust. O sétimo livro, O Tempo Redescoberto, é e não é um encerramento típico de romance. Porque o autor conta como estão todos os personagens da obra, quem morreu, quem acabou casando com quem... mas também ele encerra o livro descobrindo sua vocação de escritor e descrevendo seu método de escrita(o qual, segundo os críticos, é o que ele fazia mesmo). Uma das notas de uma tradução diz que fizeram um estudo (!!) e viram que as frases dele são mesmo duas vezes mais longas que as frases dos outros romances. Alguns podem pensar que as milhares de páginas são uma enrolação, mas ele tem um jeito muito envolvente, ao menos para mim. Além das belíssimas descrições de paisagens, as descrições psicológicas são bastante detalhadas, o que é o mais divertido, porque ele sempre acha uma razão escondida para as pessoas fazerem as coisas. Um trecho bastante interessante é quando, na primeira parte, dedicada à descrever a primeira guerra mundial, ele comenta sobre os salões das senhoras da época, todas muito politizadas. Na aparência, é claro, pois(deixe-me ver se consigo citar de cabeça) estavam mais preocupadas com a falta de um tipo de bolinho do que com a invasão da França pela Alemanha, e, ao ler o jornal, preocupadas, comentando sobre as últimas notícias, um sorriso deixava ver que no fundo ela estava mais preocupada com o bolinho que conseguira. Ah, na minha cabeça soava mais bonito. Imaginem isso, mas escrito por um escritor, não por uma blogueira 'querido diário'.
Nossa, dá pra fazer postagens inteiras sobre os livros, a visão dele de amor, de como ele foi o primeiro procrastinador da história, ou de como ele suspeita que todos sejam gays no livro, porque ele mesmo era na vida real. Para encerrar, já que vocês(exceto o Herr Rennó) nem vão ler os livros mesmo, digo que ele redescobre o tempo no passado. Nas pessoas, nas lembranças que elas tem das coisas, aí está o tempo puro, e a literatura serve como tradução disso.
Já de livros da área, li as traduções do meu amado&idolatrado desorientador das Electras de Eurípedes e Sófocles. Não sei se estou ficando menos burra mais esperta, mas não achei tão difícil de ler como achei as outras traduções. Enfim, vocês conhecem a história(principalmente quem conhecer a síndrome de Electra). Agamêmnon caçou na terra errada e teve que sacrificar a filha para conseguir ganhar na guerra de Tróia. Sua esposa, Clitemnestra, se aproveitou para fazer o amante matá-lo, dizendo que era por causa da filha. A outra filha, Electra, ficou contra a mãe, e mandou o irmão pra longe, para que ele não fosse morto pelo padrasto, e esperou ele voltar para vingar o pai. Já falei da saga no blog, incluindo as Erínias e... peraí, acho que foi no weblogger, não aqui. Mas enfim, são duas belas tragédias, e embora digam que não é para comparar, prefiro a força e o drama de Sófocles.
E agora, preparem os olhos para o mimimi.
Tem o mestrado. E tem a tradução do mestrado. E tem eu enviando aos poucos pro meu orientador. Daí tem o relatório. E a tradução, inteira, no relatório, sem ter mandado pro professor antes. Ok, podem chamar de idiota agora. Se antes eu já pensava que ele me achava uma burra, agora tenho certeza que deve me achar burra e... não sei, sem noção. Não que ele esteja redondamente enganado nas duas instâncias, mas nunca é legal que alguém que você admira pense isso de você, e com razão ainda por cima. Toda vez que eu acho que eu posso melhorar e fazer as coisas direito eu faço alguma coisa errada. E hoje, enquanto comia um bolo trufado sabor sensação, tive uma epifania: não comi porque o bolo ia me dar um grande prazer e eu ia esquecer a imbecil que sou, comi como uma punição, só pra depois eu me culpar por não caber nas calças. Mas como constatar sem agir é praticamente inventar desculpa para errar, vou mudar. Mesmo. Mas só depois que essa barra de chocolate branco acabar...
(Por outro lado, boas notícias! Em breve o blog vai mudar... aguardem)
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sábado, 20 de junho de 2009
Não quero realmente conhecer alguém que foi feito para este mundo
Esses dias estava revirando os arquivos do blog, e me senti mal por dois motivos. O primeiro e mais óbvio é porque eu vi que desde sempre reclamo de procrastinar as coisas e não estudar o suficiente. E não é modéstia, é porque realmente não faço isso. O segundo é que mesmo assim eu postava quase todo dia em 2006! Sério, minha vida já foi mais emocionante... ou eu já fui mais falante.
Bem, quanto a minha semana, a única coisa mais postável foi a festa junina dos educadores físicos, nessa quarta, à qual fui obrigada a comparecer pela Rachelvis, uma das responsáveis pela barraca dos doces. Tínhamos combinado de ir com a Jayna, mas como esta é uma vaca préhistórica, disse que só podia ir e ficar uns 5 minutos. Mas vocês sabem como é festa da unipunk, nada começa na hora, e ficamos esperando a Rachelvis jogar truco, depois a barraca(que na verdade era só uma mesa) chegar... no fim a Jayna foi embora sem comer os bolos(aliás sua coisa, vi que você entrou no blog e não comentou, trate de comentar ou não estarei na festa da pipoca). Quando finalmente a mesa chegou nem pude comer bolo, porque ninguém pensou em pegar troco e eu tive que sair por aí trocando dinheiro. Aproveitei pra mandar correio elegante cantado pra Rachelvis... durou uns 20 segundos e ela não se irritou, mas pelo menos passou uma pequena vergonha em público. Antes que me mandassem trocar mais notas de dez reais, parei para conversar com amigos de amigos, olha só que poço de sociabilidade eu estava naquela noite! Descobri que a) só gente estranha se relaciona com gente estranha e b) sou um dos 'caras' mesmo. Passou uma menina peituda e os rapazes ficaram olhando um pro outro por um tempo, até que eu disse 'podem falar na minha frente, não ligo' e eles 'porra, que peitão! e é magra a menina!'. Não ligo mesmo, se tivesse passado um ómi bão por lá eu também comentaria... e é claro que não passou, só tinha adolescente por lá, nem parecia festa de universidade. Lady Murphy devia estar dormindo naquela noite, já que quando os moços foram embora Chelvis tinha terminado também de vender os bolos, e fomos para casa.
Como vocês provavelmente não estão interessados nas notas de rodapé da minha tradução, vou falar sobre a memória, esse trem esquisito. Sempre confiei muito na minha, já que há diversos fatos dos quais lembro detalhadamente mesmo que contenham coisas que me envergonhem( e olha que tem tanta coisa assim minhas gentes, mais ainda do que eu posto). Daí a Luty me lembra do dia em que bati a cabeça no telescópio do observatório e faço ele mudar de lugar, tudo bem que já faz uns... 15/14 anos, mas eu esqueci! Claro que não sou Funes(do conto do Borges, leiam que é bom), mas coisas assim eu geralmente lembro. E nessa semana o Violinista disse que já me deu um toblerone, e que eu me espantei porque era um chocolate caro(que coisa de pobre, achar toblerone caro). Mas q/ mew, como posso ter esquecido que já ganhei um chocolate caro, ou melhor, como posso ter esquecido que já comi um chocolate caro de graça? (antes que venham com comentários engraçadinhos, disse-me ele que o presente foi por causa daquela história[preguiça de achar o link, só sei que foi em 2006] do carinha que me pagou uma hora de monitoria em chocolates) Fui ver no blog, e não postei isso, mas até aí, tem muita coisa que acontece e eu não posto(ha!). O que suscita outra questão: porque não postei sobre isso na época? Não consigo lembrar. Dizem que você é o que lembra, o que é uma pena, porque queria ser uma pessoa que ganha chocolates caros por saber grego clássico.
Para encerrar, trivia do blog: quando os títulos dos posts viraram letra de música?
Postado por M.D.O.M. às 9:58 AM 5 comentários
terça-feira, 16 de junho de 2009
Matrimônio, matrimônio, isso é lá com Santo Antônio
Aproveitando a minha dor de cabeça, que tal um post no blog?
Nesse feriado fui para a cidadessanduíche comer e dormir descansar e ver a família. Não fiz nada de útil, como sempre, mas estou com vontade de contar.
Sábado fomos a uma exposição de dinossauros que está tendo no cinema da estrada. Primeiro achei que era brinks, porque mew, como assim o nome científico do dinossauro é baurusuchus salgadoensis? Mas depois o MCDM foi perguntar o deus google e ele disse que uma criança na década de 80 que descobriu a ossada na cidade. Mas no fim era tudo pra vender bichos de pelúcia de dinossauro. Pena que não tinha de velociraptor, se não eu comprava.
Em casa fizemos fondue com um aparelho pobre e ganhado em bingo, tanto que a cerâmica queimou. Quer dizer, achamos que tinha queimado, mas era só fuligem, e dá para usar novamente. Se bem que eu duvido um bocado que meus pais vão fazer só pros dois...
O bolo de Santo Antônio da paróquia estava tão gostoso... e ninguém em casa achou medalhinha ou imagem do santo, embora certas pessoas coflutycof quisessem de todo o jeito, ahahaha!
Já na cidade dos ventos, assisti ao mais famoso filme de suspense de todos os tempos, Psicose. Achei que a cena do chuveiro era o ápice do filme, mas que nada, é só o começo! A música é realmente assustadora, do começo ao fim. Não tenho certeza, mas deve ser também o primeiro filme a focar no aspecto psicológico(ou melhor, o primeiro a fazer isso muito bem) do assassino(dã, se chama psicose né). A gente acha que é uma coisa, e daí, OH! É algo mais complicado e assustador. Gostei bastante, apesar de ter me dado dor de cabeça até agora...
Aproveitando a falta de assunto do post, vou divagar sobre um dos meus milhares de passatempos internéticos: distributedproofreaders(eu ia colocar link, mas tá fora do ar agora). Não lembro se já falei dele no blog(o vinho acabou com minha memória, como diria o tio Dos Santos), mas acho que ninguém liga se eu repetir. O project gutenberg vocês conhecem, é o que disponibiliza na internet textos de domínio público. Mas como ele transforma livros de papel em textos digitados? Via dp! Primeiro uma máquina 'lê' o livro e transforma em textos, porém, há livros antigos demais, ou com uma fonte diferente, e ela pode ler errado. E é aí que entram os voluntários, comparando uma página com a outra, corrigindo, eliminando números de página, &c. Se eu não me engano tem umas 4 fases até o 'smooth reading', que é quando uma pessoa lê o livro como lazer, para ver se acha algum erro, e depois ele é disponiblizado. Eu acho divertido ficar caçando erros da máquina nos textos... uma vez peguei um texto em alemão até, mas nem devia, porque as correções feitas pelos revisores vem com comentários no idioma do texto. Além disso tem uns textos em português antigo, e eu adoooro ficar comparando com o atual, de quais palavras a grafia está diferente, como se usava tal expressão, essas coisas de gente nerd maluca. Chega agora né! Até algum dia, leitores!
Postado por M.D.O.M. às 10:51 AM 3 comentários
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quarta-feira, 10 de junho de 2009
Fique longe de romantismos, pois é por aí que o amor costuma começar
Chega de drama nesse blog! Estou falando sério, esses posts emo estão me deixando mal. Não sou assim gentes, juro! Sou só uma pessoa que odeia a humanidade e tem um pouco de senso de humor, não uma vítima do mundo. Cheeeeegaaaaaaa AAARRRGHHHHH!
Bem, só comentando uma última coisa ruim da minha vida: quebrei uma das lentes de contato. De novo. Como saí da fase emo não vou nem dizer que não quero mais comprar lentes e que não vale a pena ficar gastando tanto dinheiro com uma pessoa desastrada como eu. Vou ver com meus pais o que fazer. No domingo, depois de quebrar a lente, ainda estava na fase emo e decidi encher a cara. Tomei uma taça de vinho, achei HORRÍVEL e fiquei vermelha, muito vermelha, e com calor. Daí dormi. Uma das coisas que eu não entendo é como o povo pode beber meia garrafa disso, ou uma inteira, só pra, sei lá, esquecer os problemas da vida, ou liberar geral, ou qualquer coisa assim. Uma taça pra nunca mais, anotem isso caros leitores(foi mal movimento xstraightxedgex, mas não vai se repetir).
Sábado porém, foi um dia legal. Jayna finalmente veio em casa e fizemos fondue de queijo e de chocolate. Fondue é tão gostoso! Usamos os dois réchauds da Chelvis, um para cada sabor. Eles ainda estão na pia... eu ia lavar, mas a Chelvis disse que não precisava. Vamos ver se até domingo vão estar lá, ehehehe!
E eu estava toda mimimi =~~~~ porque não estava conseguindo escrever textos pro francês né, mas acho que era só fase. Ainda bem, porque uma das únicas coisas das quais me orgulho é ser muito boa em aprender idiomas novas, praticamente a melhor que conheço /modéstia [off] on. Sem isso, eu seria... uma desastrada sem inteligência prática, cheia de sarcasmo e ódio pra dar.
Na falta do que dizer aqui, fiquem com uma imagem biita de solia:
É meu avatar pós Ghostmas. Quero uma roupa de dragão ao vivo!! E suspensórios arcoíris! E pinças enormes!
Postado por M.D.O.M. às 10:01 PM 3 comentários
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sexta-feira, 5 de junho de 2009
Vou tentar ficar, mas é em vão quando você está longe
Bem, hoje teremos um post sobre um assunto quase nunca comentado no blog: livros.
Quase nunca comentado por vocês, claro, porque eu sempre comento o que leio.
O primeiro deles é o sexto livro da heptalogia(?) Em Busca do Tempo Perdido, de Proust. Caso vocês tenham esquecido, no último livro o protagonista estava vivendo com Albertina em sua casa, não porque a amasse, mas porque sentia ciúmes loucamente da menina. Já no começo do sexto livro(eu poderia avisar que tem spoilers, mas vocês nem tão lendo) ela foge da casa(supostamente por não aguentar mais viver numa prisão) e... morre. É baseado em fatos reais, dizem os críticos, porque parece que o Proust teve um amante que ele amava muito e morreu do nada num acidente de avião(aqui ela morre a cavalo). Aí tem os tempos de ele ficar chocado, sofrer lembrando, e não muito tempo depois ele já começa a deixar de amar e as lembranças que ficam são só as boas. Interessante quando ele diz que só consegue dizer que perdeu uma pessoa querida quando não a ama mais mesmo. Outro ponto interessante é que o autor é gay, mas no livro ele é heterossexual e todo o resto que é gay. Enfim, só falta mais um livro para terminar e não se se fico triste ou feliz com isso.
Para a disciplina da unipunk li Rei Lear(eu sei, é vergonhoso não conhecer tudo de Shakespeare). Como o ómi é bão! Conta a história do Rei Lear e suas três filhas, duas delas bajuladoras e uma sincera. Então o rei divide o reino entre as duas bajuladoras e expulsa a sincera. Mas o rei não se toca depois que não é mais rei, e continua tentando reinar, e as duas filhas ficam com raiva e se unem(será?) contra ele. No fim os maus são punidos e metade do elenco morre, claro. Na discussão em sala falaram que a peça foi exibida no natal, e que isso poderia querer dizer que antes da vinda de Jesus o mundo estava em caos porque não tinha mais um rei direito. Bem, mais do que uma peça sobre os malefícios de se dividir um reino e fazer os filhos brigarem por poder, também é um belo discurso a favor da honestidade.
Para encerrar, um livro que eu comprei na loja do sorriso amarelo e com um selo de autoestima na capa, Baltazar Gracián, Manual de Prudência. Comprei porque já foi citado em sala como um livro de conduta 'cavalheiresca' do século XVII. É um dos livros que você vê que a editora não prestou muita atenção, principalmente por ter classificado como autoajuda. Além de se contradizer demais(primeiro diz que boa sorte e má sorte não existem, o que existe é prudência ou imprudência, depois diz que há alguns dias de má sorte e devemos aguenta-los, aí diz para usar de todo e qualquer meio para ser o primeiro, para depois dizer que não se deve trair o caráter por isso), o livro dá umas dicas que eu acho que não é muito autoajuda... do tipo 'a multidão nunca sabe de nada', 'seja uma pessoa diferente com cada um que você encontra', 'arranje um terceiro para fazer as coisas vis por você porque o povo sempre culpa a ferramenta e não o autor'. Gostei do livro, pena que não são todos os aforismas.
Não que eu goste de fazer drama(ha, eu!), mas ó da vida viu. Já estava me sentindo mal por não conseguir escrever um mísero texto de francês(não pelo francês, por não saber me expressar), aí quarta teve prova oral de alemão. Eu estava tranquila, porque sou uma Sprachengenie e falo melhor que, oi, todos. Daí o Herr Rennó faltou por motivos pessoais, e eu mudei de dupla. Só errei uma coisa(ok, errei várias vezes e é uma coisa simples), enquanto a menina errou isso, outras coisas e falou pior, e ficamos com a mesma nota, oito.
SIM ESTOU RECLAMANDO POR UM OITO OK, DEIXEM ME SER NERD, BJS.
Postado por M.D.O.M. às 7:45 PM 2 comentários
Labels: .::drama::., livros